Equipe da PF chega ao prédio anexo da Alerj — Foto: Fernanda Rouvenat/G1 |
Lava
Jato no Rio mira dez deputados estaduais em investigação sobre
'mensalinho'
Chiquinho da Mangueira e André Corrêa estão presos.
Entre os alvos está um secretário do governo de Luiz Fernando Pezão
(MDB), que não é investigado.
PF também busca documentos na Alerj
e no Palácio Guanabara.
A
Polícia Federal cumpre mandados de prisão contra 10 deputados
estaduais do Rio de Janeiro e mais 12 pessoas em um desdobramento da
Operação Lava Jato. Entre os alvos da Operação Furna da Onça
também está Affonso Monnerat, secretário de governo de Luiz
Fernando Pezão (MDB). O governador não é investigado. As
investigações apontam que os envolvidos recebiam propinas mensais
que variavam de R$ 20 mil a R$ 100 mil - além de cargos.
Três
dos parlamentares foram presos no ano passado: Jorge Picciani, Paulo
Melo e Edson Albertassi. O deputado estadual Chiquinho da Mangueira
foi preso por volta das 7h25 desta quinta-feira; André Corrêa, seu
colega de Alerj e ex-secretário de Meio Ambiente, às 8h10.
A
investida, desta vez, mira esquema de compra de apoio político de
parlamentares. O alvo é o grupo político da base do MDB do
ex-governador Sérgio Cabral, que comanda o estado há mais de 10
anos. O nome da operação é referência a uma sala de reuniões
localizada ao lado do plenário da Alerj onde deputados se reúnem
para rápidas discussões antes das votações.
De acordo com as investigações, a organização criminosa, chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral, pagava propina a vários deputados estaduais, a fim de que patrocinassem interesses do grupo criminoso na Alerj.
De acordo com as investigações, a organização criminosa, chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral, pagava propina a vários deputados estaduais, a fim de que patrocinassem interesses do grupo criminoso na Alerj.
O
“mensalinho” era resultado de sobrepreço de contratos estaduais
e federais. De forma ilícita, os parlamentares eram beneficiados
ainda com o loteamento de cargos em diversos órgãos públicos do
estado, como o Detran, onde poderiam alocar mão de obra comissionada
ou terceirizada.
A
força-tarefa afirma que o esquema continuou mesmo após as operações
do ano passado.
Os
investigados devem responder, na medida de suas participações,
pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, passiva e
lavagem de dinheiro.
Policiais
federais cumprem mandados de busca e apreensão no Palácio
Guanabara, sede
do
Executivo Fluminense, e no anexo da Alerj.
Alguns
dos alvos são:
Affonso
Monnerat, secretário estadual de Governo;
André
Correa (DEM), deputado estadual e ex-secretário estadual de Meio
Ambiente, preso
na Barra;
Chiquinho
da Mangueira (PSC), deputado estadual reeleito, preso
na Barra;
Coronel
Jairo (MDB), deputado estadual não reeleito;
Edson
Albertassi (MDB), deputado afastado - já preso em Bangu;
Jorge
Picciani (MDB), deputado afastado - já em prisão domiciliar;
Leonardo
Jacob, presidente do Detran;
Luiz
Martins (PDT), deputado estadual reeleito;
Marcelo
Simão (PP), deputado estadual não reeleito;
Marcos
Abrahão (Avante), deputado estadual reeleito;
Marcus
Vinícius Neskau (PTB), deputado estadual reeleito;
Paulo
Melo (MDB), deputado afastado - já preso em Bangu;
Vinícius
Farah (MDB), ex-presidente do Detran, eleito deputado federal;
A
operação foi determinada por desembargadores da 1ª Seção
Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) e
se debruça também sobre a atual gestão do governo estadual, apesar
de não haver citação direta ao governador Luiz Fernando Pezão.
Fonte: "g1"
Meu comentário:
Chiquinho da Mangueira não mora na Mangueira mas na Barra. Felipe Lopes não acerta na escolha de deputado. Já são dois deputados- Eduardo Cunha e André Corrêa- que ele escolheu pra apoiar em Búzios que vão presos. Flávio Machado apoiava o Nescau enquanto ele recebia propina de Cabral/Pezão. E outros vereadores de Búzios apoiaram/apoiam deputados que estão na lista. Devem satisfações ao eleitorado buziano ao qual foram pedir votos para esses, segundo o MPF, participantes de Organização Criminosa.
Comentários no Facebook:
Zilma Cabral Ficou muito feio para os políticos de Búzios, andaram por aí e na internet pedindo votos fazendo campanha para essa quadrilha. Ainda bem que não caio nessa 🤦
Meu comentário:
Chiquinho da Mangueira não mora na Mangueira mas na Barra. Felipe Lopes não acerta na escolha de deputado. Já são dois deputados- Eduardo Cunha e André Corrêa- que ele escolheu pra apoiar em Búzios que vão presos. Flávio Machado apoiava o Nescau enquanto ele recebia propina de Cabral/Pezão. E outros vereadores de Búzios apoiaram/apoiam deputados que estão na lista. Devem satisfações ao eleitorado buziano ao qual foram pedir votos para esses, segundo o MPF, participantes de Organização Criminosa.
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