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Já
passou da hora dos prefeitos dos municípios da Região dos Lagos
começarem a atentar para a área social. A crise provocada pelo
coronavírus tem duas faces, a da saúde e a social. Corretamente se
isolou grande parte da população pra enfrentar a crise na saúde. O
que faltou mesmo até agora foi olhar para a outra face da pandemia.
Mesmo que se saiba que a solução de grande parte da crise econômica
depende fundamentalmente de medidas tomadas pelo governo federal e
estadual, a nível municipal ações podem e devem ser tomadas para
minorar o sofrimento do povo pobre impossibilitado de trabalhar em
consequência da pandemia.
Sabemos
muito bem o que as Secretarias de Saúde dos municípios da região
andam fazendo, mas nada sabemos a respeito das ações das
respectivas Secretarias de Assistência Social. Aparentemente nada.
Em
Búzios, o Fórum de Entidades Civis de Búzios (FECAB), diante da
omissão da Secretaria de Assistência Social do município, propôs
a elaboração, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas,
de um Plano de Emergência de Assistência Social; o remanejamento de
verbas para o setor de Assistência Social; a contratação de
profissionais da Assistência Social para reforçar o trabalho e
trazer mais agilidade aos equipamentos da área, como o CREAS e os
CRAS; a aquisição urgente de cestas básicas, com alimentos e itens
de higiene pessoal e limpeza para famílias em situação de
vulnerabilidade social; e o amparo, acolhimento e assistência a
moradores de rua.
Nenhum
prefeito da região até agora tomou alguma medida na área da
assistência social. O único que pensou em algo foi o prefeito
Renatinho Viana de Arraial do Cabo. Mesmo assim, em vez de o próprio
município adquirir cestas básicas, Renatinho falou no dia 22
em organizar uma campanha para arrecadar alimentos não perecíveis,
produtos de limpeza e de higiene pessoal como forma de ajudar pessoas
em isolamento domiciliar e em situação de vulnerabilidade social.
Muito pouco, diante do que pode fazer a rica Arraial do Cabo.
Em
Niterói, por exemplo, o prefeito Rodrigo Neves sancionou lei
aprovada por unanimidade pela Câmara de Vereadores na terça-feira
(24) que prevê a concessão de auxílio financeiro de R$ 500,00
reais mensais por três meses aos Microempreendedores Individuais
cadastrados no município. E prometeu investir R$ 150 milhões em
medidas que tem como foco as micro e pequenas empresas e que
visam minimizar os impactos econômicos na cidade da crise
provocada pelo coronavírus.
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