Segundo o levantamento feito por Olívia Santos (ver em sua página do
facebook "olivia.garcia")
na folha de pagamento da prefeitura de Búzios neste mês de setembro
foram encontrados 1.268 (mil duzentos e sessenta e oito) servidores
públicos contratados por tempo "DETERMINADO" e 413
(quatrocentos e treze) com "CARGO COMISSIONADO".
Segundo
os dados do TCE-RJ, tínhamos 3.348 servidores em 2017, dos quais
1.872 eram concursados e 1.476 contratados/comissionados.
Se
somarmos os 1.872 concursados aos 1.268 contratados e 413
comissionados de setembro de 2019, teremos 3.553 servidores públicos
atualmente trabalhando na prefeitura de Búzios.
O
discurso do prefeito Henrique Gomes de que ia reduzir a folha de
pagamento para aumentar a capacidade de investimento da prefeitura
cai por terra. Em vez de ter diminuído, o número de servidores
aumentou, de 3.348 para 3.553. E esse aumento não se deu no quadro
de servidores concursados, mas no de comissionados e contratados,
justamente os cargos de livre nomeação do prefeito, ou seja,
aqueles mais sensíveis às injunções políticas de momento.
Não
reduzindo a folha de pagamento a mais ou menos 30% das receitas
municipais (hoje está próxima do limite de 54%), não se conseguirá
recursos suficientes para solucionar os graves problemas estruturais do
município (trabalho/renda, fundiário, ambiental, mobilidade, saneamento, saúde, educação). Búzios continuará estagnada, patinando sem
desenvolver-se economicamente, e pior, com seus problemas sociais agravando-se.
Não
existe pior opção. Dispender volumosos recursos municipais para
sustentar um imenso curral eleitoral visando se reeleger, para depois
de eleito não ter recursos para fazer uma mínima melhoria nas
condições de vida do povo buziano. É preciso aprender com nossa história. Mirinho fez isso e não conseguiu eleger sua sucessora, que perdeu para
Toninho. Podemos dizer que Mirinho se reelegeu em 2000 porque em seu primeiro mandato investiu muito. Toninho fez isso e perdeu para Mirinho. Mirinho fez isso e
perdeu para André. André fez isso e obteve apenas 25% dos votos em
2016. Só não perdeu porque uma “oposição fajuta” teimou em não se unir.
Henrique está indo pelo mesmo caminho.
Enquanto isso, os concursados ficam aguardando a boa vontade de acabar o "prazo desses contratos" para ter a tão esperada posse.
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