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23.abr.2021 - Bolsonaro e Pazuello participaram da cerimônia de inauguração do Centro de Convenções do Amazonas. Imagens: Allan Santos/PR |
Uma
tabela distribuída pela Casa Civil da Presidência enumera 23
acusações frequentes sobre o desempenho do governo Bolsonaro no
enfrentamento à Covid-19. A coleta de dados do governo
coincide com a instalação da CPI (Comissão Parlamentar de
Inquérito) da Pandemia no Senado, prevista para a amanhã (27).
A tabela foi encaminhada por e-mail a 13 ministérios para que cada um produzisse e enviasse uma resposta à Casa Civil até a última sexta-feira (23). Cada ministério deveria dizer o que está fazendo ou o que fez a respeito dos temas críticos. Como todos os assuntos citados pelo próprio governo poderão ser alvo da Comissão, o trabalho da Casa Civil deverá funcionar como material de defesa durante a investigação parlamentar.
A tabela faz 23 afirmações e marca os ministérios que deverão respondê-las. O tema "genocídio indígena" é o que demandará a resposta de mais ministérios, num total de cinco.
As afirmações feitas pelo governo são as seguintes, na íntegra:
"1-O Governo foi negligente com processo de aquisição e desacreditou a eficácia da Coronavac (que atualmente se encontra no PNI - Programa Nacional de Imunização);
2-O Governo minimizou a gravidade da pandemia (negacionismo);
3-O Governo não incentivou a adoção de medidas restritivas;
4-O Governo promoveu tratamento precoce sem evidências científicas comprovadas;
5-O Governo retardou e negligenciou o enfrentamento à crise no Amazonas;
6-O Governo não promoveu campanhas de prevenção à Covid;
7-O Governo não coordenou o enfrentamento à pandemia em âmbito nacional;
8-O Governo entregou a gestão do Ministério da Saúde, durante a crise, a gestores não especializados (militarização do MS);
9-O Governo demorou a pagar o auxílio-emergencial;
10-Ineficácia do PRONAMPE (programa de crédito);
11-O Governo politizou a pandemia;
12-O Governo falhou na implementação da testagem (deixou vencer os testes);
13-Falta de insumos diversos (kit intubação);
14-Atraso no repasse de recursos para os Estados destinados à habilitação de leitos de UTI;
15-Genocídio de indígenas;
16-O Governo atrasou na instalação do Comitê de Combate à Covid;
17-O Governo não foi transparente e nem elaborou um Plano de Comunicação de enfrentamento à Covid;
18-O Governo não cumpriu as auditorias do TCU durante a pandemia;
19-Brasil se tornou o epicentro da pandemia e 'covidário' de novas cepas pela inação do Governo;
20-Gen Pazuello, Gen Braga Netto e diversos militares não apresentaram diretrizes estratégicas para o combate à Covid;
21-O Presidente Bolsonaro pressionou Mandetta e Teich para obrigá-los a defender o uso da Hidroxicloroquina;
22-O Governo Federal recusou 70 milhões de doses da vacina da Pfizer;
23-O Governo Federal fabricou e disseminou fake news sobre a pandemia por intermédio do seu gabinete do ódio."
Segundo a tabela da Casa Civil, o Ministério da Saúde deveria responder a todos os itens, com exceção do 9, 10 e 11. O MCTI (Ciência e Tecnologia) responderia aos itens 1, 7, 9, 19 e 20. O MRE (Ministério das Relações Exteriores) cuidaria dos itens 1, 11 e 13. O MD (Defesa) ficou responsável pelos itens 5, 7, 8, 15 e 20. O MCOM (Comunicações) ficou com os itens 6 e 17.
A AGU (Advocacia Geral da União) deveria responder aos itens 7, 18 e 23. O ME (Economia) ficou com as afirmações 8, 9, 10, 14 e 18. A Segov (Secretaria de Governo) deveria esclarecer os itens 9, 11, 12, 14, 16, 17, 19 e 20 - depois do Ministério da Saúde, foi a mais sobrecarregada com a tarefa das respostas. O Ministério da Cidadania ficou com os itens 9 e 10.
O MJSP (Justiça e Segurança Pública) deveria responder aos itens 9 e 10. O GSI (Gabinete de Segurança Institucional) ficou com dois temas, 15 e 23. O MMFDH (Mulher, Família e Direitos Humanos) abordaria um tema, de número 15. A CGU (Controladoria Geral da União) também ficou com uma área, a de número 18.
No final da tarde deste domingo (25), após a divulgação da lista pela coluna, o ministro da Casa Civil, o general da reserva do Exército Luiz Eduardo Ramos, confirmou à colunista do UOL Carla Araújo a existência do documento e disse as respostas vão ajudar na defesa do governo na CPI da Pandemia no Senado.
Rubens Valente
Fonte: "UOL"
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"Terça-feira, 6 de abril de 2021: o Brasil contabilizou 4.195 mortes ligadas à Covid-19. Ao todo, mais de 340 mil brasileiros já morreram desde o começo da pandemia. Se o coronavirus atinge todos os países do mundo, a amplitude da crise sanitária no Brasil não pode ser dissociada da gestão catastrófica do presidente Jair Bolsonaro. Ele deve ser denunciado por suas ações, que não apenas fez explodir o número de vítimas, mas acentuou a desigualdade no país.
Em várias ocasiões, o presidente da república do Brasil qualificou a Covid-19 como “uma gripezinha”, minimizando a gravidade da doença. Criticou as medidas preventivas, como o isolamento físico e a utilização de máscaras, e provocou inúmeras vezes aglomerações populares. Defendeu pessoalmente o uso da cloroquina, apesar de cientistas terem advertido sobre os efeitos tóxicos de sua utilização. Os pesquisadores que publicaram estudos científicos demonstrando que a utilização do medicamento aumentava o risco de morte de pacientes com Covid foram ameaçados no Brasil. Bolsonaro igualmente desencorajou a vacinação, chegando a sugerir, por exemplo, que as pessoas poderiam se transformar em “jacaré”. Entre o negacionismo, a proliferação de informações falsas e os ataques contra a ciência em plena crise sanitária, Bolsonaro mudou quatro vezes de ministro da Saúde.
A ciência no Brasil está sob fogo cruzado. De um lado, cortes orçamentários que golpeiam a pesquisa e ameaçam o trabalho de cientistas; de outro, a instrumentalização da ciência para fins eleitorais, como mostram as declarações do presidente. Não é possível esquecer também os ataques de Bolsonaro ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), num contexto alarmante de altos níveis de desmatamento na Amazônia.
Negando a ciência, Bolsonaro não apenas atinge a comunidade científica, mas a sociedade brasileira em sua totalidade. Os números da devastação desde o início da pandemia só faz aumentar; de acordo com os dados da Fiocruz, quase 92 novas cepas de coronavirus foram identificadas, transformando o país numa verdadeira usina de variantes, e a estas estatísticas deve-se acrescentar os impactos sobre o meio-ambiente, sobre povos tradicionais da Amazônia e sobre o clima em todo o mundo.
Neste contexto de crise sanitária, agravamento da desigualdade e mudança climática, este tipo de comportamento é inaceitável e o presidente deve ser responsabilizado por seus atos. Estamos preocupados com o agravamento da crise no Brasil e os ataques à ciência. Nesta carta aberta, queremos manifestar nossa solidariedade com nossos colegas no Brasil, cuja liberdade está ameaçada. Manifestamos igualmente nossa solidariedade com a população brasileira, que vem sendo diariamente afetada por esta política destruidora."
Fonte: "G1"
Até o dia 19 de abril, o documento já somava mais de 200 assinaturas. Entre os signatários estão três pesquisadores laureados com o Nobel: Michel Mayor (Nobel de física em 2019), Peter Ratcliffe (Nobel de medicina em 2019) e Charles Rice (Nobel de medicina em 2020).
A carta também é assinada por brasileiros membros de diferentes universidades e institutos científicos. No texto, os signatários afirmam que a ciência brasileira sofre com cortes orçamentários, perseguições e a instrumentalização para fins eleitorais.
Edmar Santos, ex-secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silvaq Agência Brasil |
“Todas as Organizações Sociais que atuam na área da Saúde do estado estão comprometidas. Não existe nenhuma que atue de forma lícita, sem destinar algum recurso extra para agentes do governo. Mesmo as que venceram as licitações de forma regular também procedem dessa forma”. A afirmação é do ex-secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Edmar Santos, durante depoimento prestado nesta quarta-feira (7/4) ao Tribunal Especial Misto (TEM), responsável pelo julgamento do impeachment do governador afastado Wilson Witzel.
Em sessão conduzida pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e também do Tribunal Misto, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, o ex-secretário também afirmou que Witzel, presente à sessão, interveio solicitando a requalificação da Organização Social Unir Saúde, assim como, para o restabelecimento dos contratos firmados pela instituição com a secretaria de Saúde, que havia perdido quando foi desqualificada em outubro de 2019. Ele acrescentou ainda que o pedido foi para atender a Mario Peixoto, empresário apontado como um dos proprietários da Unir. “Embora a Unir tenha sido requalificada, em março de 2020, pelo menos ela não recuperou os contratos”, disse Edmar.
O depoimento do ex-secretário teve início às 12h16min, com Edmar Santos respondendo às perguntas formuladas pelo próprio governador afastado, Wilson Witzel, que estava assistido por dois advogados. Por decisão do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foram proibidas gravações e transmissões pela mídia presente à sessão do TEM do depoimento do ex-secretário de saúde. Responsável pela homologação da delação premiada do ex-secretário de saúde do Rio de Janeiro no STJ, o ministro Benedito Gonçalves acolheu o pedido de Edmar Santos, requerido por seus advogados sob a justificativa de proteção da sua imagem.
O ex-secretário também negou que a indicação do ex-subsecretário executivo de Saúde do estado Gabriell Neves tenha sido dele, mas sim, “de grupos ligados ao Witzel e ao Pastor Everaldo”. Neves é acusado por desvios na compra de respiradores inadequados para o tratamento de Covid-19 e também pela contratação da Organização Social Iabas para a construção de hospitais de campanha que nunca foram entregues.
Indagado por Witzel sobre valores que havia recebido ilicitamente e que havia devolvido na ocasião que firmou acordo de delação premiada, Edmar Santos optou por permanecer em silêncio, alegando que essas informações não fazem parte dos anexos que tiveram o sigilo quebrado quando firmou o acordo. “Há uma lista de sete anexos que não tiveram a quebra do sigilo”, disse.
No depoimento prestado ao Tribunal Misto - integrado pelos desembargadores Teresa Castro Neves, Maria da Glória Bandeira de Mello, Inês da Trindade, José Carlos Maldonado e Fernando Foch e pelos deputados estaduais Alexandre Freitas (Novo), Chico Machado (PSD), Waldeck Carneiro (PT), relator do processo, Dani Monteiro (PSOL) e Carlos Macedo (REP) – também respondeu perguntas formuladas pelo deputado Luís Paulo Corrêa da Rocha, autor da denúncia, por integrantes do colegiado e pelo presidente do TEM.
Tentativa de adiamento da sessão
A sessão começou às 9 horas, mas já em seu início o governador afastado Wilson Witzel apresentou questão de ordem, declarando ter revogado as procurações dos seus advogados e, por isso, solicitou o adiamento da sessão por 20 dias para constituição de novo advogado. Após amplo debate, o pedido foi indeferido e a sessão foi mantida.
O depoimento de Edmar Santos – o segundo prestado ao Tribunal Misto – começou pouco depois das 12h e avançou pela tarde. Após o depoimento do ex-secretário, o Tribunal Especial Misto prosseguirá em sessão, ainda nesta quarta-feira, para o interrogatório do governador afastado, Wilson Witzel.
Fonte: "TJRJ"
NOVO FORMATO DO BOLETIM DE VACINAÇÃO
Boletim de Vacinação do dia 7 de Abril de 2021 |
Como dizia o ex-ministro do STF Aires Brito o melhor detergente é a luz do sol. Mas depois que publiquei que 10 supostos funcionários da Clínica MED UP- mais conhecida como Clínica do Dr. André Granado- a Prefeitura de Búzios, assumindo o erro, resolveu tapar com uma peneira a luz que iluminava os nomes de todos os 5.087 vacinados no município. Assim, o cidadão-contribuinte-eleitor buziano (créditos para o jornalista Hélio Fernandes da antiga Tribuna da Imprensa), a partir de hoje, não poderá mais verificar se está havendo furada de fila nos postos de vacinação espalhados pela cidade. Números são imparciais. Nomes não. Nomes sempre trazem a categoria social, as relações de amizade com os poderosos do momento, que sempre estão à disposição para dar uma ajudinha aqui e outra acolá aos seus iguais. Afinal, é questão de vida ou morte! |E os amigos dos poderosos não podem morrer. Assim como os amigos dos amigos. Pelo menos, pode se dar uma chance de se salvar primeiro. A amizade, a proximidade, tem rosto conhecido. Os distantes, desconhecidos, não têm rosto. A morte sempre é um estorvo, mas a dor, a tragédia, o sofrimento vira um número frio e insensível. Mas amigo não! Ainda mais amigo poderoso. Este não pode morrer. Precisa ser salvo.
COMO ERA ANTES O BOLETIM DE VACINAÇÃO
Boletim de Vacinação do dia 5 de Março de 2021 |
VER POSTAGENS ANTERIORES:
https://ipbuzios.blogspot.com/2021/04/boletim-de-vacinacao-de-buzios.html
https://ipbuzios.blogspot.com/2021/04/prefeitura-de-buzios-tira-do-boletim.html
Búzios intensifica fiscalização contra a Covid-19. Foto: prefeitura de Búzios |
CORONAVÍRUS: NOVO DECRETO INTENSIFICA MEDIDAS DE SEGURANÇA E FISCALIZAÇÃO NA BARREIRA SANITÁRIA
A Prefeitura de Armação dos Búzios divulgou, nesta quinta (11), novo Decreto n° 1.589, que intensifica as medidas de segurança e fiscalização na barreira sanitária.
Segundo o decreto, está vedada a realização de festas, shows e eventos; os estabelecimentos comerciais deverão operar com 60% (sessenta por cento) da sua lotação, janelas abertas, distanciar as mesas em, no mínimo, 1,5m (um metro e meio) e disponibilizar álcool em gel. Estabelece, ainda, que veículos de transporte coletivo e alternativo deverão obedecer a taxa de ocupação de 60% (sessenta por cento) de sua capacidade total.
Nas barreiras, os critérios serão mantidos. Os condutores de veículos e motocicletas serão abordados pelos profissionais da Postura, Agentes da Saúde, Vigilância e Guarda Municipal. Durante a abordagem, as pessoas receberão orientações e aferição de temperatura. A entrada só será permitida mediante apresentação de comprovante de residência, trabalho ou QR code que comprove que o turista está hospedado na cidade. O novo decreto não revoga o publicado no dia 26 de fevereiro de 2021, de n° 1.583. O descumprimento das determinações estabelecidas pelo atual, pelos estabelecimentos comerciais, sujeitará a aplicação de advertência, cassação de alvará e multa.
Todas essas medidas são esforços para combater a proliferação da Covid-19 e evitar o colapso do nosso sistema de saúde.
Fonte: "buzios"
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“Vivemos tempos sombrios, onde as piores pessoas perderam o medo e as melhores perderam a esperança.” Hanna Arendt.
O Brasil grita por socorro.
Brasileiras e brasileiros comprometidos com a vida estão reféns do genocida Jair Bolsonaro, que ocupa a presidência do Brasil, junto a uma gangue de fanáticos movidos pela irracionalidade fascista.
Esse homem sem humanidade nega a ciência, a vida, a proteção ao meio-ambiente e a compaixão. O ódio ao outro é sua razão no exercício do poder.
O Brasil hoje sofre com o intencional colapso do sistema de saúde. O descaso com a vacinação e as medidas básicas de prevenção, o estímulo à aglomeração e à quebra do confinamento, aliados à total ausência de uma política sanitária, criam o ambiente ideal para novas mutações do vírus e colocam em risco toda a humanidade. Assistimos horrorizados ao extermínio sistemático de nossa população, sobretudo dos pobres, quilombolas e indígenas.
O monstruoso governo genocida de Bolsonaro deixou de ser apenas uma ameaça para o Brasil para se tornar uma ameaça global.
Apelamos às instâncias nacionais – STF, OAB, Congresso Nacional, CNBB – e às Nações Unidas. Pedimos urgência ao Tribunal Penal Internacional (TPI) na condenação da política genocida desse governo que ameaça a civilização.
Vida acima de tudo!
Assinam esse manifesto:
Padre Julio Lancelotti
Leonardo Boff, teólogo
Dom Mauro Morelli
Miguel Nicolélis, cientista
Frei Betto, escritor
Chico Buarque, compositor, escritor, cantor
Silvio Tendler, cineasta
Nilton Bonder, rabino
Celso Amorim, diplomata, ex-chanceler
Jessé de Souza, sociólogo
Zélia Duncan, cantora, compositora
Silvia Buarque, atriz
Milton Hatoum, escritor
Eric Nepomuceno, jornalista, escritor
Marieta Severo, atriz
Edu Lobo, compositor, músico
Camila Pitanga, atriz
Paulinho da Viola, cantor, compositor
Ivan Lins, compositor, músico
Gregorio Duvivier, ator, escritor
Edino Krieger, compositor
Antonio Carlos Secchin, escritor e professor
João Bosco, compositor, músico
José Luis Fiori, cientista político
Patricia Pillar, atriz
Jorge Durán, cineasta
Fernando Morais, Jornalista e Escritor, São Paulo/SP
Ricardo Coutinho - ex-governador da Paraíba
Gisele Cittadino, jurista, ABJD
Marta Skinner, economista
Murilo Salles cineasta
Lucia Murat, cineasta
José Joffily, cineasta
Carol Proner, jurista
Francis Hime, compósitos, músico
Olivia Hime, cantora
Wagner Tiso, musico
Frei Atílio Battistuz, Francisco Missionário
Hildegard Angel, Jornalista
Chico Diaz, Ator
José de Abreu, Ator
Marcelo Barros, teólogo
Maria Victoria de Mesquita Benevides, cientista política São Paulo/SP
André Constantine, Movimento Nacional de Favelas e Periferias.
Marcelo Barros , Monge e Teólogo Recife/PE
Ivo Herzog, Engenheiro São Paulo/SP
Marcio Pochmann Economista Campinas/SP
Siro Darlan de Oliveira Desembargador TJRJ Rio de Janeiro/RJ
Isabel Salgado, Técnica de Vôlei , Rio de Janeiro/RJ
Carol Solberg, Vôlei de Praia Rio de Janeiro/RJ
Joel Cornelli , Técnico de Futebol Caxias do Sul/RS
Acioli Cancellier de Olivo Servidor Público Federal Aposentado, São José dos Campos/SP
Sérgio Pinto, Presidente da Associação dos Servidores da Cultura Brasilia/DF
Chico Alencar, Professor, escritor e vereador Rio de Janeiro/RJ
Wilson Ramos Filho, Xixo, Professor, escritor e vereador Curitiba/PR
Frei Atílio Battistuz, Francisco Missionário Marajó/PA
Afonso Borges Escritor e Gestor Cultural Belo Horizonte/MG
Tiago Maiká Muller Schwade Geógrafo Amazonas
Carolina Kotscho Roteirista São Paulo/SP
Luiz Fernando Emediato Escritor e Editor São Paulo/SP
Hélio Doyle Jornalista Brasília/DF
Regina de Assis Professora/Doutora Rio de Janeiro/RJ
Geraldo Mainenti Jornalista Rio de Janeiro/RJ
Eva Doris Rosental Gestora da Área Cultural Rio de Janeiro/RJ
Benedito Tadeu César Professor da UFRGS Porto Alegre/RS
Padre Niraldo Lopes de Carvalho Religioso Rio de Janeiro/RJ
Deyvid Bacelar, Petroleiro e Coordenador da FUP Feira de Santana - BA
Affonso Henriques Guimarães Correa, Economista Rio de Janeiro/RJ
Marina Maluf, Historiadora São Paulo/SP
Olivia Byington, cantora e escritora
Daniel Filho, diretor
Pandemia ignorada: boate em Búzios foi multada por promover aglomeração na madrugada desta segunda-feira Foto: Reprodução |
A fiscalização de estabelecimentos está abaixo do nível necessário
A cidade de Armação dos Búzios está nos holofotes da Região dos Lagos quando o assunto é festas clandestinas durante o carnaval. Através da operação “Stop the Party”, a Guarda Civil tem fiscalizado estabelecimentos com atuações ilegais. No entanto, de acordo com a Defensoria Pública de Saúde do município, as ações não têm dado conta de autuar todos os pontos de aglomeração na cidade — fator que, segundo o órgão, aumentará exponencialmente o número de infectados pela Covid-19.
Para a defensora da Coordenadoria de Saúde e Tutela Coletiva da Região dos Lagos, Raphaela Jahra, a atuação policial em Búzios está abaixo do recomendado desde as festas de fim de ano, após a decisão do Tribunal de Justiça de retirada do lockdown na cidade. Segundo ela, o afrouxamento das medidas de segurança impactou o poder de intervenção direto da defensoria, impedindo que a fiscalização ocorresse na medida necessária neste feriado.
A polícia está fiscalizando, mas não está conseguindo inibir as festas clandestinas. Assim, a expectativa é que em 15 dias haja um aumento exponencial do número de casos de Covid-19 — aponta.
Na madrugada da segunda-feira (15), 10 estabelecimentos foram notificados. Entre eles a boate Privilège, maior casa de festas da região. O local recebeu infração grave e foi multado em aproximadamente R$2.334,33.
Segundo dados divulgados pela prefeitura local, entre sábado e domingo, mais de 20 festas foram paralisadas, sendo que três delas receberam infrações graves. Caso os estabelecimentos notificados descumpram novamente as regras públicas, eles receberão multas agravadas e poderão ter o alvará cassado, como prevê o decreto divulgado pelas autoridades na última semana.
Nas redes sociais, internautas demonstraram indignação, após um final de semana cheio de aglomerações.
— O carnaval foi cancelado? Porque em Búzios não foi, não — apontou um.
— Do nada carnaval em Búzios, nem parece que existe pandemia — publicou outro.
O Secretário de Segurança Pública da cidade, Sérgio Ferreira, reforçou a necessidade do comprometimento de todos e garantiu que a fiscalização será mantida em toda a cidade.
— Precisamos acatar as determinações dos decretos municipais. É inadmissível que alguns locais não se importem em manter pessoas aglomeradas em seus estabelecimentos — destacou.
Aumento de contágio
De acordo com a última atualização do Painel Covid-19 do Estado do Rio de Janeiro, divulgado no dia 10 de fevereiro, a cidade de Búzios está em bandeira amarela, com baixo risco de contágio. No entanto, com as aglomerações das festas de carnaval, o município pode entrar novamente em bandeira vermelha, como ocorreu em dezembro.
— Neste início de ano houve uma queda nas internações e gerou uma falsa sensação de segurança nas pessoas. Isso tem feito com que elas se aglomerem e pode voltar a impulsionar a sobrecarga do sistema de saúde — afirmou Raphaela.
Atualmente, a taxa de ocupação das UTIs na cidade está em 34,48% e o monitoramento do nível de lotação dos hospitais está sendo realizado pela Defensoria Pública. Caso o número de infectados volte a crescer e nenhuma medida de emergência seja implementada pela prefeitura local, o órgão entrará com ações judiciais solicitando multas pessoais ao secretário de saúde e prefeito de Búzios.
Fonte: "oglobo"
Incrível, fantástico, extraordinário: Búzios está há 39 dias sem registrar uma única morte por COVID-19. Apesar de ainda aparecerem novos casos- foram 349 nesse período- nenhuma morte foi registrada. Um verdadeiro milagre! E por incrível coincidência tudo isso só ocorreu por que o governo municipal mudou. No último dia do governo Henrique Gomes tínhamos 2.696 casos confirmados e 30 mortes.
Boletim Coronavirus de 31/12/2020 |
Trinta e nove dias depois, temos 3080 casos confirmados- 384 casos a mais- e as mesmas 30 mortes. As mesmas 30 mortes! Coisa que só acontece em Búzios!
Boletim Coronavirus de 8/2/2021 |
Como explicar este fenômeno tipicamente buziano, já que nos outros municípios vizinhos as pessoas ainda teimam em morrer de COVID-19? Até nisso Búzios é diferente. É vanguarda.
Arrisco uma explicação. A prefeitura de Búzios deve ter descoberto alguma coisa parecida com uma vacina ou com um remédio. Sei lá. Mesmo que ela (a vacina) ou ele (o remédio) tenha uma eficácia baixa, já que as pessoas ainda continuam se contaminando com o vírus, ninguém morre mais de COVID-19 em Búzios. Que maravilha. É quase como uma cura.
Outra explicação. Pode ter ocorrido um milagre. Um governo com tantos religiosos ocupando cargos públicos pode ter atraído uma benção anticovid19. Muito deve ter contribuído para o milagre o apoio da imensa maioria dos pastores buzianos desde as eleições. Com todo respeito pela fé alheia.
O quadro é tão positivo que esqueceram até mesmo dos 6 leitos UTI que o Henrique Gomes alugou para cumprir o TAC com o MP (fala baixo pro Dr. Baddini não ouvir). Se ninguém morre de COVID-19 em Búzios para que leitos UTI? Os leitos meia boca que temos dão pro gasto.
Leito "UTI" que será instalado na UBS de Geribá. Foto: Prefeitura de Búzios |
No dia 23 último, a prefeitura de Búzios noticiou em seu site (ver em "buzios") que estaria disponibilizando mais seis leitos “UTI” para Covid-19. Na verdade não são “mais” seis leitos UTI, porque os 11 leitos que a prefeitura diz disponibilizar para a população em sua rede de saúde não são propriamente leitos UTI. De acordo com o Juiz de Búzios, após inspeção judicial realizada no sistema de saúde, o município possui atualmente 11 leitos exclusivos para tratamento da Covid-19, sendo 6 com suporte para pacientes graves com respiradores e monitores, e cinco leitos de estabilização”.
Esses seis novos leitos UTI para Covid-19 serão instalados na Unidade Básica de Saúde de Geribá na próxima segunda-feira (29) e foram fornecidos pela empresa multinacional RTS.
Segundo o prefeito Henrique Gomes, a prefeitura fez “um processo de adesão de ata e caso seja necessário, o número de leitos pode chegar a vinte. Já está tudo preparado para termos velocidade nesta montagem, de acordo com a necessidade futura. Queremos dar segurança aos nossos munícipes”.
Registre-se que a adesão não foi publicada no site oficial da Prefeitura de Búzios:
Ato de adesão não publicado no site da Prefeitura de Búzios |
Entretanto, o Processo Administrativo nº 10.825/2020 da adesão à Ata de Registro de Preços celebrado entre a Prefeitura Municipal de Goiania (GO) e a RTS Rio S/A no dia 1º de dezembro, oriundo do Pregão Presencial nº 58/2020, no valor de R$ 5.640.000,00, foi publicado no Boletim Oficial nº 1.153, de 23/12/2020, ou seja, apenas 23 dias depois.
Considerando que até 20 leitos "UTI" sejam adquiridos, cada leito “UTI” sairia por R$ 282.000,00. Não encontrei no site da prefeitura o processo 10.825/2020. Também não encontrei no site da Prefeitura de Goiânia o Edital do Pregão Presencial nº 069/2020 e o processo administrativo bee nº 27.638.
Boletim Oficial nº 1.153, de 23 de dezembro de 2020. Parte 1 |
Boletim Oficial nº 1.153, de 23 de dezembro de 2020. Parte 2 |
A dúvida que permanece é se os novos leitos são realmente leitos UTI. Será que esses leitos terão os equipamentos que não podem faltar em uma Unidade de Terapia Intensiva, tais como eletrocardiógrafos (ECG), ventilador pulmonar, oxímetro, monitor multiparamétrico, e desfibrilador?
Atualização ás 18:47 de 27/12/2020:
O prefeito Henrique Gomes declarou que a prefeitura de Búzios poderia adquirir até 20 leitos "UTI" com a adesão à ata da prefeitura de Goiânia (GO). Como é uma ata de registro de preços, para se obter o valor unitário de cada leito, o valor total de R$ 5.640.000,00 tem que ser dividido por 20. No caso teríamos um custo por leito de R$ 282.000,00. O blog errou ao dividir o total por 6 (número de novos leitos) chegando ao estratosférico número de R$ 940.000,00 por leito. Correção feita. Nossas desculpas.
Atualização em 30/12/2020 às 111:05:
Ver link: https://ipbuzios.blogspot.com/2020/12/esclarecida-questao-dos-novos-leitos.html
Edital do pregão presencial nº 69/2020 da prefeitura de Goiânia (GO) |
Painel Covid-19 da prefeitura de Búzios do dia 5/12/2020. Do facebook de Olívia Santos |
Entre as principais razões que levaram o Juiz de Búzios Rafael Baddini a determinar o fim da flexibilização em Búzios no dia 16 de dezembro, e a conseuqente instauração de novo lockdown na cidade, está a não ampliação no número de leitos hospitalares em UTI por parte da prefeitura, conforme fora acordado no TAC firmado entre ela e o Ministério Público/Defensoria Pública em 29/06/2020.
Apesar do aumento expressivo do número de casos confirmados de COVID-19 neste mês de dezembro, o município permanece com os mesmos onze leitos de UTI alegadamente disponíveis quando da celebração do T.A.C”.
Antes da decisão pelo lockdown, o juiz Rafael Baddini decidiu realizar inspeção judicial no dia 14/12/2020 no HMRP (Hospital Municipal Rodolfo Perisseé). Constatou-se que o município possui onze leitos UTI´versus´ os dezessete pactuados, não atingindo nem os doze leitos de U.T.I. esperados. E que esses 11 (onze) leitos disponíveis no hospital não estão adequados à RDC nº 07 da ANVISA´. Ou seja, não são propriamente leitos UTI. Veja matéria da CNN de hoje (21/12/2020):
Nos dias iniciais do mês em curso, a prefeitura publicava em seu Boletim Diário de COVID-19 a "taxa de ocupação de enfermaria Covid-19". No dia 5, a taxa era de 99% (ver Boletim acima). Uma das cláusulas do TAC estabelece que a prefeitura deverá "MANTER EM SEU SÍTIO ELETRÔNICO o painel com ocupação dos leitos (inclusive os leitos de estabilização – leitos com suporte de respiração). Mas o Painel Covid-19 da Prefeitura da Cidade de Armação dos Búzios ficou indisponível a partir de determinado dia do mês e assim está até os dias de hoje. A denúncia foi feita por Marcos Silva em sua página do Facebook.
O Boletim da taxa de ocupação hospitalar foi substituída pelo informativo abaixo:Como explicar que uma taxa de ocupação de 99% no dia 5 de dezembro, passou para 25% ( 3 leitos ocupados em 12) em menos de 15 dias, se os casos de Covid-19 vem aumentando no mês? E se assim for, porque não dar destaque a esta redução tão drástica da taxa (de 99% para 25%)?
Vacina Covid-19. Foto: internet |
Com a decisão do prefeito Henrique Gomes, Búzios é o quarto município do estado do Rio a anunciar que pretende adquirir a vacina. Os outros municípios são: Niterói, Maricá e Saquarema.
Veja a nota da prefeitura:
"A Prefeitura de Búzios, por meio da Secretaria de Saúde, formalizou contato com o Instituto Butantan para a aquisição de 50 mil doses da vacina contra a Covid-19, a fim de imunizar a população buziana. No documento enviado ao instituto nesta segunda-feira (14), a Prefeitura solicita urgência na resposta, tendo em vista a necessidade de imunização, essencial para o efetivo enfrentamento da doença.
Fonte: "Prefeitura de Búzios"
Meu comentário:
Parabéns ao prefeito Henrique Gomes e ao pessoal da Secretaria de Saúde de Búzios. Saúde é Saúde! Não importa a cor do gato, o que interessa é se ele caça o rato. Teorias da conspiração servem para alimentar delírios de loucos fanáticos. Mas do que precisamos mesmo é salvar vidas.
Como serão duas doses, dá para vacinar 25 mil moradores. Grande passo no combate à pandemia em nosso município.