No post "O caminho para encontrar mais dinheiro de Cabral" publicado no dia 29 último, Garotinho, usando a metáfora do procurador da República que a riqueza desviada por Cabral é um “oceano” ainda pouco conhecido, diz que "aquilo que foi descoberto até agora é apenas uma gota d’água deste “oceano”, onde o ex-governador “navegou com sua caravela e a de outros piratas” que saquearam os cofres do Estado do Rio de Janeiro".
Entre esses “outros piratas” garotinho relaciona:
-o grupo próximo a Cabral já identificado e uma parte presa,
-deputados estaduais e federais,
-empresários de vários setores, e não apenas empreiteiros,
-escritórios de advocacia,
-pessoas influentes de outros poderes,
-marqueteiros
-agências de publicidade,
-uma gama de espertos, ladrões de pequeno porte, que ao longo dos últimos 10 anos roubaram algo em torno de R$ 8 bilhões.
e prefeituras do PMDB.
Para ele o que veio à tona até agora é fichinha.
Mas relata que "esta semana, sem alarde, a força-tarefa da Lava Jato no Rio ouviu o depoimento de Arthur César de Meneses Soares Filho, o Rei Arthur, de longe o homem que com suas empresas irrigou com mais dinheiro o esquema de corrupção comandado por Cabral e Picciani".
"Ainda não se sabe o teor do seu depoimento, mas para alguém que nos últimos 10 anos, entre as empresas do grupo Facility (com atuação em Búzios), que mudou de nome para Prol, recebeu dos cofres públicos mais de R$ 3 bilhões, certamente, se teve medo de ser preso, Arthur deve ter revelado mistérios com cifras que vão muito além dos US$ 100 milhões descobertos até agora".
Não será difícil mapear a quadrilha de Cabral, mas será trabalhoso.
Garotinho acredita que nomes de Prefeitos do PMDB possam aparecer quando Cabral delatar ou for homologada a delação premiada de Fernando Cavendish, o dono da Delta (a empresa construiu o hospital de Búzios).
Caso faça delação, Cabral pode delatar "para cima e para baixo", "afinal ele navegou por mares nunca dantes navegados, protegido pelo manto da impunidade. Não queria ser apenas o “descobridor” do Brasil, queria ser o dono com direito a acompanhantes. Seus sócios maiores ou menores estão vivos, livres, alguns operando a pleno vapor em prefeituras, na ALERJ, na Câmara dos Deputados, no governo federal, no governo estadual e também dentro de instituições que se dizem representativas de segmentos da sociedade, mas que fecharam os olhos e se lambuzaram na farra do dinheiro público promovida por Sérgio Cabral e sua quadrilha".
Nomes de prefeitos do PMDB podem aparecer na delação de Cavendish porque ele era "disparado o maior parceiro de Cabral e Picciani há anos, inclusive em negócios com várias prefeituras do PMDB".
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