segunda-feira, 12 de junho de 2017
sábado, 10 de junho de 2017
Recadastramento ou enganação?
Logo do DATASUS |
Em menos de 10 anos tivemos três recadastramentos na Saúde de Búzios. O primeiro, realizado durante o governo Toninho, ocorreu entre setembro e novembro de 2006. O segundo, durante o 3º governo Mirinho, no mês de agosto de 2010. E, o terceiro, no 1º governo André, iniciou em 11 de agosto de 2014 e terminou no dia 31 de maio de 2015.
Partindo-se
da premissa de que há um inchaço no cadastro de usuários da Saúde
do município, porque pessoas egressas de municípios vizinhos
estariam usando nossos serviços de saúde, o governo justifica a
realização do recadastramento como forma de colocar um freio nesse
uso para que apenas os residentes da cidade tenham atendimento
ambulatorial e de exames. Como o atendimento de risco (emergência)
não pode ser negado a ninguém, morador ou não, ele continua
ocorrendo apenas no hospital.
Uma
suposta superlotação das unidades de saúde municipais estaria
impossibilitando a prestação à população local um atendimento de
qualidade. Por esse motivo estariam faltando remédios, o atendimento
médico seria deficiente e a realização dos exames demoraria mais
tempo do que o necessário.
1º
Recadastramento
Para
justificar o primeiro recadastramento, o Sr. Oto Vieira,
administrador da Policlínica, declarou à repórter do jornal
Primeira Hora Maria Fernanda Quintela que foram “contabilizados 24
mil prontuários de família, o que aponta que atendemos cerca de 70
a 80 mil pessoas, quando nosso município possui em média 25 mil
habitantes” (JPH, 28/10/2006). Mesmo que, em outra declaração à
imprensa, a diretora da Policlínica, Daniela Alvarez, fale em
outros números, eles não foram questionados. Em matéria do jornal
O Perú Molhado (OPM), a diretora Daniela afirma que “no cadastro
disponível, que é do tempo em que o município ainda não havia se
emancipado, constariam 15 mil famílias” (OPM, 22/09/2006). Note-se
que há uma diferença entre os números apresentados pelo Sr. Oto e
a Drª Daniela de 9 mil famílias, com certeza mais de 27 mil
pessoas, levando-se em conta, por baixo, que cada família é constituída por três pessoas.
Mesmo
aceitando-se os números apresentados pela diretora Daniela de que 15
mil famílias estavam cadastradas no sistema de Saúde de Búzios,
chegaríamos ao estratosférico número de 45 mil pessoas
cadastradas.
Exibido
estes números absurdos, não se sabe tirados de onde, fica fácil
jogar nas costas dos outros a responsabilidade pela má gestão da
Saúde Pública municipal:
“Estamos
atendendo famílias inteiras de outros municípios com gastos enormes
para nosso orçamento... Não podemos ser responsabilizados pela má
gestão de outros municípios, cada um que faça sua parte e não
sobrecarregue nossa cidade” (Daniela Alvarez, OPM, 28/07/2006).
2º
Recadastramento
No
governo seguinte, de Mirinho, menos de quatro anos depois, novo
recadastramento é feito. A responsável por ele, Drª Luíza
Andrade, garante que há mais de 32.000 pessoas cadastradas na
Policlínica, para uma população estimada pelo IBGE de 27 mil
moradores. Considerando que nem todos os buzianos foram cadastrados,
teríamos mais de cinco mil pessoas de outros municípios usando
nossos serviços de saúde.
Aceitando-se
como verdadeiros os números apresentados pela diretora Daniela e Drª
Luiza, o 1º recadastramento conseguiu reduzir o cadastro de 45 mil
para 32 mil pessoas. Mesmo assim ainda continuaríamos com um excesso
de pelo menos 5 mil pessoas de fora do município. O que demonstra
que a diretora Daniela não comprovou os domicílios declarados no
recadastramento como prometera.
Como
a responsável pelo recadastramento anterior, Drª Luiza também
exime a gestão municipal pela qualidade da Saúde oferecida à
população buziana:
“Há
muitas pessoas que não são do município, mas vêm utilizando os
serviços da saúde municipal, o que provoca superlotação e impede
um atendimento a contento da população local”. Segundo a médica,
muitos pacientes que não são do município têm conseguido aqui
exames de alta complexidade e assistência mais rápido do que nos
municípios de origem. Usam endereços falsos”.
(Tribuna dos Municípios, 12/08/2010) .
Para
Drª Luíza, o recadastramento anterior feito na Policlínica não
conseguiu eliminar os não moradores do cadastro da Saúde de Búzios
porque “quando damos um determinado local para cadastramento,
qualquer pessoa pode ir dando um endereço e na verdade não ser
morador de Búzios” (Drª Luíza Andrade, Secretária Adjunta da
Secretaria Municipal de Saúde de Búzios, Jornal O Pescador,
27/04/2009).
Justificou
assim um novo recadastramento em que profissionais de saúde irão de
casa em casa fazer os cadastros, verificando se realmente as pessoas
moram no município. “Através de visitas domiciliares que serão
realizadas pelos agentes comunitários em todos os bairros da cidade,
pelo Programa Saúde de Família -PSF- a secretaria de Saúde
pretende cadastrar cada cidadão buziano. Cerca de trinta agentes
comunitários de saúde farão as entrevistas e a expectativa é de
que em 90 dias todos os buzianos tenham sido ouvidos" (Publicado em
11/08/2010, Comunica Búzios). Segundo a secretária adjunta “essa
foi a melhor forma que encontramos para que possamos realmente
atender apenas nossos moradores” (idem).
Como
até então a cidade não tinha um prontuário único, não se sabe
por que, a secretária afirmou que vai aproveitar o recadastramento
para unificar o cadastro de todas as unidades de saúde do município.
3º
Recadastramento
Se
forem verdadeiras as informações do atual secretário de Saúde Drº
Waknin, o 2º recadastramento realizado na gestão anterior pela Drª
Luíza foi um fracasso total, pois o número de pessoas cadastradas no
sistema de saúde de Búzios deu um salto de 32 mil (em 2010) para 42
mil (em 2014).
Em
depoimento à Câmara de Vereadores no dia 7 de março de 2017, disse
que “de acordo com o último senso (sic) realizado pelo IBGE Búzios
tem 32 mil habitantes. Só que temos 42 mil pessoas cadastradas
nos sistema da prefeitura, o que mostra que ainda tem pessoas que não
são de Búzios usando irregularmente o sistema de saúde dos
buzianos”. (Site prensadebabel).
Com
esse números que ninguém sabe de onde vieram, justifica-se um novo
recadastramento iniciado em 11 de agosto de 2014. Abandona-se o
formato anterior em que se ia de casa em casa cadastrando os
moradores e volta-se ao formato antigo com os moradores se deslocando
a um local determinado para fazer o recadastramento. Os moradores dos
bairros que possuem PSFs (São José, José Gonçalves, Cem Braças, Baía Formosa, Brava, Vila Verde, Capão e Rasa) fizeram
o recadastramento nos próprios PSFs. Aqueles residentes em bairros
que não possuem PSFs - Manguinhos,
Ferradura, Tartaruga, Geribá e Marina- fizeram seu recadastramento
na Policlínica. Não se sabe se o prontuário único prometido pela
Drª Luíza está sendo aproveitado. Não se sabe nem mesmo se ele
ficou pronto. Nada é público.
No
atual governo parece que o recadastramento também não surtiu seus
efeitos pois, sob o mesmo pretexto de barrar o uso de nosso sistema
de saúde por moradores de muncípios vizinhos, o hospital foi
fechado em 22/10/2016 para atendimento de urgência. Segundo Drº Waknin “o
objetivo da medida era e ainda é frear o número de atendimento de
moradores de outras cidades com comprovante de residência fraudado,
e ainda ressaltou que atendimentos de risco não tem necessidade de
recadastramento por se tratar de atendimento de emergência, que
ocorre no hospital, onde não se pode negar atendimento”.
O
pronto atendimento (urgência),
segundo a Prefeitura, passou a ser feito somente no Posto de Urgência
(PU) da Policlínica de Manguinhos.
Conclusão
Curioso
como eu só, e desconfiado desses números exibidos pelos sucessivos
governos municipais, resolvi dar uma navegada pelo excelente DATASUS,
site do Ministério da Saúde. No Sistema de Informação da Atenção
Básica (SIAB) estão disponíveis o número de pessoas e de famílias
cadastradas no sistema de Saúde de Búzios. Os dados são recolhidos
das unidades de saúde de família nos bairros (PSFs).
Em
2006, tínhamos 17.416 pessoas (5.086 famílias) cadastradas nos PSFs
dos bairros. Como os bairros de Geribá e Manguinhos- os que contam
com o maior contigente populacional do município- não possuem PSFs,
deve-se acrescer a estes números mais ou menos 30% correspondentes à
sua população: 5.224 moradores (1.525 famílias). Considerando que
estas pessoas/famílias estivessem cadastradas na Policlínica
teríamos um total de 22.640 pessoas (6.611 famílias). Por sinal,
número bem próximo da população estimada pelo IBGE para o ano de
2006: 23.874 moradores.
Não
dá para aceitar os números, tirados não se sabe de onde, do Sr.
Oto e da Drª Daniela, 24 mil e 15 mil famílias, respectivamente.
Em
2010, segundo dados do SIAB, tínhamos 20.662 pessoas (6.278
famílias) cadastradas nos PSFs. Acrescidos os trinta por cento da
população de Manguinhos/Geribá também chegaríamos bem próximo da
população estimada pelo IBGE para esse ano: 27.538 moradores.
Em
2015, tínhamos 21.106 pessoas cadastradas nos PSFs. Se o cadastro
foi unificado, como garantiu a Drª Luíza, já estaria incluído
nele os 30% oriundos de Manguinhos/Geribá.
PELA
REABERTURA IMEDIATA DO HOSPITAL
Nada
justifica o fechamento do hospital. Nem mesmo os números. Segundo
dados extraídos dos PROCEDIMENTOS HOSPITALARES DO SUS, até setembro
de 2016, um mês antes do hospital ter sido fechado, não houve, de
forma alguma, uso excessivo da urgência do hospital por parte de
moradores de municípios vizinhos, que justificasse seu fechamento.
Vejam os dados:
Mês
- Ano – Internações – Urgência - Eletivos
Janeiro 2016 84 68 16
Fevereiro 2016 84 66 18
Março 2016 73 54 19
Abril 2016 81 60 21
Maio 2016 63 47 16
Junho 2016 65 44 21
Julho 2016 85 52 33
Agosto 2016 85 55 30
Setembro 2016 90 56 34
Em
todo ano de 2016 (9 meses) foram internadas no hospital 710 pessoas
(78,8 por mês, em média) com 502 casos de urgência (55,8 por mês,
em média) e 208 casos eletivos. No ano anterior, 2015, a média de
internações foi de 75,6 por mês, muito próxima da média de 2016.
Em 2015, a média das internações por urgência de 58,4 por mês é
superior à média de 55,8 pelo mesmo motivo no ano passado. Se fosse
o caso de fechar o hospital, ele deveria ter sido fechado no ano de
2014 em que se iniciou o recadastramento, quando se bateu o recorde de
internações: 1.081 (90,1/mês): e de internações/urgência: 767
(64,0/mês).
Então
porque o hospital foi fechado? Os números que levantei do DATASUS me
permite lançar uma hipótese. A taxa de mortalidade hospitalar do
Hospital Rodolpho Perissé pode ser calculada dividindo-se o número
de internações pelo número de óbitos e multiplicando-se o resultado por 100. Assim, a taxa de
mortalidade hospitalar anual de 2016 (9 meses, até setembro) pode ser obtida dividindo-se o número de óbitos de 2016 (50) pelo número de
internações (710) e multiplicando-se o resultado por 100, o que dá a taxa de
7,04. Ou seja, de cada 100 pessoas internadas no nosso hospital em
2016, 7 morreram. Essa taxa vem aumentando desde 2012: de 2,64 passou para 3,88 (2013), 3,89 (2014) e 5,73 (2015).
No
ano passado (2016) morreram 5 pessoas por mês em média no nosso
Hospital. Em 2015, 4. Em 2014 e 2013, 3. Em 2012, 2. E ,em 2011, 3.
Agora,
se calcularmos a taxa de mortalidade hospitalar do Hospital Rodolpho
Perissé mensalmente no ano de 2016 até o mês de setembro poderemos
compreender os motivos que levaram o governo municipal a fechá-lo.
Vejamos.
Janeiro: 2,38 (óbitos: 2)
Fevereiro: 10,71 (óbitos: 9) (explica-se pelo carnaval)
Março: 9,59 (óbitos: 7)
Abril: 6,17 (óbitos: 5)
Maio: 7,94 (óbitos: 5)
Junho: 7,69 (óbitos: 5)
Julho: 3,53 (óbitos: 3)
Agosto: 4,71 (óbitos: 4)
Setembro: 11,11 (óbitos: 10)
Reparem
que a média do ano (5) dobrou no mês de setembro (10), mês anterior ao fechamento do hospital. Essa taxa de
11 mortos para cada 100 internados é inaceitável em qualquer país
civilizado do mundo. Todos os municípios, nossos vizinhos,
apresentaram taxas abaixo de 7, próximas às médias estaduais e
nacional. Cabo Frio, teve taxa de 4,27. Arraial do Cabo, de 5,45.
A
coisa era tão escandalosa que o município parou de enviar seus
dados para o DATASUS a partir desse mês de setembro. Não se sabe o que
ocorreu a partir de outubro de 2016, mês em que o Hospital Rodolpho
Perissé foi fechado. Boa coisa não deve ser. Arraial do Cabo, Araruama, Cabo Frio e Rio das
Ostras continuaram enviando seus dados normalmente até o mês de abril de 2017.
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Alarmante!!! Esses dados mostram um grande embrolio com numeros ficticios de todas as secretarias de Saude desde primeiro governo pós emancipação, esse Wakimim e o mas perdido de todos, resultando uma população desassistida e sofrida com esse sistema de Saude debilitado.
* OS NUMEROS MOSTRAM QUE FECHAMENTO DO HOSPITAL NÃO FOI POR MOTIVO ADMINISTRATIVO.
Grande abraço a todos.
* OS NUMEROS MOSTRAM QUE FECHAMENTO DO HOSPITAL NÃO FOI POR MOTIVO ADMINISTRATIVO.
Grande abraço a todos.
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Ernesto Medeiros É
no mínimo duvidoso, as informações. Mas, quem mais perdeu neste ultimo
foi os servidores, que segundo relato, pela primeira vez, tiveram
cerceados de acesso à policlínica municipal, segundo sindicato informou
em tribuna livre da Câmara, há algum tempo. Inadmissível, ser estes
administrados por um médico, numa administração que parece fechar os
olhos para o jargão : " Mais vale uma grama de prevenção , do que kg de
tratamentos.
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sexta-feira, 9 de junho de 2017
Julgamento no TSE é palanque de Gilmar para eleição indireta
O ministro do STF e presidente do TSE, Gilmar Mendes |
Magistrado
demonstrou disposição de enfrentar a Lava Jato PMDB, baixo clero e
investigados são maioria no Congresso
O
eleitor comum pode não gostar do desenrolar do julgamento da chapa
Dilma-Temer pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com a provável
absolvição de Michel Temer. Mas o presidente da Corte, Gilmar
Mendes, está se saindo muito bem junto ao eleitorado que realmente
lhe interessa: o baixo clero do Congresso.
TALES
FARIA
Fonte: "poder360"
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quarta-feira, 7 de junho de 2017
Justiça suspende decreto que afasta prefeito de Búzios
Juiz Marcelo Villas |
O
juiz Marcelo Alberto Chaves Villas, em exercício no Plantão
Judiciário deste fim de semana em Armação de Búzios, na Região
dos Lagos, deferiu mandado de segurança impetrado por um vereador da
cidade para suspender os efeitos do Decreto Legislativo nº 278/2017
e determinar a reintegração de André Granado Nogueira da Gama ao
cargo de prefeito. Após votação da Câmara dos Vereadores na
última quinta-feira, dia 1º, o prefeito foi afastado sob a acusação
de fraudes em contratos municipais de licitação.
O
magistrado determinou que a Presidência da Câmara dos Vereadores de
Búzios informe à Justiça, no prazo de 48 horas, e à Comissão
Processante, no período de dez dias. O juiz ressalta que a decisão
não impede a continuidade dos trabalhos do Legislativo de apuração
das denúncias contra o prefeito.
O
magistrado assinala que, antes de conferir o impeachment, a
Câmara dos Vereadores deveria dar amplo direito de defesa ao
prefeito. Além disso, o processo deveria vir com parecer de uma
Comissão Processante.
“Com
efeito, o virtual poder de afastamento do prefeito somente poderia
vir a ser exarado pelo quórum qualificado da Câmara Municipal em
juízo de admissibilidade após regular formação de Comissão
Processante, com a possibilidade de apresentação de defesa prévia
e indicação de provas pelo denunciante dantes da elaboração de
qualquer parecer por tal aludia Comissão”, pontuou.
Na
decisão, o juiz fez um paralelo com o recente processo que culminou
com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff: “Assim,
pode-se estabelecer no presente caso um paralelo com o processo de
impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. do qual o Pretório
Excelso no julgamento da ADPF nº 378, da relatoria do Ministro Luiz
Roberto Barroso, estabeleceu que o afastamento da então mandatária
suprema do país somente poderia ocorrer após votação de parecer
de Comissão Especial pela maioria de 2/3 dos membros da Câmara dos
Deputados Federais”, considerou.
Processo
nº 0001766.53.2017.8.19.0078
Fonte: "tjrj"
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TJ-RJ
AMAERJ manifesta apoio ao juiz Marcelo Villas
Logo AMAERJ |
A AMAERJ
manifesta seu apoio ao juiz Marcelo Villas, alvo de afirmações de
cunho difamatório em comentários postados em blogs de Armação dos
Búzios, na Região dos Lagos (RJ).
O juiz foi
acusado de favorecimento após determinar sábado (3) a reintegração
ao cargo do prefeito do município, André Granado Nogueira da Gama (PMDB) – que havia sido sumariamente afastado da função pela
Câmara dos Vereadores na semana passada.
Em sua
decisão, Villas se baseia em súmula vinculante do Supremo Tribunal
Federal.
Segundo a
Súmula 46, é de competência federal legislar a respeito de crime
de responsabilidade, normas sobre o processo e procedimento de
apuração de crimes de responsabilidade.
É importante
registrar ainda que, em outras três ocasiões, o juiz Villas
determinou o afastamento do mesmo prefeito em ações civis públicas,
e que André Granado já arguiu a suspeição do magistrado em
processos eleitorais.
Decisões
judiciais devem ser contestadas por meio de recurso às instâncias
superiores.
Fonte: "amaerj"
Meu comentário:
Importante esta manifestação da AMAERJ. As pessoas acreditam que as redes sociais são territórios sem lei onde podem postar o que bem quiserem. Grande engano. "Afirmações de cunho difamatório em comentários" podem ter graves consequências. E tiveram aqui em Búzios. Seis pessoas que postaram comentários difamatórios em relação ao Juiz de Búzios Dr. Marcelo Villas, na página Expresso Búzios do Facebook, estão sendo processadas por calúnia, injúria e desacato.
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CADERNO DE BÚZIOS – COMIDA AZEDA!
Brigite Bardot, foto jornaldototonho |
Comida
azeda!
O
bom e perspicaz anfitrião não deve convidar para o mesmo jantar, o
vice-prefeito Henrique Gomes (PP) e o prefeito André Granado (PMDB).
A comida corre o sério risco de azedar.
Assessoria
está uma “fera”!
Na
noite de sábado, os assessores de André Granado foram às redes
sociais e desabafaram. Se referindo ao vice-prefeito Henrique Gomes e
ao vereador Dom, a palavra mais, suave, usada foi “Judas”.
Convivência
difícil.
Os
grupos políticos de André Granado e Henrique Gomes nunca tiveram
grande proximidade, apesar da campanha eleitoral conjunta. O
exercício do governo mostrou que a convivência será bastante
complicada para dizer o mínimo.
Sobrevivência
política – 1.
Analistas
da política buziana acreditam que a CPI torna a vida de André
Granado ainda mais complicada e acaba por fortalecer o vice-prefeito
Henrique Gomes (PP). O vice conhece a câmara como ninguém e
certamente mais uma vez será decisivo no processo político.
Sobrevivência
política – 2.
Em
função dessa realidade a sobrevivência política do grupo de André
Granado na prefeitura está intimamente atrelada ao vice-prefeito.
Mesmo que a assessoria especial de André Granado queira romper,
dificilmente vai conseguir reunir forças para isso.
A
CPI continua trabalhando.
A
CPI que investiga as denúncias contra André Granado continua os
trabalhos, a todo vapor. Os vereadores que fazem parte da comissão
planejam apresentar o parecer conclusivo, para ser votado em
plenário, no prazo de 45 dias.
Pão
com manteiga?
Niltinho
de Beloca (PMDB) votou contra a instalação da CPI e justificou seu
voto dizendo que tudo estava funcionando maravilhosamente na cidade.
A afirmação chocou a todos que foram à câmara assistir a sessão.
Sem
motivos para a CPI.
Segundo
Niltinho de Beloca (PMDB), da base governista, cada vez mais
estreitas, não há motivos para a investigação. Muita gente se
pergunta Se foi Henrique DJ que escreveu o discurso do nobre
vereador?
De
braço dado com o governo.
O
vereador Miguel Pereira (PMDB), que é morador do Bairro Cem Braças,
que fez o pedido de liminar ao poder judiciário para que o prefeito
voltasse ao cargo, obviamente, mais do que qualquer outro caiu nas
boas graças do governo. Não se sabe se os vizinhos do vereador, em
Cem Braças pensam o mesmo.
Intrigas
e Fuxicos.
Os
que conhecem as relações de poder dentro do governo de André
Granado sabem que logo o vereador Miguel Pereira vai despertar ciúmes
na rede de intrigas em que se transformou o Palácio da Usina, sede
da prefeitura.
Fonte: "jornaldototonho"
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terça-feira, 6 de junho de 2017
Conselho Municipal reprova as contas do exercício de 2016 da Saúde de Búzios
As contas do exercício de 2016 do Fundo Municipal de Saúde (FMS) foram reprovadas pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS) por 6 a 1 no dia 18/05/2017 na 6ª reunião Extraordinária do CMS. O único conselheiro a votar favoravelmente à aprovação das contas foi o Sr. Fábio Vaknin- atual Secretário Municipal de Saúde. Em síntese, os Conselheiros votaram pela reprovação das contas pelos seguintes motivos:
1) falta de parceria entre a gestão (governo) e o colegiado (CMS).
2) irregular alimentação do Portal da Transparência, dificultando o controle social exercido pelo colegiado.
3) desrespeito às competências do colegiado previstas em lei manifestas na fiscalização dos aspectos econômicos e financeiros de gestão e na participação na definição das políticas de saúde (Exemplo: a gestão tomou a decisão de transferir o atendimento de urgência do hospital para a policlínica sem consultar o CMS).
EU APOIO O G-6
Dida, Gladys, Cacalho, Dom, Nobre e Josué |
Tenho críticas a determinadas opções políticas do G-6. Algumas já manifestei aqui no blog. Também tenho divergências políticas com alguns vereadores do G-6. Mas aprendi com o velho revolucionário Mao Tse-Tung que, em toda luta política, precisamos estabelecer claramente quem é o inimigo principal e quem é o inimigo secundário. Hoje, tenho clareza absoluta que minhas diferenças com os vereadores do G-6 são secundárias, e que o inimigo principal do povo de Búzios encontra-se na Prefeitura. Portanto, TODO APOIO AO G-6.
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TSE aprova resolução que amplia rezoneamento eleitoral para o interior do país
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil (10/06/2014)/ Fotos Públicas |
BÚZIOS E ARRAIAL DO CABO VOLTAM A SER "DISTRITOS ELEITORAIS" DE CABO
FRIO E IGUABA GRANDE DE SÃO PEDRO DA ALDEIA
Durante
a sessão administrativa desta quinta-feira (1º), o Plenário do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou uma resolução que amplia
o remanejamento e a extinção de zonas eleitorais para o interior
dos estados em todo o país. A medida já está em andamento nas
capitais dos estados, que devem excluir pelo menos 72 zonas
eleitorais.
O
rezoneamento tem como objetivos aprimorar o trabalho e economizar
gastos com as zonas eleitorais, com foco na qualidade do atendimento
ao eleitor brasileiro.
De
acordo com o voto do presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, o
objetivo maior é “ajustar as distorções no quantitativo de
eleitores em zonas eleitorais e racionalizar custos em um cenário de
fragilidade econômica do país, sem descuidar do eficiente
atendimento à sociedade, que sempre caracterizou a Justiça
Eleitoral brasileira”.
Conforme
o critério adotado pela resolução, o município do interior de
cada estado que tiver mais de uma zona eleitoral só poderá manter
as duas unidades caso o quantitativo de eleitores da cidade seja
maior que 70 mil por zona eleitoral.
A
norma também prevê que os eleitores das zonas eleitorais extintas
deverão ser redistribuídos para as zonas eleitorais cuja
localização privilegie o acesso dos eleitores, preferencialmente
sem alterações em seus locais de votação.
Acesse
aqui a
minuta da resolução aprovada na sessão da quinta-feira (1º de
junho de 2016)
Fonte:
"tse"
A
Resolução Administrativa nº 23.512 determinou que os municípios
de Armação dos Búzios, Arraial do Cabo e Iguaba Grande voltem a
ser "distritos eleitorais" de Cabo Frio e São Pedro da Aldeia, respectivamente.
A
decisão gerou muita insatisfação e o deputado Jânio Mendes
fez um pronunciamento na tribuna da Alerj no último dia 01 de junho
solicitando a criação de uma comissão especial para acompanhar o
processo administrativo feito pelo TSE referente ao rezoneamento
das zonas eleitorais do Brasil e particularmente do Rio de Janeiro.
Ele ainda batizou a Portaria nº 372 de “portaria do retrocesso”.
Com
essa determinação Arraial do Cabo e Búzios perdem a condição de
zona eleitoral e voltam a integrar a 96º Zona Eleitoral de Cabo
Frio. Já Iguaba passa a pertencer a 59ª Zona Eleitoral de São
Pedro da Aldeia. Os municípios voltam assim a serem distritos eleitorais como
eram antes de suas emancipações.
A
situação em Cabo Frio é um pouco mais complicada pois já existe a
luta pela criação de uma zona eleitoral que possa atender o
distrito de Tamoios, que possui 80 mil habitantes que precisam se
deslocar até Cabo para votar. Nesse sentido essa decisão do TSE
dificultará muito mais o acesso a cidadania.
Fonte: "mensageirodoslagos"
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