É o que mostra o Cadastro Único de Convênios (Cauc) no site do Tesouro Nacional "sti.tesouro.gov.br". O município está inadimplente porque não vem depositando as parcelas relativas aos servidores públicos optantes pelo FGTS. Nessa condição, Armação dos Búzios fica impossibilitado de fazer convênios com o governo federal.
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quarta-feira, 18 de julho de 2018
sábado, 10 de junho de 2017
Recadastramento ou enganação?
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Logo do DATASUS |
Em menos de 10 anos tivemos três recadastramentos na Saúde de Búzios. O primeiro, realizado durante o governo Toninho, ocorreu entre setembro e novembro de 2006. O segundo, durante o 3º governo Mirinho, no mês de agosto de 2010. E, o terceiro, no 1º governo André, iniciou em 11 de agosto de 2014 e terminou no dia 31 de maio de 2015.
Partindo-se
da premissa de que há um inchaço no cadastro de usuários da Saúde
do município, porque pessoas egressas de municípios vizinhos
estariam usando nossos serviços de saúde, o governo justifica a
realização do recadastramento como forma de colocar um freio nesse
uso para que apenas os residentes da cidade tenham atendimento
ambulatorial e de exames. Como o atendimento de risco (emergência)
não pode ser negado a ninguém, morador ou não, ele continua
ocorrendo apenas no hospital.
Uma
suposta superlotação das unidades de saúde municipais estaria
impossibilitando a prestação à população local um atendimento de
qualidade. Por esse motivo estariam faltando remédios, o atendimento
médico seria deficiente e a realização dos exames demoraria mais
tempo do que o necessário.
1º
Recadastramento
Para
justificar o primeiro recadastramento, o Sr. Oto Vieira,
administrador da Policlínica, declarou à repórter do jornal
Primeira Hora Maria Fernanda Quintela que foram “contabilizados 24
mil prontuários de família, o que aponta que atendemos cerca de 70
a 80 mil pessoas, quando nosso município possui em média 25 mil
habitantes” (JPH, 28/10/2006). Mesmo que, em outra declaração à
imprensa, a diretora da Policlínica, Daniela Alvarez, fale em
outros números, eles não foram questionados. Em matéria do jornal
O Perú Molhado (OPM), a diretora Daniela afirma que “no cadastro
disponível, que é do tempo em que o município ainda não havia se
emancipado, constariam 15 mil famílias” (OPM, 22/09/2006). Note-se
que há uma diferença entre os números apresentados pelo Sr. Oto e
a Drª Daniela de 9 mil famílias, com certeza mais de 27 mil
pessoas, levando-se em conta, por baixo, que cada família é constituída por três pessoas.
Mesmo
aceitando-se os números apresentados pela diretora Daniela de que 15
mil famílias estavam cadastradas no sistema de Saúde de Búzios,
chegaríamos ao estratosférico número de 45 mil pessoas
cadastradas.
Exibido
estes números absurdos, não se sabe tirados de onde, fica fácil
jogar nas costas dos outros a responsabilidade pela má gestão da
Saúde Pública municipal:
“Estamos
atendendo famílias inteiras de outros municípios com gastos enormes
para nosso orçamento... Não podemos ser responsabilizados pela má
gestão de outros municípios, cada um que faça sua parte e não
sobrecarregue nossa cidade” (Daniela Alvarez, OPM, 28/07/2006).
2º
Recadastramento
No
governo seguinte, de Mirinho, menos de quatro anos depois, novo
recadastramento é feito. A responsável por ele, Drª Luíza
Andrade, garante que há mais de 32.000 pessoas cadastradas na
Policlínica, para uma população estimada pelo IBGE de 27 mil
moradores. Considerando que nem todos os buzianos foram cadastrados,
teríamos mais de cinco mil pessoas de outros municípios usando
nossos serviços de saúde.
Aceitando-se
como verdadeiros os números apresentados pela diretora Daniela e Drª
Luiza, o 1º recadastramento conseguiu reduzir o cadastro de 45 mil
para 32 mil pessoas. Mesmo assim ainda continuaríamos com um excesso
de pelo menos 5 mil pessoas de fora do município. O que demonstra
que a diretora Daniela não comprovou os domicílios declarados no
recadastramento como prometera.
Como
a responsável pelo recadastramento anterior, Drª Luiza também
exime a gestão municipal pela qualidade da Saúde oferecida à
população buziana:
“Há
muitas pessoas que não são do município, mas vêm utilizando os
serviços da saúde municipal, o que provoca superlotação e impede
um atendimento a contento da população local”. Segundo a médica,
muitos pacientes que não são do município têm conseguido aqui
exames de alta complexidade e assistência mais rápido do que nos
municípios de origem. Usam endereços falsos”.
(Tribuna dos Municípios, 12/08/2010) .
Para
Drª Luíza, o recadastramento anterior feito na Policlínica não
conseguiu eliminar os não moradores do cadastro da Saúde de Búzios
porque “quando damos um determinado local para cadastramento,
qualquer pessoa pode ir dando um endereço e na verdade não ser
morador de Búzios” (Drª Luíza Andrade, Secretária Adjunta da
Secretaria Municipal de Saúde de Búzios, Jornal O Pescador,
27/04/2009).
Justificou
assim um novo recadastramento em que profissionais de saúde irão de
casa em casa fazer os cadastros, verificando se realmente as pessoas
moram no município. “Através de visitas domiciliares que serão
realizadas pelos agentes comunitários em todos os bairros da cidade,
pelo Programa Saúde de Família -PSF- a secretaria de Saúde
pretende cadastrar cada cidadão buziano. Cerca de trinta agentes
comunitários de saúde farão as entrevistas e a expectativa é de
que em 90 dias todos os buzianos tenham sido ouvidos" (Publicado em
11/08/2010, Comunica Búzios). Segundo a secretária adjunta “essa
foi a melhor forma que encontramos para que possamos realmente
atender apenas nossos moradores” (idem).
Como
até então a cidade não tinha um prontuário único, não se sabe
por que, a secretária afirmou que vai aproveitar o recadastramento
para unificar o cadastro de todas as unidades de saúde do município.
3º
Recadastramento
Se
forem verdadeiras as informações do atual secretário de Saúde Drº
Waknin, o 2º recadastramento realizado na gestão anterior pela Drª
Luíza foi um fracasso total, pois o número de pessoas cadastradas no
sistema de saúde de Búzios deu um salto de 32 mil (em 2010) para 42
mil (em 2014).
Em
depoimento à Câmara de Vereadores no dia 7 de março de 2017, disse
que “de acordo com o último senso (sic) realizado pelo IBGE Búzios
tem 32 mil habitantes. Só que temos 42 mil pessoas cadastradas
nos sistema da prefeitura, o que mostra que ainda tem pessoas que não
são de Búzios usando irregularmente o sistema de saúde dos
buzianos”. (Site prensadebabel).
Com
esse números que ninguém sabe de onde vieram, justifica-se um novo
recadastramento iniciado em 11 de agosto de 2014. Abandona-se o
formato anterior em que se ia de casa em casa cadastrando os
moradores e volta-se ao formato antigo com os moradores se deslocando
a um local determinado para fazer o recadastramento. Os moradores dos
bairros que possuem PSFs (São José, José Gonçalves, Cem Braças, Baía Formosa, Brava, Vila Verde, Capão e Rasa) fizeram
o recadastramento nos próprios PSFs. Aqueles residentes em bairros
que não possuem PSFs - Manguinhos,
Ferradura, Tartaruga, Geribá e Marina- fizeram seu recadastramento
na Policlínica. Não se sabe se o prontuário único prometido pela
Drª Luíza está sendo aproveitado. Não se sabe nem mesmo se ele
ficou pronto. Nada é público.
No
atual governo parece que o recadastramento também não surtiu seus
efeitos pois, sob o mesmo pretexto de barrar o uso de nosso sistema
de saúde por moradores de muncípios vizinhos, o hospital foi
fechado em 22/10/2016 para atendimento de urgência. Segundo Drº Waknin “o
objetivo da medida era e ainda é frear o número de atendimento de
moradores de outras cidades com comprovante de residência fraudado,
e ainda ressaltou que atendimentos de risco não tem necessidade de
recadastramento por se tratar de atendimento de emergência, que
ocorre no hospital, onde não se pode negar atendimento”.
O
pronto atendimento (urgência),
segundo a Prefeitura, passou a ser feito somente no Posto de Urgência
(PU) da Policlínica de Manguinhos.
Conclusão
Curioso
como eu só, e desconfiado desses números exibidos pelos sucessivos
governos municipais, resolvi dar uma navegada pelo excelente DATASUS,
site do Ministério da Saúde. No Sistema de Informação da Atenção
Básica (SIAB) estão disponíveis o número de pessoas e de famílias
cadastradas no sistema de Saúde de Búzios. Os dados são recolhidos
das unidades de saúde de família nos bairros (PSFs).
Em
2006, tínhamos 17.416 pessoas (5.086 famílias) cadastradas nos PSFs
dos bairros. Como os bairros de Geribá e Manguinhos- os que contam
com o maior contigente populacional do município- não possuem PSFs,
deve-se acrescer a estes números mais ou menos 30% correspondentes à
sua população: 5.224 moradores (1.525 famílias). Considerando que
estas pessoas/famílias estivessem cadastradas na Policlínica
teríamos um total de 22.640 pessoas (6.611 famílias). Por sinal,
número bem próximo da população estimada pelo IBGE para o ano de
2006: 23.874 moradores.
Não
dá para aceitar os números, tirados não se sabe de onde, do Sr.
Oto e da Drª Daniela, 24 mil e 15 mil famílias, respectivamente.
Em
2010, segundo dados do SIAB, tínhamos 20.662 pessoas (6.278
famílias) cadastradas nos PSFs. Acrescidos os trinta por cento da
população de Manguinhos/Geribá também chegaríamos bem próximo da
população estimada pelo IBGE para esse ano: 27.538 moradores.
Em
2015, tínhamos 21.106 pessoas cadastradas nos PSFs. Se o cadastro
foi unificado, como garantiu a Drª Luíza, já estaria incluído
nele os 30% oriundos de Manguinhos/Geribá.
PELA
REABERTURA IMEDIATA DO HOSPITAL
Nada
justifica o fechamento do hospital. Nem mesmo os números. Segundo
dados extraídos dos PROCEDIMENTOS HOSPITALARES DO SUS, até setembro
de 2016, um mês antes do hospital ter sido fechado, não houve, de
forma alguma, uso excessivo da urgência do hospital por parte de
moradores de municípios vizinhos, que justificasse seu fechamento.
Vejam os dados:
Mês
- Ano – Internações – Urgência - Eletivos
Janeiro 2016 84 68 16
Fevereiro 2016 84 66 18
Março 2016 73 54 19
Abril 2016 81 60 21
Maio 2016 63 47 16
Junho 2016 65 44 21
Julho 2016 85 52 33
Agosto 2016 85 55 30
Setembro 2016 90 56 34
Em
todo ano de 2016 (9 meses) foram internadas no hospital 710 pessoas
(78,8 por mês, em média) com 502 casos de urgência (55,8 por mês,
em média) e 208 casos eletivos. No ano anterior, 2015, a média de
internações foi de 75,6 por mês, muito próxima da média de 2016.
Em 2015, a média das internações por urgência de 58,4 por mês é
superior à média de 55,8 pelo mesmo motivo no ano passado. Se fosse
o caso de fechar o hospital, ele deveria ter sido fechado no ano de
2014 em que se iniciou o recadastramento, quando se bateu o recorde de
internações: 1.081 (90,1/mês): e de internações/urgência: 767
(64,0/mês).
Então
porque o hospital foi fechado? Os números que levantei do DATASUS me
permite lançar uma hipótese. A taxa de mortalidade hospitalar do
Hospital Rodolpho Perissé pode ser calculada dividindo-se o número
de internações pelo número de óbitos e multiplicando-se o resultado por 100. Assim, a taxa de
mortalidade hospitalar anual de 2016 (9 meses, até setembro) pode ser obtida dividindo-se o número de óbitos de 2016 (50) pelo número de
internações (710) e multiplicando-se o resultado por 100, o que dá a taxa de
7,04. Ou seja, de cada 100 pessoas internadas no nosso hospital em
2016, 7 morreram. Essa taxa vem aumentando desde 2012: de 2,64 passou para 3,88 (2013), 3,89 (2014) e 5,73 (2015).
No
ano passado (2016) morreram 5 pessoas por mês em média no nosso
Hospital. Em 2015, 4. Em 2014 e 2013, 3. Em 2012, 2. E ,em 2011, 3.
Agora,
se calcularmos a taxa de mortalidade hospitalar do Hospital Rodolpho
Perissé mensalmente no ano de 2016 até o mês de setembro poderemos
compreender os motivos que levaram o governo municipal a fechá-lo.
Vejamos.
Janeiro: 2,38 (óbitos: 2)
Fevereiro: 10,71 (óbitos: 9) (explica-se pelo carnaval)
Março: 9,59 (óbitos: 7)
Abril: 6,17 (óbitos: 5)
Maio: 7,94 (óbitos: 5)
Junho: 7,69 (óbitos: 5)
Julho: 3,53 (óbitos: 3)
Agosto: 4,71 (óbitos: 4)
Setembro: 11,11 (óbitos: 10)
Reparem
que a média do ano (5) dobrou no mês de setembro (10), mês anterior ao fechamento do hospital. Essa taxa de
11 mortos para cada 100 internados é inaceitável em qualquer país
civilizado do mundo. Todos os municípios, nossos vizinhos,
apresentaram taxas abaixo de 7, próximas às médias estaduais e
nacional. Cabo Frio, teve taxa de 4,27. Arraial do Cabo, de 5,45.
A
coisa era tão escandalosa que o município parou de enviar seus
dados para o DATASUS a partir desse mês de setembro. Não se sabe o que
ocorreu a partir de outubro de 2016, mês em que o Hospital Rodolpho
Perissé foi fechado. Boa coisa não deve ser. Arraial do Cabo, Araruama, Cabo Frio e Rio das
Ostras continuaram enviando seus dados normalmente até o mês de abril de 2017.
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Alarmante!!! Esses dados mostram um grande embrolio com numeros ficticios de todas as secretarias de Saude desde primeiro governo pós emancipação, esse Wakimim e o mas perdido de todos, resultando uma população desassistida e sofrida com esse sistema de Saude debilitado.
* OS NUMEROS MOSTRAM QUE FECHAMENTO DO HOSPITAL NÃO FOI POR MOTIVO ADMINISTRATIVO.
Grande abraço a todos.
* OS NUMEROS MOSTRAM QUE FECHAMENTO DO HOSPITAL NÃO FOI POR MOTIVO ADMINISTRATIVO.
Grande abraço a todos.
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Ernesto Medeiros É
no mínimo duvidoso, as informações. Mas, quem mais perdeu neste ultimo
foi os servidores, que segundo relato, pela primeira vez, tiveram
cerceados de acesso à policlínica municipal, segundo sindicato informou
em tribuna livre da Câmara, há algum tempo. Inadmissível, ser estes
administrados por um médico, numa administração que parece fechar os
olhos para o jargão : " Mais vale uma grama de prevenção , do que kg de
tratamentos.
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terça-feira, 25 de outubro de 2016
Ministério Público diz que a Saúde de Búzios tem que atender a todos, cadastrados ou não.
Hospital
Rodolpho Perissé, em Búzios, RJ, deixa de atender urgências
Mudanças
no sistema de saúde de Búzios afetam moradores e turistas
Hospital
parou de atender urgências e P.U.s só atendem moradores.
Ministério
Público recomendou que Prefeitura atenda todos os casos.
As
mudanças no atendimento de emergência e urgência em Armação
dos Búzios,
na Região dos Lagos do Rio, estão causando problemas para moradores
e turistas que visitam a cidade. Na última semana, a Prefeitura
divulgou que o Hospital Municipal Doutor Rodolpho Perissé não
atenderia mais casos de urgência. O Ministério Público interviu na
situação, já que as mudanças afetaram quem não consegue
comprovar residência na cidade.
Os
atendimentos passaram a ser realizados no Centro Materno Infantil,
antigo Posto de Urgência de Manguinhos, e no Posto de Urgência da
Rasa. Para receber atendimento nessas unidades, o paciente deve estar
cadastrado no sistema de saúde da cidade, o que impede que turistas
sejam atendidos.
O
engenheiro civil Herodes Miranda, que veio de São Paulo passar uma
semana de lazer em Búzios, foi um dos turistas que não conseguiu
atendimento nesta semana, quando as novas regras começaram a valer.
"Nós
sofremos a falta de informação, nos mandando de posto em posto,
ninguém querendo dizer que tava tudo fechado. E nós percebemos que
a população está vindo e indo embora porque ela não está sendo
atendida. Ainda não tive atendimento. Estou aguardando e não sei se
vai ser possível me atender", contou.
Moradores
acreditam que a medida foi tomada porque o atendimento de pessoas que
não são moradoras estavam superlotando as unidades de saúde.
"Tem
que mostrar porque eles estão fazendo esse esquema aí porque estava
vindo muita gente de Cabo frio pra cá. Então os moradores daqui
ficavam sem direito aos remédios e sem direito também ao
atendimento, a médico", relatou a moradora da cidade Clarisse
Araújo.
A
Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva divulgou um documento que
recomenda que o município atenda todos os pacientes, sem distinção.
O documento diz que a medida da Prefeitura é burocrática e fere o
atendimento universal à saúde, previsto na Constituição Federal.
Moradores
da cidade também reclama da mudança no sistema de saúde,
principalmente da falta de remédios e demora no atendimento tanto na
unidade de Manguinhos, quanto na Rasa.
"É
de partir o coração. A gente que é adulto a gente tenta sobreviver
mas quando tem uma criança envolvida... não tem remédio na cidade,
não tem acompanhamento, não tem médico suficiente" relatou o
garçom Edgar Bustamante, que tentava atendimento para o filho.
A
Prefeitura de Búzios não comentou a situação. O MP informou que
por duas vezes nesta terça-feira um representante tentou entregar a
recomendação à Prefeitura mas não foi atendido.
Fonte: http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2016/10/mudancas-no-sistema-de-saude-de-buzios-afetam-moradores-e-turistas.html
Observação: grifos meus.
Fonte: http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2016/10/mudancas-no-sistema-de-saude-de-buzios-afetam-moradores-e-turistas.html
Observação: grifos meus.
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segunda-feira, 24 de outubro de 2016
A Saúde de Búzios tem que atender a todos, cadastrados ou não. É o que diz a Lei!!!
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Hospital Municipal de Búzios, foto Folha de Búzios |
Para conter despesas o governo municipal de Búzios resolveu acabar com o atendimento de emergência no Hospital Municipal Rodolpho Perissé. Acabar não, na verdade decidiu limitar drasticamente o atendimento, pois tiveram o bom senso de continuar atendendo quem chegar de ambulância. Apenas neste caso serão atendidos moradores de outros municípios que, obviamente, não são cadastrados no Sistema de Saúde do município.
Em entrevista ao site cliquediário Dr. André, Prefeito de Búzios, justificou a medida pelo fato do município ter passado a atender um percentual muito grande de pacientes constituídos de moradores de outros municípios, o que tem levado "à exaustão da nossa equipe, gerando prejuízos irreparáveis". E que as mudanças tem por intuito "preservar e garantir o atendimento de urgência aos nossos moradores". Estes, devidamente cadastrados no Sistema Municipal, quando necessitarem de atendimento de emergência, deverão se dirigir aos Postos de Urgência de Manguinhos e da Rasa.
O problema é que o atendimento
de qualquer paciente não pode ser condicionado. É inconstitucional
condicionar o atendimento de paciente ao cadastro prévio feito pelo
município para utilização do SUS. O entendimento é da 5ª Câmara
Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Os desembargadores
modificaram decisão de primeira instância e determinaram que o
município de Cuiabá deixe de condicionar o atendimento dos
pacientes.
De
acordo com o relator do recurso, juiz substituto Mauro Bianchini
Fernandes, a saúde é um direito fundamental do ser humano e deve o
Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício
(artigo 2º, caput, Lei 8080/90).
No
recurso, o órgão ministerial afirmou que a Secretaria Municipal de
Saúde elaborou a Portaria 42/GAB/FUSC/2003 para cadastrar usuários
do SUS nas unidades da rede básica. E que o atendimento à saúde
passou a ser vinculado ao cadastro feito, sendo negado atendimento
aos usuários não cadastrados.
Em
seu voto, o juiz José Mauro Fernandes assinalou que o cadastramento
não pode ser utilizado para limitar o atendimento da população ao
município que reside e ao bairro mais próximo de onde será feito o
atendimento. Alertou que a portaria “dificulta e impossibilita que
os cidadãos tenham acesso ao atendimento do SUS, e o Poder Público
não pode se negar a prestar obrigação político-constitucional de
fornecer atendimento médico, hospitalar, laboratorial e fornecimento
de medicamentos gratuitamente”.
Ainda
sobre a Portaria, o relator explicou que não pode criar limitação
ao atendimento dos usuários do SUS no município de Cuiabá, o que
não significa dizer que o cadastramento não possa ser feito. Para o
juiz relator, é importante que seja feito o cadastro, mas nunca como
forma de limitação ou exclusão no atendimento às necessidades
básicas dos cidadãos.
“O
cadastramento deve ser feito a fim de que se faça um levantamento da
quantidade de pessoas de outras áreas de atuação que utilizam o
atendimento do município de Cuiabá, para que este município se
organize para atender a população, informando ao Governo Federal a
necessidade de mais repasses, e seja feita uma compensação com os
municípios que estão levando pacientes para a Capital”, completou
o relator. Além disso, em caso de inexistir alguma especialidade no
município de origem do paciente, ou havendo urgência no
atendimento, ele disse que não pode haver recusa no atendimento. O
juiz foi seguido pelos demais desembargadores da Turma. Com
informações da Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça de
Mato Grosso.
Apelação
71523/2008
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Douglas Gonçalves · 32 amigos em comum
O
recurso diz respeito a limitação de atendimento a população residente
no proprio município onde a pessoa reside. E em nenhum momento está
sendo negado atendimento a populaçao buziana. Se vc pesquisar vai ver
que existe uma coisa chamada territorializaçao.
Não é todo mundo atendendo tudo não, senão nao existiria República
Federativa e seus entes federados... Cada um cuida do seu território
sim, essa é a lei da federação, nenhum juiz pode obrigar que uma pessoa
de outro município seja atendida em municipio diferente, existem regras
para esse tipo de atendimento acontecer de forma legal...
Ernesto Medeiros Olha
as fontes dos amigos da côrte, que poderiam cortar : Aluguel de
ambulâncias (nem endereço da empresa existe ) R$ 6.800.000,00
JB Alimentos (terceirizada da cozinha do hospital /não paga gás , água ne luz ) R$ 8.000.000,00.
Onix (limpeza do hospital e outros ) R$ 19.000.000,00
Lavanderia hospital (pesa roupa molhada ) R$ 7.000.000,00
`Porto porto aluguel de carros (andar a toa ) R$ 7.600.000,00
Triangular obra de reforma do Hospital (somente pintura ) R$ 800.000,00
Casa do Educador (material de papelaria ) R$ 6.400.000,00
Aluguel de impressoras R$ 4.000.000,00
Empresa software R$ 4.000.000,00 etc ...
Realmente Sr prefeito a culpa é de quem vem de fora para usar a saúde né , NÃO VAMOS CONTINUAR A PAGAR A CONTA DA MÁ ADMINISTRAÇÃO .
ONIX SERVIÇOS LTDA - EPP - 9056 449.981,21
CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA OS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E HIGIENIZAÇÃO DA
SECRETARIA DE SAÚDE E SUAS UNIDADES,
CASA DO EDUCADOR COMERCIO E SERVIÇOS LTD - 9075 39.915,80
AQUISIÇÃO DE DIVERSOS MATERIAS DE PAPELARIA PARA ATENDER AS UNIDADES DE SAUDE NO EXERCICIO DE
PORTO AUTOMOVEIS LTDA ME - 9027 422.100,00
VALOR REFERENTE A LOCACAO DE 13 VEICULOS PARA ATENDER ASECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE
TEM MUITO MAIS BASTA QUE OS DEFENSORES QUEIRAM ,
JB Alimentos (terceirizada da cozinha do hospital /não paga gás , água ne luz ) R$ 8.000.000,00.
Onix (limpeza do hospital e outros ) R$ 19.000.000,00
Lavanderia hospital (pesa roupa molhada ) R$ 7.000.000,00
`Porto porto aluguel de carros (andar a toa ) R$ 7.600.000,00
Triangular obra de reforma do Hospital (somente pintura ) R$ 800.000,00
Casa do Educador (material de papelaria ) R$ 6.400.000,00
Aluguel de impressoras R$ 4.000.000,00
Empresa software R$ 4.000.000,00 etc ...
Realmente Sr prefeito a culpa é de quem vem de fora para usar a saúde né , NÃO VAMOS CONTINUAR A PAGAR A CONTA DA MÁ ADMINISTRAÇÃO .
ONIX SERVIÇOS LTDA - EPP - 9056 449.981,21
CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA OS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E HIGIENIZAÇÃO DA
SECRETARIA DE SAÚDE E SUAS UNIDADES,
CASA DO EDUCADOR COMERCIO E SERVIÇOS LTD - 9075 39.915,80
AQUISIÇÃO DE DIVERSOS MATERIAS DE PAPELARIA PARA ATENDER AS UNIDADES DE SAUDE NO EXERCICIO DE
PORTO AUTOMOVEIS LTDA ME - 9027 422.100,00
VALOR REFERENTE A LOCACAO DE 13 VEICULOS PARA ATENDER ASECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE
TEM MUITO MAIS BASTA QUE OS DEFENSORES QUEIRAM ,
Asta Scheyer Se
eu moro em Buzios pago meus impostos aqui e natural que eu tenha a
preferencia.Se outras cidades nao tem como atender seus moradores o
problema e da ma administraçao nao tenho nada a ver com isso !!!!
Ronaldo Do Valle Perfeito Asta!!
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saúde,
SUS
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Os nomes de Mirinho e Alair estão no Cadastro Nacional de Condenados por Improbidade Administrativa do CNJ
Ambos estão inelegíveis. Mirinho por uma condenação. Alair, por duas. Chega de ficar enganando a população.
Fonte: http://www.cnj.jus.br/improbidade_adm/visualizar_condenacao.php?seq_condenacao=11460
Fonte: http://www.cnj.jus.br/improbidade_adm/visualizar_condenacao.php?seq_condenacao=5499
Fonte: http://www.cnj.jus.br/improbidade_adm/visualizar_condenacao.php?seq_condenacao=5496
![]() |
Cadastro no site do CNJ |
![]() |
Mirinho é ficha suja segundo o CNJ |
![]() |
Alair é ficha suja segundo o CNJ 1 |
![]() |
Alair é ficha suja segundo o CNJ 2 |
Marcadores:
Alair Corrêa,
cadastro,
CNJ,
eleição 2016,
improbidade administrativa,
inelegibilidade,
Mirinho Braga
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
O Blog agora faz parte da Imprensa de Búzios!
Crachá de identificação dos representantes da imprensa em Búzios |
Parabéns ao pessoal da Comunicação de Búzios, em especial ao Coordenador de Comunicação Beto Jordão, por reconhecer os blogueiros de Búzios como profissionais da imprensa. Com o crachá, pude ter acesso a setor restrito à imprensa para a cobertura do show da cantora Fernanda Abreu no campo da SEB na noite de ontem. Valeu Prefeito! Fiquei orgulhoso! Só falta agora o Presidente da Câmara de Vereadores fazer o mesmo, nos reconhecendo e nos cadastrando da mesma forma.
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