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sexta-feira, 26 de abril de 2019

MPRJ expede recomendação para que o prefeito de Rio das Ostras não contrate organizações sociais para gestão de saúde

Recomendação do MPRJ 


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo de Macaé, expediu, no dia 10 de abril, recomendação para que o prefeito de Rio das Ostras se abstenha de formalizar qualquer espécie de contrato, parceria ou convênio com Organizações Sociais (OSs) para gestão da saúde no município. Para o MPRJ, a contratação de uma OS, nesse momento, significaria descumprimento a decisões judiciais proferidas no âmbito de duas ações civis públicas (ACPs). 

Na ACP 0002502-04.2017.8.19.0068, o MPRJ obteve decisão liminar determinando que o Município de Rio das Ostras adote medidas para melhoria do Hospital Público Municipal. Posteriormente, a decisão foi confirmada no agravo de instrumento nº 0049438-97.2017.8.19.0000, em que a Décima Segunda Câmara Cível determinou que o Município de Rio das Ostras adote diversas medidas concernentes à estrutura, instalações, mobiliário, equipamento e recursos humanos do Hospital Municipal de Rio das Ostras. Documentação acostada aos autos aponta graves problemas no hospital. 

A recomendação destaca que foi veiculada no site oficial da Prefeitura Municipal de Rio das Ostras notícia de lançamento de edital de qualificação para contratação de Organização Social para área da saúde na municipalidade. A matéria jornalística informa que, depois da fase de qualificação, seria lançado um edital de chamamento público para a seleção de uma OS para gestão de Unidades de Pronto Atendimento do município

A seleção contraria decisão proferida na ACP 0003888-69.2017.8.19.0068, em trâmite na 2ª Vara Cível da Comarca de Rio das Ostras, determinando a realização de concurso público pelo Município de Rio das Ostras e a proibição de continuidade das contratações temporárias. A decisão foi confirmada pela Oitava Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que, no Agravo de Instrumento nº 0037743-49.2017.8.19.0000, determinou que Município de Rio das Ostras substitua seus contratados temporários por servidores efetivos devidamente aprovados em concurso público

A experiência prática no Rio de Janeiro demonstra que Organizações Sociais servem, tão somente, para intermediação de mão de obra por pessoa interposta, não possuindo caráter complementar, conforme determina a Lei”, diz a recomendação, acrescentando que a situação de pessoal do Município e de precariedade do hospital, a Organização Social não teria, em hipótese alguma, caráter complementar.

A complementaridade que a Constituição e as Leis Federais nº 8.080/90 e nº 9.637/98 autorizam em relação à assistência da iniciativa privada não pode ser de maneira que retire, de direito e de fato, a gerência do Estado no dever constitucional de prestar serviço de saúde de qualidade”, destaca o documento. 

Para mais detalhes, acesse a recomendação na íntegra.

Fonte: "MPRJ"

quarta-feira, 10 de abril de 2019

MP abre inquérito para apurar mortes de recém-nascidos no Hospital da Mulher de Cabo Frio

Hospital da Mulher, em Cabo Frio, foi alvo de várias denúncias de negligência médica — Foto: Paulo Henrique Cardoso/Inter TV

Hospital está sob nova direção após as mortes de 26 bebês registradas na unidade desde novembro de 2018. Alerj e Câmara Municipal abriram CPI's e também apuram os casos.

O promotor de Justiça Rafael Dopico da Silva, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), abriu nesta terça-feira (9) um inquérito para apurar as mortes de 26 recém-nascidos no Hospital da Mulher de Cabo Frio.

Duas comissões parlamentares de inquérito (CPI's), uma na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e outra na Câmara de Vereadores de Cabo Frio, também apuram os casos registrados desde novembro de 2018 na unidade.

As investigações resultaram no afastamento da direção do hospital no dia 22 de março.


A CPI DO HOSPITAL DA MULHER OUVIRIA O SECRETÁRIO DE SAÚDE DE CABO FRIO E A GESTANTE QUE PERDEU O BEBÊ no dia de ontem (9), mas devido às fortes chuvas que caíram na cidade, os depoimentos foram transferidos para a próxima terça-feira (16). Segundo a presidente da CPI, deputada Renata Souza (PSol), a comissão já está em contato com a família do bebê morreu no Hospital da Mulher no último final de semana. Desde o início do ano, 17 bebês morreram no local. Na semana passada, logo após serem ouvidos pela CPI, Lívia Natividade, que ocupava o cargo de diretora, e Paul Hebert Dreyer, seu marido e ex-diretor geral do hospital, foram afastados ("ALERJ").

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito do Hospital da Mulher, vereador Ricardo Martins (SD), recebeu no final da tarde desta terça-feira (9) o pai e a avó do bebê que nasceu morto e foi enterrado como indigente sem autorização da família em Cabo Frio.
 
De acordo com o presidente da comissão ofícios serão enviados aos novos diretores da unidade hospitalar, solicitando todos os registros de atendimento da paciente, que perdeu o bebê no último sábado (06), e informações sobre quem autorizou o sepultamento da criança sem a autorização dos pais.
 
Ainda de acordo com o presidente da CPI, os responsáveis de plantão – médicos, assistentes sociais – os responsáveis pela indicação da funerária, e o coveiro responsável pelo sepultamento da criança serão convocados para prestar esclarecimentos a Comissão Parlamentar. ("Câmara de Vereadores de Cabo Frio")

Nesta terça (9), foi anunciada a nova equipe que vai administrar o hospital. A ginecologista e obstetra Tânia Lydia Matosinhos Lowen Pires é a nova diretora geral; Cristina do Vale Faria, também ginecologista e obstetra, ocupa o cargo de diretora técnica, e a fisioterapeuta Simone Sant'Anna atua como a nova diretora administrativa da unidade.

Segundo a Prefeitura, todas as profissionais têm vasta experiência na administração pública.

Solicitações do MP

O documento expedido nesta terça pelo MP dá cinco dias úteis para que a Secretaria de Saúde de Cabo Frio informe o número de óbitos ocorridos no Hospital da Mulher desde novembro de 2018, com a indicação dos nomes e endereços das pacientes envolvidas.

O MP também pede os nomes dos médicos que prestaram os atendimentos que terminaram em mortes. A promotoria quer saber ainda se os médicos envolvidos nos casos mantém vínculo com o hospital e quais providências estão sendo tomadas para a apuração do número de mortes.

O promotor também solicitou que a Alerj e a Câmara de Vereadores de Cabo Frio enviem relatórios das CPI's que investigam os casos para que haja uma cooperação entre os órgãos.

Por meio de nota, a Prefeitura de Cabo Frio afirmou que vai fornecer todas as informações que possam ser solicitadas pelos órgãos para esclarecer todos as dúvidas que possam surgir, não só com relação a Saúde, mas em todos os setores da administração pública. Informou também que a atual gestão preza pela transparência.

G1 também entrou em contato com a Câmara de Vereadores e a Alerj e aguarda um retorno.

Última denúncia na unidade

A última morte de bebê registrada na unidade aconteceu no sábado (6)Arthur da Silva Barbosa Machado nasceu morto. A família acusa a equipe médica de negligência. Segundo eles, os médicos foram acionados, mas decidiram que o parto deveria esperar.

Daniele da Silva Machado, mãe de Arthur, também disse ter recebido tratamento rude por parte do médico, que teria falado que a criança nasceria igual a um pit-bull porque ela estava "toda nervosinha".

Arthur ainda foi enterrado como indigente e desenterrado para que a família pudesse vesti-lo e fazer um sepultamento digno.

Fonte: "G1"

terça-feira, 2 de abril de 2019

CPI DO HOSPITAL DA MULHER DE CABO FRIO OUVE DIRETORES DA INSTITUIÇÃO

CPI do Hospital da mulher em Cabo Frio. Foto: Rafael Wallace/ ALERJ


Diretor médico alegou que mortes estavam relacionadas a patologias e a problemas na realização de exames pré-natal

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que investiga a morte de nascituros e recém-nascidos no Hospital da Mulher, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, se reuniu nesta terça-feira (02/04) para colher os depoimentos dos diretores da instituição. Desde julho de 2018, Paul Hebert Dreyer e Lívea Natividade são, respectivamente, diretores médico e administrativo da instituição, onde foram registrados 16 mortes de bebês nos três primeiros meses do ano. Eles responderam aos questionamentos dos membros da comissão em relação às mortes e sobre procedimentos técnicos e administrativos adotados pelo hospital.

O diretor Paul Hebert alegou que as mortes registradas estão relacionados a doenças, como sífilis e hipertensão, e ao consumo de drogas ilícitas. Ele disse que a ausência ou a má realização do acompanhamento pré-natal também foi um fator decisivo. “Eram fetos que já estavam em um sofrimento crônico que não havia sido diagnosticado. As mulheres chegavam no hospital e não podíamos operá-las imediatamente. Segundo o protocolo, era preciso estabilizá-las primeiro e, muitas vezes nesse intermédio, os filhos faleceram porque eles já estavam em sofrimento fetal”, justificou.

No entanto, para a presidente da comissão, deputada Renata Souza (PSol), a justificativa de Hebert não condiz com os relatos e os documentos apresentados pelas mães que perderam seus bebês. “Culpabilizar a vítima por perder o seu filho é um equívoco. A gente precisa saber se foi antes, durante ou depois do parto que esses bebês tiveram um sofrimento que os levaram à morte. Nós tivemos acesso a diversos exames pré-natal dessas mulheres e todas tinham a indicação de que seus filhos nasceriam saudáveis. A gente precisa saber o que está acontecendo”, declarou.

A parlamentar solicitou ao hospital o envio de documentos, entre eles os prontuários dos 16 casos de falecimento, que serão analisados por uma equipe técnica de apoio à CPI. Souza também solicitou o livro com os registros de entrada na instituição desde novembro de 2018, o relatório de fiscalização do Conselho Municipal e as atas das reuniões da comissão interna do hospital que atestou a causa das mortes. A comissão convidará para esclarecimentos o secretário municipal de Saúde, Márcio Mureb, e estuda convidar o prefeito de Cabo Frio, Adriano Moreno.

O Hospital da Mulher realiza de 150 a 200 partos por mês e, segundo o diretor Helbert, a taxa de óbitos dos primeiros meses de 2019 se assemelha ao registrado em anos anteriores, sendo 50 mortes em 2017 e 53 em 2018.

Diligência e condições de atendimento

Na última segunda-feira (02/04), os deputados da CPI foram até Cabo Frio realizar uma visita ao hospital. Lá, encontraram um ambiente “maquiado”, como afirmou a deputada Renata Souza (PSol). Ela ouviu relatos de pacientes que tiveram de levar sua própria roupa de cama e até mesmo ventiladores. “É uma contradição. A administração do hospital ficou sabendo da nossa visita, mas a gente conseguiu ver como as famílias não tinham acesso a insumos básicos, como lençóis e ventiladores, e como era ruim a relação entre os pacientes e a instituição”, disse a deputada.

A diretora administrativa, Lívea Natividade, justificou que muitas das pacientes decidem levar por escolha própria os seus pertences e afirmou que vem adotando uma série de procedimentos para melhorar a qualidade no atendimento, como o controle da rouparia de cama e a qualificação das equipes de limpeza. “Havia um índice de retorno de pacientes por conta de infecções e, depois desses procedimentos, estamos há três meses sem esse tipo de retorno”, exemplificou.

Estiveram presentes os deputados Subtenente Bernardo (PROS), Enfermeira Rejane (PCdoB), relatora da comissão, Doutor Serginho (PSL), Martha Rocha (PDT), Max Lemos (MDB) e Renan Ferreirinha (PSB).

Fonte: "alerj"

CPI OUVIU HOJE (2) DIRETORES DO HOSPITAL DA MULHER DE CABO FRIO



A diretora administrativa do Hospital da Mulher de Cabo Frio, Lívia Natividade e o diretor-geral da unidade, Dr. Paul Hebert Dreyer, foram ouvidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que investiga as mortes de nascituros e recém-nascidos que ocorreram no hospital.  A reunião aconteceu nesta terça-feira (02/04), às 10h, na Sala 311 do Palácio Tiradentes.

No período de janeiro a março deste ano houve 16 mortes de nascituros no Hospital da Mulher de Cabo Frio. "Precisamos dar respostas a estas famílias. Vistoriamos o hospital nesta segunda-feira (01/04) e agora vamos ouvir os diretores da unidade. A população precisa de explicações", afirmou a presidente da CPI, deputada Renata Souza (Psol).

Fonte: "alerj"

HÁ NOVE ANOS NO BLOG – 2 de Abril de 2010
TÍTULO: "Deu no Portal da câmara de vereadores de Búzios"

"Deu no portal da câmara de vereadores de Búzios"
Post 2 do blig
Data de publicação: 02/04/2010
Republicado no blog IPBUZIOS em 24 de agosto de 2010
O vereador João Carrilho iniciou sua fala na Tribuna Livre falando da CPI de autoria própria, que estava na pauta da sessão. O vereador embasou a proposta da CPI em denúncias que não são provadas. A CPI trata de um empreendimento, que tratou com o município a implantação de 8.220m de rede de esgoto em Búzios, o que não prova ter cumprido. Ainda segundo o vereador, a empresa vem recebendo Habits, o que só deveria ser concedido após a implantação do esgoto no bairro de Cem Braças. O vereador menciona a importância desta CPI, a primeira deste Legislativo, como forma de cumprir sua parte, apurando os fatos. João deixou bem claro que não é contra a empresa, mas quer informações precisas e reais sobre os fatos”.

O que é isso? O vereador iniciou sua fala falando!!!…O vereador embasou a CPI em denúncias que não são provadas!!! A CPI trata de um empreendimento que tratou!!!…o que não prova ter cumprido…. A empresa vem recebendo “Habits” (o que é isso?) O que quer dizer “vem recebendo”? Será que todo dia o SuperClubs Breezes Resort vem recebendo o tal do “Habits”? A importância da CPI está no fato do vereador “cumprir a sua parte”!!! E o que mais impressiona é que em nenhum momento o nome da empresa Breezes é mencionado. Será que é porque o redator(a) do texto não sabe escrever o nome dela? Uma lástima senhor presidente!

Comentários:

. 12/04/2010 às 13:35

Michael disse:

Luiz, parabéns pelo blog. Já adicionei entre meus favoritos para acompanhar.

Quanto ao post em tela, tenho pouco a dizer; mas pérolas do tipo têm repetição no portal “.com. br” da câmara buziana. Veja o destaque do dia de hoje, sobre o discurso de Genilson:

Pontos antes referidos em discursos anteriores foram novamente trazidos à debate na fala do vereador,” (…)

Se interessar ler o resto, segue o endereço: http://www.camarabuzios.com.br/destaque.html

Abraços,

Michael

20/04/2010 às 2:30
j mathiel disse:
QUEM PEGA BONDE ANDANDO, PODE CAIR…MAS, MESMO ASSIM,………………HABITE-SE ………………………..QUER DIZER, AO PÉ DA LETRA, PODE SER HABITADO, TEM CONDIÇÕES PARA HABITAÇÃO…

Meu comentário à época:

Quem diria, hoje a câmara não tem nem site. Ele está há mais ou menos três meses fora do ar. Na sessão de hoje, dia 24/08, o vereador presidente, Messias, usou a tribuna livre para pedir que se faça uma inversão de prioridades. Em vez das pessoas colocarem o foco nas consequências, elas deveriam focar as causas dos problemas. Só assim se poderia encontrar soluções para eles. Falando sobre os problemas da saúde, disse que é um absurdo, em pleno século XXI, as filas quilométricas para a marcação de consulta. Hoje, com a informatização, segundo o vereador, temos ferramentas para acabar com elas. E a câmara, vereador presidente? A sua administração está quase acabando e nada de site no ar, transmissão online das sessões. E a câmara itinerante? É lei, vereador presidente? Quem não cumpre a própria lei que criou é o que?

000009 (2)
Meu Comentário atual:
Melhoramos muito nesse aspecto. Hoje temos na Câmara de Vereadores a jornalista concursada ALESSANDRA AMANTEA  que desempenha seu papel muito bem. 

segunda-feira, 4 de março de 2019

O que está acontecendo no hospital de Búzios?

Hospital Municipal de Búzios

A partir de setembro de 2018 aumentou muito o número de óbitos ocorridos no Hospital Municipal Rodolfo Perissé. Veja o número deles a partir desse mês até dezembro de 2018 (último mês com dados disponíveis):

setembro/2018 – 19 óbitos (taxa de mortalidade hospitalar: 10,16)
outubro/2018 – 18 (taxa: 7,17)
novembro/2018 – 14 (taxa: 6,86)
dezembro/2018 – 17 (taxa: 9,34)

Observação: a taxa de mortalidade é calculada dividindo-se o número de pessoas internadas pelo número de óbitos que ocorrem no mês. Isso quer dizer que, de cada 100 internados, 10 morreram em dezembro no Hospital de Búzios.

Óbitos nos meses anteriores:
janeiro/2018 – 6 (taxa: 6,74)
fevereiro/2018 – 1 (taxa: 1,14
março/2018 – 6 (taxa: 3,59)
abril/2018 – 6 (taxa: 3,45)
maio/2018 - 2 (taxa: 1,10)
junho/2018 – 10 (taxa: 5,56)
julho/2018 – 10 (taxa:5,560
agosto/2018 – 7 (taxa: 3,68)

No período setembro/dezembro de 2018, a taxa de mortalidade foi de 8,25, enquanto no período de janeiro/agosto do mesmo ano foi de 3,84. Um aumento de 114%!.

Registre-se que no ano anterior, em 2017, a taxa de mortalidade foi de 4,87. O que aconteceu no hospital de Búzios de setembro para cá? Será que a alta mortalidade hospitalar continua acontecendo neste ano de 2019?

Observação: o secretário de Saúde de Búzios interino, Sr. Lorram Gomes da Silveira, foi contatado por Whatsapp para esclarecimentos, mas até agora não houve retorno.


quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Arraial do Cabo apresentou a maior taxa de mortalidade hospitalar da Região dos Lagos em 2018



De cada cem (100) pessoas internadas na(s) unidade(s) de Arraial do Cabo em 2018  oito (8) morreram. É o que nos informa o DATASUS. Os dados abrangem o período de janeiro a outubro de 2018. Nenhum dado do município de Iguaba Grande foi relacionado. E não foi fornecido o número de óbitos do município de São Pedro da Aldeia. Veja abaixo o quadro da taxa de mortalidade dos demais municípios da região. Rio das Ostras é onde menos se morre. Búzios vem em segundo lugar.       

Taxa mortalidade

Período:Jan-Out/2018
Araruama": 6,92
Armação dos Búzios": 5,04
Arraial do Cabo": 7,78
Cabo Frio": 5,77
Rio das Ostras": 4,09


AIH aprovadas
Período:Jan-Out/2018
Araruama": 2.354
Armação dos Búzios": 1.687
Arraial do Cabo": 347
Cabo Frio": 8.109
Rio das Ostras": 3. 475
São Pedro da Aldeia": 1.345

Valor total
Período:Jan-Out/2018
Araruama": R$ 2.967.546,81
Armação dos Búzios": R$ 773.258,94
Arraial do Cabo": R$ 161.749,52
Cabo Frio": R$ 11.276.803,14
Rio das Ostras": R$ 1.811.451,75
São Pedro da Aldeia": R$ 630.697,34

Valor serviços hospitalares
Período:Jan-Out/2018
Araruama": R$ 2.431.488,67
Armação dos Búzios": R$ 560.862,86
Arraial do Cabo": R$ 124.206,11
Cabo Frio": R$ 9.121.733,75
Rio das Ostras": R$ 1.242.617,69
São Pedro da Aldeia": R$ 397.890,86

Valor serviços profissionais
Período:Jan-Out/2018
Araruama": R$ 536.058,14
Armação dos Búzios": R$ 212.396,08
Arraial do Cabo": 37.543,41
Cabo Frio": R$ 2.155.069,39
Rio das Ostras": R$ 483.884,17
São Pedro da Aldeia": R$ 232.806,48

Estranhamente o valor médio da internação em Arraial do Cabo é maior do que a de Búzios.

Valor médio AIH
Período:Jan-Out/2018
Araruama": R$ 1.260,64
Armação dos Búzios": R$ 458,36
Arraial do Cabo": R$ 466,14
Cabo Frio": R$ 1.390,65
Rio das Ostras": R$ 521,28
São Pedro da Aldeia": R$ 468,92
"Total";1017,58

Dias permanência internados
Período:Jan-Out/2018
Araruama": 21,311
Armação dos Búzios": 6,111
Arraial do Cabo": 1,440
Cabo Frio": 34,579
Rio das Ostras: 16,965
São Pedro da Aldeia": 2,216

Média permanência internado
Período:Jan-Out/2018
Araruama": 9,1
Armação dos Búzios: 3,6
Arraial do Cabo: 4,1
Cabo Frio: 4,3
Rio das Ostras: 4,9
São Pedro da Aldeia: 1,6

Óbitos
Período:Jan-Out/2018
Araruama: 163
Armação dos Búzios: 85
Arraial do Cabo: 27
Cabo Frio: 468
Rio das Ostras: 142

Origem dos dados
Os dados disponíveis são oriundos do Sistema de Informações Hospitalares do SUS - SIH/SUS, gerido pelo Ministério da Saúde, através da Secretaria de Assistência à Saúde, em conjunto com as Secretarias Estaduais de Saúde e as Secretarias Municipais de Saúde, sendo processado pelo DATASUS - Departamento de Informática do SUS, da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde.

As unidades hospitalares participantes do SUS (públicas ou particulares conveniadas) enviam as informações das internações efetuadas através da AIH - Autorização de Internação Hospitalar, para os gestores municipais (se em gestão plena) ou estaduais (para os demais). Estas informações são consolidadas no DATASUS, formando uma valiosa Base de Dados, contendo dados de grande parte das internações hospitalares realizadas no Brasil.

Taxa de Mortalidade
Razão entre a quantidade de óbitos e o número de AIH aprovadas, computadas como internações, no período, multiplicada por 100.

Óbitos
Quantidade de internações que tiveram alta por óbito, nas AIH aprovadas no período.

AIH aprovadas
Quantidade de AIH aprovadas no período, tanto de novas internações como de prorrogação (longa permanência). Não estão computadas as AIH rejeitadas.

Internações
Quantidade de AIH aprovadas no período, não considerando as de prorrogação (longa permanência). Este é um valor aproximado das internações, pois as transferências e reinternações estão aqui computadas.

Fonte: DATASUS

domingo, 19 de agosto de 2018

Por que razão o nome de André Granado está no listão dos fichas sujas do TCE-RJ?


O processo nº 202004-9/2010, citado no Listão do TCE-RJ, trata da tomada de contas especial instaurada com o fim de apurar fatos constantes nos processos administrativos nº 324/2006 e 503/2007, referente à contratação de serviços de lavagem de roupas para o Hospital Municipal Rodolpho Perissé, conforme Portaria nº 659/2009.

Na Sessão Plenária de 17/03/2015, a Corte de Contas decidiu pela:

I- IRREGULARIDADE DAS CONTAS, objeto da Tomada de Contas Especial, de responsabilidade dos Srs. André Granado Nogueira da Gama, Secretário de Saúde do município de Armação dos Búzios à época e Ricardo Dellevedove, responsável pela atestação das pesagens, em face das irregularidades apuradas, relativas a pesagens fraudulentas com atestação dos serviços, tendo como consequência o pagamento de despesas não realizadas no valor equivalente a 76.672,30 (setenta e seis mil, seiscentos e setenta e dois vírgula três) UFIR-RJ. 

II- Pela CONDENAÇÃO EM DÉBITO do Sr. André Granado,  solidariamente ao Sr. Ricardo Dellevedove, na quantia equivalente a 76.672,30 (setenta e seis mil, seiscentos e setenta e dois vírgula três) vezes o valor da UFIR-RJ, correspondentes, na data de 4/5/2018, a R$ 207.927,61 (duzentos e sete mil, novecentos e vinte e sete reais e sessenta e um centavos);

III- Pela COMUNICAÇÃO aos Srs. André Granado e Ricardo Dellevedove para que tomem ciência da decisão e, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuem o pagamento, com recursos próprios, e comprovem o recolhimento aos cofres municipais do valor do débito que lhe foi imputado, no valor equivalente 76.672,30 (setenta e seis mil, seiscentos e setenta e dois vírgula três) vezes o valor da UFIR- RJ, correspondentes a R$ 207.927,61 (duzentos e sete mil, novecentos e vinte e sete reais e sessenta e um centavos), ficando desde já autorizada a cobrança judicial, no caso do não recolhimento conforme determinado;

IV- Pela APLICAÇÃO DE MULTA, mediante acórdão, no valor equivalente a 2500 (duas mil e quinhentas) UFIR-RJ ao Sr. André Granado, multa esta que deverá ser recolhida com recursos próprios ao erário estadual, e comprovada perante esta Corte no prazo legal, ficando desde já autorizada a Cobrança Judicial, no caso de não recolhimento, pela realização de despesas indevidas em face de pesagens julgadas fraudulentas

V- Pela APLICAÇÃO DE MULTA, mediante acórdão, no valor equivalente a 2500 (duas mil e quinhentas) UFIR-RJ ao Sr. Ricardo Dellevedove, multa esta que deverá ser recolhida com recursos próprios ao erário estadual, e comprovada perante esta Corte no prazo legal, ficando desde já autorizada a Cobrança Judicial, no caso de não recolhimento, pela atestação irregular de pesagens julgadas fraudulentas.

Após oposição de Embargos de Declaração e interposição de Recurso de Reconsideração pelo Sr. André Granado, e transcorrido o prazo previsto para comprovação do recolhimento da multa e do débito apurado, foi constatado que não houve atendimento por parte dos jurisdicionados.

Na Sessão Plenária de 4/5/2018, o Conselheiro Relator RODRIGO MELO DO NASCIMENTO monocraticamente decidiu:  

I- Pela EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO, ao atual Procurador-Chefe da Procuradoria da Dívida Ativa, para que encaminhe, no prazo de 30 (trinta) dias, as Certidões de Inscrição na Dívida Ativa Estadual das multas aplicadas aos responsáveis, conforme Decisão Plenária de 17/03/2015, encaminhando, em anexo ao ofício a ser expedido, a cópia do Voto, dos Acórdãos nº 336/15 e nº 337/15 e de suas publicações no D.O.RJ, bem como as duas vias das Notas de Débito nº 549/17 e nº 550/17, juntadas na contracapa do presente: 

II- Pela COMUNICAÇÃO, ao atual Secretário Municipal de Fazenda de Armação dos Búzios, para que, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência deste Voto (4/5/2018), remeta a esta Corte de Contas a Certidão de Inscrição na Dívida Ativa Municipal, do débito imputado solidariamente aos Srs. André Granado Nogueira da Gama e Ricardo Dellevedove, no montante de 76.672,30 UFIR-RJ, equivalente, nesta data, a R$ 252.550,89 (duzentos e cinquenta e dois mil, quinhentos e cinquenta reais e oitenta e nove centavos), encaminhando, em anexo ao ofício a ser expedido, cópia do Voto proferido em Sessão Plenária de 17/03/2015, do Acórdão nº 338/15 e de sua publicação no D.O.RJ.

Fonte: TCE-RJ


quarta-feira, 14 de março de 2018

Vereadora de Búzios passa por maus momentos em hospital e sofre agressão de funcionária

A vereadora foi agredida dentro do hospital municipal Rodolfo Perissé, foto do site fiquebeminformado





"Na tarde desta terça feira (13) a vereadora do município de Búzios, Gladys Costa, conhecida por ser a única opositora ao governo atual, foi chamada por pacientes internados no Hospital Rodolfo Perissé que alegavam não estar recebendo o tratamento adequado e queriam o apoio da parlamentar para resolver sua situação. Mas quando a vereadora chegou no hospital, sua entrada na enfermaria foi obstruída por uma servidora. Segundo informações, a funcionária tentou impedir que, mesmo na função de vereadora, Gladys entrasse para conversar com as pacientes que a chamaram . Segundo informações, a vereadora foi agredida com empurrões e tapas, chegando a jogada contra a parede. A cena foi presenciada pela pacientes que ficaram como testemunhas, relataram os problemas do hospital e do atendimento médico, autorizando a gravação em vídeo do depoimento.  O caso foi parar na delegacia de Búzios. 


Nossa equipe tentou entrar em contato por telefone com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Búzios, mas não tivemos retorno. A funcionária citada no vídeo não foi localizada e a direção do Hospital informou que todas as informações serão divulgadas por nota oficial". 


Meu comentário:

Não resta ao Prefeito outra coisa a fazer a não ser demitir essa servidora.   

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Hospital Municipal Rodolpho Perissé reabre amanhã (1º de agosto)



Nesta terça-feira, primeiro de agosto, o atendimento de urgência voltará a ser feito no Hospital Municipal Rodolfo Périssé, em Buzios. No ano passado, numa decisão considerada técnica pelo prefeito André Granado, o serviço foi transferido para a policlínica.

O prefeito buziano divulgou nota sobre o assunto, cujo teor é o seguinte:

" Prezados cidadãos buzianos.

Em outubro de 2016, tivemos que tomar uma decisão técnica de transferir o atendimento de urgência, do prédio do hospital, para o prédio da policlínica, no intuito de preservar a qualidade do atendimento de urgência/emergência aos moradores e visitantes de Búzios e de garantir o bom funcionamento do hospital, onde nossa população é internada para receber tratamento e onde também é submetida a procedimentos cirúrgicos de várias especialidades, o que vinha sendo prejudicado devido a um número elevado e muita acima de todo planejamento estratégico, o que poderia comprometer a qualidade, assim como aumentar o tempo de espera no atendimento, a exaustão física da equipe e do consumo dos estoques de materiais e medicamentos disponibilizadas para uma cidade com uma população de 30 mil habitantes. Isto ocorreu devido às dificuldades enfrentadas por todos os municípios do Brasil, mas que afetaram mais intensamente a alguns municípios vizinhos, que decidiram inclusive a fechar serviços de emergência, e em outubro de 2016, outras cidades também tomaram a mesma decisão de fecharem seus serviços de emergência, agravando  ainda mais este cenário  e gerando mais demandas para a nossa emergência, que sempre esteve aberta e consequentemente também afetando ao nosso hospital, que passou a ficar ainda mais sobrecarregado, portanto não nos restou outra opção naquele momento. No entanto vínhamos monitorando e acompanhando atentamente as ações de saúde nestes municípios vizinhos e neste momento observamos que eles veem se recuperando e reabrindo .seus serviços de emergência, de internações e melhorando suas capacidades de atender às suas demandas, portanto nos sentimos mais seguros tecnicamente a retornar o serviço de urgência para o prédio do hospital, o que deverá ocorrer no início do mês de agosto.

Agradecemos a colaboração e compreensão de todos.
Muito obrigado."

O atendimento de Urgência Clinica será encerrado no PU de Manguinhos as 00h de 01 de agosto de 2017 e retornará para o Hospital Municipal Rodolpho Perissé a partir do mesmo horário.