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sexta-feira, 1 de maio de 2020

A Saúde de Búzios está prescrevendo cloroquina e hidroxicloroquina a pacientes diagnosticados com COVID-19, diz Diretor do Hospital

Dr. Waknin, Diretor-Técnico do Hospital


O Diretor-Técnico do Hospital de Búzios, Dr. Waknin, declarou na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Búzios de ontem (30), que a secretaria de Saúde de Búzios autoriza os médicos do município a prescreverem cloroquina, hidroxicloroquina e outras drogas, a pacientes diagnosticados com COVID-19. Mas, de acordo com Parecer do Conselho Federal de Medicina, essas drogas só podem ser ministradas com a autorização do paciente depois de previamente informado dos possíveis efeitos colaterais. Em nenhum momento, Dr. Waknim fala dessas pré-condições.




Prescrever as drogas sem que o paciente autorize, depois de devidamente informado dos riscos, é infração ética, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM).

O CFM condiciona o uso de cloroquina e hidroxicloroquina a critério médico e consentimento do paciente

O CFM divulgou o Parecer nº 04/2020 (ver em "CFM"no qual estabelece critérios e condições para a prescrição de cloroquina e de hidroxicloroquina em pacientes com diagnóstico confirmado de COVID-19. "Após analisar extensa literatura científica, a autarquia reforçou seu entendimento de que não há evidências sólidas de que essas drogas tenham efeito confirmado na prevenção e tratamento dessa doença. Porém, diante da excepcionalidade da situação e durante o período declarado da pandemia de COVID-19, o CFM entende ser possível a prescrição desses medicamentos em três situações específicas..."

... "Em todos os contextos, a prescrição das drogas caberá ao médico assistente, em decisão compartilhada com o paciente. O documento do CFM ressalta que o profissional fica obrigado a explicar ao doente que não existe, até o momento, nenhum trabalho científico, com ensaio clínico adequado, feito por pesquisadores reconhecidos e publicado em revistas científicas de alto nível, que comprove qualquer benefício do uso das drogas para o tratamento da COVID-19. Ele também deverá explicar os efeitos colaterais possíveis, obtendo o Consentimento Livre e Esclarecido do paciente ou dos familiares, quando for o caso".

 Infração ética - Observados esses aspectos, não cometerá infração ética o médico que utilizar a cloroquina ou hidroxicloroquina em pacientes portadores da doença. Em seu parecer, o CFM aponta ainda a necessidade de acompanhamento constante dos avanços científicos no enfrentamento da COVID-19.

Ver em "IPBUZIOS"

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domingo, 26 de abril de 2020

CFM condiciona uso de cloroquina e hidroxicloroquina a critério médico e consentimento do paciente

Logo do Conselho Federal de Medicina



O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou o Parecer nº 04/2020 no qual estabelece critérios e condições para a prescrição de cloroquina e de hidroxicloroquina em pacientes com diagnóstico confirmado de COVID-19. Após analisar extensa literatura científica, a autarquia reforçou seu entendimento de que não há evidências sólidas de que essas drogas tenham efeito confirmado na prevenção e tratamento dessa doença. Porém, diante da excepcionalidade da situação e durante o período declarado da pandemia de COVID-19, o CFM entende ser possível a prescrição desses medicamentos em três situações específicas.

 Em todas as situações, o princípio que deve, obrigatoriamente, nortear o tratamento do paciente é o da autonomia do médico, assim como a valorização da relação médico-paciente, “sendo esta a mais próxima possível, com o objetivo de oferecer ao paciente o melhor tratamento médico disponível no momento”.

 Cenários - Na visão do CFM, a primeira possibilidade em que pode ser considerado o uso cloroquina e da hidroxicloroquina é no caso de paciente com sintomas leves, em início de quadro clínico, em que tenham sido descartadas outras viroses (como influenza, H1N1, dengue) e exista diagnóstico confirmado de COVID 19. 

A segunda hipótese é em paciente com sintomas importantes, mas ainda sem necessidade de cuidados intensivos, com ou sem recomendação de internação.

 O terceiro cenário possível é em paciente crítico recebendo cuidados intensivos, incluindo ventilação mecânica

Porém, ressalta o Parecer, é “difícil imaginar que em pacientes com lesão pulmonar grave estabelecida e, na maioria das vezes, com resposta inflamatória sistêmica e outras insuficiências orgânicas, a hidroxicloroquina ou a cloroquina possam ter um efeito clinicamente importante”.

 Em todos os contextos, a prescrição das drogas caberá ao médico assistente, em decisão compartilhada com o paciente. O documento do CFM ressalta que o profissional fica obrigado a explicar ao doente que não existe, até o momento, nenhum trabalho científico, com ensaio clínico adequado, feito por pesquisadores reconhecidos e publicado em revistas científicas de alto nível, que comprove qualquer benefício do uso das drogas para o tratamento da COVID-19. Ele também deverá explicar os efeitos colaterais possíveis, obtendo o Consentimento Livre e Esclarecido do paciente ou dos familiares, quando for o caso.

 Infração ética - Observados esses aspectos, não cometerá infração ética o médico que utilizar a cloroquina ou hidroxicloroquina em pacientes portadores da doença. Em seu parecer, o CFM aponta ainda a necessidade de acompanhamento constante dos avanços científicos no enfrentamento da COVID-19.

 “Essas considerações que serviram de base para as decisões do CFM basearam-se nos conhecimentos atuais, podendo ser modificadas a qualquer tempo pelo Conselho Federal de Medicina à medida que resultados de novas pesquisas de qualidade forem divulgados na literatura”, ressalta o texto. 

 Para chegar a essas conclusões, o CFM promoveu reuniões com representantes de diferentes sociedades de especialidades médicas, além de pesquisadores convidados. O grupo fez uma extensa revisão da literatura científica disponível sobre o tema.

 Evidências - Ao final do trabalho, concluiu-se que “não existem evidências robustas de alta qualidade que possibilitem a indicação de uma terapia farmacológica específica para a COVID-19”. Também foi constatado que, desde o fim de 2019, medicamentos estão sendo testados, muitos deles com resultados promissores em testes em laboratório e através de observação clínica. Apesar disso, “nenhum ainda foi aprovado em ensaios clínicos com desenho cientificamente adequado, não podendo, portanto, serem recomendados com segurança”.

 Para o CFM, agora, o constante acompanhamento dos resultados dos estudos com medicamentos é de extrema relevância para atualizar, periodicamente, as recomendações sobre o tratamento da COVID-19. Segundo o documento, existe consenso entre os pesquisadores de diferentes países de que ensaios clínicos, com desenho adequado do ponto de vista científico, são urgentes para orientar os médicos sobre qual o melhor tratamento para essa doença. 

 Há relatos de que no cuidado de pacientes com COVID-19, a cloroquina e a hidroxicloroquina, isoladamente ou associadas a antibióticos, têm sido utilizadas, baseadas em resultados de estudos observacionais. Porém, como explica o CFM, apesar de existirem justificativas para o uso desses medicamentos, baseadas em suas ações anti-inflamatórias e contra outros agentes infecciosos, seu baixo custo e os efeitos colaterais conhecidos, não há, até o momento, estudos clínicos de boa qualidade que comprovem sua eficácia em pacientes com COVID-19. 

 Efeitos adversos - Porém, essa situação pode mudar rapidamente. Por exemplo, a Sociedade Americana de Doenças Infecciosas, em documento publicado em 11 de abril, recomenda que a hidroxicloroquina e a cloroquina, isoladamente ou associadas a azitromicina, só sejam utilizadas em pacientes internados apenas dentro de protocolos clínicos de pesquisa. 

Por sua vez, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), ao analisar a segurança da cloroquina e da hidroxicloroquina faz algumas considerações, como a descrição de seus efeitos colaterais mais comuns: desconforto abdominal, náuseas, vômitos e diarreia. Contudo, podem também ocorrer toxicidade ocular, cardíaca, neurológica e cutâneas. 

 Pacientes portadores de psoríase, porfiria e etilismo podem ser mais suscetíveis a eventos adversos cutâneos, geralmente sem gravidade. Em casos raros, pode ocorrer hemólise em pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase. A SBR ainda pede que seja dada atenção especial à interação com outras drogas, como macrolídeos, quinolonas, alguns anti-virais e antipsicóticos, o que pode levar a problemas cardíacos (alargamento do intervalo QT). 

 Prevenção - No que se refere às estratégias e métodos de prevenção à COVID-19, o documento do CFM ressalta que as únicas reconhecidas, até o momento, para prevenir a infecção, são o reforço à higienização e se evitar a exposição ao vírus. Não há menção a qualquer medicamento ou substância com essa finalidade. 

 “As medidas de isolamento social têm sido recomendadas em todo o mundo como a única estratégia eficaz para impedir a disseminação rápida do coronavírus”. Com isso, impede-se a sobrecarga dos sistemas de saúde, permitindo cuidados aos pacientes com COVID-19, em especial os mais graves, que necessitam de internação hospitalar e UTIs. 

 A autarquia também afirma que medidas focadas na higienização também são altamente recomendadas, como lavar frequentemente as mãos; não tocar os olhos, o nariz e a boca com as mãos não lavadas; evitar contato próximo com as pessoas; e cobrir a boca e o nariz com o antebraço ao tossir ou espirrar ou com lenços descartáveis. 

 Ainda se recomenda a procura de atendimento médico, imediatamente, se a pessoa tiver febre, tosse e dificuldade em respirar. “O reconhecimento precoce de novos casos é primordial para a prevenção da transmissão. Atualmente, sabe-se que os casos não detectados e assintomáticos são os maiores responsáveis pela elevada taxa de transmissão de SARS-CoV2”.

 No caso de pacientes com quadros graves, o parecer do CFM aponta que a literatura científica indica que há evidências fortes de que o cuidado efetivo aos pacientes com COVID-19, com diminuição da mortalidade, está relacionado à oferta de infraestrutura adequada. Assim, a presença de médicos e equipes de saúde com preparo adequado e com equipamentos de proteção individual em número suficiente; a existência de leitos de internação e de UTI; a presença de equipamentos de ventilação mecânica de boa qualidade e em número suficiente; assim como o encaminhamento para cuidados intensivos, quando indicado, são listados entre as ações recomendadas.

Fonte: ."CFM"

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quarta-feira, 14 de março de 2018

Vereadora de Búzios passa por maus momentos em hospital e sofre agressão de funcionária

A vereadora foi agredida dentro do hospital municipal Rodolfo Perissé, foto do site fiquebeminformado





"Na tarde desta terça feira (13) a vereadora do município de Búzios, Gladys Costa, conhecida por ser a única opositora ao governo atual, foi chamada por pacientes internados no Hospital Rodolfo Perissé que alegavam não estar recebendo o tratamento adequado e queriam o apoio da parlamentar para resolver sua situação. Mas quando a vereadora chegou no hospital, sua entrada na enfermaria foi obstruída por uma servidora. Segundo informações, a funcionária tentou impedir que, mesmo na função de vereadora, Gladys entrasse para conversar com as pacientes que a chamaram . Segundo informações, a vereadora foi agredida com empurrões e tapas, chegando a jogada contra a parede. A cena foi presenciada pela pacientes que ficaram como testemunhas, relataram os problemas do hospital e do atendimento médico, autorizando a gravação em vídeo do depoimento.  O caso foi parar na delegacia de Búzios. 


Nossa equipe tentou entrar em contato por telefone com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Búzios, mas não tivemos retorno. A funcionária citada no vídeo não foi localizada e a direção do Hospital informou que todas as informações serão divulgadas por nota oficial". 


Meu comentário:

Não resta ao Prefeito outra coisa a fazer a não ser demitir essa servidora.   

sexta-feira, 17 de março de 2017

Ambulância de Búzios com paciente tem pneu rasgado quando ia para o Rio

A notícia foi publicada pelo site fiquebeminformado.com.br. O fato ocorreu na madrugada de ontem (16) quando a ambulância com uma paciente se dirigia de Búzios para o Rio de Janeiro  para fazer "um exame delicado".   

Foto 1, site fiquebeminformado

Segundo o site, a jovem precisava fazer uma operação, mas como houve demora na realização dos exames, sua saúde se complicou exigindo um procedimento mais complexo que só pode ser feito no Rio. "Ela chegou a se internar no início de fevereiro, mas só agora iria realizá lo. O procedimento foi autorizado depois de muita pressão por parte dos vereadores e da  imprensa. Finalmente chegou o dia e nesta madrugada a ambulância foi em direção a clínica. Na autopista Fluminense, altura de São Gonçalo, o pneu dianteiro direito, por causa de seu estado, se rasgou com o veículo em movimento. Isso mesmo se rasgou. O motorista conseguiu controlar o veículo, com a paciente e a equipe médica".

"Até aí você diria "Foi um pneu, basta trocar pelo estepe"...Mas ao pegar o pneu reserva foi constatado que este estava em situação pior. A ambulância, com a paciente, ficou parada na estrada e precisou do serviço de atendimento da rodovia . A equipe do socorro da autopista, ao verificar a situação do estepe aconselhou a equipe da secretaria de saúde de Búzios a não prosseguir com a viagem, pois se algo acontecer não teriam pneus para substituir".

Foto 2, site fiquebeminformado
"Um absurdo isso. Uma cidade que recebe milhões de repasse para a saúde, com contratos questionáveis, deixar uma ambulância desse jeito. E se fosse um paciente em estado grave, precisando de uma UTI ? Olha o estado destes pneus que levam vidas". Declarou por telefone a paciente.


Janayna Teixeira, a paciente que estava na ambulância, relatou o ocorrido ao Jornal Folha de Búzios:
Saímos por volta das 5:50 desta manhã do Hospital Municipal Dr Rodolpho Perissé, com a equipe médica, pois farei um exame bastante complexo no Hospital Federal de Ipanema. Quando chegou na altura de Manilha ouvimos barulhos vindo do pneu, foi então que o motorista parou antes do pedágio, no apoio da Autopista Fluminense e, foi constatado o rasgo no pneu dianteiro. Para piorar a situação o step totalmente careca, sem condições alguma de seguir viagem, inclusive o mecânico da autopista aconselhou a voltarmos.
Porém como voltamos?! Estamos seguindo para o Rio com todo o cuidado do motorista, pois se acontecer qualquer fatalidade a culpa não vai ser dele não, que fique bem claro!!! A culpa é de uma Administração Pública que não tem capacidade para fazer a manutenção de seus veículos!!!!! Ainda tem mais, estou em dieta zero desde ontem as 22:00hs, ou seja nem água posso beber nesse calor insuportável! Ar condicionado não tem em nunhuma ambulância!!!
Os pacientes deste município estão simplesmente abandonados, não são prioridades para o governo. Agora eu pergunto se eu perder o exame?! É o de menos!!!! O pior é sofrermos um acidente, o medo e a sensação de insegurança nos toma nesse momento na estrada.”
Por Janayna Teixeira



quarta-feira, 8 de março de 2017

Está tudo errado na Saúde de Búzios

Vereadora Gladys 

A Vereadora Gladys reproduz áudio desesperado de uma mulher que tem sua irmã internada no Hospital, na sessão da Câmara de Vereadores de Búzios do dia 7/3/2017, em que o Secretário de Saúde Dr. Waknin prestou depoimento sobre os problemas de sua pasta. Ela pede socorro e diz que "está tudo errado" no  hospital. E tem razão. Segundo dados do Datasus, em 2016, de cada 100 internados no hospital de Búzios, 7 morreram. Em 2012, morriam 2. Um aumento de 177% na taxa de mortalidade hospitalar do município! (ver: "ipbuzios")




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Chris Costa

5 horas atrás  -  Compartilhada publicamente
 
Todos os dias leio o seu blog, notícias interessantes, muitas das vezes imparciais até você querer a jogar a culpa no hospital pelas mortes em 2016, li que as 18 mortes foram acima dos 70 anos, e dessas, 10 foram acima dos 80 anos.
Começo a pensar que seu interesse é denegrir imagem e não mostrar o que realmente está acontecendo.
As demais notícias eu vejo sua imparcialidade ( firma de alimentaçao, remédios, contratos...)
 
 · 
Responder
 
Chris, longe de mim querer denegrir a imagem de quem quer que seja. Publiquei os dados simplesmente. Não sei se nos anos anteriores também morriam muitos idosos. Acredito que sim. Mas o blog está aberto a críticas.
 
Vou publicar tua crítica no blog. ok?