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terça-feira, 3 de agosto de 2021

Cinco razões pelas quais não há segurança para aulas presenciais na rede pública

Augusto Rosa

 Desde o ano passado, o Sepe Lagos (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro, Núcleo Lagos) tem tentado negociar condições mínimas para um retorno às aulas em segurança.

Os educadores são vítimas de uma guerra de narrativa: governos e partidos patronais buscam jogar a população contra os trabalhadores das escolas, os responsabilizando pelo retumbante fracasso da administração pública em responder à crise sanitária. Fazem isso para esconder que colocam os interesses econômicos de grandes empresários à frente da preservação das vidas da maioria da população.

Para que você entenda a realidade dos fatos, reunimos neste artigo 5 razões pelas quais defendemos que não há segurança para aulas presenciais na rede pública.

1 – A pandemia continua descontrolada

Temos menos de 19% dos brasileiros totalmente imunizados; Houve leve queda nos óbitos, mas a transmissão do vírus continua altíssima. Na última quarta-feira (28), superou-se 550 mil óbitos por COVID-19 e se mantém uma média de mais de mil mortes diárias.

A não implementação de medidas eficientes para conter os contágios, como os “lockdowns”, a vacinação e a testagem em massa, fez do Brasil uma usina para o surgimento e difusão de variantes do vírus.

Tudo isso piora com a chegada da mais preocupante das cepas do vírus, denominada “Delta”, que já ceifa vidas em mais de 111 países, incluído o Brasil, e é 50% mais contagiosa.

2 – Profissionais da educação não estão imunizados

Os trabalhadores da educação, até o momento, só receberam a primeira dose da vacina. Os imunizantes só são eficazes após a aplicação das duas doses. E é preciso aguardar um prazo mínimo de 14 dias para que o organismo vacinado produza anticorpos para combater o vírus.

A maioria da comunidade escolar, incluindo alunos e familiares, não foi vacinada. Isso significa que as salas de aula se tornarão incubadoras de contágios.

3 – Não houve adaptações das escolas

Mesmo após 1 ano e meio em pandemia, os governos municipais e estadual não investiram em obras de adaptação das escolas. Sequer foram levantadas quais intervenções serão necessárias nas unidades de ensino. A maioria delas não têm condições adequadas de ventilação e em muitas falta estrutura até para lavar as mãos.

4 – Não há protocolos rígidos e alinhados à ciência

Apesar de os governos alegarem que estão “cumpridos os protocolos” para o retorno, a realidade é que estes sequer existem! Até hoje o Governo Estadual e as prefeituras de Búzios, Arraial do Cabo e Cabo Frio utilizam recomendações genéricas que, em maioria, só faziam sentido no início da pandemia, quando se acreditava que a principal forma de contágio era o contato com superfícies infectadas e ainda não existiam variantes mais contagiosas do vírus.

Hoje, sabe-se que a doença se propaga, principalmente, pelo ar, em partículas microscópicas que soltamos enquanto respiramos ou conversamos, chamadas aerossóis. Por isso, são necessárias medidas de proteção respiratória, como máscaras PFF2 e a correta ventilação dos ambientes.

5 – Governos não fornecem os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) apropriados

Apesar de o Sepe Lagos reivindicar isso há cerca de 1 ano, os governos se recusam a fornecer os EPIs apropriados aos trabalhadores. Os profissionais são forçados a trabalhar presencialmente com máscaras artesanais, fora dos parâmetros recomendados pelos cientistas. Não houve praticamente nenhum treinamento para a prevenção de contágios e utilização dos EPIs.

Por tudo isso, o Sepe Lagos afirma que não há condições de segurança para que o retorno às aulas presenciais ocorra sem aumento dos contágios e mortes pela COVID-19. Alertamos às mães, pais e responsáveis por alunos que esta medida colocará suas vidas e de suas crianças e adolescentes em grave risco. Reafirmamos que continuaremos a lutar em defesa da saúde da comunidade.

Retorno presencial, sim! Mas com segurança para alunos, profissionais e toda a comunidade.

Augusto Rosa

Coordenador-geral do SEPE Lagos

Fonte: 5 razões pelas quais não há segurança para aulas presenciais na rede pública - Augusto Rosa - Folha dos Lagos

Deu no New York Times: os pais nos EUA estão preocupados com o retorno seguro de seus filhos às salas de aula

Crianças em salas de aula nos EUA. Foto: NYT

Matéria assinada por Tara Parker-Piper no NYT ("nytimes") de ontem (2) revela que os pais nos EUA estão muito preocupados com o retorno de seus filhos às salas de aula, principalmente agora que uma variante muito mais contagiante da COVID-19 se propaga. Os pais se perguntam como seus filhos poderão retornar com segurança para as escolas enquanto a variante Delta se alastra pelo país? 

O maior fator de preocupação se deve ao fato de que enquanto a variante Delta se propaga, as taxas de vacinação permanecem baixas em muitas partes dos Estados Unidos.

Na próxima semana, vários distritos escolares no Sul, onde os casos de Covid-19 estão aumentando, incluindo vários no Alabama e na Geórgia, iniciarão o ano letivo de 2021-22. Ainda mais em escolas localizadas em áreas com maior incidência de contaminação por COVID  no país, incluindo os distritos no Texas, Louisiana e Flórida.

Os pais estão muito frustrados com a falta de aconselhamento para as famílias, especialmente aquelas com crianças menores de 12 anos, que ainda não são elegíveis para a vacina Covid. Nas redes sociais e nas reuniões do conselho escolar, os pais dizem que enfrentam uma escolha impossível: mandar as crianças para a escola e correr o risco de uma infecção por Covid-19 ou manter as crianças em casa e colocar em risco sua saúde mental e desenvolvimento educacional.

É triste para mim que isso continue a ser um problema para as famílias”, disse Liz Stuart, professora de saúde mental na Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, que tem um aluno da 5ª série não vacinado e um aluno da 8ª série vacinado. de volta à escola. “Acho que em muitos lugares as crianças e as famílias não foram priorizadas em termos de reflexão sobre o que é necessário para ajudá-las a voltar à escola”.Embora as autoridades de saúde pública geralmente ofereçam garantias sobre a segurança das crianças que voltam para a escola, o conselho varia dependendo das condições do seu estado.

 A grande questão é: como pode ser seguro para as crianças voltar às salas de aula durante uma pandemia?

Surpreendentemente, as escolas não têm sido uma das principais causas dos eventos de disseminação da Covid, especialmente quando uma série de medidas de prevenção estão em vigor. Uma combinação de precauções - usar máscaras dentro de casamanter os alunos a pelo menos um metro de distância nas salas de aulamanter os alunos em grupos separados ou “pods”encorajar a lavagem das mãos testes regulares quarentena tem sido eficaz.

Plano de Resgate Americano também alocou US $ 122 bilhões para ajudar distritos escolares a pagar por medidas de saúde e segurança, e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças alocaram US $ 10 bilhões para testes de triagem para professores, funcionários e alunos.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Justiça do Trabalho proíbe retorno das aulas no RJ até que estudantes e professores sejam vacinados

TRT suspende volta às aulas na rede particular em todo estado. Foto: print TV Globo




Decisão condiciona retorno à vacina ou a estudo demonstrando que não há riscos.

A 23ª Vara da Justiça do Trabalho proibiu nesta quinta-feira (10) o retorno das aulas no estado do Rio de Janeiro até que docentes e estudantes sejam vacinados contra a Covid-19 ou "até que se demonstre, de forma concreta, por meio de estudo técnico ou de outro modo, que não há risco aos alunos, professores e à sociedade."

A decisão estava relacionada à uma ação ajuizada pelo Sindicato dos Professores do Município do Rio e Região (Sinpro-Rio). O governo do estado tinha liberado retorno de escolas particulares a partir da próxima segunda (14), mas orientou as prefeituras a decidirem as datas em cada município.

Nas escolas estaduais, o retorno estava previsto para o dia 5 de outubro somente para os alunos que estão sem acesso à internet ou computadores. O governo do estado chegou a elaborar uma cartilha com recomendações e cuidados para o retorno seguro.

Na capital, a prefeitura ainda não definiu a volta dos alunos. As escolas reabriram somente para o trabalho interno. De acordo com a prefeitura, já foi elaborado um plano para o retorno e o documento foi encaminhado para o comitê estratégico, para que seja aprovado.

Fonte: "globo"


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sábado, 22 de agosto de 2020

O coronel de Búzios e seu soldado

Prefeito de Búzios André Granado e o secretário de educação Robalo




Em que município do Brasil um prefeito e um secretário de educação se negam terminantemente a conversar com professores, servidores públicos, sindicatos, conselheiros municipais, pais e responsáveis de alunos em plena pandemia mundial sobre assuntos que podem colocar em risco suas vidas? 

O coronel de cidade do interior que hoje está sentado na cadeira de prefeito da cosmopolita Búzios e o seu soldado posto no comando da fundamental secretaria de educação do município se recusam a dialogar com a comunidade escolar – professores, servidores, pais e responsáveis pelos alunos- o que fazer com as escolas durante a crise sanitária que o país e o mundo atravessam. Como a dupla de ditadores vai garantir a plena segurança sanitária aos trabalhadores e às comunidades escolares da rede municipal de ensino se, antes mesmo da eclosão da pandemia mundial, as condições de trabalho, quanto às normas de saúde e segurança, em estabelecimentos de ensino e escolas já eram descumpridas, como foi revelado na recente sentença da Justiça do Trabalho que condenou o município?

O Coronel e seu soldado resolveram, sem consultar uma viva alma sequer, convocar os funcionários administrativos e as equipes pedagógicas para o retorno ao trabalho presencial nas unidades escolares justamente neste momento de grave risco à vida provocado pela pandemia do Covid-19. A dupla de ditadores se recusa a qualquer tipo de diálogo com os profissionais da educação em Búzios- representados pelo seu sindicato SEPELAGOS- em greve há mais de 70 dias, justamente para exigir da prefeitura garantia de plena segurança sanitária à toda comunidade escolar da rede municipal de ensino.

A dupla coronel-soldado ditatorialmente envia à Câmara de Vereadores PROJETO DE LEI Nº 048/2020 (AUXÍLIO EMERGENCIAL PECUNIÁRIO) sem nenhuma discussão prévia com os principais interessados, que são os pais e responsáveis, mesmo depois de todos os problemas enfrentados pela população quando da concessão das cestas básicas adquiridas pelo Fundo Municipal de Saúde. 

Nem mesmo ao Conselho Municipal de Alimentação Escolar o ditador de plantão e seu soldado dão publicidade a respeito dos CONTRATO Nº 050/2020 (FORNECIMENTO DO DENOMINADO “KIT ALIMENTAÇÃO”), da EXECUÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR, e demais CONTRATOS ADMINISTRATIVOS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO, que, em razão da suspensão das aulas presenciais, tiveram seus objetos reduzidos, tais como os de serviços de limpeza, jardinagem e manutenção das unidades escolares.

A falta de diálogo do ditador de plantão não é de hoje. Quando os estudantes do Colégio Paulo Freire ocuparam a escola para impedir seu fechamento pela prefeitura, o coronel se recusou a receber uma comissão de representantes dos estudantes. Foi necessária a intervenção do Ministério Público e da Justiça de Búzios para garantir a manutenção do ensino de 2º grau no colégio municipal e INEFI, acabando com a ocupação. 

O autoritarismo do coronel é tanto que contagia. O secretário da Mesa da Câmara- vereador da sua turma do amém- ao ler no democrático Plenário da Casa Legislativa a carta aberta “Por Nossos Filhos” elaborada por pais e responsáveis de alunos de Búzios, resolveu censurar justamente a parte que fala da necessidade de transparência do governo municipal. Pela primeira vez na história da Câmara de Vereadores de Búzios uma Carta Aberta foi censurada. Triste dia! O dia 20 de agosto de 2020 já entrou para a história do legislativo buziano como O DIA DA CENSURA. 



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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Diretores de escola têm que ser eleitos pela comunidade escolar, é o que determina o Plano Nacional da Educação (PNE)

Eleição de diretores de escolas de Casimiro de Abreu. Foto: prefeitura


Eleição de diretores é realizada nas escolas de Casimiro de Abreu

Vinte escolas municipais (80% da rede) realizaram processo consultivo para escolha de diretores; nas outras 5 escolas não houve candidatos. A eleição ocorreu no último dia 4. O processo que favorece a democracia teve a participação de toda comunidade escolar (pais, alunos, professores e funcionários). 

Os novos gestores assumem em 02/01/2020 para um mandato de 2 anos. Com esta medida Casimiro de Abreu consolida a prática na Rede Municipal de Ensino, pois a eleição ocorre pela segunda vez e atende o Plano Nacional de Educação, que prevê a efetivação da gestão democrática da Educação.

Fonte: "casimirodeabreu"


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segunda-feira, 18 de março de 2019

Escola é furtada 13 vezes em Cabo Frio





Uma escola em Cabo Frio, na Região dos Lagos, já sofreu 13 furtos desde que foi inaugurada. Os ventiladores são os principais alvos dos criminosos. A falta de segurança atrapalha o ensino dos alunos na unidade escolar.

Fonte: "r7"

sábado, 22 de setembro de 2018

Já são 6 os investigados por humilhar professor em Rio das Ostras; Ofensas eram de cunho racista e homofóbico, diz polícia

Professor Thiago Santos 

Em perícia realizada na escola de Rio das Ostras, foram encontradas pichações que faziam apologia a facções criminosas.

Subiu para seis o número de investigados por agredir e humilhar um professor em uma escola de Rio das Ostras, no interior do Rio. O delegado Carmelo Santalucia, da 128ª Delegacia de Polícia, ouviu o professor Thiago dos Santos Conceição, de 31 anos, na tarde deste sábado (22) e disse que as ofensas vinham evoluindo e tinham cunho racista e homofóbico.

"O depoimento da vítima era muito aguardado. Ele pediu um prazo para se apresentar porque aquele tipo de ofensa o abalou psicologicamente. Ele nos disse que não foi a primeira vez e percebia o aumento no tipo de ofensas relacionadas a ele", disse Carmelo Santalucia.

Santalucia falou que inicialmente a polícia trabalhava com a hipótese de que quatro jovens teriam praticado o crime. Depois de ouvir as testemunhas e a vítima, o número de suspeitos subiu para seis.

Entre os investigados estão cinco adolescentes e um maior de idade, que pode ser indiciado pelo crime de corrupção de menores.

O professor apresentou para o delegado um documento que comprova que as ofensas já haviam sido comunicadas à direção e que o caso foi registrado administrativamente pela escola.

O delegado afirmou que se constatar que houve omissão por parte da escola, os responsáveis também poderão ser investigados.

A segunda etapa das investigações da Polícia Civil será intimar todos os jovens para que contem suas versões do fato. Depois de ouvi-los, a polícia poderá esclarecer o que cada um praticou dentro de tudo que foi mostrado no vídeo.

Ambiente escolar?

A polícia realizou uma perícia no Ciep Municipal Mestre Marçal e encontrou pichações de órgãos sexuais e que faziam apologia a facções criminosas.A polícia informou que a direção da escola disse que essa situação é corriqueira na unidade.

"Até do surgimento desse fato, não tínhamos noticias de crimes praticados no interior dessa escola, mas depois dessa denúncia, surgiram outras pessoas denunciando fatos parecidos",informou o delegado.

O Ministério Público Estadual também entrou no caso por meio da Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude da Comarca de Rio das Ostras. O órgão informou que vai comunicar o fato do envolvimento do maior de idade à Promotoria de Justiça Criminal que possui atribuição para crimes cometidos por maior de idade.

O aluno que fez as gravações na terça-feira (18) está entre os identificados pela polícia. Nas imagens, os estudantes do 9º ano aparecem insultando o professor, amassando e até comendo parte das provas. Um dos quadros foi parcialmente destruído e até uma calça foi arremessada na direção do professor, enquanto ele escrevia no quadro. O professor chegou a questionar se a intenção era atingi-lo, e um outro aluno respondeu: "'Peraí' que agora vai acertar".

As cenas viralizaram e uma série de ações ocorreu na unidade de ensino. Os pais se desculparam e disseram que os filhos se arrependeram. A avó de um deles lamentou por meio de um vídeo a atitude do aluno. Os alunos envolvidos também chegaram a postar vídeos nas redes sociais se desculpando.

O professor acredita que a luta pela educação precisa continuar, mas revelou que ficou um sentimento de frustração ao lidar com os alunos do Ciep. Ele também teme voltar a dar aulas. “Desejo continuar com a minha profissão, mas temo pela minha vida", disse o professor agredido.

Fonte: "g1"

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Como no Rio, os pais e responsáveis de alunos poderiam provar a merenda de seus filhos nas escolas de Búzios

Pais e responsáveis de alunos experimentam merenda nas escolas do município. Foto: jornal extra

Não dizem por aí que os bons exemplos devem ser imitados. Tá aí uma boa ação da Prefeitura do Rio, que poderíamos implantar em Búzios: permitir que os pais e responsáveis de alunos provem a merenda dos filhos nas escolas. 
Segundo matéria do jornal "extra", os pais e responsáveis de alunos de creches e da Pré-escola da Rede Municipal de Ensino do Rio têm até sexta-feira (24) para provar a merenda que seus pequenos comem. 
Bem que um vereador buziano poderia criar através de um Projeto de Lei o programa "Degusta-Ação"  a ser realizado durante a Semana da Educação Infantil, durante a qual todas as escolas de Educação Infantil de Búzios participariam do programa.   
Além de apresentar o cardápio oferecido para os estudantes, o programa também incentivaria bons hábitos alimentares a toda a família. Que tal?

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Audiência Pública para discutir gestão democrática das escolas de Búzios



"O vereador e presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Búzios Adiel Vieira usou a tribuna na sessão ordinária desta quinta-feira (03) para informar sobre a audiência pública, que será realizada no dia 14 (segunda-feira), às 15 horas no plenário da Câmara. A finalidade da audiência é discutir sobre o Projeto de lei 01/2018, de autoria do prefeito André Granado, que trata da gestão democrática nas unidades escolares da rede de ensino municipal de Búzios.

A Comissão de Educação, com participação de vereadores e entidades representativas, têm se reunido na sala de comissões para ler, discutir e dar sugestões sobre esse projeto que tramita na Casa Legislativa. A próxima etapa é a discussão com a população, em audiência pública".


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Viva a Escola!

Colégio Estadual João de Oliveira Botas, foto da página do Facebook de Luísa Barbosa


No final do dia 19 de fevereiro a comunidade escolar de Armação dos Búzios dormiu mais tranquila. O juiz Dr. Danilo Marques Borges deferiu a ação civil pública (ACP) com pedido de tutela de urgência em face ao Município, para que este reestabeleça as vagas extintas no ensino médio do CM Paulo Freire e INEFI. O reconhecimento da Justiça para com o Ministério Público, clamado como intermediador pela comunidade escolar, é uma conquista a ser celebrada, mas está longe de se qualificar como uma grande vitória da cidade. O problema é muito mais sério. Envolve o esvaziamento da escola enquanto espaço de conhecimento, os elevados índices de repetência e a altíssima taxa de evasão escolar que assola o Brasil e, principalmente, a cidade turística de Armação dos Búzios. 

O compromisso elementar de qualquer gestor público com a escolarização é o de incutir tolerância zero quanto à ausência de uma criança ou adolescente das unidades de ensino. Muitos são os fatores que determinam a não realização de matrícula ou a interrupção dos estudos, e estes devem ser diagnosticados atentando às especificidades de municípios, escolas, turnos e turmas. As consequências da não inclusão, como sabemos, são nefastas, com prejuízo econômico, social e principalmente humano. O lamentável é verificarmos que este problema está sendo passivamente assimilado e tolerado por escolas e sistemas de ensino que admitem matrículas de um número mais elevado de alunos por turma já esperando pelas "desistências" ao longo do ano letivo. Ou, mais grave ainda, observar a conformação pela menor procura por matrículas apesar de uma demanda potencial, invertendo a gravidade da exclusão/evasão à solução para redução de despesas. Esquiva-se assim, da responsabilidade pela formação cidadã e o combate às desigualdades sociais. Tal lógica também tem justificado a redução drástica de vagas destinadas à Educação de Jovens e Adultos (EJA), modalidade consagrada constitucionalmente, fundamental para a qualificação da população mais velha e mais pobre da cidade,  que vem sofrendo reduções progressivas de vagas nos últimos anos.

Dificulta-se o acesso, não qualifica-se os programas de ensino e a responsabilidade da desistência recai tão somente sob os ombros dos estudantes que desistem de estudar. Preferem a rua, a praça, a praia. Isso é problema nosso, não pode ser visto como solução para equilíbrio de contas. É problema do Executivo, Judiciário, Comunidade Escolar e Sociedade Civil.

A evasão vem sendo tratada como uma medida a ser combatida pelos dirigentes municipais de educação do Brasil, fora de Búzios. A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em parceria com o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e o Instituto TIM lançaram em 2016 o programa Busca Ativa Escolar. A intenção é apoiar os governos na identificação, registro, controle e acompanhamento de crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de evasão. Por meio do programa, municípios e estados terão dados concretos que possibilitarão planejar, desenvolver e implementar políticas públicas que contribuam para a inclusão escolar. A adesão ao programa pode ser um primeiro passo para um diagnóstico preciso na nossa cidade e a reversão desse problema que percebemos a olho nu. Dados apresentados pelo Ministério Público em 2016, em ação movida contra o Município, mostram que cerca de 61% dos alunos em idade escolar para o Ensino Médio, estão fora da escola. Um segundo passo é transformar todo esse movimento em defesa da educação pública em Búzios num fórum permanente de educação.

O conceito empregado não é o de esperar passivamente a matrícula por parte dos estudantes, mas o de mobilizar esforços para detecção desses que estão fora do ambiente da escola, em qualquer que seja a idade, caso haja demanda. Como dizia Paulo Freire, se sozinha a educação não muda a sociedade, sem ela, tampouco a sociedade muda.

Revendo os fatos: 
A prefeitura do Município de Armação dos Búzios e sua Secretaria de Educação no final de 2017 e início de 2018, sem diálogo e sem um real diagnóstico dos problemas e suas consequências, deliberou fechar praticamente todas as turmas dos cursos noturnos de Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos, sob a alegação ou de cortes de despesas ou da pueril “inconstitucionalidade” de a rede municipal atender ao Ensino Médio. No caso da EJA da E.M Ciléa Barreto, após encerrar turmas do fundamental I, extinguiram todas as seis turmas do curso noturno, apenas comunicando a ação nos Conselhos Escolares finais de dezembro, quando a escola já planeja ações visando o ano subsequente. A redução também atingiu a E.M Nicomedes que teve sua oferta de vagas da EJA reduzida pela metade. O mais contraditório nesse caso é que nem mesmo a justificativa de diminuição “gastos” se vale, uma vez que professores efetivos estão com carga horária sobrando e a escola estará aberta no noturno com as demais despesas correndo. Qual a lógica?

Por sua vez, as turmas do Ensino Médio municipal estão sendo extintas. Seis turmas do noturno da Rasa, do INEFI, fundamental para população do bairro, foram encerradas sob a alegação de que teriam vagas no noturno do Paulo Freire. Mais uma vez, decisão tomada sem nenhum diálogo com uma comunidade escolar que encontra no próprio governo um obstáculo a mais para continuar em seu já hercúleo processo de formação escolar. Por fim, para as turmas do noturno do Colégio Municipal Paulo Freire e outras diversas turmas do turno da tarde o golpe ocorreu em meados de JANEIRO, mês consagrado às férias escolares e momento que a cidade recebe milhares de turistas que são fonte de renda para parcela significativa dos estudantes da rede pública de ensino. Descoberto por alguns funcionários ao longo deste período, nem mesmo estudantes matriculados em seus respectivos turnos haviam sido comunicados. Em todos esses casos verificamos duas atitudes frente à população: o descompromisso com o básico que é do oferecimento de vagas, a negligência com os cenários de exclusão/evasão, e a postura autoritária e rapinesca de aguardar o momento considerado mais oportuno à desmobilização sobre decisões que comprometem o presente e futuro da população buziana. Não existe justificativa para que estas ações tenham sido realizadas desta forma e não de outra. 

O movimento tão somente deseja o básico que é a manutenção das vagas existentes em 2017, seja as do Ensino Médio municipal seja da Educação de Jovens e Adultos para, a partir desse ponto, abrir um diálogo para democraticamente enfrentarmos o Problema da exclusão e evasão escolar no município de Armação dos Búzios. Problema que não fugimos e encaramos como responsabilidade de todos, seja pela estrutura oferecida, pelas metodologias de ensino empregadas ou outros fatores sociais e pedagógicos que distanciam os estudantes de concluírem com qualidade esta etapa de vida essencial ao conjunto social de Armação dos Búzios. Fórum permanente de educação urge, assim como a democratização do espaço escolar com fortalecimento dos Conselhos Escolares e eleição para diretores das unidades de ensino. O Plano Municipal de Educação, por ora esquecido, contempla estes dispositivos entre outras ações que estão exatamente na contramão das últimas deliberações anunciadas pela prefeitura municipal. 

Luisa Barbosa e Water Marcelo

Luisa é doutora em sociologia (UFRJ) e professora de sociologia e filosofia. Walter Marcelo é mestre em História (UFRJ) e professor de história. Ambos lecionam no C.M Paulo Freire turno noturno. 


sábado, 3 de novembro de 2012

Reforma da Nicomedes: mais de 1 milhão e 200 mil reais!


Esse desgoverno não se manca: R$ 1. 289.087,10 pela reforma de uma escola! Provavelmente vem mais uma improbidade por aí. A construtora- Freire Barreto Serviços- é uma das grandes "papa-obras" do governo Mirinho.

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Mirinho perdeu em todos os bairros



Centro

Dr. André 2.242 X 2.155 Mirinho

Manguinhos

Dr. André 2.809 X 2.571 Mirinho

Rasa

Dr. André 2.085 X 1.815 Mirinho

Cem Braças

Dr. André 1009 X 671 Mirinho

São José

Dr. André 866 X 669 Mirinho

Total:

Dr. André 9.011 (48,55%) X 7.881 (42,46%) Mirinho

Meu comentário:

Aquele que se achava invencível perdeu até mesmo no seu reduto eleitoral histórico: Manguinhos. 
Foi nos bairros além-pórtico que Mirinho perdeu mais feio, provando que ele só governava do pórtico pra dentro. Proporcionalmente, foi o valoroso povo da Cem Braças que lhe impingiu a maior derrota: 338 votos de diferença. Seguido de São José (197 votos) e Rasa (270). So fez alguma frente no Centro, mesmo assim perdeu por uma diferença de 87 votos. 

Ver: http://www.tre-rj.jus.br/eleicoes_2012/internet/index.jsp

Comentário no Facebook:

Luiz Braz Souza Filho acredito tbem pelo que eu vi no sabado a tarde o DR ANDRE fazendo campanha na avenida que vai para o centro,estava ali o sua vitoria o carisma com a população.A proximidade com o povo,teve todo este tempero e a rejeição pelo atual prefeito.

Neuzan Pereira Andrade è que nós da são josé fomos por mto tempo esquecidos

Celia Louro Rigueto Uma boa virada, uma boa campanha, e muitos moradores em Búzios. Já não é mais um balneário, o povo mostrou sua força. Reagiu.



terça-feira, 5 de junho de 2012

Pais e alunos do Nicomedes querem uma nova escola 2

Foto de Rachel Melo, Facebook

Foto postada hoje no Facebook por Rachel Melo

Comentários:

Rachel Melo
TEM CERTESA QUE NAO VAI CAIR ???? — com Sthefany Souza e outras 4 pessoas.

Lucas Sobral minha salaa :ss
Adriane Paiva NOSSA que absurdooo.
Thamyres Souza Quuuue pouca vergonha =/
Julio Popper acho que vai ein....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Weberte Silva Mesquita se eu estuda-se la aida a direcao inha fala q era culpa minha
Julio Popper kkkkkkkkkkk..é msm cara???
Marcos Vinicios Costa nossa ne weberte so bagunça nois dois kkkkkkkk
Elaine Gonçalves Meu Deus! Minha sala! :S
Weberte Silva Mesquita e verdade graças adeus eu nao estudo mais la se nao eu tava fudido
Lucas Alegre ainda fala q nao ta en risco
Ana Beatriz Borges Vai cair nao rachel Kkk

                                 Regina Marques
ESSE É O DESGOVERNO!!!
ESCOLAS CAINDO E O POVO AINDA SE ILUDINDO!!!
TODOS COMPROMETIDO POR UNS POUCOS REAIS!!!
                                                        
É A ESCOLA NICOMEDES EM BÚZIOS?
Regina Marques SIM A PRÓPRIA QUE ESTÁ CAINDO!!!!E O PREFEITO NADA FEZ...
Anna Roberta Mehdi REGINA, minha sugestão é em cada foto, dizer o nome do local e a cidade...impacta mais. Permite a cada um q chega em teu face e vê esta foto entender o q está acontecendo e poder compartilhar à altura

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Os fabricantes de miséria - os sem escola



Número de moradores que nunca frequentou uma escola:

1º) Araruama - 9.415 (8,4% da população).
2º) São Pedro da Aldeia - 7.145 (8,1%).
3º) Armação dos Búzios - 2.113 (7,6%).
4º) Rio das Ostras - 7.778 (7,3%).
5º) Iguaba Grande - 1.609 (7,0%).
6º) Cabo Frio - 12.868 (6,9%).
7º) Arraial do Cabo - 1.525 (5,5%)

Fonte: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/link.php?uf=rj