Marcelino da Farmácia, foto TSE |
Objetivo é economizar R$ 1,2 milhão para serem usados na Saúde.
Marcelino da Farmácia (PV), prefeito eleito na eleição suplementar de Rio das Ostras, anunciou em seu primeiro dia de trabalho, em entrevista à Inter TV, nesta terça-feira (17), que vai demitir mil funcionários de cargos comissionados e investir em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Segundo
ele, esta medida e a extinção da autarquia de Serviço Autônomo de
Água e Esgoto vai gerar uma economia de R$ 1,2 milhão.
"No primeiro e segundo mês (de governo) não vou economizar porque eu tenho que indenizar esse pessoal. Porém, a partir de setembro, eu vou ter essa economia porque eu quero inaugurar a UPA em novembro. Vai ser um dinheiro direcionado para solucionar a saúde", afirmou.
Ainda
de acordo com Marcelino, nesta terça, ele fez uma visita em setores
da saúde e encontrou prateleiras vazias, sem remédios.
"Falta
tudo. Você vai na farmácia municipal e não tem remédio, vai no
pronto-socorro, não tem remédio, vai no hospital e não tem
remédio. E eu não vou admitir a pessoa ser contratada para fazer 24
horas e eu chegar 6h no hospital e só ter um médico de plantão,
pois quatro já tinham ido embora", disse Marcelino após
visitas em unidades de saúde.
Para
o prefeito, a forma de solucionar esses problemas é fiscalizar.
"A primeira coisa é fiscalização rígida. Eu acho que se você tem um contrato, você tem um compromisso e um horáiro para cumprir, você tem que cumprir. E isso eu vou cobrar, vai ser radical. Vou pedir processo seletivo, vou contratar mais e não vou poupar investir em médicos. No hospital tem que contratar no mínimo 20 médicos a mais do que tem", contou.
Marcelino
disse ainda que pretende fazer essas contratações o mais rápido
possível. Outra medida anunciada pelo prefeito é uma auditoria nos
contratos da administração pública, que deve durar até três
meses.
Com
relação ao secretariado, permanecem 14 pastas e duas autarquias, a
Ostraprev e a Fundação Rio das Ostras de Cultura.
Eleição suplementar
Marcelino
da Farmácia (PV) venceu a eleição suplementar para prefeito de Rio
das Ostras no dia 24 de junho. O
candidato teve 24.179 mil votos, 14.574
mil a mais que o segundo colocado, Dr. Fábio Simões, que teve 9.605
mil.
A
eleição suplementar foi convocada pelo TRE-RJ depois que o então
prefeito, Carlos Augusto Balthazar (PMDB), teve o
registro de candidatura cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) por abuso de poder econômico e político nas
eleições de 2008. A cassação foi em abril.
Carlos
Augusto chegou a se candidatar a prefeito no pleito de 2018, mas
desistiu da candidatura depois de ter o registro de candidatura
indeferido pelo TRE-RJ. No indeferimento, a Justiça aceitou o
argumento de que Carlos Augusto foi o causador do novo pleito, já
que teve a candidatura cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral, em
Brasília.
Marcelino
da Farmácia completará o mandato de seu antecessor, com exercício
até 31 de dezembro de 2020.
Fonte: "g1"
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