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sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

MPRJ obtém na Justiça decisão favorável que bloqueia mais de R$ 45 milhões de Pezão, acusado de receber propina da Fetranspor



O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve na Justiça, por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ), decisão favorável à ação civil pública que pede a indisponibilidade de bens do ex-governador Luiz Fernando Pezão em mais de R$ 45 milhões. Pezão é acusado de receber mais de R$ 11 milhões da Fetranspor em troca de favorecimento aos interesses da entidade sindical durante o seu mandato (2015/18). 
De acordo com a decisão da juíza Mirela Erbisti, titular da 3ª Vara de Fazenda Pública da Capital, o ex-governador  teve R$ 45.600.000,00 colocados sob indisponibilidade, R$ 11.400.000,00 de recebimento ilegal somados a uma multa civil estabelecida em R$ 34.200.000,00, equivalente ao triplo do seu acréscimo patrimonial, na forma do artigo 12, I da Lei 8.429/92.
As investigações mostraram que, após a saída de Sérgio Cabral do governo, Pezão assumiu o cargo e a liderança da organização criminosa, mantendo o seu funcionamento. E dentre as empresas que pagavam propina ao Poder Executivo durante o governo Cabral, destacou-se a Fetranspor que, por ordem do ex-dirigente José Carlos Lavouras, também denunciado na ACP, manteve a rotina de pagamentos de vantagens ilícitas após Pezão assumir o governo do estado.

Pezão indicou Luiz Carlos Vidal Barroso para recolher propina de empresários corruptores, função que continuou a ser exercida, no que tange aos pagamentos indevidos a conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RJ), pelo colaborador Hudson Braga. José Carlos, Luiz Carlos e Hudson tiveram bloqueados pela Justiça, somados, mais de R$ 68 milhões. Já a Fetranspor teve R$ 34.200.000,00 do seu patrimônio colocados sob indisponibilidade, de acordo com a decisão judicial.


Acesse aqui a decisão. 
Fonte: "mprj"

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Fazendo as contas ...



Trinta e nove (39) deputados votaram contra as prisões de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi. Somados a estes três (3), temos quarenta e dois (42) deputados. Como dez (10) foram presos, restam trinta e dois (32). Claro que um ou outro deputado pode ter votado contra a prisão sem estar na caixinha da Fetranspor, mas, com certeza, a maioria estava. Portanto, quase três dezenas de deputados estaduais da ALERJ devem ser presos em breve.

O ex-presidente do TCE-RJ Jonas Lopes de Carvalho afirmou em delação premiada que 70 prefeitos do estado do Rio pagavam propina para terem suas contas de gestão aprovadas no Tribunal.

domingo, 19 de novembro de 2017

Código de ética da FETRANSPOR

Código de Ética da FETRANSPOR

Relação com o Governo

A FETRANSPOR respeita a legislação e as autoridades de todas as instâncias de governo; é engajada e apoia as práticas anticorrupção estabelecidas pelos instrumentos normativos vigentes e convenções internacionais, que proíbem a oferta, o pagamento, a promessa de pagamento ou autorização para pagamento de qualquer quantia em dinheiro, presentes ou favorecimentos a qualquer funcionário público com a finalidade de influenciar qualquer ato ou decisão. (grifos meus)

Fonte: "fetranspordocs"

A FETRANSPOR

A Fetranspor – Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro – congrega 10 sindicatos de empresas de ônibus responsáveis por transporte urbano, interurbano e de turismo e fretamento. Esses sindicatos, por sua vez, reúnem mais de 200 empresas de transporte por ônibus, que respondem por 81% do transporte público regular no Estado do Rio de Janeiro.

O sistema rodoviário de transporte coletivo de passageiros neste Estado tem frota de 22,5 mil ônibus, com média de idade de 4,04 anos, transportando estimativamente 8,1 milhões de passageiros/dia, – 6,6 milhões pagantes e 1,5 milhões com acesso livre (idosos, estudantes, portadores de deficiência) – em 3.260 linhas, entre o transporte municipal e o intermunicipal.


Adotando o lema “Mobilidade com Qualidade”, a Fetranspor vem incentivando sindicatos e empresas do sistema ao aprimoramento contínuo dos serviços, através da valorização dos profissionais do setor, com investimentos na área de recursos humanos e implantação de programas de gestão voltados para a qualidade total.

    SETRANSOL (Filiado à FETRANSPOR)
    Presidente: Francisco José Gavinho Geraldo
    Endereço: Avenida Central 81 - Jardim Excelsior
    CEP: 28915-550
    Cidade: Cabo Frio
    Telefone: (22) 2647-8200
    Consórcio (s):
    SALINEIRA
    Endereço: Avenida Central, 81 - Jardim Excelsior
    CEP: 28915-550
    Cidade: Cabo Frio
    Telefone: (22) 2645-5454
    Filiada ao (s) sindicato (s): SETRANSOL
    Filiada ao (s) consórcio (s):

Deputados da caixinha da Fetranspor estão apavorados

ALERJ, metade deveria estar na cadeia, foto de Bruno Lopes

Desde a operação Ponto Final o ex-governador Garotinho- e ele conhece muito bem esses bastidores políticos do Rio- vem alertando, em seu blog e nos seus programas de rádio, que em breve a PF e o MPF "irão em cima de algumas dezenas de deputados estaduais, que recebem da 'caixinha' da Fetranspor".  De acordo com a delação do ex-presidente do TCE Jonas Lopes, quem comanda o esquema de distribuição da propina aos parlamentares é o presidente da Alerj Jorge Picciani. Hoje, com a operação Cadeia Velha, sabe-se que Paulo Melo e Édson Albertassi também fazem parte da mesma organização criminosa.  

Muito provavelmente os nomes desses parlamentares que estão na caixinha da Fetranspor  aparecem na lista dos 39 deputados (com exceções, claro) que votaram pela suspensão da prisão de Picciani, Paulo Melo e Albertassi. Garotinho fala em dezenas, que podem ser duas ou três, número muito próximo dos votos alcançados para a soltura dos chefões. Eles fizeram a sua parte soltando os líderes, mas continuam apavorados com uma possível delação dos investigados que não possuem foro privilegiado, aqueles que tiveram prisão preventiva decretada como os empresários Lélis Teixeira, Jacob Barata Filho e José Carlos Lavouras, investigados na Operação Ponto Final, além de Jorge Luiz Ribeiro, Carlos Cesar da Costa Pereira e Andreia Cardoso do Nascimento ou aqueles presos temporários  como Ana Claudia Jaccoub, Márcia Rocha Schalcher de Almeida e Fabio Cardoso do Nascimento. Não se encontra Vaccaris por aí facilmente. 
  

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Paulo Melo na (Operação) Cadeia Velha 2

Paulo Melo e André Granado, foto do blog simaosessim

O deputado Paulo Melo era um desconhecido em Búzios até 2002 quando obteve apenas 57 votos. Foi trazido para Búzios por Nani Mancini. Para se contrapor ao ex-deputado estadual Alair Corrêa, que abocanhava parcela considerável de empregos públicos em Búzios em troca de apoio a Toninho Branco, Nani Mancini, com base na teoria da necessidade de emancipação também  política de Búzios de Cabo Frio, não só a administrativa já obtida , resolveu montar na cidade um grupo político de apoio ao deputado. Em 2006, com a máquina da Prefeitura (governo Toninho Branco) nas mãos angariou 2.039 votos (15,06% VV) para o Deputado. Dr. André participou da campanha.

Daí em diante, Paulo Melo fez de Búzios seu reduto eleitoral. Em 2012, traiu seu grupo político, não apoiando o candidato de seu partido, André Granado. Subiu no palanque do candidato do PDT, Mirinho Braga, e deu no que deu. 
      
Pela "importância" política do Deputado Estadual Paulo Melo para a Região dos Lagos e, especialmente, Búzios, resolvi ler as 232 páginas da petição do MPF à Justiça Federal da 2ª região e as 88 páginas da decisão do Desembargador Federal-Relator ABEL GOMES do TRF-2. Transcrevo os principais pontos referentes ao deputado. 

1) APROVAÇÃO DAS CONTAS DO GOVERNADOR
Para o MPF havia uma relação espúria entre a ALERJ e o TCE-RJ. "Com exceção do último exercício (2016), em que o parecer do TCE foi pela rejeição das contas do atual governo, as demais tiveram parecer favorável. Segundo o MPF, enquanto o tribunal de contas esteve composto por integrantes do mesmo grupo criminoso, muitos dos quais oriundos da própria ALERJ, como o ex-deputado DOMINGOS BRAZÃO, não houve risco algum para a responsabilização dos gestores, em que pese a comprovada administração criminosa das verbas públicas".  

"Como integrantes do grupo criminoso seguem comandando o parlamento estadual, sob a liderança de JORGE PICCIANI e auxílio de PAULO MELO e EDSON ALBERTASSI, de acordo com o MPF, as contas de 2016, mesmo com o parecer do órgão técnico recomendando a rejeição das contas, foram aprovadas pela Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização Financeira e Controle da Alerj (COFFF) que é presidida por EDSON ALBERTASSI e da qual Paulo Melo é membro. Assim,  mais uma vez o governo estadual livrou-se de uma eventual responsabilização decorrente do uso indevido do dinheiro público".

2) A ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
Verificou-se, nos mesmos moldes existentes em relação às demais organizações criminosas investigadas pela Operação Lava Jato, a sua estruturação e divisão de tarefas em quatro núcleos básicos:
 a) o núcleo econômico, formado por executivos do setor de transporte coletivo e das empreiteiras cartelizadas contratadas para execução de obras pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, que ofereceram vantagens indevidas a mandatários políticos e gestores públicos;
 b) o núcleo administrativo, composto por gestores públicos do Governo do Estado do Rio de Janeiro, os quais solicitaram e administraram o recebimento das vantagens indevidas pagas pelas empreiteiras;
 c) o núcleo financeiro operacional, formado por responsáveis pelo repasse das vantagens indevidas e pela ocultação da origem espúria, inclusive através de empresas constituídas exclusivamente com tal finalidade; 
d) o núcleo político, formado pelo líder da organização criminosa, o ex-governador SÉRGIO CABRAL. Desse núcleo político também faziam e fazem parte membros do Tribunal de Contas do Estado - TCE e integrantes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – ALERJ (Picciani, Paulo Melo e Albertassi). 

3) A CARREIRA POLÍTICA 
Pela primeira vez PAULO MELO aparece como integrante da organização criminosa.

"Trata-se de  um dos mais influentes políticos do Estado do Rio de Janeiro. Desde 1990 é eleito para ocupar o cargo de deputado estadual e atualmente está no seu sétimo mandato. Ocupou a Presidência da ALERJ, de 02/02/2011 - quando foi eleito com 66 votos dos 70 – a 02/2015". 

"PAULO MELO sempre foi um forte aliado político do então governador SÉRGIO CABRAL, inclusive o ajudou a barrar a iniciativa da oposição de criar uma CPI no legislativo do estado para cobrar do governador explicações sobre suas ligações com a Delta".

Fato curioso. Para demonstrar a obediência de Paulo Melo ao grupo político de Cabral, quando ele abriu mão de concorrer à reeleição da presidência da ALERJ, para apoiar Picciani, o MPF publica um e-mail de Salviano Martins, ex-secretário de Obras de Búzios no governo Toninho Branco. O que não quer dizer que haja algum malfeito cometido por Salviano. Apenas por curiosidade o publico. Vejam o e-mail:


4) O DONO DO DETRAN RJ
"Obviamente toda essa lealdade tinha razão de ser, pois ao integrar o mesmo grupo criminoso PAULO MELO teria condições de gozar dos benefícios daí decorrentes, como o controle de alguns contratos celebrados por órgãos do Estado, a exemplo do Departamento Estadual de Trânsito do Rio de Janeiro – DETRAN". 

"Isso explica, a propósito, os constantes registros de mensagens identificadas na caixa de correio eletrônico de sua chefe de gabinete, ANDRÉA CARDOSO DO NASCIMENTO, relacionadas com o preenchimento de vagas em postos do DETRAN".

"Muito embora coubesse ao grupo FACILITY fornecer a mão de obra necessária para atuar nos postos de atendimento do DETRAN, PAULO MELO se encarregava pessoalmente dessa providência, como revela e-mail em que a demanda pelas vagas foi apontada em mensagem enviada por e-mail por Jennifer Souza da Silva". 

"O endereço do correio eletrônico, “Facility@detran”, sugere uma aproximação no mínimo questionável entre PAULO MELO e o grupo Facility, algo que, aliado à absoluta falta de atribuição do parlamentar para intervir na ocupação de empregos comissionados, indicia a ilicitude dessa relação".

"Robustece essa ilação um pedido feito por ANDRÉA, por ordem de PAULO MELO, para que fossem levantados os pagamentos feitos em favor de empresas contratadas pelo Estado, dentre as quais a própria FACILITY".

5) O PATRIMÔNIO
"O perfil profissional e patrimonial do deputado PAULO MELO segue o mesmo padrão de JORGE PICCIANI.  Aumento exponencial a partir do seu ingresso na política, decorrente de atuação em ramos propícios à lavagem de dinheiro, como imobiliário e gado, bem como sociedade com fornecedores do Estado, com atos, tanto do legislativo, como executivo beneficiando seus negócios, seus sócios e sua base eleitoral". 

"No Relatório de Informação nº 013/2017/ASSPA/PRR2, consta que o deputado PAULO MELO declarou ao TSE bens, no ano de 2010, num total de R$ 3.400.996,75, e, no ano de 2014, num total de R$ 5.020.321,24. Por meio de matérias jornalísticas e notícias na internet, é possível conhecer declarações de bens fornecidas ao TSE mais antigas e saber que PAULO MELO, em 1997 possuía um patrimônio de R$772.902,2620; em 2001 de R$1.275.527,5421; e em 2006 de R$1.569.355,2722". 

"A matéria, publicada em 20 de junho de 2004, intitulada “O Homens de Bens da Alerj”, no jornal O Globo, informa que, a partir das declarações de renda apresentadas ao Tribunal Regional Eleitoral, no período de 1996 a 2001, um grupo de deputados, dentre eles PAULO MELO e JORGE PICCIANI, aumentaram em mais de 100% seu patrimônio, conseguindo a façanha de superar todos os outros investimentos do mercado no mesmo período". 

6) O EMPRESÁRIO
No período em que se concentra a investigação, ou seja, a partir do primeiro mandato do governo de SÉRGIO CABRAL, em 2007, duas empresas se destacam, são elas: 
1) VENTO SUL EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA. EPP
2) MAUÁ AGROPECUÁRIA REUNIDAS LTDA. 

"PAULO MELO é sócio da MAUÁ AGROPECUÁRIA com WEVERSON DO CARMO LISBOA, cujo ingresso se deu em 13/07/2009, após a saída da sócia SAQUAREMA VIP SERVIÇOS ESPECIAIS S/C, em 13/07/2009. Esta, por sua vez, ingressou na MAUÁ, após a saída, em 5/09/2009, de ALESSANDRO CARVALHO DE MIRANDA., empresário com grande número de empresas, dentre elas a ONIX SERVIÇOS LTDA, envolvida em escândalos de corrupção". (A ÔNIX detém um contrato de capina e varrição em Búzios desde o primeiro ano (2013) do governo André. O empresário Alessandro Carvalho de Miranda, segundo a PF, "era um facilitador da liberação de recursos para os municípios, a exemplo do caso das ambulâncias, por meio de emendas parlamentares. Em troca das liberações das verbas, o lobista era contratado, por intermédio de supostas licitações fraudulentas, para realizar as obras municipais". ("congressoemfoco") )

"Merece registro o fato de WEVERSON sempre ter ocupado cargos públicos, sobretudo junto ao Município de Saquarema, onde desempenhou o cargo de Secretário Municipal de Meio Ambiente de Saquarema, e ALERJ, como a nomeação em 2/02/2015 por JORGE PICCIANI, para exercer cargo em comissão junto à Presidência, bem como não constar como sócio de outra empresa além da MAUÁ".

"As diversas mensagens trocadas com ANDRÉA, revelam que  WERVERSON é empregado e não sócio de PAULO MELO".  

"Atente-se que a empresa SAQUAREMA VIP SERVIÇOS ESPECIAIS, cujas cotas na MAUÁ foram repassadas para WEVERSON, tinha como sócio TÚLIO CÉSAR DE ALMEIDA PEREIRA, outro empregado de PAULO MELO utilizado para figurar como sócio em empresas que de fato pertencem ao parlamentar."

"TÚLIO CÉSAR foi reportado no Relatório de Inteligência Fiscal nº 29581, do COAF, em quatro operações financeiras atípicas, no segmento espécie. Duas delas relacionadas à empresa VENTO SUL, ambas no dia 11/11/2008, envolvendo a quantia de 100 mil reais cada, e as outras relacionadas à empresa SAQUAREMA VIP SERVIÇOS ESPECIAIS LTDA., que já foi sócia da MAUÁ AGROPECUÁRIA REUNIDAS-EPP de PAULO MELO, no período de 05/09/2008 a 13/07/2009. TÚLIO CÉSAR, que é filiado ao PMDB desde 1999, aparece como responsável por saques de 100 mil reais, em 5/08/2008 e R$ 104.220,00, em 17/10/2008. Também figurou como doador e fornecedor, respectivamente nas campanhas de 2006 e 2010, disputadas por PAULO MELO para o cargo de deputado estadual.  Ele é filiado ao PMDB, desde 30/09/99.  TÚLIO é sócio de VINÍCIUS FERREIRA PEIXOTO na empresa WALSAM CONSTRUÇÕES E LOCAÇÃO LTDA.-ME".

"VINÍCIUS FERREIRA PEIXOTO é filho de MARIO PEIXOTO, cujas empresas possuem contratos milionários com o Estado do Rio de Janeiro. A propósito, o íntimo relacionamento entre o fornecedor do Estado do Rio de Janeiro e os deputados PAULO MELO e JORGE PICCIANI, foi registrado em matérias jornalísticas que noticiaram o fato de ambos terem sido padrinhos de casamento de luxo de MARIO PEIXOTO, na Itália, que contou com a participação de um grupo de apenas 50 convidados". 

"Em matéria intitulada: Empresário ligado a caciques do PMDB acumula R$ 480 milhões em contratos com o governo estadual, são destacadas as relações societárias entre a FAMÍLIA PEIXOTO e PAULO MELO, além dos contratos milionários do empresário com o Estado do Rio de Janeiro, que se confirmam".

"De fato, a empresa VENTO SUL, que pertence a PAULO MELO, é sócia das empresas NOVO RECREIO VARGEM GRANDE EMPREENDIMENTOS E INCORPORAÇÕES; SPE 1 EMPREENDIMENTOS E INCORPORAÇÕES NOVO RECREIO VARGEM; e MM AGROPECUÁRIA LTDA. Circunstância em comum entre todas essas empresas é a existência de algum membro da FAMÍLIA PEIXOTO como sócio, diretamente ou por meio de outra empresa". 

"A NOVO RECREIO e SPE 1, tem como sócios, além da VENTO SUL, a MULTISERV LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS LTDA. - EPP, da qual são sócios MÁRCIO e MARCO ANTÔNIO PEIXOTO, irmãos de MARIO PEIXOTO".

"A MM AGROPECUÁRIA LTDA., tem como sócios VINÍCIUS PEIXOTO, filho de MARIO PEIXOTO, e a empresa MV GESTÃO E CONSULTORIA DE ATIVOS EMPRESARIAIS E PARTICIPAÇÕES LTDA. ME, que tem como sócios VINÍCIUS e MÁRIO PEIXOTO".

"Nas declarações de bens apresentadas ao TSE por PAULO MELO, nas eleições de 2014 consta um crédito de R$ 50.000,00 decorrente de empréstimo à MVC GESTÃO DE ATIVOS, que tem como sócio MARIO PEIXOTO, administrador da MULTIPROF COOPERATIVA MULTIPROFISSIONAL DE SERVIÇOS, a favor de quem o Estado do Rio de Janeiro empenhou mais de R$ 131 milhões entre 2002 e 2013, como consta no inquérito civil nº 2013.00670457 acima mencionado e pode ser consultado no portal transparência do Estado do Rio de Janeiro e verificado em planilha".

"A MVC GESTÃO DE ATIVOS é sócia da VILLA TOSCANA junto da AGROBILARA, empresa de JORGE PICCIANI. Não obstante o valor modesto do capital social da MAUÁ AGROPECUÁRIA, não é difícil encontrar notícias de venda de gado em valores bem elevados para fornecedor do Estado, como a venda de um lote de 200 mil para a Fazenda Nova Trindade; ou leilões promovidos com esses fornecedores, como o realizado com MARIO PEIXOTO (ML Agropecuária)30; e aquisições expressivas". 

"A MAUÁ AGROPECUÁRIA possui duas comunicações ao COAF, no segmento espécie, são elas: 100 mil reais, em 18/12/2011 e 400 mil reais, em 9/2/2012, referentes a saques, na conta da agropecuária, realizados por ELCIO PENETRA DE NAZARETH, empregado da VENTO SUL e doador das campanhas de FRANCIANE CONCEIÇÃO GAGO MOTA, em 2012 e 2014. A empresa VENTO SUL tem como sócios PAULO MELO e seu filho IURY MOTTA DE MELO DE SÁ, que atualmente exerce função comissionada no Tribunal de Contas do Estado". 

"Em março de 2014, houve a sexta alteração contratual, com aumento de capital social de R$ 20.000,00 para R$ 274.875,00, aumento subscrito e integralizado por PAULO MELO, em 30/09/2011, no valor de R$ 200.000,00 e R$ 54.875,00 subscrito e integralizado na data da alteração por IURY MOTTA MELO DE SÁ.  Nessa oportunidade também houve acréscimo ao objeto social da empresa da atividade de Transporte Rodoviário de Carga. A VENTO SUL aparece tanto como doadora como nas despesas de campanha de PAULO MELO e de sua esposa FRANCIANE".

"Outro assessor de PAULO MELO é MAGNO CEZAR MOTTA. Ele é tio de FRANCIANE CONCEIÇÃO GAGO MOTTA e irmão de JOSÉ MOTA, respectivamente, esposa e ex-sócio na VENTO SUL. Ele ainda foi sócio de TÚLIO CÉSAR, na empresa PEDRA DA VILA EMPREITEIRA LTDA. ME". 

"MAGNO CEZAR MOTTA aparece como doador das campanhas eleitorais de FRANCIANE, em 2008, e do próprio deputado, em 2014.  É relacionado em duas comunicações ao COAF, no segmento espécie.  Uma, em 21/6/2013, no valor de R$100.000,00, e a outra em 1/11/2013, no valor de R$ 125.000,00.  Foi objeto de matéria jornalística, em julho de 2017, dando conta de que se tratava de motorista de PAULO MELO e funcionário fantasma da ALERJ, que ganhava mais de 18 mil reais". 

"Mais uma das empresas de PAULO MELO chama a atenção pelo sócio.  Trata-se da PMGA INCORPORAÇÃO E CONSTRUÇÃO LTDA., que tem como sócio GERALDO ANDRE DE MIRANDA SANTOS, diretor da ORIENTE CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA, que por sua vez, também possui contratos com o governo do Estado".

"Nota-se pelas relações societárias e empresariais de PAULO MELO, que há fortes indícios do uso de interpostas pessoas para figurarem como sócios de empresas vinculadas a fornecedores do Estado, com as quais são realizados negócios suspeitos que se prestariam a viabilizar, além do repasse de verbas clandestinamente ao parlamentar, provenientes de alguns desses contratos, a própria dissimulação da origem do dinheiro, empregado para o enriquecimento ilícito do investigado e para o financiamento de suas campanhas políticas".

Fonte: MPF

Paulo Melo na (Operação) Cadeia Velha 1

Deputado estadual Paulo Melo foi levado coercitivamente para depor na PF- Pablo Jacob/Agência O Globo 14/11/2017
"Na terça-feira (14), o MPF deflagrou, com a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal, uma operação onde investiga os deputados estaduais Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi (PMDB-RJ) e outras dez pessoas por corrupção e outros crimes envolvendo a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A pedido do Núcleo Criminal de Combate à Corrupção (NCCC) do MPF na 2ª Região, o desembargador federal Abel Gomes, relator dos processos da força-tarefa Lava Jato/RJ no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), ordenou as conduções coercitivas dos parlamentares, seis prisões preventivas e quatro temporárias e buscas e apreensões nos endereços de 14 pessoas físicas e sete pessoas jurídicas. A condução coercitiva dos deputados foi ordenada como alternativa inicial à prisão deles.
Na Operação Cadeia Velha é apurado o uso da presidência e outros postos da Alerj para a prática de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A petição do MPF, com 232 páginas, resulta de investigações feitas há mais de seis meses, que incluíram quebras de sigilo bancário, telefônico e telemático, acordos de leniência e de colaboração premiada, além de provas obtidas a partir das operações Calicute, Eficiência, Descontrole, Quinto do Ouro e Ponto Final.
O MPF sustentou ao TRF2 que são inafiançáveis os crimes dos deputados, que seguem em flagrante delito, sobretudo de associação criminosa e lavagem de ativos, e que não é preciso a Alerj avaliar suas prisões. Os investigados com prisão preventiva decretada são os empresários Lélis Teixeira, Jacob Barata Filho e José Carlos Lavouras, investigados na Operação Ponto Final, além de Jorge Luiz Ribeiro, Carlos Cesar da Costa Pereira e Andreia Cardoso do Nascimento. Os presos temporários são Felipe Picciani, Ana Claudia Jaccoub, Marcia Rocha Schalcher de Almeida e Fabio Cardoso do Nascimento.
Organização atuante desde anos 1990

As investigações apontaram que o presidente da Alerj, Jorge Picciani, seu antecessor Paulo Melo e o segundo vice-presidente, Edson Albertassi, formam uma organização integrada ainda pelo ex-governador Sérgio Cabral e que vem se estruturando de forma ininterrupta desde a década de 1990. A organização, como apurou o MPF, vem adotando práticas financeiras clandestinas e sofisticadas para ocultar o produto da corrupção, que incluiu recursos federais e estaduais, além de repasses da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).
Três frentes de apuração embasaram a petição do MPF: os repasses da Fetranspor para deputados; os recursos da Federação para uma conta de Cabral e sua partilha com Picciani e Melo; e as doações da construtora Odebrecht a políticos, depois declaradas em acordos de colaboração já homologados.
O MPF identificou que a indicação de Albertassi para uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE) pode ter sido uma manobra para que a organização criminosa retome espaços perdidos com os afastamentos de conselheiros determinados pelo STJ, e também uma forma de atrapalhar as investigações, ao deslocar a competência para a apuração dos fatos e tirar o caso do TRF2. Essa é a primeira vez em que uma investigação ligada à Lava Jato é conduzida por um TRF.
O MPF ressaltou ao TRF2 que, com seis mandatos de presidente da Alerj, Picciani é imprescindível na organização criminosa, pelo expressivo poder político e influência sobre outros órgãos estaduais. As condutas de Picciani na Alerj incluíram a edição de atos normativos em troca de vantagem indevida e restrições ao funcionamento de CPIs.
Tanto Picciani quanto Melo tiveram aumentos exponenciais de seu patrimônio desde o ingresso na política. Em certos períodos seu patrimônio cresceu mais 100%, patamar superior a qualquer investimento. As investigações identificaram diversas relações societárias suspeitas mantidas pelos deputados, além do repasse clandestino de verbas de empresas para viabilizar a ocultação da origem do dinheiro e o financiamento de campanhas eleitorais.
Sobre o nome Cadeia Velha

Presídio erguido no século XVII no local onde fica a sede da Alerj, era chamado oficialmente de Cadeia da Relação ou Casa da Relação. No Brasil Colonial, recebia presos políticos e quem mais infringisse as leis da Coroa Portuguesa. O prédio foi usado ainda como o antigo Tribunal da Relação, alojamento para a criadagem da Casa Real e foi cenário da prisão de Tiradentes e outros inconfidentes. Após 1822, a Cadeia Velha abrigou a Assembleia Geral Constituinte brasileira e, em maio de 1826, abrigou o primeiro Congresso Legislativo do país".

Fonte: www."mpf"

Observação: os grifos acima são meus. 

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Abaixo-assinado na internet pressiona por CPI da Fetranspor; Assina Jânio Mendes!

Fluminenses pressionam por instalação de CPI para investigar transportes, Foto: Fábio Guimarães / Agência O Globo
Os deputados do PSOL, autores de um pedido para que a Assembleia comece a investigar a gestão pública de transportes (e eventuais perdas econômicas e sociais relacionadas), ganharam um aliado: a organização Meu Rio.
Desde a noite de quarta-feira (9), a rede de ação disponibiliza em sua página na internet um abaixo-assinado para que fluminenses possam pressionar os seis deputados que desistiram de apoiar a CPI (Zaqueu Teixeira, Jânio Mendes e Luiz Martins do PDT, Marcia Jeovani Jorge Felippe Neto e Milton Rangel do DEM) 
Até o fechamento desta nota, 6.300 pessoas já se manifestaram em favor da comissão.

Fonte: "extra"

terça-feira, 4 de julho de 2017

Dezenas de deputados estaduais recebem da "caixinha" da Fetranspor (Garotinho)

Logo da Lava Jato

Na petição com os pedidos do MPF fica claro (ver grifo em vermelho em trechos da petição) o envolvimento de Deputados Estaduais na ORCRIM de Cabral. 

"No processo cautelar a ser distribuído por dependência aos AUTOS 0504252-24.2017.4.02.5101 Demais referências: AUTOS nº 0509503-57.2016.4.02.5101 (Operação Calicute) 050956767.2016.4.02.5101 (buscas e apreensões); nº 0506602-19.2016.4.02.5101 (quebra de sigilo telemático); nº 0506980-72.2016.4.02.5101 (quebra de sigilo de registros telefônicos); nº 0504612-56.2017.4.02.5101 (quebra fiscal e bancária); nº 0504668-89.2017.4.02.5101 (quebra fiscal e bancária); nº 050467581.2017.4.02.5101 (quebra de sigilo de registros telefônicos); nº 0504767-59.2017.4.02.5101 (interceptação telefônica) ...

... A presente medida cautelar é desdobramento das Operações Calicute (processo nº 0509503-57.2016.4.02.5101) e Eficiência (processo nº 051028212.2016.4.02.5101) e das investigações realizadas após a sua deflagração, tendo como escopo aprofundar o desbaratamento da organização criminosa responsável pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de capitais envolvendo contratos para realização de obras públicas pelo Estado do Rio de Janeiro ...

... Consoante desvendado na Operação Calicute, a ORCRIM, assim como as demais investigadas pela Operação Lava Jato, possuía sua estruturação e divisão de tarefas em quatro núcleos básicos:
 a) o núcleo econômico, formado por executivos das empreiteiras cartelizadas contratadas para execução de obras pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro; 
b) o núcleo administrativo, composto por gestores públicos do Governo do Estado do Rio de Janeiro, os quais solicitaram e administraram o recebimento das vantagens indevidas pagas pelas prestadoras de serviços; 
c) o núcleo financeiro operacional, formado por responsáveis pelo recebimento e repasse das vantagens indevidas e pela ocultação da origem espúria, inclusive através da utilização de empresas e escritórios de advocacia, algumas delas constituídas exclusivamente com tal finalidade; 
d) o núcleo político, formado pelo líder da organização criminosa, o ex-governador SÉRGIO CABRAL ...

...  A partir de depoimentos prestados e documentos apreendidos quando da deflagração da Operação e durante a instrução da respectiva ação penal, foi possível reunir indícios de que a Orcrim liderada por SÉRGIO CABRAL também tinha em sua folha de pagamentos e recolhimentos empresas ligadas à área de transporte público no Estado do Rio de Janeiro, conforme narrado adiante ...

... ÁLVARO JOSÉ GALLIEZ NOVIS, o doleiro e operador financeiro da organização criminosa capitaneada por SÉRGIO CABRAL, e cuja atuação foi revelada pela deflagração da Operação Eficiência, firmou perante o Superior Tribunal de Justiça acordo de colaboração premiada, oportunidade em que revelou ter sido contratado pelo presidente (Conselho de Administração) da FETRANSPOR e da VIAÇÃO FLORES, JOSÉ CARLOS LAVOURAS, para recolher regularmente dinheiro de algumas empresas de ônibus integrantes dessa Federação, administrar a sua guarda e distribuir a diversos políticos, controlando os aportes e despesas por meio de contabilidade paralela ...


... Ou seja, o doleiro e operador financeiro da Orcrim de SÉRGIO CABRAL detalhou a dinâmica de arrecadação e pagamento de propina por empresários do setor de transporte no Estado do Rio de Janeiro a agentes públicos, incluindo o ex-governador, um ex-presidente do DETRO e políticos não incluídos nesta medida cautelar por gozarem de foro por prerrogativa de função nos tribunais, mas que tinham direta ou indiretamente influência sobre a política de transporte no Estado ...

Fonte: "mpf"

sábado, 22 de abril de 2017

Corte Especial do STJ ratifica afastamento de conselheiros do Tribunal de Contas do Rio

Plenário do STJ


A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) referendou o afastamento de seis conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE/RJ). Em decisão na sessão de quarta-feira (19), o colegiado, de forma unânime, confirmou a determinação do ministro Felix Fischer, relator do caso.

José Gomes Graciosa, Marco Antônio Barbosa de Alencar, José Maurício de Lima Nolasco, Aloysio Neves Guedes, Domingos Inácio Brazão e Jonas Lopes de Carvalho Júnior estão impedidos de exercer as funções por 180 dias – prazo sujeito a prorrogação. Eles também estão proibidos de entrar no Tribunal de Contas, de ter contato com os funcionários e utilizar os serviços da instituição.

A decisão confirmada pelos ministros que compõem a Corte Especial também estabelece que os conselheiros não podem se ausentar do Rio de Janeiro sem prévia autorização judicial e devem entregar seus passaportes.

As medidas cautelares fixadas na decisão do ministro Felix Fischer também alcançam o ex-conselheiro do TCE Aloisio Gama de Souza, que deixou o órgão em 2015, quando completou a idade limite de 70 anos.

Vantagens indevidas

As medidas decorrem das investigações da Operação Quinto do Ouro, da Polícia Federal. Segundo o inquérito, os conselheiros são suspeitos de fazer parte de esquema de corrupção relacionados ao caso Seap-Degase (vantagens indevidas obtidas através da liberação de valores do Fundo de Modernização do TCE destinados ao pagamento de despesas de alimentação de presos e adolescentes internados no estado do Rio), ao caso Fetranspor (vantagens indevidas obtidas para que o TCE atribuísse análise mais favorável aos processos relacionados aos serviços públicos de transporte) e ao caso Seobras (obtenção de vantagens indevidas regulares correspondentes a 1% dos valores dos contratos celebrados pela Secretaria de Obras estadual acima de R$ 5 milhões).

Autoridade do TCE

Em sua decisão, o ministro Felix Fischer destacou que embora a investigação ainda esteja em curso, há suspeita da prática de crimes de corrupção pelos conselheiros, tornando-se absolutamente necessárias as medidas cautelares determinadas, pois há justo receio de que, no exercício de suas funções, os integrantes do TCE possam vir a praticar outros crimes, já que o pagamento de vantagens indevidas seria regular e sistemático.

Além disso, “os fatos até então constatados evidenciam a incompatibilidade com o exercício da função, colocando em risco a atividade fiscalizatória do Tribunal de Contas e a credibilidade de suas decisões. O afastamento é necessário inclusive para recompor a autoridade do TCE, incumbido da prestação de serviço essencial de controle das contas do estado e dos municípios”, assinalou o relator.

Segundo o ministro, o afastamento é necessário também para evitar interferências indevidas na investigação, pois com o retorno ao cargo os conselheiros poderiam destruir ou ocultar provas, além de influenciar testemunhas, já que a suposta prática de crimes é relacionada ao exercício da função.

Fonte: "stj"


Esta notícia refere-se ao(s) processo(s):Inq 1133