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domingo, 17 de maio de 2020

Corrupto preso na Operação Favorito torrou dinheiro público em casamento milionário em castelo da Itália

Castelo Orsini-Odescalchi. Foto: AP


O castelo Orsini-Odescalchi é uma imponente construção medieval do século XV que se destaca na paisagem da pequena Bracciano, cidade a 30 quilômetros de Roma. É um cenário cinematográfico, onde se casaram, em 2006, Tom Cruise e Katie Holmes. Noivas de todo o mundo sonham trocar alianças ali. No dia 24 de maio de 2014, o empresário Mario Peixoto, de 56 anos, ao mesmo tempo um dos mais poderosos e obscuros homens de negócios do Rio de Janeiro, concretizou nos jardins do castelo o desejo de sua bela noiva, Carla Verônica de Medeiros, de 44, numa festa para 50 convidados seletos. No altar, abençoando a união, dois caciques do governo estadual: o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Paulo Melo (PMDB), e o presidente do PMDB fluminense, Jorge Picciani.

Veja o vídeo do casamento: 



Fonte: BLOG DO GAROTINHO

Observação: você pode ajudar o blog clicando nas propagandas. E não esqueçam da pizza do meu amigo João Costa. Basta clicar no banner situado na parte superior da coluna lateral direita. Desfrute! 

domingo, 28 de abril de 2019

Familiares de Jorge Picciani e Paulo Melo mantêm cargos no TCE-RJ

Os ex-presidentes da Alerj Paulo Melo e Jorge Picciani, ambos do MDB. Foto: José Lucena/ Estadão Contéudo

Presos, ex-presidentes da Alerj mantêm influência no tribunal, que fiscaliza as contas dos municípios

Mesmo presos na Operação Cadeia Velha, braço da Lava Jato, os ex-presidentes da Alerj Jorge Picciani e Paulo Melo, ambos do MDB, ainda mantêm influência no Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Parentes dos dois continuam por lá.

Nelson Oliveira Picciani, irmão do ex-deputado, é lotado na Presidência, mas trabalha no Almoxarifado. Salário: RS 7.325,74.

Lizandra da Silva Oliveira, cunhada de Picciani, fica no gabinete do conselheiro afastado Aloysio Neves Guedes por R$ 8.723,18 mensais.

Iury Motta Mello de Sá, filho de Paulo Melo, está na Coordenadoria de Organização e Procedimentos, com R$ 7.325,74 por mês.

ESPOSA DE SERVIDOR TAMBÉM EMPREGADA

Não são apenas Jorge Picciani e Paulo Melo que empregaram parentes no tribunal que fiscaliza as contas dos municípios e do estado.

Márcia Cristina Barcellos Loyola, chefe de gabinete da Presidência, por exemplo, é casada com o subsecretário de Administração e Finanças do TCE-RJ, Bernardo Loyola, que é concursado. Ela tem salário de R$ 24.731,08.

Lucia Bonfatti Gomes, prima do conselheiro afastado José Gomes Graciosa, está lotada na Coordenadoria de Engenharia e Projetos de Obras e Instalações. Ganha R$ 12.914,95.


Conselheiros afastados mantêm assessores de confiança em cargos no TCE-RJ

Entre os nomeados, está prima de ex-presidente do tribunal.

Prisões ocorreram em 2017

Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) afastados após serem presos na Quinto de Ouro continuam com equipes de confiança nomeadas no órgão. Alguns exemplos.

Horácio de Almeida Amaral, então assessor especial de José Gomes Graciosa, recebe R$ 25.930,77 (líquidos), mas não tem função atualmente.

O pai de Horácio, Ricardo Montebello Amaral, com salário de R$ 26.396,46, está na mesma situação do filho.

A prima de Graciosa, Lúcia Bonfatti, trabalha na Coordenadoria de Engenharia e Projetos de Obras e Instalações, com vencimentos de R$ 12.914, 95, como revelou neste sábado a Coluna.

ASSESSORES DE NEVES E BRAZÃO NA ATIVA

O ex-presidente do TCE-RJ Aloysio Neves sendo preso em 2017. Foto: Estefan Radovicz/ Agência O Dia
Dara Aisha Ferreira de Oliveira, então lotada no gabinete do ex -presidente do TCE-RJ afastado Aloysio Neves é subordinada, agora, ao auditor substituto Marcelo Verdini Maia. Dara tem salário de R$ 8.723,18 e é filha de Walter Luiz Pinto de Oliveira, ex-secretário geral da Mesa Diretora da Alerj.

Citado nas investigações do caso da vereadora Marielle Franco, Gilberto Ribeiro da Costa, que estava no gabinete do ex-vice-presidente Domingos Brazão, trabalha para um procurador do tribunal. Recebe R$ 13.071,36

CÁSSIO BRUNO


quinta-feira, 28 de março de 2019

Cúpula do PMDB dos últimos 22 anos no Rio é condenada por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa

Trio do MDB é julgado pelo TRF2 — Foto: Reprodução / TV Globo


O TRF2 condenou na tarde desta quinta-feira (28) o trio de deputados estaduais do MDB Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi por crimes investigados na Operação Cadeia Velha - desdobramento da Lava Jato. Cinco desembargadores votaram pela condenação e nenhum contra.

Picciani pegou 21 anos de prisão; Paulo Melo, 12 anos e 10 meses; e Albertassi, 13 anos e 4 meses para Albertassi.

Paulo Melo foi o único que não foi condenado por lavagem de dinheiro.

O Desembargador-Relator Abel Gomes pediu também a manutenção da atual prisão preventiva. Até agora os presos já cumpriram 1 ano, 4 meses e 12 dias de pena.

O revisor do processo, o desembargador Messod Azulaye, e outros três desembargadores acompanharam o voto do relator.

Com a decisão desta quinta-feira (28):
- Jorge Picciani foi multado em R$ 11 milhões, Paulo Melo em R$ 7 milhões e Albertassi em R$ 6 milhões;
- Acusados ainda podem recorrer.
- O Tribunal manteve as prisões cautelares. Jorge Picciani é o único que fica em prisão domiciliar;
- A execução provisória da sentença só acontecerá a partir do julgamento em segunda instância, que, no caso, será o STJ
- A decisão também deixa os três deputados inelegíveis por 8 anos.

Em seus votos, os desembargadores ressaltaram as posições que os acusados ocupavam dentro da Alerj quando teriam cometido os crimes.

"Eu aceito grande parte das acusações. Não todas, mas grande parte delas. Esse é um crime de corrupção onde temos deputados, governadores, secretariados de várias pastas e parlamentares de projeção importante. Em 22 anos nós tivemos somente três pessoas ocupando o cargo de presidente da Alerj. É a cúpula do Rio de Janeiro há 22 anos recebendo pagamentos em dinheiro vivo e as vezes pagos no exterior", disse o relator Abel Gomes.

"Picciani, Paulo Melo e Albertassi se aproveitaram de sua condição de deputados estaduais para obter benefícios pessoais. Todos os três tinham poder para frear os crimes cometidos pelo ex-governador Sérgio Cabral, mas nada fizeram, pelo contrário, blindaram o político de investigações na Alerj. Fica claro que a presente organização é muito maior do que o que vemos aqui", acrescentou o revisor do processo, o desembargador Messod Azulay.

A decisão do TRF2 ocorre no mesmo dia em que o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, condenou o empresário Jacob Barata, o Rei dos Ônibus, e mais 10 pessoas por diversos crimes apurados pela força-tarefa da Lava Jato na Operação Cadeia Velha (Pela ordem: Calicute, Eficiência, Descontrole, Quinto do Ouro, Ponto Final e Cadeia Velha). O processo de Picciani, Melo e Albertassi foi julgado em segunda instância porque, como deputados, eles têm foro privilegiado.

Investigações

As investigações indicam a existência de um esquema envolvendo a aprovação de projetos na Alerj com contrapartidas de empresas de ônibus e empreiteiras. Os ex-parlamentares foram denunciados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Juntos, teriam recebido mais de R$ 100 milhões.

Os três foram presos no ano passado, durante o mandato, e continuam detidos. Picciani é o único que seguiu prisão domiciliar determinada pelo STF.

Em sua fala durante o julgamento, o procurador Carlos Aguiar explicou que as acusações não estão pautadas somente nas delações.

"É claro que a colaboração premiada foi um norte. Colaborações de Álvaro Novis e Marcelo Traça, por exemplo. As orientações deles quanto ao formato da prática criminosa foi imprescíndivel para que pudéssemos buscar exatamente esses elementos de corroboração. Mas não foi somente a colaboração premiada que definiram e comprovaram as práticas criminosas. Busca e apreensões, prova testemunhal e o próprio interrogatório dos acusados serviram de base para demonstrar que o contexto probatório está devidamente fortalecido de modo a demonstrar a prática criminosa", comentou Aguiar.

Fonte: "g1"

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

O PREÇO DE CADA DEPUTADO




André Corrêa recebia R$ 100 mil por mês. 
Marcos Abrahão, que recebia R$ 80 mil por mês, além de R$ 1,5 milhão para a campanha de 2014
Luiz Martins, que recebia mensalmente R$ 80 mil, além de R$ 1, 2 milhão para a campanha eleitoral em 2014
Marcos Vinícius Neskau recebia R$ 50 mil.
Luiz Martins, que recebia mensalmente R$ 80 mil, além de R$ 1, 2 milhão para a campanha eleitoral em 2014
Marcelo Simão, que recebia mensalmente R$ 20 mil
Edson Albertassi, que recebia o valor de R$ 80 mil por mês, além de R$ 1 milhão para a campanha eleitoral em 2014
Jairo Souza Santos (“Coronel Jairo”), que recebia por mês R$ 50 mil, além de ajuda para campanha eleitoral
Luiz Martins, que recebia mensalmente R$ 80 mil, além de R$ 1, 2 milhão para a campanha eleitoral em 2014
Chiquinho da Mangueira (PSC): mais de R$ 3 milhões
Jorge Picciani (MDB): R$ 400 mil/mês + prêmio
Paulo Melo (MDB): R$ 900 mil/mês + prêmio

Segundo o Ministério Público Federal, além das propinas pagas pelos ex-presidentes da Alerj Paulo Melo e Jorge Picciani, alguns deputados receberam doações eleitorais e “prêmios” do ex-governador Sérgio Cabral para votarem a favor do governo.

domingo, 4 de novembro de 2018

As lições que vêm da ALERJ

Edson Albertassi, Paulo Melo e Jorge Picciani — Foto: Reprodução / TV Globo

Os vereadores de Búzios bem que poderiam aprender com as lições que vêm da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ). Deveriam prestar muita atenção no desdobramento político das prisões dos três caciques do PMDB: Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi . Se pensam em reeleição, não deveriam esquecer a Sessão Extraordinária da ALERJ, realizada no dia 17/11/2017, na qual 39 deputados estaduais votaram a favor da revogação das prisões dos três deputados estaduais. Lembrar, principalmente, que destes 39 deputados, não se reelegeram 22. 

No dia 1º último, o Ministério Público Federal apresentou as alegações finais no processo da operação Cadeia Velha, que desvendou um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio do qual os três participavam. Os procuradores agora pedem a condenação dos três deputados estaduais.

Picciani, Melo e Albertassi integravam o núcleo político da organização criminosa que, ao lado de empresários, se aproveitaram dos cargos para enriquecimento pessoal e fortalecimento políticoem troca de vantagens ou blindagem de interesses de grupos econômicos específicos.

Segundo o Ministério Público Federal, ficou evidente não só a força da organização criminosa, como a atuação do grupo dentro de diversos setores do estado.

Para os procuradores, impressiona o fato de, até hoje, quase um ano depois da operação cadeia velha, a Alerj não ter aberto nenhum procedimento disciplinar para apurar as condutas dos três deputados, que continuam com a estrutura que tinham desde antes da operação, inclusive com a manutenção dos assessores mais próximos, alguns deles moradores de Búzios. Além disso, eles continuam recebendo salários e verbas de gabinetes.

Como disse acima, em votação aberta, em sessão extraordinária, 39 deputados votaram por soltar os três colegas presos, seguindo o parecer aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, enquanto a manutenção das prisões recebeu 19 votos. Um deputado, Bruno Dauaire (PR), se absteve.

Além de libertar os três, o parecer da CCJ – transformado em projeto de resolução para ir a votação – também determinou que Picciani, Albertassi e Melo voltassem ao exercício do mandato. E a própria Casa Legislativa notificou o delegado responsável pelo presídio em Benfica para efetuar a soltura de Jorge Picciani, Paulo Melo e Édson Albertassi.

As coisas depois tomaram um outro rumo. Felizmente, desfavorável ao três deputados. Mas o que me interessa neste post é mostrar as consequências políticas dos votos dos deputados, verificando como os eleitores do estado do Rio de Janeiro se manifestaram em relação a eles .
Como curiosidade verifiquei quais destes deputados se reelegeram nas últimas eleições, realizadas quase um ano depois. Dos 70 deputados da ALERJ, 39 votaram a favor da revogação das prisões. Destes, apenas 17 se reelegeram. O vento de renovação que bateu lá pode bater por aqui. O povo demonstrou muita intolerância com a corrupção, tampouco aprovou o comportamento político da turma da amém da ALERJ.   

Dos 39 que votaram a favor da revogação das prisões, foram reeleitos apenas 17:
Andre Correa (DEM)
André Ceciliano (PT)
Chiquinho da Mangueira (Podemos)
Dionisio Lins (PP)-
Fabio Silva (PMDB)-
Filipe Soares (DEM)-
Gustavo Tutuca (PMDB)-
Jair Bittencourt (PP)-
João Peixoto (PSDC)-
Luiz Martins (PDT)
Marcio Canella (PSL)-
Marcos Abrahão (PT do B)-
Marcos Muller (PHS)-
Marcus Vinicius (PTB)-
Renato Cozzolino (PR)-
Rosenverg Reis (PMDB)- 
Thiago Pampolha (PDT)-

Dos 39 que votaram a favor da revogação das prisões, não se reelegeram 22 deputados:
André Lazaroni (PMDB)-
Átila Nunes (PMDB)- 
Christino Áureo (PSD)-
Cidinha Campos (PDT)-
Coronel Jairo (PMDB)-
Daniele Guerreiro (PMDB)-
Dica (Podemos)- 
Fatinha (SDD)-
Figueiredo (PROS)- 
Geraldo Pudim (PMDB)-
Iranildo Campos (PSD)-
Janio Mendes (PDT)-
Marcelo Simão (PMDB)-
Marcia Jeovani (DEM)-
Milton Rangel (DEM)-
Nivaldo Mulim (PR)-
Paulo Ramos (PSOL)-
Pedro Augusto (PMDB)-
Silas Bento (PSDB)
Tio Carlos (SDD)-
Zaqueu Teixeira (PDT)- 
Zito (PP)-

Observação: Silas Bento (PSDB) não disputou a reeleição

Dos 19 que votaram pela manutenção das prisões, foram reeleitos 14:
Carlos Macedo (PRB)
Carlos Minc (sem partido)
Eliomar Coelho (PSOL)
Enfermeira Rejane (PC do B)
Flávio Bolsonaro (PSC)-
Flávio Serafini (PSOL)-
Luiz Paulo (PSDB)-
Marcelo Freixo (PSOL)-
Marcio Pacheco (PSC)-
Martha Rocha (PDT)-
Samuel Malafaia (DEM)
Wagner Montes (PRB)
Waldeck Carneiro (PT)
Zeidan (PT)

Observação:
Flávio Bolsonaro (PSC) não concorreu à reeleição. Eleito Senador
Wagner Montes (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) não disputaram a reeleição. Foram eleitos Deputado Federal.

Dos 19 que votaram pela manutenção das prisões, não se reelegeram 6:
Benedito Alves (PRB)
Osorio (PSDB)-
Dr. Julianelli (Rede)-
Gilberto Palmares (PT)-
Waldeck Carneiro (PT)
Wanderson Nogueira (PSOL)

Dos 8 ausentes, foram reeleitos 4:
Bebeto (SDD)-
Dr. Deodalto (DEM)-
Lucinha (PSDB)-
Tia Ju (PRB)-

Dos 8 ausentes, não se reelegeram 4:
Comte Bitencourt
Geraldo Moreira (PTN)-
Rafael Picciani (PMDB)

Zé Luiz Anchite (PP)


Observação: entre os ausentes, os três deputados que estavam presos, e Comte Bitencourt, que estava licenciado. .

1 Abstenção:
Bruno Dauaire (PR)- reeleito

Fonte: "g1"

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Barganha de cargos por votos, revela planilha apreendida na casa de deputado preso

A planilha apreendida na casa do deputado Edson Albertassi (PMDB) revela como eram distribuídos os cargos políticos para atender o esquema de corrupção do Governo do Rio de Janeiro. Foram distribuídos 880 cargos de seis órgãos públicos estaduais, distribuídos por todas as cidades do estado, para 64 parlamentares e alguns secretários. O documento de 16 páginas relaciona nomes de políticos e os cargos pedidos, quem ocupou a vaga e onde. Os registros datam de 2015.

Segundo reportagem do "g1", "o documento que estava num computador do parlamentar demonstra como deputados acusados de integrar uma organização criminosa que dominou o estado mantinham o controle rigoroso sobre nomeações de cargos no governo. A mesma planilha também servia para monitorar votos de aliados, interferir em leis ou investigações, segundo a força-tarefa". A planilha servirá como prova de que os parlamentares operavam uma "barganha" com cargos.

Albertassi, que atuava como líder do governo na Assembleia Legislativa (Alerj), está preso desde o último dia 21. Além dele, estão também na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, o ex-presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani, e outro peemedebista, Paulo Melo. Todos políticos influentes no estado e compunham a alta cúpula da Casa legislativa”.

Com a apreensão da planilha e o cruzamento das informações, os investigadores descobriram que 29 dos quase 40 parlamentares votaram a favor da soltura do trio, contrariando decisão do TRF, que teve que emitir uma segunda ordem de prisão. Seis dos oito que não participaram da sessão também indicaram apadrinhados.

Nesta quarta-feira, a Alerj cancelou uma reunião do Conselho de Ética da Casa que iria discutir se seria aberto ou não o processo de cassação dos deputados presos. O presidente do conselho é o deputado André Lazaroni, também do PMDB”.

Lazaroni foi um dos deputados a discursar a favor da libertação dos correligionários e, agora, pela planilha, sabe-se que indicou 25 pessoas para ocupar cargos comissionados em órgãos públicos do estado”.

Vejam a relação das indicações feitas e os autores dos pedidos no municípios da Região dos Lagos, incluindo Rio das Ostras:

Armação dos Búzios 


Armação dos Búzios
Arraial do Cabo


Arraial do Cabo
Araruama 




Cabo Frio 


Cabo Frio
Iguaba Grande


Iguaba Grande

Rio das Ostras 


Rio das Ostras
São Pedro da Aldeia 


São Pedro da Aldeia 

terça-feira, 21 de novembro de 2017

TRF-2 decide prender Picciani, Paulo Melo e Albertassi de novo

Desembargador pede volta de 3 deputados do PMDB do RJ à prisão
 Tribunal Regional Federal da 2ª região discute processo da Operação Cadeia Velha que determinou prisão dos 3 parlamentares; eles foram soltos por decisão do plenário da Alerj.
 @barreiragabriel 4 h
Há 4 horas


Daqui a pouco o TRF-2 volta a discutir o caso de Jorge Picciani, Edson Alebrtassi e Paulo Melo. Em pauta, o afastamento do cargo e o alvará de soltura que não foi expedido pela Justiça - e sim pela própria Alerj.

Sessão do TRF prevista para 13h deve começar em instantes. #cadeiavelha

Aberta sessão no TRF que julga processo contra Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo #CadeiaVelha
13:14 - 21 de nov de 2017

PARTICIPANTES - PROCURADORES MPF Silvana Batini Carlos Aguiar DESEMBARGADORES Marcelo Granado Messodi Azulay Neto Paulo Espirito Santo Antonio Ivan Athié Abel Gomes Simone Schreiber #CadeiaVelha
13:15 - 21 de nov de 2017

Relator do processo, Abel Gomes: "Estamos aqui para deliberar sobre questões formais do que foi decidido jurisdicionalmente na última sessão". #CadeiaVelha
13:17 - 21 de nov de 2017

"Remetemos os autos para a Alerj. Ocorre que, de fato, nos deparamos com uma maneira de resolver totalmente apartada do que decide Constituição Federal". #CadeiaVelha
13:17 - 21 de nov de 2017

De acordo com o relator do processo, Alerj deveria "resolver sobre prisão". Constituição Federal, diz, não estabelece que se revogue a prisão. #CadeiaVelha
13:18 - 21 de nov de 2017

Competência da soltura, reafirma desembargador Abel Gomes, é da Justiça Federal - e não da Assembleia. #CadeiaVelha
13:19 - 21 de nov de 2017

Desembargador Abel Gomes sobre a soltura dos deputados do PMDB: "Só pode soltar quem pode prender. Só pode expedir alvará de soltura quem expede mandado de prisão. Portanto, só poderia ser revogada (prisão) por órgão judiciário. #CadeiaVelha
13:23 - 21 de nov de 2017

Soltura foi "completa violação de normas penais", diz desembargador do processo contra Picciani, Albertassi e Paulo Melo. "Usurpou competência do TRF2".
13:26 - 21 de nov de 2017

Desembargador Abel Gomes: "No que fiz respeito à prisão preventiva (dos deputados do PMDB) por essa corte (TRF2) temos a Alerj exorbitando do limite daquilo que poderia deliberar." #CadeiaVelha
13:30 - 21 de nov de 2017

Os outros deputados que assumiram a direção ignoraram a existência do TRF e sua jurisdição. Saí daqui às 18h na sexta-feira. Até o momento em que saí não recebi nenhum comunicado da Alerj sequer informando o resultado da votação para o Tribunal tomar as atitudes. #CadeiaVelha
13:32 - 21 de nov de 2017

Agora, desembargador Abel Gomes questiona também a decisão da Alerj que determinou a retomada do cargo público dos três deputados. Para ele, o afastamento não poderia ser votado pela Assembleia. #CadeiaVelha
13:33 - 21 de nov de 2017

"Assembleia não poderia ingressar numa matéria que é de sua atribuição. Que eu saiba nenhum de nós até agora teve notificação sobre isso." #CadeiaVelha
13:34 - 21 de nov de 2017

Desembargador Abel Gomes, relator do processo contra os três deputados do PMDB, diz que alvará de soltura feito pela Alerj é "esdrúxulo". #CadeiaVelha
13:36 - 21 de nov de 2017

ATENÇÃO: Desembargador do processo pede reestabelecimento da prisão dos deputados do PMDB do RJ. #CadeiaVelha
13:37 - 21 de nov de 2017

"Abel Gomes: As galerias (da Alerj) que deveriam ser ocupadas pelo povo foram dissimuladamente tomadas por funcionários". #CadeiaVelha
13:39 - 21 de nov de 2017

ATENÇÃO: Desembargador Abel Gomes: "Em caso de mais um obstáculo criado à corte, peço que seja imediatamente encaminhado ao presidente do TRF para que ele, junto ao STF, peça intervenção federal no RJ. Pelo que se vê, quadro é preocupante". #CadeiaVelha
13:41 - 21 de nov de 2017

Desembargador Abel Gomes ainda discorre sobre os acontecimentos da última semana. Depois, os magistrados devem indicar se acompanham ou não o relator do processo contra os deputados do PMDB. #CadeiaVelha
13:44 - 21 de nov de 2017

Defesa dos deputados se diz cerceada por não ter conhecimento da questão de ordem apresentada agora há pouco pelo desembargador. #CadeiaVelha
13:46 - 21 de nov de 2017

Vota agora o desembargador Messod Azulay Neto #CadeiaVelha
13:48 - 21 de nov de 2017

Messod Azulay Neto: "Alerj não perdeu oportunidade de escrever uma página negra na história brasileira". #CadeiaVelha
13:49 - 21 de nov de 2017

Desembargador Messod Azulay Neto: "Vimos na sexta uma reunião da Alerj onde o cidadão tentou adentrar a casa do povo e foi impedido, a despeito de decisão judicial que também foi descumprida". #CadeiaVelha
13:50 - 21 de nov de 2017

Ele também critica o alvará de soltura expedido pela Alerj e o voto dos parlamentares sobre o afastamento dos deputados. #CadeiaVelha
13:52 - 21 de nov de 2017

Ele também critica o alvará de soltura expedido pela Alerj e o voto dos parlamentares sobre o afastamento dos deputados. #CadeiaVelha
13:52 - 21 de nov de 2017

"De fato, Alerj exorbitou seus poderes". #CadeiaVelha
13:54 - 21 de nov de 2017


Já são dois votos para que os deputados do PMDB voltem a ser presos. #CadeiaVelha
13:59 - 21 de nov de 2017

Desembargador Paulo Espírito Santo: "Depois do voto do eminente relator, que é o maior jurista penal deste tribunal e quiçá do país, não tem mais argumentação para falar". #CadeiaVelha
14:03 - 21 de nov de 2017

"O leigo pergunta: 'Será que o Judiciário não está um pouco de joelhos não?' Não está e nunca estará". #CadeiaVelha

14:03 - 21 de nov de 2017
"Quando vi que a Casa Legislativa do Estado do Rio de Janeiro deliberou de forma ilegítima e soltou - entre aspas - as pessoas presas por unanimidade numa corte federal, pensei: 'O que o povo do brasil vai pensar disso?'", questiona desembargador Paulo Espírito Santo.

Desembargador continua ataque à soltura dos deputados do PMDB. "Parecia um resgate que via nos filmes do faroeste. O resgate que via na Revolução Francesa. Foram lá resgatados sem nenhuma ordem judicial, meu Deus do céu, como pode isso?"
Fonte: G1