ALERJ, metade deveria estar na cadeia, foto de Bruno Lopes |
Desde a operação Ponto Final o ex-governador Garotinho- e ele conhece muito bem esses bastidores políticos do Rio- vem alertando, em seu blog e nos seus programas de rádio, que em breve a PF e o MPF "irão
em cima de algumas dezenas de deputados estaduais, que recebem da 'caixinha' da Fetranspor". De acordo com a delação do
ex-presidente do TCE Jonas Lopes, quem
comanda o esquema de distribuição da propina aos
parlamentares é o presidente da Alerj Jorge Picciani. Hoje, com a operação Cadeia Velha, sabe-se que Paulo Melo e Édson Albertassi também fazem parte da mesma organização criminosa.
Muito provavelmente os nomes desses parlamentares que estão na caixinha da Fetranspor aparecem na lista dos 39 deputados (com exceções, claro) que votaram pela suspensão da prisão de Picciani, Paulo Melo e Albertassi. Garotinho fala em dezenas, que podem ser duas ou três, número muito próximo dos votos alcançados para a soltura dos chefões. Eles fizeram a sua parte soltando os líderes, mas continuam apavorados com uma possível delação dos investigados que não possuem foro privilegiado, aqueles que tiveram prisão preventiva decretada como os empresários Lélis Teixeira, Jacob Barata Filho e José Carlos
Lavouras, investigados na Operação Ponto Final, além de Jorge Luiz
Ribeiro, Carlos Cesar da Costa Pereira e Andreia Cardoso do
Nascimento ou aqueles presos temporários como Ana Claudia
Jaccoub, Márcia Rocha Schalcher de Almeida e Fabio Cardoso do
Nascimento. Não se encontra Vaccaris por aí facilmente.
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