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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Petrobrás indenizará ambulantes de Arraial e pescadores de Arraial, Búzios e Cabo Frio prejudicados por vazamento de óleo

Praia de Arraial do Cabo é limpa. Foto: Prefeitura de Arraial do Cabo



A Defensoria Pública do Rio de Janeiro firmou, hoje (24), termo de ajustamento de conduta (TAC) com a Petrobras para pagamento de indenização aos ambulantes que trabalham nas praias do Pontal do Atalaia, Prainha, Praia do Forno e Praia dos Anjos, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, e foram prejudicados pelo vazamento de óleo oriundo da plataforma P-53 da Petrobras, que atingiu as praias em abril do ano passado.

O pagamento será feito a título de dano material. Os ambulantes ficaram sem condições de trabalhar nas praias, em função da limpeza realizada dos locais pela Petrobras e pela prefeitura municipal, que durou três dias.

A defensora pública Raphaela Jahara, disse que na ação da Defensoria do estado foram cadastradas 470 pessoas, mas nem todas se enquadram nos critérios estabelecidos para recebimento das indenizações. A partir de amanhã (25), será iniciado o processo de individualização do pagamento das ações. “A gente estima que entre 200 e 300 pessoas vão receber (indenização)”, disse Raphaela Jahara.

O TAC estabelece o pagamento de diária para os ambulantes no valor de R$ 160 para um total de cinco dias não trabalhados, o que totaliza R$ 800 para cada vendedor, como reparação pelo período que não puderam trabalhar nas praias.

Pescadores

A Defensoria já celebrou um TAC para indenizar os pescadores prejudicados pelo mesmo vazamento, só que beneficiando pescadores não só de Arraial do Cabo, mas também de Armação dos Búzios e Cabo Frio, municípios situados na Região dos Lagos.
Segundo Raphaela, o valor da indenização foi diferente do pago aos ambulantes porque a atividade pesqueira ficou suspensa por dois meses. As indenizações tiveram valor de R$ 4,5 mil cada e começaram a ser pagas em outubro do ano passado.


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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Prefeitura de Cabo Frio passa pregão de 255 mil para 713 mil sem elaborar novo edital e sem qualquer justificativa




Segundo o TCE-RJ, ao declarar deserto o Pregão Presencial nº 015/2019, a Prefeitura de Cabo Frio teria que ter elaborado e publicado novo edital e não ter dado prosseguimento ao mesmo procedimento com modificação do valor, sem apresentar qualquer justificativa.

A decisão determinando que o prefeito de Cabo Frio “apresente esclarecimentos acerca do prosseguimento do Pregão Presencial nº 015/2019, após ter sido declarado deserto pela Administração Pública”, foi tomada no PROCESSO TCE/RJ nº 220.633-4/2019 que trata da “Representação impetrada pela sociedade empresária Sanigran Ltda, em face da Prefeitura Municipal de Cabo Frio, quanto a possíveis irregularidades no Edital de Pregão Presencial nº 015/2019, para registro de preços para aquisição de inseticidas, larvicidas biológicos, raticida, gel repelente de pombos e morcegos, óleo mineral PP e óleo essencial de citronela com concentração entre 3 a 4%, para atender às necessidades da Secretaria Minicipal de Saúde, no valor inicial de R$255.900,00 (duzentos e cinquenta e cinco mil e novecentos reais), posteriormente alterado para R$713.852,50 (setecentos e treze mil oitocentos e cinquenta e dois reais e cinquenta centavos).

Em sua representação, a empresa alega a ocorrência de irregularidade no certame em razão da publicação de um edital de 2ª chamada, uma vez que houve “o aumento exagerado dos preços dos produtos ao ser reaberto o pregão” e que, posteriormente, ao analisar os valores cotados pela empresa vencedora, foi verificado que “somente o item 12 estava abaixo do valor total estabelecido na primeira publicação do edital”. Ressalta também que alguns itens chegam a custar quatro vezes a mais do que o valor de mercado e que apresentou tais alegações ao jurisdicionado por meio de um pedido de esclarecimento e, posteriormente, por impugnação, mas não obteve qualquer resposta.

Em sessão anterior, CONSELHEIRA-RELATORA ANDREA SIQUEIRA MARTINS,
havia determinado que a Prefeitura de Cabo Frio, no prazo de 48 horas, se manifestasse quanto “às irregularidades trazidas à baila pelo representante, bem como para juntar aos autos as atas da licitação, a justificativa para retificação dos valores dos itens licitados e aviso de adiamento do certame, eventuais recursos/impugnações e respectivos atos decisórios”.

Analisando a documentação acostada aos autos, bem como o site oficial da Municipalidade, verifiquei que inicialmente foi publicado Edital para Registro de Preços no valor inicial de R$255.900,00 (duzentos e cinquenta e cinco mil e novecentos reais) com data agendada para 02/07/2019, onde a licitação foi considerada deserta. Não obstante, posteriormente, foi publicada uma 2ª chamada do mesmo Edital - Pregão Presencial nº 015/2019 -, com incremento dos valores de todos os objetos (total de R$ 713.852,50), apesar da manutenção de suas respectivas descrições”, registrou nos autos a Conselheira Andrea.

Por essa razão, ela entendeu ser necessário o encaminhamento de “esclarecimentos complementares” pela Prefeitura de Cabo Frio, visando esclarecer se houve ou não prejuízo na referida contratação, análise que deve ser feita pelo CORPO INSTRUTIVO do Tribunal, após o exame conclusivo de economicidade dos valores praticados no certame em tela.


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domingo, 12 de janeiro de 2020

Prefeitura de Búzios podia criar um canal de comunicação via Whatsapp para denúncias de obras e parcelamento do solo irregulares como fez Cabo Frio


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Prefeitura de Cabo Frio recebeu mais de 100 denúncias de obras irregulares e uso indevido do solo em cinco meses

População de Cabo Frio pode colaborar por meio do WhatsApp
Em cinco meses de funcionamento do canal de comunicação para denúncias de obras e parcelamento do solo irregulares, a Secretaria de Desenvolvimento da Cidade de Cabo Frio recebeu 116 ocorrências. Desse número, 104 procederam e resultaram na abertura de processos administrativos fiscais. Por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp, a população colaborou e ajudou a equipe da Coordenadoria de Planejamento (Cogepla) a fiscalizar a ocupação do espaço público e apontar o que estava em desacordo com as permissões da Prefeitura.
Os bairros que receberam o maior número foram Centro, seguidos do Jardim Excelsior e Peró. De agosto a dezembro de 2019 foram intimados 19 proprietários, cinco embargos e duas conclusões de processos. O objetivo do canal de comunicação é atender à população, de forma ágil e prática.
O canal de denúncia foi criado para manter o contato aproximado da população com o corpo técnico da Prefeitura, tudo em alinhamento com a política federal de desburocratização. Muitas vezes as pessoas ficam coagidas em ir ao balcão de denúncia na sede do governo com medo de represália, e esse canal garante anonimato. O denunciante recebe ainda um número de protocolo e pode acompanhar o andamento pelo site oficial, no botão “Protocolo”. É importante que o recurso seja utilizado com muita responsabilidade”, explicou o secretário de Desenvolvimento da Cidade, Felipe Araújo.   
O contato deve ser feito pelo número (22) 999293-4350 que está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Com as informações recebidas, serão gerados memorandos internos encaminhados posteriormente à Divisão de Fiscalização de Obras (DIFOP), para averiguação das denúncias.
Quanto mais informações o denunciante fornecer, como localização, endereço, nome do proprietário, mais fácil será para a fiscalização atender às demandas. O conteúdo das mensagens será apagado após o recebimento, garantindo o anonimato do denunciante.
Felipe Araújo alerta para que antes de construir a pessoa procure a Coordenadoria-Geral de Planejamento Urbano, que funciona na sede da prefeitura, para aprovar o projeto. Além disso, ele orienta a sempre contratar um responsável técnico, engenheiro ou arquiteto.
O relatório completo pode ser acessado por meio do link: https://bit.ly/2FEsNpa.

Fonte: "cabofrio"

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sábado, 11 de janeiro de 2020

Prefeito caloteiro

Servidores da educação chamam o prefeito de "Caloteiro" em faixa fixada na Ponte Feliciano Sodré, em Cabo Frio — Foto: Sepe/Divulgação


Representantes da Educação estimam que cerca de 500 pessoas participaram do ato na Ponte Feliciano Sodré e nas ruas do Centro na sexta-feira (10).

Servidores públicos da Educação da Prefeitura de Cabo Frio fizeram um protesto na Ponte Feliciano Sodré, no Centro, na manhã da sexta-feira (10), por conta de salários atrasados.

Segundo o Sepe, sindicato que representa a categoria, os trabalhadores reivindicam o pagamento do mês de dezembro. Na ponte, eles fixaram uma faixa com a frase: "Adriano Prefeito Caloteiro".

Os manifestantes também percorreram ruas do Centro com cartazes cobrando a verba da Educação e alertando para o sucateamento das escolas.

O Sepe explica que deve se unir a outras categorias para ampliar a participação nos próximos protestos.

Na quinta (9), por conta do atraso nos pagamentos de dezembro, os coletores de lixo e garis decidiram entrar em greve. Na sexta, a cena foi de muito lixo acumulado pela cidade.

A Prefeitura de Cabo Frio respondeu que tenta acertar os salários dos trabalhadores da Comsercaf até segunda (13) e que a coleta na cidade está sendo feita parcialmente. Na ocasião também mandou nota dizendo que "os pagamentos previstos para esta quarta-feira (8) não puderam ser realizados devido à entrada insuficiente de recursos".

Fonte: "g1"


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Martha Pessoa Pelo atraso do salário, mas principalmente pelo não pagamento do 13°


quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Prefeitura identifica com placas loteamentos irregulares no bairro Maria Joaquina

Placa de loteamento rregular. Foto: prefeitura de Cabo Frio


A Prefeitura de Cabo Frio instalou nesta quarta-feira (11) placas de identificação em quatro loteamentos irregulares no bairro Maria Joaquina, que voltou a pertencer ao município no último dia 3 de dezembro por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A ação da Comissão Especial de Fiscalização e Demolição da Coordenadoria de Assuntos Fundiários, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente, a Ronda Ostensiva Municipal (Romu) e a Comsercaf, tem como objetivo promover o ordenamento territorial na localidade, em cumprimento a orientação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).
As investigações de irregularidades começaram em 2018, quando 12 parcelamentos de solo foram identificados por estarem em descordo com a Legislação Federal e Municipal. Desses loteamentos, apenas cinco tinham processos de regularização em tramitação junto ao município. Os demais, mesmo após os embargos, continuaram com o parcelamento e a comercialização ilegal. A comissão elaborou um relatório e enviou ao MPRJ, que identificou e autuou os responsáveis, e propôs as medidas para serem executadas no bairro.
Esses loteamentos localizados nos bairros Caminho de Búzios, Praias Rasas II, Trilhas do Araçá e Novo Jardim e na estrada do Araçá, também foram identificados com placas na ação desta quarta-feira.
A operação desta quinta-feira (11) foi o cumprimento dos embargos administrativos, pois constatamos, em nossas rondas diárias, que os responsáveis ignoraram os embargos e orientações anteriores, principalmente no período em que Maria Joaquina ficou em meio à indecisão sobre a qual município pertencia( Ou seja, quando Búzios, como é costumeiro, não fiscalizava). Ressaltamos que foram concedidos todos os prazos legais para que os responsáveis apresentassem suas argumentações junto ao município e também ao Ministério Público Estadual. Agimos estritamente amparados pela lei federal e na legislação municipal. “A ação foi baseada na Lei Federal 6766/79, que criminaliza o responsável pelo parcelamento irregular, inclusive quem comercializa, como corretores e imobiliárias, com penas de 1 a 5 anos, e também, no artigo 30, inciso VIII da Constituição Federal, que indica que cabe ao município ordenar seu território”, explicou Ricardo Sampaio, Coordenador de Assuntos Fundiários e Presidente da Comissão Especial de Fiscalização e Demolição.
Antes de adquirir lotes em parcelamentos de solo com fins de loteamentos, é importante que o contribuinte procure o município no setor de planejamento para ter conhecimento de que o empreendimento se encontra regularizado ou em fase de regularização, para evitar possíveis prejuízos financeiros.
A população pode e deve denunciar parcelamentos ilegais, invasões de áreas públicas e de áreas ambientais pelo e-mail cogeafcabofrio@gmail.com
Fonte: "cabofrio"

Comentários no Facebook: 


  • Carlos Peixoto Só a placa não resolve, tem que saber se uma vez ou potra ou constantemente vai algem lá para fiscalizar.
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  • Silva de Jesus Com rede pode passar a noite ?

  • Carlos Vermelho O Governo de Dr. Adriano é o único que realmente combate a grilagem de terras, Não conheço nenhum outro governo de Cabo Frio que tenha feito isto nos últimos anos. Então, mesmo não entrando na discussão política, esta é um feito histórico... Os outros todos eram metidos, de alguma forma, com a grilagem de terras, mesmo que como beneficiários do sistema. Dou os meus parabéns aos envolvidos, pois este sempre foi o maior flagelo da cidade, que levou a corrupção, homicídios, favelização e uma completa desmoralização do poder público municipal e do judiciário regional, em todos os níveis deste poder.
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  • Carlos Vermelho Não sou e da cidade e nem voto nela, mas estudo a questão fundiária de Cabo Frio e posso assegurar que este é o único governo que não se envolveu e nem se beneficiou desta questão. Se o prefeito é bom ou não para a cidade não me cabe julgar, mas sei que a questão fundiária sempre foi o maior incentivador da corrupção e do enriquecimento ilícito de pessoas e do aprisionamento do judiciário regional, especialmente da cidade de Cabo Frio.
  • Carlos Vermelho Onaldo Simas da Costa, Odilom Simas, Tarugo Pizzas, José Carlos, Mateus Santos da Silva, Ip Buzios, Armaçao Dos Buzios. Se a moda pegar em Búzios muita coisa poderá ser mudada na cidade.

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    terça-feira, 10 de dezembro de 2019

    'Lençóis do Peró': imagens revelam paraíso descoberto recentemente em Cabo Frio

    Local foi intitulado como "Lençóis do Peró" em referência aos Lençóis Maranhenses, no Maranhão — Foto: André Dias/ Reprodução Inter TV


    Espaço fica em Cabo Frio e, além de areia, uma piscina natural se formou em meio à paisagem, que preserva diferentes espécies de animais. Nome faz referência aos Lençóis Maranhenses, no Maranhão.

    Um cenário paradisíaco entre o Parque Estadual Costa do Sol e a Área de Proteção Ambiental (APA) do Pau-Brasil, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, foi descoberto no mês de setembro pelo guia Henrique Nascimento.

    O local foi intitulado como "Lençóis do Peró" em referência aos Lençóis Maranhenses, no Maranhão. Além das dunas, a novidade agora é uma piscina natural que se formou em meio à paisagem, que revela ainda diferentes espécies de animais.

    Dependendo da perspectiva até parece um deserto em pleno litoral do Rio. Segundo Henrique, poderia também ser chamado de Oásis.

    Para visitar o local, a orientação é procurar um guia do Inea ou da Prefeitura — Foto: André Dias/ Reprodução Inter TV


    Henrique contou à Inter TV que chegou até as dunas por acaso enquanto procurava por uma baleia que tinha morrido na Praia do Peró.

    "Eu vim para ver o animal e acabei chegando aqui e ela já não estava, já tinha sido enterrada. E aí acabei dando uma volta nas dunas e acabei achando esse paraíso aqui", revelou.

    Para fazer a trilha é preciso estar acompanhado e a jornada não é fácil. Segundo o guia, para chegar ao local o condicionamento físico também deve estar em dia.

    Apesar disso, a experiência e o contato com a beleza do local fazem valer a pena a caminhada que dura, em média, três horas.

    "A gente corre aqui para natureza para encontrar um pouco de refúgio, um pouco de sintonia e a gente encontra vários animais de restinga, animais endêmicos do parque também. O mico-leão-dourado realmente ocorre aqui na parte de trás da APA do Pau-Brasil. São belezas aqui de Cabo Frio, do lado da gente e que a gente acaba não observando pelo corre-corre do dia", afirmou.

    Em meio às dunas, surgiu uma piscina natural nos Lençóis do Peró — Foto: André Dias/ Reprodução Inter TV


    "Quem conhece os Lençóis Maranhenses sabe que têm muitas dunas de areia e dentro das dunas acabam ficando presas águas da chuva que acabam virando piscinas naturais", disse Henrique.

    O biólogo Octávio Menezes disse que, além da beleza, a região realmente é rica com relação à fauna. "Tem muita vida pulsando no local", afirmou.

    Octávio também citou algumas espécies que são facilmente encontradas nos Lençóis do Peró.

    "Tem o quero-quero, que é territorialista. Se a gente chegar próximo, ele até ataca porque, às vezes, tem um ninhozinho. Tem lagarto, tem uma série de espécies, tem algumas endêmicas inclusive, que é a importância de você preservar esse ambiente porque ele não está em outro lugar", afirmou.

    Para ir até o local, a orientação é que o visitante procure um guia credenciado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) ou pela Prefeitura da cidade.

    Fonte: "g1"

    Comentário: 
    Em seu blog "josefranciscoartigos" o professor Chicão publicou que matéria se destina a 
    "turista bobo". 

    - "Inventaram que uma região super conhecida no Peró é recém descoberta e deram o nome da mesma de “Lençóis do Peró”. Quanta apelação para atrair turistas incautos ! A região, que já foi invadida, é super conhecida dos moradores do Peró e do Guriri. No chamado lago artificial em questão, o lixo impera por todo canto". 

    Comentário no Facebook: 

    Anna Roberta Mehdi Recém descoberto hahaha
    Luiz Carlos Gomes Pra mim você nunca falou.

    sábado, 23 de novembro de 2019

    Mais de 200 médicos de Cabo Frio são exonerados após TCE identificar que eles tinham três ou mais vínculos trabalhistas

    TCE encontrou irregularidades na Saúde em Cabo Frio, no RJ — Foto: Reprodução/Inter TV


    Órgão afirma que profissionais chegavam a ocupar cargos até em outros municípios, descumprindo a lei. Demissões agravam ainda mais a situação da saúde na cidade.

    Duzentos e vinte e seis médicos de Cabo Frio foram exonerados depois que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) identificou que eles tinham três ou mais vínculos trabalhistas.

    Segundo o órgão, que chegou a fazer uma fiscalização na cidade, eles chegavam a ocupar até cargos em outros municípios, descumprindo a lei.

    Ao todo, o TCE apontou 25 irregularidades no pagamento de servidores, nomeações, criações de cargos, e mecanismos de transparência da Prefeitura de Cabo Frio.

    O órgão identificou que em 453 casos, os servidores tinham três ou mais vínculos no Estado. A Constituição Federal veda a chamada "acumulação remunerada de cargos públicos".

    De acordo com o TCE, os profissionais foram notificados e a Prefeitura teve que esclarecer os casos. As exonerações ocorreram ao longo do último mês.

    A Prefeitura informou que 400 médicos, entre concursados e contratados, foram notificados pelo TCE. Antes das exonerações, 720 médicos atuavam na cidade.

    Prejuízo nos atendimentos

    Porém, o problema prejudica ainda mais o serviço prestado aos moradores da cidade.
    "Não tem médico! A emergência fechada. E assim não dá porque muita gente chega aqui porque precisa, aí chega aqui encontra as portas se encontram fechadas, aí não sabe o que fazer mais", disse Suzeli da Silva.

    Segundo o subsecretário de saúde, Carlos Fernando Peçanha, durante entrevista ao RJ1 no início deste mês, mesmo com a melhora do valor dos salários, o setor enfrenta dificuldade para contratar médicos.

    Para o Sindicato dos Servidores e dos Trabalhadores da Saúde, as condições de trabalho espantam os profissionais da cidade.

    "Não dá condições para esses profissionais de ficarem aqui. Então, eles optam por outras cidades que estão pagando em dia. E tem várias cidades com salários mais atraentes", disse o presidente do sindicato, Gelcimar Almeida.

    Já o secretário de Saúde de Cabo Frio, Carlos Ernersto dos Santos, afirmou que apesar das dificuldades nas contratações, os serviços de atendimento ao público vem sendo retomado.

    "Nós já restabelecemos o funcionamento da UPA, do Hospital de Tamoios e do Hospital Central de Emergência e estamos restabelecendo nas Unidades Básicas de Saúde", disse.

    A Inter TV entrou em contato com o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) e aguarda resposta sobre a situação da saúde em Cabo Frio.

    Fonte: "g1"