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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

'Lençóis do Peró': imagens revelam paraíso descoberto recentemente em Cabo Frio

Local foi intitulado como "Lençóis do Peró" em referência aos Lençóis Maranhenses, no Maranhão — Foto: André Dias/ Reprodução Inter TV


Espaço fica em Cabo Frio e, além de areia, uma piscina natural se formou em meio à paisagem, que preserva diferentes espécies de animais. Nome faz referência aos Lençóis Maranhenses, no Maranhão.

Um cenário paradisíaco entre o Parque Estadual Costa do Sol e a Área de Proteção Ambiental (APA) do Pau-Brasil, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, foi descoberto no mês de setembro pelo guia Henrique Nascimento.

O local foi intitulado como "Lençóis do Peró" em referência aos Lençóis Maranhenses, no Maranhão. Além das dunas, a novidade agora é uma piscina natural que se formou em meio à paisagem, que revela ainda diferentes espécies de animais.

Dependendo da perspectiva até parece um deserto em pleno litoral do Rio. Segundo Henrique, poderia também ser chamado de Oásis.

Para visitar o local, a orientação é procurar um guia do Inea ou da Prefeitura — Foto: André Dias/ Reprodução Inter TV


Henrique contou à Inter TV que chegou até as dunas por acaso enquanto procurava por uma baleia que tinha morrido na Praia do Peró.

"Eu vim para ver o animal e acabei chegando aqui e ela já não estava, já tinha sido enterrada. E aí acabei dando uma volta nas dunas e acabei achando esse paraíso aqui", revelou.

Para fazer a trilha é preciso estar acompanhado e a jornada não é fácil. Segundo o guia, para chegar ao local o condicionamento físico também deve estar em dia.

Apesar disso, a experiência e o contato com a beleza do local fazem valer a pena a caminhada que dura, em média, três horas.

"A gente corre aqui para natureza para encontrar um pouco de refúgio, um pouco de sintonia e a gente encontra vários animais de restinga, animais endêmicos do parque também. O mico-leão-dourado realmente ocorre aqui na parte de trás da APA do Pau-Brasil. São belezas aqui de Cabo Frio, do lado da gente e que a gente acaba não observando pelo corre-corre do dia", afirmou.

Em meio às dunas, surgiu uma piscina natural nos Lençóis do Peró — Foto: André Dias/ Reprodução Inter TV


"Quem conhece os Lençóis Maranhenses sabe que têm muitas dunas de areia e dentro das dunas acabam ficando presas águas da chuva que acabam virando piscinas naturais", disse Henrique.

O biólogo Octávio Menezes disse que, além da beleza, a região realmente é rica com relação à fauna. "Tem muita vida pulsando no local", afirmou.

Octávio também citou algumas espécies que são facilmente encontradas nos Lençóis do Peró.

"Tem o quero-quero, que é territorialista. Se a gente chegar próximo, ele até ataca porque, às vezes, tem um ninhozinho. Tem lagarto, tem uma série de espécies, tem algumas endêmicas inclusive, que é a importância de você preservar esse ambiente porque ele não está em outro lugar", afirmou.

Para ir até o local, a orientação é que o visitante procure um guia credenciado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) ou pela Prefeitura da cidade.

Fonte: "g1"

Comentário: 
Em seu blog "josefranciscoartigos" o professor Chicão publicou que matéria se destina a 
"turista bobo". 

- "Inventaram que uma região super conhecida no Peró é recém descoberta e deram o nome da mesma de “Lençóis do Peró”. Quanta apelação para atrair turistas incautos ! A região, que já foi invadida, é super conhecida dos moradores do Peró e do Guriri. No chamado lago artificial em questão, o lixo impera por todo canto". 

Comentário no Facebook: 

Anna Roberta Mehdi Recém descoberto hahaha
Luiz Carlos Gomes Pra mim você nunca falou.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, Inea promove atividades na Região dos Lagos

Para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente Inea promove atividades na Região dos Lagos. Foto: INEA


A programação incluiu mutirão de limpeza nas margens da Lagoa de Araruama, atividades esportivas e encontro de aviadores e paraquedistas

O Parque Estadual da Costa do Sol e as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) de Massambaba, do Pau Brasil e da Serra de Sapiatiba, na Região dos Lagos, promoveram, no sábado (1º/6), várias atividades para os visitantes, em comemoração à Semana do Meio Ambiente. A programação incluiu mutirão de limpeza nas margens da Lagoa de Araruama, atividades esportivas e encontro de aviadores e paraquedistas.

O mutirão de limpeza mobilizou 22 voluntários que percorreram cerca de 800 metros da orla. Foram recolhidos 17 sacos de resíduos, totalizando um volume de aproximadamente 1.700 litros de lixo, na maioria, garrafas plásticas, copos, sacolas plásticas e canudos.

Ao mesmo tempo em que era realizada a ação de retirada de resíduos, aviões para a prática de paraquedismo coloriram o céu para brindar ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta-feira (5/06). Enquanto isso, jovens se concentraram na duna “Mãe”, em Cabo Frio, para praticar “sandboard”, esporte conhecido como surf de areia.

“Atividades como estas são importantes para sensibilizar a população sobre a importância da preservação da natureza”, ressaltou o gestor do Parque Estadual da Costa do Sol, Marcelo Morel.

Com 9.841,28 hectares, o Parque Estadual Costa do Sol foi criado com o objetivo de assegurar a preservação dos remanescentes de Mata Atlântica e ecossistemas associados dessa região de baixadas litorâneas (restingas, mangues, lagoas, brejos, lagunas), possibilitando a recuperação de áreas já degradadas. A unidade de conservação abrange parte dos municípios da chamada Região dos Lagos: Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Saquarema e São Pedro da Aldeia.

O parque conta com mais de mil espécies de plantas, sendo 58 endêmicas fluminenses, ou seja, que só ocorrem no estado do Rio, do total, 54 estão ameaçadas de extinção.

Fonte: "inea"

sábado, 25 de maio de 2019

MPRJ recomenda ao INEA que invalide a licença a empreendimento de mariscos em Cabo Frio e corrija falhas no licenciamento da atividade



O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Cabo Frio, expediu, nesta quinta-feira (23/05), Recomendação ao INEA (Instituto Estadual do Ambiente) sugerindo a invalidação (declaração de nulidade) da licença concedida à empresa Mexilhões Sudeste Brasil S.A., para exploração da atividade de criação de mariscos (malacocultura marinha) na Praia do Peró, na referida cidade da Região dos Lagos. O INEA tem o prazo de dez dias para responder se e como irá atender aos termos da recomendação ministerial. Em caso de negativa, o parquet fluminense tomará as medidas judiciais cabíveis.
No documento, elaborado com base no Inquérito Civil nº 30.2019, o MPRJ aponta irregularidades no processo de licenciamento ambiental nº E-07/002.439/2019, que culminou na emissão da Licença Ambiental Prévia e de Instalação IN 049089. Dentre as irregularidades, o MPRJ requereu esclarecimentos sobre a competência do INEA para a concessão da licença, que a princípio seria do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), pois a atividade será desenvolvida em mar territorial. Também questiona a falta de manifestação do Conselho Consultivo da APA do Pau Brasil sobre o projeto, uma vez que a atividade comercial será desenvolvida no interior dessa área de proteção ambiental.
Além disso, a Recomendação enviada pelo MPRJ ao INEA solicita que o empreendedor e o órgão ambiental esclareçam deficiências do estudo ambiental elaborado para o projeto. Essas deficiências foram levadas ao parquet fluminense por especialistas em questões ambientais da Região dos Lagos e, caso não sejam supridas, podem levar à ocorrência de danos, bem como originar medidas inadequadas ou ineficientes de controle do meio ambiente. Por fim, o MPRJ sugere a realização de audiência pública para colher críticas e sugestões da comunidade local sobre a viabilidade e impacto econômico, social e ambiental do empreendimento.
A licença concedida pelo INEA prevê a implantação de fazenda marinha comercial de produção de moluscos bivalves, mexilhões (perna perna) e vieiras (Nodipecten nodosus), em sistema de cultivo do tipo espinhéis flutuantes. A planta da fazenda teria dimensões de 2060 X 950 metros, somando 195,7 hectares, com distância mínima de 1.882 metros da Praia do Peró. Está prevista a instalação de 36 módulos de produção (34 com mexilhões e dois com vieiras), espaçados uns dos outros 13,45 m. Pelo projeto, a implantação desses módulos será feita de forma escalonada ao longo de quatro anos. 

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Grupo espanhol quer instalar fazenda de maricultura próximo as praias do Peró, Conchas e Caravelas


Entidades ambientais querem discussão mais ampla e resistem à ideia

"O interesse de investidores espanhóis e brasileiros em instalar uma fazenda marinha de 200 hectares em Cabo Frio está mais vivo do que nunca. Só que após a resistência de pescadores e do ICMBio para conseguir concretizar o investimento na Praia do Foguete, já nas proximidades de Arraial do Cabo, os empresários agora voltam as atenções para uma área que fica a 3 Km da costa, na região limítrofe entre as praias do Peró, Conchas e Caravelas, esta já em Búzios. Segundo a reportagem apurou, o novo local foi sugerido pela Colônia de Pescadores de Cabo Frio, uma vez que o Foguete é um local de migração de pescado, o que traria impactos negativos para a atividade pesqueira. O licenciamento do megaempreendimento está nas mãos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Contudo, apesar da mudança de local, a polêmica persiste. Ambientalistas querem ampliar o debate sobre o assunto, com basicamente a mesma alegação que resultou no veto do ICMBio: a incerteza quanto ao descarte dos resíduos do processo industrial da fazenda. Segundo a ambientalista Ana Roberta Mehdi, do grupo SOS Dunas do Peró, o empreendimento ocuparia a área marinha da Área de Proteção Ambiental (APA) do Pau Brasil, que está perto de ter o seu Conselho reativado, após encerrar as atividades no fim de 2012. Ela afirma que o grupo está se articulando com outras entidades civis e com o Ministério Público para, pelo menos, exigir que o projeto seja exaustivamente discutido.
A gente ficou muito assustado porque a região tem os mares com águas mais limpas do Brasil. Escrevemos uma carta para o MP e o MPF sobre essa questão porque é uma produção industrial e é importante saber onde vai ser o descarte das conchas. Escolheram um lugar em que o mar é muito agitado para ajudar na dispersão de biomassa (as fezes dos mexilhões), mas isso obviamente ainda vai impactar a qualidade desses mares. Fora isso, pode afetar a geologia costeira. Estamos entrando em contato com pesquisadores para darem seus pareceres e vamos provocar uma audiência publica. Isso pega duas áreas ambientais – argumenta Ana Roberta, destacando que a APA não tem um Plano de Manejo.
Para o presidente da Colônia de Pescadores Z-23 (Búzios), Amarildo de Sá Silva, o Chita, a fazenda marinha pode trazer benefícios para os trabalhadores em poucos meses por causa da atração que os mariscos e microorganismos podem exercer no pescado. Entretanto, Chita admite que o assunto carece de mais discussão e de garantias que os pescadores e maricultores locais serão inseridos na cadeia econômica gerada com a instalação da fazenda.
Para a gente não impacta em nada, pelo contrário, vai ser um atrativo pesqueiro. O que falta é resolver alguns detalhes. Tem o pessoal da maricultura de José Gonçalves. Tem que haver alguns acordos para beneficiar os pescadores de Tucuns, José Gonçalves e Baía Formosa. Tem os quilombolas da Rasa. O que a gente quer é participar. É um grupo da Espanha e a gente vai ficar olhando? A gente quer inserir os pescadores mais pobres. Tem que gerar emprego e renda – avisa.
O coordenador municipal de Meio Ambiente de Cabo Frio, Mário Flávio Moreira, tem uma postura cautelosa sobre o assunto. Como biólogo, Mário Flávio já escreveu artigo sobre os benefícios da maricultura, mas ele diz que os impactos ambientais da atividade tem que ser bem avaliados.
O licenciamento é do Inea. Estamos aguardando para poder oficialmente falar, mas a proposta é excelente. No local anterior (Foguete), era complicado por se tratar de zona de exclusão dos pescadores, ao lado da reserva extrativista de Arraial. Na região do Peró, ambientalmente não tem esse problema (migração de pescado). Mas os impactos ambientais têm que ser bem avaliados – pondera.  
A reportagem entrou em contato com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Marinha do Brasil para se manifestarem sobre os prazos do licenciamento, mas não teve resposta até o fechamento desta edição. O presidente da Colônia Z4 (Cabo Frio), Alexandre Marques, não foi localizado para falar oficialmente pela entidade.
A empresa interessada em se instalar na cidade é a Mexilhões Sudeste Brasil (MSB), conforme a Folha noticiou em primeira mão, em abril deste ano. No seu site, o grupo apresenta-se como detentora de experiência em aquicultura 360º e diz que pretende gerar cerca de 2 mil empregos (500 diretos e 1.500 indiretos) com o empreendimento de Cabo Frio".
Rodrigo Branco

sexta-feira, 27 de julho de 2018

MPF requisita informações sobre o Projeto de Maricultura de Mexilhões Vieiras na Praia das Caravelas em Búzios

Cultura de mexilhões. Imagem ilustrativa: iStock


Projeto, que não obteve manifestação favorável do ICMBio em Cabo Frio, foi anunciado em Búzios

"O Ministério Público Federal (MPF) em São Pedro da Aldeia (RJ) expediu ofício ao município de Armação de Búzios, ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e à empresa Mexilhões Sudeste Brasil, pedindo informações sobre o Projeto de Maricultura de Mexilhões Vieiras, desenvolvido na região. O documento, assinado pelo procurador da República Leandro Mitidieri Figueiredo, solicita que sejam noticiados o andamento e a existência de licenças ambientais, assim como os impactos do projeto de maricultura. Para o cumprimento desta medida, o MPF fixou o prazo de 20 dias para o envio de respostas por endereço eletrônico.


A ação é resultado do inquérito civil público nº 1.30.009.000105/2016-60, que trata da Praia das Caravelas, localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) Pau Brasil, em Búzios. Ainda como consequência do inquérito, o MPF também recomendou ao município a remoção, em até 45 dias, de construções irregulares na região. 

A partir de tais medidas, o MPF visa preservar a região localizada em meio a Mata Atlântica e a cerca de 10 km do centro de Búzios, defendendo interesses que impactam a sociedade e garantindo a manutenção de recursos ambientais."


Fonte: "mpf"

quarta-feira, 25 de julho de 2018

MPF recomenda remoção de construções irregulares na Praia das Caravelas

Praia das Caravelas. Foto: Raquel Linhares

Prefeitura deverá remover da praia um quiosque e um gazebo em situação irregular

"O Ministério Público Federal (MPF) em São Pedro da Aldeia (RJ) recomendou ao município de Armação de Búzios (RJ) a remoção de um quiosque e de um gazebo (*) em situação irregular na Praia das Caravelas. De acordo com a recomendação, as construções encontram-se indevidamente no local e a prefeitura tem até 45 dias para tomar as providências administrativas cabíveis ao cumprimento da medida, mediante a apresentação de um relatório e de registros fotográficos.


O documento, assinado pelo procurador da República Leandro Mitidieri, é oriundo do inquérito civil público 1.30.009.000105/2016-60, que trata da Praia das Caravelas, localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) Pau Brasil. Caracterizada por seus costões rochosos e por ser uma praia de mar aberto, a região encontra-se em meio à Mata Atlântica e a cerca de 10 km do centro de Búzios. A adoção das medidas de preservação ambiental justifica-se pela competência atribuída ao MPF em defender interesses que impactam a sociedade como um todo, garantindo a manutenção dos recursos presentes na região".

(*) - Tenda


Fonte: "mpf"

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Reunião de ambientalistas discute a situação de parque de Cabo Frio, RJ


Encontro foi realizado para discutir a situação do Parque da Costa do Sol.
Cerca de 200 pesquisadores se reuniram para discutir os estudos feitos.

Foi realizado nesta quinta-feira (24) o primeiro encontro para discutir a situação do Parque da Costa do Sol. O parque tem sido motivo de muita polêmica em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. Cerca de 200 pesquisadores se reuniram para discutir os estudos feitos e em execução, e analisar o desenvolvimento e impactos que a natureza na área que o parque sofreu ao longo dos anos.

Mas nenhum assunto chamou mais atenção do que a possibilidade do Campo de Dunas, do Peró, se transformar em condomínio residencial. Os ambientalistas do município são contra.  O local já é área de preservação ambiental, porque faz parte da Apa do Pau-Brasil. Mas eles querem mais proteção e pedem a inclusão nos limites do Parque Estadual da Costa do Sol.

É que na área do parque está proibida a construção de qualquer empreendimento que não seja de manutenção, administração ou apoio aos visitantes. O ecossistema fica livre da ocupação desordenada e da especulação imobiliária. A mobilização do grupo se intensificou este ano quando começaram as obras de loteamento na área de dunas. A obra está embargada pelo município. O Instituto Estadual do Ambiente (INEA) está revendo as licenças ambientais. Ambientalistas protestam e um abaixo assinado está sendo feito pela internet.

A planície costeira do Peró tem cerca de quatro milhões e meio de metros quadrados. São regiões com dunas, restinga e brejo. Um ambiente próprio para algumas espécies endêmicas, aquelas que só existem na região, como o formigueiro do litoral, pássaro símbolo do parque. A reivindicação dos ambientalistas da região tem o apoio de pesquisadores de fora.