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segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Longa vida ao Parque Estadual da Costa do Sol. Valeu Morel!!!

Marcelo Morel- chefe do Parque Estadual da Costa do Sol 2019-2020. Print do vídeo abaixo


Marcelo Morel chefiou o Parque Estadual da Costa do Sol desde janeiro de 2019 até recentemente. Quando assumiu a chefia, o parque era a unidade de conservação com o maior número de conflitos no  estado do Rio de Janeiro. Estava interditado judicialmente, sob um severo corte em seu orçamento, sofrendo com desmatamentos, incêndios devastadores e a total inércia dos poderes públicos que deviam zelar por sua conservação e integridade. 

Pode-se dizer que o Parque estava em processo de dissolução.


Desde quando assumiu, Morel travou uma luta incessante contra a grilagem de terra nos municípios abrangidos pelo Parque. Em sua gestão destruiu centenas de toneladas de material de construção, combateu severamente os incêndios e derrubou mais de 450 construções ilegais.



As dunas, praias e florestas do Parque voltaram a ser protegidas. O Ministério Público e os ambientalistas passaram a ser ouvidos. E os fiscais concursados valorizados.  



Se Morel não foi o melhor chefe que o Parque Estadual da Costa do Sol já teve, com certeza ele foi o mais atuante. Valeu Morel! Os amantes do meio ambiente da Costa do Sol agradecem. Obrigado companheiro! 




Fonte: Marcelo Morel /divulgação

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Guarda-parque vai comandar o Parque da Costa do Sol

Ranieri Ribeiro participou da elaboração do Plano de Manejo do PECS, que ainda não saiu do papel. Foto: arquivo pessoal



O parque tem cerca de um milhão de metros quadrados

Há mais de dois meses sem comando, o Parque Estadual da Costa do Sol (PECS) finalmente ganhou um novo chefe após o pedido de exoneração de Marcelo Morel. Maior parque segmentado do Brasil, o PECS será comandado pelo agente de Defesa Ambiental do INEA (guarda-parque) Ranieri Ribeiro, formado em gestão ambiental e profundo conhecedor da unidade de conservação, que abrange os municípios de Saquarema, Araruama, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo, Cabo Frio e Búzios. O parque tem cerca de um milhão de metros quadrados.

O novo gestor do PECS, que tem 42 anos, vai administrar uma série de problemas, como a falta de recursos humanos e materiais; invasões de áreas do parque; pressões do ramo imobiliário e de políticos; e, o desafio de colocar em prática o Plano de Manejo para que áreas do parque possam ser usadas de forma segura para o turismo sustentável. Todas as terras do PECS, inclusive as ilhas, são de proteção integral (nada pode ser construído). Procurado, Ranieiri não deu entrevista.

"Espero que o novo gestor do PECS atue de forma técnica, seja imune às influências político-partidárias e avance na gestão, sempre em parceria com Conselho Consultivo", comentou o biólogo Roberto Noronha.

O biólogo Octávio Menezes, dos Amigos do Peró, aplaudiu a escolha de um agente ambiental para comandar o PECS e apelou, em nome do grupo, que a direção do parque dê mais atenção ao Peró, onde estão áreas do PECS e da Apa do Pau-Brasil, por terem rica biodiversidade e serem as áreas mais procuradas por turistas e trilheiros: "Esperamos que o novo gestor dê continuidade ao trabalho de Marcelo Morel, que ficava mais em campo do que no escritório. Ele fez um bom trabalho de controle de invasões nas áreas protegidas. Aqui no Peró há anos reclamamos da presença mais efetiva dos guarda-parques", apelou o biólogo.

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domingo, 12 de janeiro de 2020

Nova chefe do Parque Costa do Sol promete intensificar combate às invasões


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Natalie Chagas afirma que definir limites da unidade é outra prioridade para 2020

Desde o fim do ano passado, a geógrafa e mestre em Ordenamento Territorial Ambiental Natalie Chagas responde pela chefia do Parque Estadual da Costa do Sol (PECS) e, assim como o antecessor, Marcelo Morel, pretende continuar a política de repressão aos invasores de terra dentro dos limites da unidade de conservação.

Para Natalie, o problema é um dos mais preocupantes e foi herdado de administrações anteriores à do atual governador, Wilson Witzel (PSC). A chefe do PECS disse ainda que vai lançar mão das parcerias firmadas no ano passado para fazer a fiscalização, uma vez que a unidade convive com problemas de infraestrutura e de recursos humanos para realizar o trabalho.

O Parque sofre diariamente com invasões, seus limites são o tempo todo desrespeitados, estamos enfrentando a herança de um lapso de atuação governamental, seja nas invasões já promovidas, seja pela cultura que estas áreas são áreas vazias. Então estamos enfrentando o que herdamos quando esta equipe assumiu em 2019, bem como as invasões diárias que ocorrem. Lembrando que são áreas privadas e que na maioria dos casos não são os proprietários das terras que estão fazendo ou promovendo as invasões. Também temos a dificuldade de lidar com a falta de pessoal e infraestrutura para trabalharmos na fiscalização e monitoramento das áreas – comentou para a Folha.

Natalie conhece há algum tempo a realidade do parque. No ano passado, a geógrafa assumiu  a chefia da APA (Área de Proteção Ambiental) do Pau-Brasil e da APA da Serra de Sapiatiba. Por um tempo, acumulou com a chefia da APA da Massambaba. Para ela, a experiência será importante para o salto que deu dentro da hierarquia da administração ambiental estadual.

Mas não apenas o trabalho repressivo está na pauta da nova chefe do PECS. Ela espera usar o conhecimento acumulado para dar continuidade a algumas ações já iniciadas na gestão anterior e começar outras. Na mira de Natalie está o incentivo ao uso público das áreas, como a adoção de trilhas, e às pesquisas científicas no interior da unidade, por meio de parcerias, uma vez que, segundo ela, as áreas são privadas. 

A conclusão do processo de redelimitação dos limites do PECS é outra prioridade eleita por Natalie para este ano, mas ela garante que o processo será feito com ‘total transparência e com estudos técnicos’. Ela elegeu os locais e espécies que são os maiores motivos de preocupação.

Atualmente, as áreas da restinga da Massambaba, próximo a lagoa de Jacarepiá e Pernambuca continua sendo objeto de preocupação em Arraial, Araruama e Saquarema. Em Cabo Frio e Búzios, são as áreas de Tucuns, José Gonçalves e Baia Formosa que sofrem processo de invasão. Atualmente, vejo como preocupante a perda de habitat do Mico Leão dourado no Núcleo Pau-Brasil, do Formigueiro do Litoral (um pássaro endêmico da região), e a vegetação de restinga como um todo, em particular o Cacto de Cabeça Branca que está ameaçado de extinção – listou.

Fonte: "folhadoslagos"


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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

'Lençóis do Peró': imagens revelam paraíso descoberto recentemente em Cabo Frio

Local foi intitulado como "Lençóis do Peró" em referência aos Lençóis Maranhenses, no Maranhão — Foto: André Dias/ Reprodução Inter TV


Espaço fica em Cabo Frio e, além de areia, uma piscina natural se formou em meio à paisagem, que preserva diferentes espécies de animais. Nome faz referência aos Lençóis Maranhenses, no Maranhão.

Um cenário paradisíaco entre o Parque Estadual Costa do Sol e a Área de Proteção Ambiental (APA) do Pau-Brasil, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, foi descoberto no mês de setembro pelo guia Henrique Nascimento.

O local foi intitulado como "Lençóis do Peró" em referência aos Lençóis Maranhenses, no Maranhão. Além das dunas, a novidade agora é uma piscina natural que se formou em meio à paisagem, que revela ainda diferentes espécies de animais.

Dependendo da perspectiva até parece um deserto em pleno litoral do Rio. Segundo Henrique, poderia também ser chamado de Oásis.

Para visitar o local, a orientação é procurar um guia do Inea ou da Prefeitura — Foto: André Dias/ Reprodução Inter TV


Henrique contou à Inter TV que chegou até as dunas por acaso enquanto procurava por uma baleia que tinha morrido na Praia do Peró.

"Eu vim para ver o animal e acabei chegando aqui e ela já não estava, já tinha sido enterrada. E aí acabei dando uma volta nas dunas e acabei achando esse paraíso aqui", revelou.

Para fazer a trilha é preciso estar acompanhado e a jornada não é fácil. Segundo o guia, para chegar ao local o condicionamento físico também deve estar em dia.

Apesar disso, a experiência e o contato com a beleza do local fazem valer a pena a caminhada que dura, em média, três horas.

"A gente corre aqui para natureza para encontrar um pouco de refúgio, um pouco de sintonia e a gente encontra vários animais de restinga, animais endêmicos do parque também. O mico-leão-dourado realmente ocorre aqui na parte de trás da APA do Pau-Brasil. São belezas aqui de Cabo Frio, do lado da gente e que a gente acaba não observando pelo corre-corre do dia", afirmou.

Em meio às dunas, surgiu uma piscina natural nos Lençóis do Peró — Foto: André Dias/ Reprodução Inter TV


"Quem conhece os Lençóis Maranhenses sabe que têm muitas dunas de areia e dentro das dunas acabam ficando presas águas da chuva que acabam virando piscinas naturais", disse Henrique.

O biólogo Octávio Menezes disse que, além da beleza, a região realmente é rica com relação à fauna. "Tem muita vida pulsando no local", afirmou.

Octávio também citou algumas espécies que são facilmente encontradas nos Lençóis do Peró.

"Tem o quero-quero, que é territorialista. Se a gente chegar próximo, ele até ataca porque, às vezes, tem um ninhozinho. Tem lagarto, tem uma série de espécies, tem algumas endêmicas inclusive, que é a importância de você preservar esse ambiente porque ele não está em outro lugar", afirmou.

Para ir até o local, a orientação é que o visitante procure um guia credenciado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) ou pela Prefeitura da cidade.

Fonte: "g1"

Comentário: 
Em seu blog "josefranciscoartigos" o professor Chicão publicou que matéria se destina a 
"turista bobo". 

- "Inventaram que uma região super conhecida no Peró é recém descoberta e deram o nome da mesma de “Lençóis do Peró”. Quanta apelação para atrair turistas incautos ! A região, que já foi invadida, é super conhecida dos moradores do Peró e do Guriri. No chamado lago artificial em questão, o lixo impera por todo canto". 

Comentário no Facebook: 

Anna Roberta Mehdi Recém descoberto hahaha
Luiz Carlos Gomes Pra mim você nunca falou.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

MPRJ realiza nova operação para demolição de casas no Parque Estadual da Costa do Sol, em Arraial do Cabo



O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Cabo Frio, e em ação conjunta com a Secretaria Estadual de Ambiente e Sustentabilidade, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), a Policia Militar e a Prefeitura de Arraial do Cabo, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (29/08), nova operação de demolição na unidade de preservação ambiental do Parque Estadual da Costa do Sol, mais precisamente no bairro de Figueira, em Arraial do Cabo. No escopo das ações civis públicas nº 0000279-05.2019.8.19.0005 e nº 0000282-57.2019.8.19.0005, e com autorização da Vara Única da Comarca de Arraial do Cabo e do Tribunal de Justiça do Estado (TJRJ), deverão ser demolidas, nesta segunda operação, de 70 a 80 casas – relembre aqui da primeira ação realizada no local.
Vale destacar que, assim como da vez anterior, as demolições desta quinta foram precedidas de tentativas de negociação amigável entre as partes. Contudo, os invasores não aceitaram as propostas de retirada pacífica do local. O Parque Estadual da Costa do Sol é uma unidade de preservação ambiental que abrange seis municípios da Região dos Lagos, e vem sofrendo contínuas agressões e danos – tais como queimadas e poluição por esgoto, além de acúmulo de material de obras e lixo.
A operação contou também com a participação do Comando de Polícia Ambiental do Estado do Rio, do Corpo de Bombeiros do Estado, da Superintendência de Crimes Ambientais (SICCA), da Secretaria de Segurança Pública da Prefeitura de Arraial do Cabo, da Guarda do município, da Enel Distribuição Rio e da Prolagos, e incluiu a utilização de retroescavadeiras e caminhões para remoção de entulhos. Houve ainda a disponibilização de galpão para guarda dos bens dos desalojados, apoio local de ambulância e mobilização de equipes médicas para eventuais atendimentos. Na fase seguinte da operação, a recuperação ambiental dos pontos degradados estará sob a responsabilidade do Estado do Rio e do Inea.
Fonte: "mprj"

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

PM e Inea fazem operação para demolir 130 casas irregulares em Arraial do Cabo

Operação tem o objetivo de demolir 130 casas irregulares em Arraial do Cabo, no RJ — Foto: Vinícius Pereira / Inter TV


Segundo o INEA, as casas ocupam uma área de proteção permanente do Parque Estadual da Costa do Sol, no bairro Monte Alto.

A Polícia Militar e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) começaram no início da manhã desta quinta-feira (15) uma operação com o objetivo de demolir casas irregulares em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio.

Ainda de acordo com o Inea, a operação tem o objetivo de demolir 130 casas para assim cumprir a determinação da Justiça. Cerca de 200 agentes dos dois órgãos atuam no local. Ao todo, cinco retroescavadeiras estão sendo utilizadas nas demolições.

Os batalhões da Polícia de Choque, da Polícia Rodoviária (BPRV), Rondas Especiais e Controle de Multidões (Recom) da Polícia Militar, Comando de Polícia Ambiental (CPAm), Secretaria de Estado da Fazenda, Prefeitura de Arraial do Cabo, e as concessionárias de energia elétrica e de saneamento básico dos municípios da Região dos Lagos também participam da operação.

Em nota, a Prefeitura de Arraial do Cabo disse que irá acolher as famílias envolvidas na ação com assistência social e psicológica, além oferecer serviços de encaminhamento e transporte de usuários, inserção no Cadastro Único, levantamento e cadastro para emissão de passagens e atendimentos psicológicos.

Fonte: "G1"

domingo, 21 de julho de 2019

Tráfico, milícia e a especulação imobiliária ameaçam o Parque Estadual da Costa do Sol na Região dos Lagos

Ocupação irregular no Parque Costa do Sol, em Arraial do Cabo, que foi invadido pelo tráfico e milícia. Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo


O jornal O Globo de hoje (21) trás excelente matéria assinada por Paulo Cappelli (ver em "oglobo") sobre a exploração imobiliária criminosa de áreas do Parque Estadual da Costa do Sol (PECSOL). A ação do tráfico e da milícia são investigadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio. Já a ação da especulação imobiliária, livre, leve e solta, percorre as Casas Legislativas e os “Palácios” governamentais.

MILÍCIA E TRÁFICO

O aparente ar de tranquilidade no Parque Estadual Costa do Sol, com belezas naturais que se estendem por seis municípios na Região dos Lagos, contrasta com um problema já conhecido de cidades grandes: a atuação da milícia e do tráfico de drogas. O paraíso ecológico de restingas, mangues, lagoas e brejos agora divide espaço com centenas de casas construídas irregularmente, uma vez que, por se tratar de unidade de conservação de proteção integral, nenhuma construção privada poderia ser erguida lá. O poder paralelo queima trechos com vegetação e multiplica pequenas moradias sobre as dunas. A exploração imobiliária criminosa no parque, criado em 2011, é investigada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio.

Essa situação se agravou de 2018 para cá. Casas são construídas da noite para o dia, e, rapidamente, famílias são instaladas. Dessa forma, eles tornam mais difícil a atuação do poder público porque, quando a construção já está habitada, o processo para a demolição é mais demorado — disse Vinicius Lameira, promotor do Ministério Público, que investiga a ação da milícia na região, assim como a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e de Inquéritos Policiais (Draco).

Presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), ligado à Secretaria do Ambiente, Claudio Dutra contabiliza que este ano já foram derrubadas 195 construções irregulares no interior do parque.

Estamos trabalhando para proteger a biodiversidade. Muitas vezes, não podemos ir apenas com os nossos fiscais, na cara e na coragem, por conta da presença da milícia. Mas temos tido o apoio das polícias Militar e Ambiental — afirmou Dutra, informando que 25 operações de demolição foram feitas este ano.

Segundo o MPRJ, um dos trechos mais degradados é a Restinga de Massambaba, em Arraial do Cabo. Ao chegar ao local, a equipe do GLOBO foi alertada por moradores sobre o perigo de permanecer na região. Em Massambaba, ruas abertas em meio à vegetação levam a condomínios de pequenas casas erguidas sobre as dunas, a poucos metros do mar e da Rodovia RJ-102.

As investigações indicam que os imóveis são negociados por R$ 7 mil, em parcelas de R$ 100 a R$ 200 mensais. Um morador de uma área regularizada em Arraial do Cabo denuncia que, além da milícia, traficantes recém-chegados da Baixada Fluminense aderiram ao “negócio”.

Vende-se um “kit-invasão”. São 15 ou 20 casas construídas em velocidade relâmpago. Tudo de forma organizada. Muitos que não são daqui são chamados quando os imóveis ainda estão sendo construídos — diz.

A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA QUER MUDANÇA NO MANEJO

Uma ação civil pública do MPRJ conseguiu na Justiça tutela de urgência para a desocupação das áreas invadidas. De acordo com as investigações, ainda em andamento, a exploração imobiliária dentro do parque conta com a conivência de servidores do estado e da prefeitura de Arraial do Cabo. A assessoria do município afirmou que, “até a presente data, não tem conhecimento do envolvimento de agentes”. Já o estado disse que “os funcionários das unidades de conservação têm atuado na fiscalização de irregularidades”.

Em meio ao drama na região, o governador Wilson Witzel anuncia mudanças nos limites geográficos do Parque Estadual Costa do Sol, que, além de Arraial, abrange partes de Araruama, Búzios, Cabo Frio, Saquarema e São Pedro da Aldeia. Ele diz que, hoje, o nível de restrição é “elevado”.

Acaba que, por não permitirem nada, permitem tudo — disse o governador ao GLOBO na última segunda-feira.

O presidente do Inea adiantou que a ideia é alterar o plano de manejo para retirar algumas áreas que estão dentro dos limites do parque e incluir outras de forma a atrair investimentos. Esta semana, um grupo começa a trabalhar no projeto. Segundo Dutra, os condomínios do tráfico e da milícia não serão beneficiados, muito pelo contrário. Ele garantiu que a área do parque, de 9.790 hectares, será mantida.

É possível que construções possam ser feitas em áreas hoje não permitidas. Os critérios serão técnicos. Para cada hectare retirado, um outro será incluído — explica Dutra. — Vamos usar imagens de satélites para saber que construções existiam e quais não existiam quando o parque foi criado. Se o estado não alterasse o manejo, teria que indenizar alguns proprietários de residências que já estavam lá antes da delimitação.

ATUAÇÃO DA ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA

Representante da sociedade civil no conselho consultivo do parque, Roberto Noronha vê com preocupação a mudança:

Quando se fala em permitir a ocupação no interior do parque, isso significa transformar as áreas em edificantes. Nos bastidores, sabemos da atuação de empresários, principalmente de olho em terrenos à beira-mar, que têm um valor altíssimo. É difícil haver recategorização para proteger mais, o normal é flexibilizar para facilitar a ocupação.

O deputado Carlos Minc (PSB), que era secretário do Ambiente quando o parque foi criado, enxerga retrocesso:

Para criar o parque, houve grande resistência da especulação imobiliária. Há áreas muito valorizadas em Arraial, Búzios e Cabo Frio. Foram dois anos de negociação. A ocupação desordenada ameaçava a fauna e a flora.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, Inea promove atividades na Região dos Lagos

Para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente Inea promove atividades na Região dos Lagos. Foto: INEA


A programação incluiu mutirão de limpeza nas margens da Lagoa de Araruama, atividades esportivas e encontro de aviadores e paraquedistas

O Parque Estadual da Costa do Sol e as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) de Massambaba, do Pau Brasil e da Serra de Sapiatiba, na Região dos Lagos, promoveram, no sábado (1º/6), várias atividades para os visitantes, em comemoração à Semana do Meio Ambiente. A programação incluiu mutirão de limpeza nas margens da Lagoa de Araruama, atividades esportivas e encontro de aviadores e paraquedistas.

O mutirão de limpeza mobilizou 22 voluntários que percorreram cerca de 800 metros da orla. Foram recolhidos 17 sacos de resíduos, totalizando um volume de aproximadamente 1.700 litros de lixo, na maioria, garrafas plásticas, copos, sacolas plásticas e canudos.

Ao mesmo tempo em que era realizada a ação de retirada de resíduos, aviões para a prática de paraquedismo coloriram o céu para brindar ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta-feira (5/06). Enquanto isso, jovens se concentraram na duna “Mãe”, em Cabo Frio, para praticar “sandboard”, esporte conhecido como surf de areia.

“Atividades como estas são importantes para sensibilizar a população sobre a importância da preservação da natureza”, ressaltou o gestor do Parque Estadual da Costa do Sol, Marcelo Morel.

Com 9.841,28 hectares, o Parque Estadual Costa do Sol foi criado com o objetivo de assegurar a preservação dos remanescentes de Mata Atlântica e ecossistemas associados dessa região de baixadas litorâneas (restingas, mangues, lagoas, brejos, lagunas), possibilitando a recuperação de áreas já degradadas. A unidade de conservação abrange parte dos municípios da chamada Região dos Lagos: Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Saquarema e São Pedro da Aldeia.

O parque conta com mais de mil espécies de plantas, sendo 58 endêmicas fluminenses, ou seja, que só ocorrem no estado do Rio, do total, 54 estão ameaçadas de extinção.

Fonte: "inea"

segunda-feira, 4 de março de 2019

Operação “No Parking” no Parque Estadual da Costa do Sol

Morel: Chefe do parque Estadual da Costa do Sol 
01/03/2019 09h/17h Armação dos Búzios -Parque Costa do Sol- PECS-SUPLAJ-apoio operacional do 25 BPM 5 CIA.



Resumo operacional.
Objetivos: Vistoria de denúncia de estacionamentos na borda do parque, monitoramento das áreas que houveram procedimentos na última semana para conferir a efetividade das ações realizadas.
Vistorias e Medidas efetivadas: 8 estacionamentos vistoriados e 4 estacionamentos atividades suspensas.
Praia das Caravelas: apenas constatação, ambulante ainda insiste na infração; 
Praça São José: alagados de Tucuns mantido o bloqueio com valas.
Praia da Ferradura: medidas mantidas, apenas uma infração som de ambulante; 
Praia do Forno: várias infrações em andamento, quiosqueiros iniciaram movimentação para se adequar. Quiosqueiros e turistas de churrasco retiraram os mourões da área de replantio que a prefeitura iniciou para abrir vagas de automóveis. O estacionamento ilegal foi suspenso. Obstaculização da servidão da praia para veículos. Apenas ciclistas e pedestres passam; TODOS FORAM AVISADOS NA ÁREA DE REPLANTIO NENHUM VEÍCULO. 



Estacionamento 1

A empresa Summer Parking, embora registrada e licenciada para operar na zona azul, está operando na área de tombamento do INEPAC. Será realizada reunião para orientar a correção. A paisagem da microrregião também é tombada. Somente placas públicas em locais definidos pela gestão do PECS poderão ser fixadas. Necessário realizar procedimento administrativo.


Praia Brava: três estacionamentos ilegais dos estabelecimentos e dois avulsos. Suspensão de atividades do lado que pertence ao parque.



Estacionamento 2