sábado, 12 de outubro de 2013

Vamos salvar o Peró: discurso da ambientalista Ana Roberta (Bina)


Amanhã, domingo, dia 13, 9:00 horas, IPBUZIOS na Rádio Sucesso


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Programa: Búzios ao Vivo – Domingo
Horário: 09:00 às 12:00
Locutora: Leyla Adriana

Estaremos dando entrevista sobre a política de Búzios e da Região dos Lagos.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Prefeito trouxe um ditadorzinho pra Búzios

Professores momentos antes da Assembleia

O secretário de Educação de Búzios deve "se achar" o máximo. Deve "se achar" o dono das escolas de Búzios. Chegou ao cúmulo do absurdo ao proibir os professores municipais de usar uma sala da escola Paulo Freire para reunião sindical. O secretário não sabe, ou fez de conta que não sabe, que as escolas são públicas e não da Prefeitura. Pertencem ao povo de Búzios. 

O secretário de Educação de Búzios deve "se achar" acima de todos e da Lei, porque apregoa pelos quatro cantos da cidade de Búzios que não vai realizar eleição direta dos diretores de escolas municipais, mesmo sendo obrigado por Lei pois a eleição direta está prevista no Plano Municipal de Educação (PME) de Búzios aprovado pelos professores e sociedade civil organizada de Búzios. O secretário de Educação de Búzios deve "se achar" o máximo para afrontar os vereadores de Búzios que aprovaram o PME por unanimidade.  

O secretário de educação de Búzios quer distância do sindicato dos professores pois morre de medo de entidade sindical depois que foi "enterrado" em praça pública pelos professores de Niterói. Não admite nem ouvir falar em sindicato em Búzios. Quer administrar a Educação de Búzios sem ouvir ninguém, como se isso fosse possível, ainda mais se tratando de educação.  

Se o  outro secretário, do outro governo, que não goza lá muito bem de suas faculdades mentais, "se achava" o terceiro melhor currículo do país, este secretário, da educação, deve "se achar" o primeiro, o máximo.     

O secretário de Educação de Búzios deve "se achar" o máximo mesmo pois não publica nem mesmo aviso de licitação das compras feitas pela sua secretaria. É o secretário "inexigibilidade". 

O secretário de Educação não admite ouvir o menor questionamento. Por isso montou um Conselho Municipal de Educação às pressas e escondido das entidades civis de Búzios. Um Conselho pelego! 

O povo de Búzios não pode admitir este estado de "exceção" implantado pelo secretário na Educação de Búzios. A sociedade civil de Búzios precisa mostrar a este cidadão que não admitimos nenhum retrocesso quanto ao exercício dos direitos democráticos do povo buziano. A Câmara de Vereadores precisa investigar, via CPI dos BOs, porque a secretaria de educação insiste em não dar publicidade de seus atos no boletim oficial. 

Pelo bem da Educação de Búzios "Fora Claudio Mendonça".

Observação: mesmo com a proibição a assembleia foi realizada em frente a escola Paulo Freire. Veja as deliberações em http://blogpodegiz.blogspot.com.br/2013/10/atencao-rede-de-buzios.html

Comentários no Facebook:


  • Ana Tardelli Bola fora desse governo ter um tipo de secretário como esse...Acorda, Reage Búzios, Reage Doutor André ! Na escola Nicomedes só tem um inspetor de alunos, não da conta não, está faltando professores de algumas matérias, tem muita coisa errada, melhor o Doutor dar um pulinho lá pra ver de perto, pq seu secretário só quer saber de discussões e reflexõezinhas de meia tigela no facebook, cuidar do trabalho dele é que tá dificil !


    Luis Carlos Palencia um déspota.



    • Santa Peixoto Todo Castigo pra Eleitor desinformado de quem vai colocar no poder é pouco! Pena que leve consigo o resto da população que não estava se enganando com essa velha conhecida turma em Búzios. EDUCAÇÃO E SAÚDE PEDEM SOCORRO!!!

    • Jose Figueiredo Sena Sena Ou Luiz Carlos Gomes, tem pessoas ( figuras ) que adora se sentir importante ,tem pessoas ( figuras ) que sente aquele imenso prazer em sacanear as pessoas, tem gente ( figuras ) não sabe onde o judas perdeu as botas , tem figurinhas que adora misturar " bife " aqui na mesa , com " bife " a milanesa . Agora o mais engraçado é que Búzios é uma cidade pequena , onde a noticia anda e tem uma rapidez sem limite , e olha que toda cidade anda sabendo de certos ( pormenores ) desta figura , porque mante-lo ? tem voto ? Quem indicou ? meus alunos e também ex-alunos esta sempre me perguntando o porque do Prefeito André esta mantendo este " QUIPROCÓ " , para ensinar, para ministrar aulas , para conviver com a educação é muito simples, não é difícil , basta primeiramente descer do pedestal e ser muito" HUMILDE " , ai tudo vai dar certo.
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    Marlon Magno

    Há 12 horas (editada)  -  Compartilhada publicamente
    Andei investigando o passado dele, é mesmo duvidoso... Muitas acusações e algumas contradições... Ao invés de pedir para ver as deliberações e reivindicações da classe, depois da reunião, ele proíbe a reunião! Tá na moda isso aqui no Estado do Rio, né gente!? Estamos cercados de pessoas autoritárias. Estranha maneira de proceder dessas pessoas que estão em seus cargos, sobretudo, para nos secretariar, nos servir (na condição de cidadãos) com os seus efêmeros cargos comissionados. Triste e Lamentável.


    Nada está tão ruim que não possa piorar!!!!! (sou um dos culpados, votei nessa córgia).

    quinta-feira, 10 de outubro de 2013

    Desaparecidos da democracia

    Atônitos diante de uma passeata na Avenida Rio Branco, policiais não sabiam a quem proteger ou prender quando preciso. Gravações nas estreitas vielas da favela do Rola traziam o exato momento em que um PM manda desligar a câmera. Um poderoso helicóptero buscava no meio da noite - em outras vielas estreitas - o traficante Matemático c, diante de uma possível confirmação de identidade, tem sua artilharia acionada como em uma batalha do cerco à Saigon. A última conta deste rosário pode chegar sem grande surpresa para um desatento. O GPS das viaturas da PM em operação na Rocinha no dia do desaparecimento do pedreiro Amarildo estavam desligados. Logo o GPS que, ao ser colocado nos carros da polícia, marcou um dos avanços da modernidade da instituição.

    Todos estes momentos que ocuparam a mídia nos últimos meses pertencem ao mesmo fato gerador. A polícia do Rio de Janeiro não possui um claro protocolo de procedimentos. O arbítrio do policial diante das mais variadas situações conflituosas acaba gerando um espaço de ação em que a capacidade de discernimento de uma polícia mal treinada e mal remunerada mostra sua face mais atrasada. Sim, ocorre um conflito entre a velha polícia de enfrentamento (que descende do capitão do mato) com a modernidade que vem sendo tentada pelos agentes públicos nos últimos anos, prometida em especial a partir da promissora experiência das UPPS.

    A população, esta sim com motivos para estar atônita, acaba devolvida aos paradigmas anteriores ao processo de modernização, como aquele que contrapõe repressão e direitos humanos. Não estranhamente voltamos a ler declarações furiosas contra os "protetores de bandidos", acompanhadas de outras que também exageradamente identificam na polícia a fonte de todos os males da sociedade. Garantir o direito de manifestação e de defesa dos acusados não significa permitir que pequenos grupos coloquem fogo na cidade.

    O policial da rua deveria ser o maior interessado na defesa da lei e de procedimentos mais claros. Deveria ser treinado para as situações do dia a dia democrático. Sem procedimentos claros que balizem sua atuação, o policial - muitas vezes a pedido do senso comum -, executa ações que o colocam ao arrepio das instituições e do próprio processo civilizatório. Muitos batem palmas quando acontece em vielas pobres com um traficante de nome jocoso, mas todos se enfurecem quando o atingido é um pobre pedreiro da Rocinha.

    Importante que tenhamos neste momento a capacidade de não perder o trem da História, que guarda avanços, criando propostas para a polícia moderna que queremos, desvendando também seus aspectos mais atrasados. Por isso a OAB/RJ lançou a campanha Desaparecidos da democracia; Pessoas reais, mortes invisíveis, em sua sede.

    Na campanha, vamos lutar pelo esclarecimento de milhares de mortes registradas - mais de dez mil entre 2001 e 2011, segundo dados oficiais do Instituto de Segurança Pública - como autos de resistência pela PM nos últimos anos. Depois de exigir informações sobre os casos de cidadãos que desapareceram nos tempos da ditadura, a Ordem entende que é hora de jogar luz sobre esse canto sombrio do período democrático, com base numa premissa: defender a lei e procedimentos policiais claros é defender a sociedade e o próprio policial.

    Felipe Santa Cruz é presidente da OAB/RJ.
    Artigo publicado no jornal O Fluminense.
    Publicado por OAB - Rio de Janeiro (extraído pelo JusBrasil) 

    quarta-feira, 9 de outubro de 2013

    Políticos do atraso 2

    A partir da última postagem "A crise é muito séria!" resolvi dar uma pesquisada nas despesas com pessoal feitas nos últimos anos pelos governos dos municípios da Região dos Lagos. O quadro é triste! Estes gastos excessivos quase sempre ultrapassando os limites prudenciais estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, acrescidos da despesas com as terceirizações desenfreadas muito em voga por estas bandas, explicam a baixa qualidade dos serviços públicos oferecidos por estas administrações municipais. Sobra muito pouco para investimentos na melhoria da qualidade destes serviços. O resultado não poderia ser outro: Educação pública com qualidade não condizente com as receitas auferidas; Saúde pública que não consegue atender a contento os moradores; e a falta de políticas públicas de trabalho e renda que deem dignidade aos trabalhadores locais. 

    Armação dos Búzios, que este ano, até o 2º semestre (agosto/2013), já torrou 56,08% de suas receitas totais com a folha de pagamento, é um dos piores municípios da Região dos Lagos em capacidade de investimento. Em 2012, no governo Mirinho,  de um orçamento de 189 milhões de reais torrou a metade (49,60%) com a folha. Em 2011, 51,41% de 160. Em 2010, 50,38% de 136. Em 2009, pasmem senhores e senhoras, 60,35% de 106 milhões de reais!

    Pior do que Búzios em termos de capacidade de investimentos na Região dos Lagos estão os municípios de  São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo e Araruama. Estão não. Melhor dizendo, estavam. Novos administradores tomaram posse nas últimas eleições em São Pedro e Araruama. Vamos dar crédito a eles. É possível que esta política do atraso seja superada. Vamos aguardar. Araruama e Arraial do Cabo nem mesmo os R.R.E.O. (Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária) estão enviando para o sistema nacional de contabilidade pública. Há anos não mandam.  Por isso, estão com "nome sujo" no C.A.U.C. Arraial do Cabo em 2009 torrou 59,90 de suas receitas com a folha. No ano passado, São Pedro consumiu 51,95%.

    Um pouco melhor do que Búzios estão Iguaba Grande e Cabo Frio. Este, melhor do que aquele. Mesmo assim Cabo Frio ainda está muito distante em termos de capacidade de investimento em relação a Porto Real, Rio das Ostras e São João da Barra.  

    Comparando, como exemplo, Cabo Frio e Rio das Ostras, dá pra ver a gritante diferença em termos de investimentos entre os dois municípios. Apesar de terem receitas totais muito próximas, Rio das Ostras investe muito mais na melhoria da qualidade de vida de seus moradores. Não é a toa que a Educação municipal de Rio das Ostras é a quarta melhor do Estado, enquanto a de Cabo Frio está está pra lá da 30ª.

    Rio das Ostras, em média, gasta menos de 27% de suas receitas totais com a folha de pagamento, enquanto Cabo Frio gasta 45%.  Tomando como exemplo o ano de 2011, o último com todos os dados disponíveis dos dois municípios,  dá pra perceber nitidamente as diferenças entre os dois em termos da qualidade dos serviços e equipamentos públicos oferecidos à população.

    Cabo frio teve 610 milhões de reais de receitas totais, Rio das Ostras, 602. Cabo Frio gastou com "pessoal e encargos" 304 milhões de reais (47,39% da RCL- Receita Corrente Líquida), Rio das Ostras, 154 (26,38% da RCL). Conclusão: Cabo Frio, com uma população de 186 mil pessoas, teve apenas 8% de suas receitas disponíveis para investimentos, enquanto Rio das Ostras, com uma população de 105 mil pessoas, investiu mais do que o dobro, 20%. Em termos de investimento per capita, as diferenças entre os dois municípios é gritante: enquanto Cabo Frio investiu R$ 267,72 reais por morador, Rio das Ostras investiu quase cinco vezes mais, R$ 1.068,59!  

    Conclusão: o quadro dos dois municípios não deve mudar com os novos prefeitos. Sabino, em Rio das Ostras, deve manter a política do ex-prefeito Carlos Augusto, pois já governara a cidade com a máquina pública enxuta para ter capital de investimento. Em Cabo Frio, Alair Correa também deve manter a política de Marquinho de entupir de gente os quadros da Prefeitura. Afinal, a política não era de Marquinho- sua cria política-, mas dele mesmo.    

    Fontes: TESOURO NACIONAL e IBGE 


    A crise é muito séria!

    No início deste ano, previa-se que Búzios arrecadaria 204 milhões de reais. Pelo andar da carruagem das finanças do novo governo não vamos chegar nem perto deste valor. Até o 2º bimestre (agosto/2013) deveríamos ter arrecadado 147 milhões de reais mas só arrecadamos 124. Um rombo nas receitas de 23 milhões de reais, causado pelas quedas acentuadas de arrecadação nas receitas tributárias e de contribuições, e nas transferências correntes. 

    Na rubrica "transferências correntes", que são receitas oriundas de transferências constitucionais obrigatórias feitas pelo Estado do Rio de Janeiro e pela União, perdemos 16 milhões de reais. Estavam previstas transferências de 119 milhões de reais, mas só recebemos 103. Como 75% de nossas receitas são oriundas dessas transferências, aí incluindo os royalties, o baque é muito grande. Um governo responsável e experiente viria ajustando suas finanças gradativamente ao longo dos meses porque essas perdas não ocorrem de uma hora pra outra. Há sinalização.

    Pode-se argumentar que não se consegue fazer muita coisa quanto à estas transferências, já que os valores transferidos oscilam de acordo com o desempenho da economia estadual e nacional. Mas o que dizer em relação à tributos municipais que também tiveram queda de arrecadação. Nossas receitas tributárias próprias, que contribuem com quase 20% do total da arrecadação municipal, despencaram. Da previsão de arrecadação de 23 milhões de reais até agosto/2013 arrecadamos apenas 20. Um rombo de 3 milhões de reais. Para se ter um ideia das dificuldades por que passa nossa economia, no ano passado o governo Mirinho arrecadou 36 milhões em tributos. Neste ano, mesmo prevendo arrecadar menos, não conseguiremos atingir a previsão de 33 milhões de reais. Uma perda maior, em termos absolutos, de 4 milhões de reais, tivemos na rubrica "outras receitas correntes", mas, neste caso, a perda pode ser atenuada, porque, relativamente às receitas tributárias, sua contribuição no montante arrecadado é de apenas 5%. 

    Se não bastasse arrecadarmos mal, também estamos gastamos mal. Quando estes dois lados (receitas e despesas) das finanças públicas vão mal, não tem jeito, é colapso financeiro na certa. Pode ser que não haja dinheiro para pagar o décimo terceiro do funcionalismo público no final do ano! O novo-velho governo da mudança-fica-tudo-como-estava já gastou irresponsavelmente até agosto/2013 56,08% com a folha de pagamento. Somando-se a isso os gastos necessários para a manutenção da máquina administrativa serão consumidos 97%  de nossas receitas, restando apenas 3% para investimento na melhoria da qualidade de vida da população buziana.

    Historicamente nossos governos buzianos investiram, em média, míseros 7% em novos equipamentos públicos e melhoria dos serviços prestados à população buziana. Noventa e três por cento das nossas receitas totais  sempre foram gastas para custear a máquina pública e sustentar os apaniguados do prefeito de plantão, tanto com empregos públicos quanto com terceirizações injustificadas e desnecessárias. Sustentava-se, de um lado, uma horda de incompetentes com cargos na Prefeitura e, de outro lado, enriquecia-se empreiteiros com terceirizações carissimas. Para o povo, sobrava Educação de péssima qualidade, Saúde de péssima qualidade e Trabalho precário e  informal. 

    O novo-velho governo consegue a proeza de rebaixar mais ainda esse patamar para insignificantes 3%. É o fim da picada!

    Já passou da hora do povo buziano decidir o que fazer com o orçamento municipal. As receitas municipais oriundas das contribuições de todos os buzianos devem ser gastas onde a maioria da população decidir. Não se pode deixar esta decisão nas mãos dos vereadores porque a maioria deles abocanha uma grande fatia dos cargos públicos. Agora, uma fatia bem maior do que nos governo anteriores, porque nunca tivemos um Prefeito com apenas dois vereadores eleitos por sua base eleitoral. Minoritário como nenhum outro prefeito esteve no parlamento municipal, para garantir a tal da governabilidade, é sabido que uma das moedas de troca chama-se emprego público. E os vereadores são famintos por eles, porque sabem muito bem que sem estes cargos não se (re)elegem. Nem todos, claro. Mas quase todos.

       

    terça-feira, 8 de outubro de 2013

    Comparando preços: higienização das unidades de saúde


    PREÇO PAGO PELO GOVERNO TONINHO: R$ 1.300.392,96 POR ANO



    Jornal Armação dos Búzios, 5/7/2005


    A empresa S.C.M.M. ganhadora da licitação, logo em seguida, ganhou um aditivo de R$ 42.298,98, elevando o valor do contrato para R$ 108.366,08. Anualizado: R$ 1.300.392,96. Um aditivo bem superior a 25% do valor contratado originalmente. Pode isso?

    PREÇO PAGO PELO GOVERNO MIRINHO: R$ 1.459.892,48 POR ANO



    BO 379, de 23/01/2009

    Reparem que a publicação não informa o nome da empresa ganhadora da dispensa nem o prazo de vigência do emergencial. Mais a frente (BO 382), ficamos sabendo que foi a Vigo Central de Serviços Ltda a empresa vencedora. O valor mensal de R$ 121.475,09 anualizado dá R$ 1.457.701,08. Em 7 de agosto, no BO 400, o governo anuncia que vai realizar concorrência pública em 16/09/2009 para contratar empresa para prestar serviço de "higienização das unidades de saúde". No BO 402 a concorrência é adiada sem qualquer justificativa, forçando a prorrogação do contrato com a Vigo por mais dois meses. Não se sabe porque o valor do contrato foi reajustado (BO 405) para R$ 128.616,84. Novo adiamento (BO 407) por apresentação de impugnação do Edital. Aí começam a acontecer coisas estranhas.

    O contrato é prorrogado mais uma vez (BO 409) mas a empresa muda. Sem mais nem menos a Vigo é substituída pela Facility Central de Serviços Ltda. Nenhuma  informação é dada. O valor do contrato, também sem nenhuma explicação, volta ao valor da dispensa. Nova prorrogação (BO 411) onde, também sem a menor justificativa, o valor do contrato dobra para R$ 242.950,17.

    Finalmente, no BO 431, de 9/04/2010, cinco meses depois da licitação (4 de novembro de 2009) e mais de um ano da contratação emergencial, somos informados que a Facility ganhou o contrato 05/2010 que originalmente tinha o número 09/2009. O processo também mudou de numeração, passando de 04/2009 para 6559/2009. Como se fora uma nova licitação o objeto também mudou. Agora, incluindo a limpeza e conservação do Hospital.


    BO 431, 9/4/2010

    PREÇO PAGO PELO GOVERNO ANDRÉ: R$ 2.280.000,00  POR ANO.

    Sem incluir o Hospital. Este tem uma outra empresa cuidando de sua limpeza. Em tempo: para o pregão 30/2013 não foi encontrado Aviso de Licitação. Qual a razão para um sobrepreço de 56% em relação ao valor pago pelo governo Mirinho, mesmo tendo decorrido quatro anos entre as licitações?



    BO 600, 12/09/2013

    Comentários no Facebook:


    segunda-feira, 7 de outubro de 2013

    Quanto o governo Mirinho gastou em material de papelaria?

    Pesquisando todos os BOs (2009-2012) para minhas postagens "comparando preços" não consegui encontrar o extrato do contrato referente à "aquisição de material de expediente" (papelaria, escritório) que traz o contratante, a contratada, o objeto, a modalidade de licitação, o valor e o prazo. No caso, como não é um serviço mas um bem, não existe prazo. São mais de 18 publicações, entre "Avisos de Edital" e atas de registros de preços", referentes ao objeto em pauta. Mas, sem o extrato, não ficamos sabendo quanto foi gasto. E não são poucos os dispêndios. Só para as necessidades da Secretaria de Educação calculam-se gastos próximos de um milhão de reais. Vejam abaixo um relato do que encontrei. 

    Jornal Primeira Hora, 7/05/2009 

    Um primeiro "Aviso de Edital" foi publicado no jornal Primeira Hora porque o Boletim Oficial (BO) não estava circulando devido a uma briga interna no governo Mirinho quanto à forma de sua licitação. Reparem que a publicação do dia 4/05/2009 refere-se à Tomada de Preços (TP) nº 14/09 que seria realizada no dia 27 de maio de 2009. Nesse dia, pelo visto, nada foi realizado, porque o BO 393, de 26/06/2009, traz um outro "Aviso de Edital" para o mesmo objeto "aquisição de material de expediente". Vejam abaixo:


    BO 393, 26/06/2009

    Apesar de o objeto ser o mesmo, a TP 14/09 muda de número e desaparece, passando para TP 24/09. Novamente a licitação não ocorre no dia 5 de julho de 2009 marcado. Neste caso, recebemos uma justificativa para o adiamento da licitação: ela não ocorrera "em virtude da não divulgação em jornal de circulação no estado". Reparem que ocorre uma nova mudança na numeração da TP. Some a TP 24/09 e entra em cena a TP 30/09. Um novo órgão de divulgação também entra em cena: o jornal Folha dos Lagos. Antes, publicara-se editais da licitação no jornal Primeira Hora e no Boletim Oficial.


    Folha dos Lagos 28/08/2009

    A licitação que ocorreria no dia 15 de setembro é antecipada para o dia 1º (BO 400, de 14/08/2009).  Pelo menos agora a numeração da TP é mantida. Continuamos acompanhando a TP 30/09.

    Mais uma vez a licitação TP 30/09 não ocorre e de novo muda de número para TP 41/09. No BO 417, ela é remarcada para o dia 28/12/2009.

    Acabou o ano de 2009 e nada de licitação de material de expediente. Como a Prefeitura estava comprando este material? Vamos continuar a história. Novas surpresas nos aguardam.

    Em 2010, o governo Mirinho desiste de vez de realizar a TP para aquisição de material de expediente. Para escapar da Tomada de Preços, fraciona o objeto material de expediente  em "material de expediente para uso das unidades de Saúde" e "material de expediente  para atender as necessidades da Prefeitura Municipal". Em vez da TP, opta pelo Pregão Presencial.

    Para o primeiro caso, material para a Saúde, publica no BO 435 (14/05/2010) um aviso de licitação para Pregão Presencial (PP) nº 03/10 para o dia 1° de junho de 2010. Processo: 4899/2010. Mais uma vez a licitação não ocorre, agora "em virtude de alteração do edital" ( BO 437-A). Pregão é remarcado para o dia 17 de junho como PP 05/10, apesar do processo ser o mesmo- processo 4899/2010. Uma errata no BO seguinte corrige o erro. 

    Para o segundo caso, material para a Prefeitura,  é montado o processo 8516/20. O PP recebe o número 34/10 e a licitação é marcada para o dia 8 de outubro (BO 453). 

    Finalmente, no BO 464, somos informados que as empresas L.C. Barbosa e Cia Ltda-ME, Maza Comercial Ltda, Manu Form Papelaria e Informática Ltda, Diboá Comercial Ltda e MJR Porto Velho Comércio e Prestação de Serviço Ltda foram as ganhadoras do PP 34/2010. Como o extrato da ata de registro de preços não foi publicado, não ficamos sabendo quanto foi gasto e quanto cada uma das empresas ganharam desse montante.

    Do PP 03/10 não tivemos mais notícias. Não ficamos sabendo nem mesmo se ele ocorreu. Fica a pergunta: como o governo Mirinho estava comprando material de expediente para a Secretaria de Educação?   


     

    domingo, 6 de outubro de 2013

    Comparando preços: capina e varrição

    PREÇO PAGO PELO GOVERNO TONINHO: 


    Não foi possível fazer a comparação com os mesmos gastos feitos pelos governos Mirinho e André, porque o contrato feito com a Locanty previa, além da capina e varrição, a coleta de lixo. Para dificultar mais ainda, uma outra empresa- a Arq Plan Ltda-, fazia capina e varrição na área Centro da cidade.

    BO 380, 30/01/2009, Setor 01, 02,03,05

    BO 382, 9/02/2009, setor 04

    Somando-se todos os valores mensais pagos pelas empresas dos cinco setores em que foi fracionado o serviço, teremos o gasto de R$ 434.262,84 mensal.
    PREÇO PAGO PELO GOVERNO MIRINHO: R$ 5.211.154,08  POR ANO.


    BO 585, 6/06/2013, lotes 1, 2 e 3

    O governo André, como o governo anterior, também fracionou o serviço em três lotes. A Ônix ficou com o lote 01, e a NP com os lotes 2 e 3. Somando-se os dois valores mensais e, multiplicando-se por 12, chegamos ao valor de R$ 6.400.648,56 por ano.


    PREÇO PAGO PELO GOVERNO ANDRÉ: R$ 6.400.648,56  POR ANO.


    Meu comentário: 

    Terceirizar pra quê? Se fosse para poupar recursos para investir na melhora da qualidade de vida do povo de Búzios, tudo bem. Sabe-se que a maioria dos prefeitos é eleita com o financiamento de empresas de lixo. Não é o caso do nosso prefeito atual. Como azarão, quase ninguém apostava nele, nem os empresários do lixo. Livre de compromissos, pelo menos com este setor, repete a mania de terceirizar tudo. Virou uma praga.

    Poderíamos muito bem assumir o serviço de capina e varrição, gerando emprego e renda para trabalhadores cooperativados dos vários bairros da cidade. Caminhões, equipamentos, e o que fosse necessário seriam comprados pela Prefeitura. Com certeza, não gastaríamos nem a metade dessa fortuna jogada no lixo. Então por que terceirizar? Talvez nosso Prefeito já esteja pensando na reeleição!

      

    sábado, 5 de outubro de 2013

    Comparando preços: confecção de títulos, medalhas, moções e plaquetas


    PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES - MESSIAS
    Ano 2010 - R$ 15.215,00



    BO 459, 5/11/2010


    PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES - JOÃOZINHO CARRILHO
    ANO 2011 - R$ 23.680,00



    BO 508, 4/11/11


    PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES - JOÃOZINHO CARRILHO
    ANO 2012 - R$ 54.990,00



    BO 551, 28/09/2012

    Meu comentário:

    Não aumentou o número de vereadores! Não aumentou o número de honrarias! Como explicar a variação de um ano pra outro em 132%? Como sempre, o blog está aberto para publicar as explicações que os citados acharem necessárias.