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sexta-feira, 9 de março de 2018
quinta-feira, 8 de março de 2018
Dossiê Mulher 2017 revela que boa parte dos crimes cometidos contra as mulheres ocorrem no ambiente doméstico ou familiar
Recebido via Whatsapp |
O
Instituto de Segurança Pública (ISP) lançou em 07 de agosto de
2017, a 12ª edição do Dossiê Mulher com os principais crimes
relacionados à violência contra a mulher no estado do Rio de
Janeiro. Os delitos apresentados foram selecionados por possuírem
uma dinâmica singular quanto à relação entre acusados e vítimas,
possibilitando uma melhor análise de situações de violência no
âmbito doméstico e/ou familiar.
Nesta
edição foram analisados os principais delitos sofridos pelas
mulheres: homicídio doloso, tentativa de homicídio, lesão corporal
dolosa, ameaça, estupro, tentativa de estupro, assédio sexual,
importunação ofensiva ao pudor, dano, violação de domicílio,
supressão de documento, constrangimento ilegal, calúnia, difamação
e injúria. Através da análise desses delitos, buscamos construir
um panorama mais amplo da violência contra a mulher, observada em
suas cinco formas: física, sexual, patrimonial, moral e psicológica.
O
Dossiê Mulher 2017 mostra que as mulheres continuam sendo as maiores
vítimas dos crimes de estupro (85,3%), ameaça (65,4%), lesão
corporal dolosa (63,8%), assédio sexual (93,3%) e importunação
ofensiva ao pudor (91%). Boa parte dos crimes contra as mulheres são
cometidos por pessoas com algum grau de intimidade ou proximidade com
a vítima, ou seja, são companheiros e ex-companheiros, familiares,
amigos, conhecidos ou vizinhos. Os dados mostram que, em relação à
violência contra mulheres, esse grupo foi responsável por 68% dos
casos de violência física, 65% da violência psicológica e 38% da
violência sexual. Pais, padrastos, parentes, conhecidos, amigos e
vizinhos foram acusados de 37% dos estupros de vulneráveis
registrados em 2016. Mais de 60% dos estupros e dos crimes de lesão
corporal dolosa contra as mulheres ocorreram no interior de
residência em 2016, assim como 40% das tentativas de homicídio de
mulheres.
Pelo
segundo ano o Dossiê apresenta os dados estatísticos de assédio
sexual e importunação ofensiva ao pudor. Em 2016, foram registradas
588 mulheres vítimas de importunação ofensiva ao pudor e 126
vítimas de assédio sexual. Esses casos geralmente acontecem em
ambientes públicos como ruas, bares, meios de transporte coletivo ou
no ambiente de trabalho, o que atenta contra a liberdade da mulher.
Situações como essas, apesar de causar profundo constrangimento e
desconforto às suas vítimas, ainda são pouco percebidas como um
tipo de violência, o que se expressa pelo reduzido número de
registros verificado.
Com
a publicação do Dossiê Mulher, o Instituto de Segurança Pública
espera embasar argumentos, subsidiar políticas públicas, instigar
investigações ainda mais aprofundadas sobre a temática e melhorar
os esforços para a produção de estatísticas relacionadas à
violência de gênero de forma padronizada e comparativa. Todos os
dados analisados são também apresentados no Dossiê por municípios
e Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP).
As
informações divulgadas no Dossiê têm como fonte o banco de dados
dos registros de ocorrência da Polícia Civil do Estado do Rio de
Janeiro, relativos ao ano de 2016, disponibilizado através do seu
Departamento Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações
(DGTIT).
Com
o intuito de facilitar ainda mais o acesso à informação, o ISP
disponibiliza também a versão do Dossiê Mulher na plataforma
interativa Tableau. A ferramenta, de livre acesso ao público,
disponibiliza, além das informações presentes no Dossiê, outros
dados que não chegaram a ser analisados no relatório. A consulta
poderá ser feita no site do ISP
(http://www.ispvisualizacao.rj.gov.br/Mulher.html).
Karina Nascimento
Fonte: "isp"
Marcadores:
crimes,
delitos,
Dia Internacional da Mulher,
Dossiê Mulher,
Gênero,
ISP,
mulher,
violência
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
Taxa de homicídios explode na Região dos Lagos e ultrapassa a da Baixada Fluminense
A Praia do Peró, em Cabo Frio, maior cidade da região, figura desde 2014 entre as com pior taxa de homicídios do estado do Rio. Foto: Bárbara Lopes 27.01.2016 |
"Famosa
pelo turismo e pelas belas praias, a Região dos Lagos também se
destacou, em 2017, por uma característica nada atraente. Quatro das
sete cidades da chamada Costa do Sol figuraram entre as dez com
piores taxas de homicídio do estado, como mostra um levantamento
feito pelo EXTRA com base em números do Instituto de Segurança
Pública (ISP). A escalada na violência é tanta que, pelo terceiro
ano consecutivo, a região registrou mais assassinatos para cada cem
mil habitantes do que a Baixada Fluminense, tida como uma das áreas
mais inseguras do Rio.
Em
2016, 2015 e 2014, até onde é possível chegar com os dados mais
antigos separados por município disponibilizados pelo ISP, apenas
duas cidades da Região dos Lagos apareceram nesse indesejado top 10:
Cabo Frio, todas as vezes, acompanhada em duas ocasiões por Araruama
e, em uma, por Búzios. No ano passado, considerando as estatísticas
até novembro, o trio ganhou a companhia de Arraial do Cabo, terceira
colocada de todo o estado no quesito taxa de homicídios — veja
mais detalhes no infográfico abaixo.
— É
inegável que a segurança é um dos principais fatores que geram
impactos diretos no turismo. Já tivemos épocas em que hoteleiros e
comerciantes tiveram grandes problemas por causa da violência, e
isso acaba gerando demissões — afirma Maria Inês Oliveros,
presidente do Convention & Visitors Bureau de Cabo Frio, maior
cidade da Região dos Lagos, que inclui ainda, além dos municípios
já citados, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia e Saquarema.
- Mas isso faz parte de um passado que estamos trabalhando para que não volte a acontecer. E 2017, inclusive, foi um ano relativamente tranquilo. Tivemos um dos réveillons mais calmos dos últimos anos — acrescenta Maria Inês.
Ação
do tráfico impulsiona assassinatos
Os
sete municípios da Região dos Lagos são atendidos por uma única
unidade da PM: o 25º BPM (Cabo Frio). Comandante do batalhão há
exatos dois anos, o coronel André Henrique Oliveira da Silva credita
sobretudo à disputa entre facções rivais o número de homicídios
em sua área de atuação.
— Por
isso, temos feito um trabalho forte no combate ao tráfico, no
sentido de retirar armas desses criminosos. Viramos o segundo
semestre do ano passado com 31 casos a menos de letalidade violenta
do que a meta de 194 diante de 2016 — diz.
Outra
medida que pode ajudar a melhorar os índices na região é a
inauguração de uma Delegacia de Homicídios com sede em Macaé, no
Norte Fluminense, prometida para até o fim do ano. A unidade vai
atender ao todo dez municípios, onde atualmente os casos são
investigados por delegacias distritais.
De
acordo com a Polícia Civil, cerca de 50% dos assassinatos ocorridos
no interior do estado são registrados na área a ser atendida pela
nova DH. O previsto, porém, é que a especializada abranja apenas
três cidades da Costa do Sol: Cabo Frio, Arraial do Cabo e Búzios,
que somadas correspondem a pouco mais de 45% da população total da
Região dos Lagos.
Uma
arma por dia
Estatísticas
internas do 25º BPM apontam que, entre armas e simulacros, o
batalhão fez mais de uma apreensão diária no ano passado. Foram
276 armamentos reais, incluindo dois fuzis, e 99 réplicas
recuperadas no período.
Duas
mil detenções
A
soma de prisões e apreensões de adolescentes, mais de cinco por
dia, também impressiona. O batalhão colocou atrás das grades, em
2017, 1.580 adultos e 447 menores. Além disso, foram apreendidos 635
quilos de droga ao longo do ano.
Veja,
abaixo, a íntegra da resposta enviada pela Polícia Militar
“A
elevação das taxas de homicídios em cidades da Região dos Lagos,
assim como em outras áreas turísticas do estado, está relacionada
à estruturação do tráfico de drogas. Qualquer ocupação de
território para prática ilícita ocorre de forma violenta,
resultando em mortes.
De
acordo com o Comandante do 25º BPM (Cabo Frio), Coronel André
Henrique de Oliveira Silva, mais de 90% dos homicídios ocorridos nas
cidades sob sua jurisdição têm relação com a disputa por pontos
de venda de drogas. Hoje, na região, há duas facções criminosas
disputando território. Para ilustrar o cenário, vale lembrar que em
2017 foram aprendidas 276 armas de fogo, entre as quais dois fuzis, e
foram efetuadas 1580 prisões de criminosos e 447 apreensões de
menores envolvidos em atos violentos.
Apesar
dessa constatação – cuja reversão não depende apenas da Polícia
Militar – houve uma queda na taxa de homicídios entre 2016 e 2017
de 16% na AISP 25. A redução dos indicadores de letalidade violenta
é reflexo do trabalho contínuo e cada vez mais integrado com a
Polícia Civil.”
Fonte: "extra"
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
A cada mês, em média, uma mulher é estuprada em Búzios
Lançamento do "Dossiê Mulher 2017" no MP-RJ |
Dossiê Mulher 2017 revela que boa parte dos crimes cometidos contra as mulheres ocorrem no ambiente doméstico ou familiar
O
Instituto de Segurança Pública (ISP) lança hoje, 07 de agosto de
2017, a 12ª edição do Dossiê Mulher com os principais crimes
relacionados à violência contra a mulher no estado do Rio de
Janeiro. Os delitos apresentados foram selecionados por possuírem
uma dinâmica singular quanto à relação entre acusados e vítimas,
possibilitando uma melhor análise de situações de violência no
âmbito doméstico e/ou familiar.
Nesta
edição foram analisados os principais delitos sofridos pelas
mulheres: homicídio doloso, tentativa de homicídio, lesão corporal
dolosa, ameaça, estupro, tentativa de estupro, assédio sexual,
importunação ofensiva ao pudor, dano, violação de domicílio,
supressão de documento, constrangimento ilegal, calúnia, difamação
e injúria. Através da análise desses delitos, buscamos construir
um panorama mais amplo da violência contra a mulher, observada em
suas cinco formas: física, sexual, patrimonial, moral e psicológica.
O
Dossiê Mulher 2017 mostra que as mulheres continuam sendo as maiores
vítimas dos crimes de estupro (85,3%), ameaça (65,4%), lesão
corporal dolosa (63,8%), assédio sexual (93,3%) e importunação
ofensiva ao pudor (91%). Boa parte dos crimes contra as mulheres são
cometidos por pessoas com algum grau de intimidade ou proximidade com
a vítima, ou seja, são companheiros e ex-companheiros, familiares,
amigos, conhecidos ou vizinhos. Os dados mostram que, em relação à
violência contra mulheres, esse grupo foi responsável por 68% dos
casos de violência física, 65% da violência psicológica e 38% da
violência sexual.
Pais, padrastos, parentes, conhecidos, amigos e
vizinhos foram acusados de 37% dos estupros de vulneráveis
registrados em 2016. Mais de 60% dos estupros e dos crimes de lesão
corporal dolosa contra as mulheres ocorreram no interior de
residência em 2016, assim como 40% das tentativas de homicídio de
mulheres.
Pelo
segundo ano o Dossiê apresenta os dados estatísticos de assédio
sexual e importunação ofensiva ao pudor. Em 2016, foram registradas
588 mulheres vítimas de importunação ofensiva ao pudor e 126
vítimas de assédio sexual. Esses casos geralmente acontecem em
ambientes públicos como ruas, bares, meios de transporte coletivo ou
no ambiente de trabalho, o que atenta contra a liberdade da mulher.
Situações como essas, apesar de causar profundo constrangimento e
desconforto às suas vítimas, ainda são pouco percebidas como um
tipo de violência, o que se expressa pelo reduzido número de
registros verificado.
Com
a publicação do Dossiê Mulher, o Instituto de Segurança Pública
espera embasar argumentos, subsidiar políticas públicas, instigar
investigações ainda mais aprofundadas sobre a temática e melhorar
os esforços para a produção de estatísticas relacionadas à
violência de gênero de forma padronizada e comparativa. Todos os
dados analisados são também apresentados no Dossiê por municípios
e Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP).
As
informações divulgadas no Dossiê têm como fonte o banco de dados
dos registros de ocorrência da Polícia Civil do Estado do Rio de
Janeiro, relativos ao ano de 2016, disponibilizado através do seu
Departamento Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações
(DGTIT).
Com
o intuito de facilitar ainda mais o acesso à informação, o ISP
disponibiliza também a versão do Dossiê Mulher na plataforma
interativa Tableau. A ferramenta, de livre acesso ao público,
disponibiliza, além das informações presentes no Dossiê, outros
dados que não chegaram a ser analisados no relatório. A consulta
poderá ser feita no site do ISP
(http://www.ispvisualizacao.rj.gov.br/Mulher.html).
Karina
Nascimento
Dados de Búzios
Em 2016, as mulheres foram vítimas de 402 delitos. Principais delitos:
Observação: os dados entre parênteses referem-se aos anos de 2014 e 2015 respectivamente.
1) Ameaça - 128 (212; 178)
2) Lesão corporal dolosa - 108 (167; 165)
3) Injúria - 97 (82; 90)
4) Dano - 15 (12; 20)
5) Estupro - 12 (1 por mês, em média). Houve melhora em relação aos anos anteriores (16, em 2014; e 15, em 2015), assim como em quase todos os delitos.
6) Violação de domicílio - 10 (15; 17)
7) Calúnia - 4 (11; 9)
8) Supressão de documentos - 3 (1; 0)
9) Tentativa de homicídio - 3 (4; 1)
10) Assédio sexual - 2 (0; 0)
11) Importunação ofensiva ao pudor - 2 (0; 0)
12) Tentativa de estupro - 2 (1; 3)
13) Constrangimento ilegal - 1 (6; 3)
14) Homicídio doloso - 1 (2; 0)
Total: 402 (533, em 2014; e 512, em 2015)
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Elza Maria Barreto Barreto Q horror!!! Tá aumentando ou sendo mais divulgado?
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Luiz Carlos Gomes Houve pequena diminuição em relação ao ano anterior. Ver em http://ipbuzios.blogspot.com.br/.../a-cada-mes-em-media...
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Ronaldo Cruz Isso e mentira estrupro tem um monte so esse ano forao bastante.
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Milton Da Silva Pinheiro Filho Violência contra a mulher,contra a infância e juventude infelizmente a gente já está vendo aquí.
sábado, 16 de julho de 2016
As condições de vida das mulheres na Região dos Lagos
Arraial do Cabo é o pior município da Região dos Lagos para uma mulher viver. Búzios é o segundo, com pontuação bem próxima do município cizinho. É o que se pode depreender do estudo "Dossiê Mulher" do Instituto de Segurança Pública (ISP) organizado por Andréia Soares Pinto e Orlinda Claudia R. de Moraes. O trabalho apresenta os dados sobre a violência contra a mulher sob o prisma de indicadores. Foram elaborados indicadores de violência física, sexual, patrimonial, moral e psicológica, através do cálculo de taxas específicas de vitimização de mulheres. Considerando-se todas as ocorrências dentro dos indicadores de agressão às mulheres, e calculando-se a taxa por 100 mil mulheres residentes para efeito comparativo, Arraial fica em primeiro lugar. Por outro lado, São Pedro da Aldeia é o município onde a mulher está menos sujeita a sofrer esses tipos de agressões.
Considerando-se todas as ocorrências de 2015 temos:
1º) Arraial do Cabo - 492 (Taxa por 100 mil: 3.326,6)
2º) Armação dos Búzios - 512 (Taxa por 100 mil: 3.286,9)
3º) Cabo Frio - 2.637 (Taxa por 100 mil: 2.469,3)
4º) Rio das Ostras - 1.451 (Taxa por 100 mil: 2.172,8)
5º) Iguaba Grande - 264 (Taxa por 100 mil: 1.973,0)
6º) Araruama - 1.199 (Taxa por 100 mil: 1.893,4)
7º) São Pedro da Aldeia - 787 (Taxa por 100 mil: 1.605,4)
Duas mulheres foram assassinadas em Arraial do Cabo no ano passado. Duas sofreram tentativa de homicídio. Cento e sessenta e três (163) mulheres foram agredidas fisicamente (lesão corporal dolosa) (mais de 13 mulheres por mês). Dezessete foram vítimas de violência sexual, com 15 estupros (mesmo número de Búzios) e duas tentativas de estupro (mais de um estupro por mês). Vinte e nove sofreram algum tipo de violência patrimonial, treze com dano. Quinze viram seus domicílios serm violados.Cento e vinte e seis mulheres foram alvos de calúnia, injúria e difamação. Cento e cinquenta sofreram algum tipo de ameça. Três foram submetidas a constrangimento ilegal.
O estudo aponta como "aspecto negativo no campo das políticas públicas para as mulheres a desativação de serviços municipais de referência no atendimento à mulher". Realmente, nos municípios da Região dos Lagos apenas Cabo Frio e Araruama possuem esses serviços. Cabo Frio possui uma Secretaria Municipal da Mulher, um Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência e uma DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Araruama possui um Centro de Referência a Atendimento à Mulher (CRAM). Finalmente, Rio das Ostras tem um NUAM (Núcleo de Atendimento à Mulher) e um Centro de Referência (Casa da Mulher).
Neste post recolhi os dados relativos aos municípios da Região dos Lagos. Como sempre, incluo Rio das Ostras, apesar do município não pertencer à Região. Grifei em vermelho os municípios que apresentam taxas superiores à taxa estadual e em azul quando elas eram inferiores.
1- Violência física
1.1 - Homicídio doloso
Total no Estado do Rio de Janeiro: 4.197
Vítimas mulheres: 360 (8,6%)
Taxa por 100 mil mulheres residentes no Estado: 4,2
Na Região dos Lagos:
1º) Arraial do Cabo - 2 (Taxa por 100 mil: 13,5)
2º) Cabo Frio - 12 (Taxa por 100 mil: 11,2)
3º) Iguaba Grande - 1 (Taxa por 100 mil: 7,5)
4º) Rio das Ostras - 3 (Taxa por 100 mil: 4,5)
5º) São Pedro da Aldeia - 2 (Taxa por 100 mil: 4,1)
6º) Araruama - 1 (Taxa por 100 mil: 1,6)
7º) Armação dos Búzios - 0 (Taxa por 100 mil: 0,0)
1.2) Tentativa de homicídio
Total no Estado do Rio de Janeiro: 6.012
Vítimas mulheres: 642 (10,7%)
Taxa por 100 mil mulheres residentes no Estado: 7,4
Na Região dos Lagos:
1º) Rio das Ostras - 12 (Taxa por 100 mil: 18,0)
2º) Iguaba Grande - 2 (Taxa por 100 mil: 14,9)
3º) Araruama - 9 (Taxa por 100 mil: 14,2)
4º) Arraial do Cabo - 2 (Taxa por 100 mil: 13,5)
5º) São Pedro da Aldeia - 5 (Taxa por 100 mil: 10,2)
6º) Cabo Frio - 7(Taxa por 100 mil: 6,6)
7º) Armação dos Búzios - 1 (Taxa por 100 mil: 6,4)
1.3) Lesão corporal dolosa
Total no Estado do Rio de Janeiro: 77.379
Vítimas mulheres: 49.281 (63,7%)
Taxa por 100 mil mulheres residentes no Estado: 569,4
Na Região dos Lagos:
1º) Arraial do Cabo - 163 (Taxa por 100 mil: 1.102,1)
2º) Armação dos Búzios - 165 (Taxa por 100 mil: 1.059,3)
3º) Rio das Ostras - 500 (Taxa por 100 mil: 748,7)
4º) Cabo Frio - 731 (Taxa por 100 mil: 684,5)
5º) Araruama - 385 (Taxa por 100 mil: 608,0)
6º) São Pedro da Aldeia - 292 (Taxa por 100 mil: 595,6)
7º) Iguaba Grande - 78 (Taxa por 100 mil: 582,9)
2- Violência sexual
1º) Armação dos Búzios - 18 (Taxa por 100 mil: 115,6)
2º) Arraial do Cabo - 17 (Taxa por 100 mil: 114,9)
3º) Iguaba Grande - 11 (Taxa por 100 mil: 82,2)
4º) Rio das Ostras - 53 (Taxa por 100 mil: 79,4)
5º) São Pedro da Aldeia - 38 (Taxa por 100 mil: 77,5)
6º) Araruama - 44 (Taxa por 100 mil: 69,5)
7º) Cabo Frio - 68 (Taxa por 100 mil: 63,7)
2.1) Estupro
Total no Estado do Rio de Janeiro: 4.887
Vítimas mulheres: 4.128 (84,5%)
Taxa por 100 mil mulheres residentes no Estado: 47,7
Na Região dos Lagos:
1º) Arraial do Cabo - 15 (Taxa por 100 mil: 101,4)
2º) Armação dos Búzios - 15 (Taxa por 100 mil: 96,3)
3º) Rio das Ostras - 48 (Taxa por 100 mil: 71,9)
4º) São Pedro da Aldeia - 35 (Taxa por 100 mil: 71,4)
5º) Araruama - 40 (Taxa por 100 mil: 63,2)
6º) Cabo Frio - 65 (Taxa por 100 mil: 60.9)
7º) Iguaba Grande - 8 (Taxa por 100 mil: 59,8)
2.2) Tentativa de estupro
Total no Estado do Rio de Janeiro: 531
Vítimas mulheres: 484 (91,1%)
Taxa por 100 mil mulheres residentes no Estado: 5,6
Na Região dos Lagos:
1º) Iguaba Grande - 3 (Taxa por 100 mil: 22,4)
2º) Armação dos Búzios - 3 (Taxa por 100 mil: 19,3)
3º) Arraial do Cabo - 2 (Taxa por 100 mil: 13,5)
4º) Rio das Ostras - 5 (Taxa por 100 mil: 7,5)
5º) Araruama - 4 (Taxa por 100 mil: 6,3)
6º) São Pedro da Aldeia - 3 (Taxa por 100 mil: 6,1)
7º) Cabo Frio - 3 (Taxa por 100 mil: 2,8)
3- Violência patrimonial
1º) Armação dos Búzios - 37 (Taxa por 100 mil: 237,5)
2º) Arraial do Cabo - 29 (Taxa por 100 mil: 196,1)
3º) Iguaba Grande - 21 (Taxa por 100 mil: 156,9)
4º) Araruama - 66 (Taxa por 100 mil: 104,2)
5º) Rio das Ostras - 62 (Taxa por 100 mil: 92,8)
6º) São Pedro da Aldeia - 41 (Taxa por 100 mil: 83,6)
7º) Cabo Frio - 76 (Taxa por 100 mil: 71,2)
3.1) -Dano
Total no Estado do Rio de Janeiro: 5.992
Vítimas mulheres: 3.033 (50,6%)
Taxa por 100 mil mulheres residentes no Estado: 35,0
Na Região dos Lagos:
1º) Armação dos Búzios - 20 (Taxa por 100 mil: 128,4)
2º) Arraial do Cabo - 13 (Taxa por 100 mil: 87,9)
3º) Iguaba Grande - 11 (Taxa por 100 mil: 82,2)
4º) Araruama - 32 (Taxa por 100 mil: 50,5)
5º) Rio das Ostras - 33 (Taxa por 100 mil: 49,4)
6º) São Pedro da Aldeia - 22 (Taxa por 100 mil: 44,9)
7º) Cabo Frio - 29 (Taxa por 100 mil: 27,2)
3.2) - Violação de domicílio
Total no Estado do Rio de Janeiro: 3.822
Vítimas mulheres: 2.599 (68,0%)
Taxa por 100 mil mulheres residentes no Estado: 30,0
Na Região dos Lagos:
1º) Armação dos Búzios - 17 (Taxa por 100 mil: 109,1)
2º) Arraial do Cabo - 15 (Taxa por 100 mil: 101,4)
3º) Iguaba Grande - 8 (Taxa por 100 mil: 59,8)
4º) Araruama - 32 (Taxa por 100 mil: 50,5)
5º) Cabo Frio - 44 (Taxa por 100 mil: 41,2)
6º) São Pedro da Aldeia - 17 (Taxa por 100 mil: 34,7)
7º) Rio das Ostras - 22 (Taxa por 100 mil: 32,9)
3.3) - Supressão de documentos
Total no Estado do Rio de Janeiro: 1.044
Vítimas mulheres: 594 (56,9%)
Taxa por 100 mil mulheres residentes no Estado: 6,86
Na Região dos Lagos:
1º) Iguaba Grande - 2 (Taxa por 100 mil: 14,9)
2º) Rio das Ostras - 7 (Taxa por 100 mil: 10,5)
3º) Arraial do Cabo - 1 (Taxa por 100 mil: 6,8)
4º) São Pedro da Aldeia - 2 (Taxa por 100 mil: 4,1)
5º) Araruama - 2 (Taxa por 100 mil: 3,2)
6º) Cabo Frio - 3 (Taxa por 100 mil: 2,8)
7º) Armação dos Búzios - 0 (Taxa por 100 mil: 0,0)
4- Violência moral
Calúnia, injúria, difamação
Total no Estado do Rio de Janeiro: 50.373
Vítimas mulheres: 36.817 (73,1%)
Taxa por 100 mil mulheres residentes no Estado: 425,4
Na Região dos Lagos:
1º) Arraial do Cabo - 126 (Taxa por 100 mil: 851,9)
2º) Cabo Frio - 848 (Taxa por 100 mil: 794,1)
3º) Armação dos Búzios - 110 (Taxa por 100 mil: 706,2)
4º) Iguaba Grande - 73 (Taxa por 100 mil: 545,6)
5º) Araruama - 297 (Taxa por 100 mil: 469,0)
6º) Rio das Ostras - 312 (Taxa por 100 mil: 467,2)
7º) São Pedro da Aldeia - 173 (Taxa por 100 mil: 352,9)
5- Violência psicológica
1º) Armação dos Búzios - 181 (Taxa por 100 mil: 1.162,0)
2º) Arraial do Cabo - 153 (Taxa por 100 mil: 1.034,5)
3º) Cabo Frio - 895 (Taxa por 100 mil: 838,1)
4º) Rio das Ostras - 509 (Taxa por 100 mil: 762,2)
5º) Araruama - 397 (Taxa por 100 mil: 626,9)
6º) Iguaba Grande - 78 (Taxa por 100 mil: 582,9)
7º) São Pedro da Aldeia - 236 (Taxa por 100 mil: 481,4)
5.1) Ameaça
Total no Estado do Rio de Janeiro: 74.931
Vítimas mulheres: 48.832 (65,2%)
Taxa por 100 mil mulheres residentes no Estado: 564,2
Na Região dos Lagos:
1º) Armação dos Búzios - 178 (Taxa por 100 mil: 1.142,7)
2º) Arraial do Cabo - 150 (Taxa por 100 mil: 1.014,2)
3º) Cabo Frio - 894 (Taxa por 100 mil: 837,2)
4º) Rio das Ostras - 499 (Taxa por 100 mil: 747,2)
5º) Araruama - 396 (Taxa por 100 mil: 625,3)
6º) Iguaba Grande - 78 (Taxa por 100 mil: 582,9)
7º) São Pedro da Aldeia - 228 (Taxa por 100 mil: 465,1)
5.2) Constrangimento ilegal
Total no Estado do Rio de Janeiro: 1.090
Vítimas mulheres: 637 (58,4%)
Taxa por 100 mil mulheres residentes no Estado: 7,3
Na Região dos Lagos:
1º) Arraial do Cabo - 3 (Taxa por 100 mil: 20,3)
2º) Armação dos Búzios - 3 (Taxa por 100 mil: 19,3)
3º) São Pedro da Aldeia - 8 (Taxa por 100 mil: 16,3)
4º) Rio das Ostras - 10 (Taxa por 100 mil: 15,0)
5º) Araruama - 1 (Taxa por 100 mil: 1,6)
6º) Cabo Frio - 1 (Taxa por 100 mil: 0,9)
6º) Iguaba Grande - 0 (Taxa por 100 mil: 0,0)
Comentários no Facebook:
Denise Moreira As mulheres precisam se unir e mudar esse prisma aqui na nossa cidade. Vamos elaborar projetos ne mulherada??
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