Câmara de Búzios rejeita PL de abertura de crédito orçamentário para reforma de praças e quadras. Foto original: Câmara de Búzios
Depois
de muito tempo, o rejeitadíssimo prefeito André Granado e seus empreiteiros amargaram uma dura derrota na Câmara do Amém, aquela que sempre lhe foi fiel a maior
parte do seus mais de 7 anos de mandato. O único período em que a Casa Legislativa não lhe prestou fidelidade canina foi durante o período de
existência do G-5 original.
Cinco
vereadores votaram pela reprovação do projeto de lei, de iniciativa
do prefeito, que autorizava a criação de despesa no orçamento
vigente para reforma e melhoria de praças e quadras da cidade. O
valor da despesa é de R$
3.085.000,00;
e seu recurso seria proveniente de Superavit Financeiro na Fonte 004
– Royalties de Petróleo. O PL
26/2020 foi
reprovado por 5 votos a 3 na sessão ordinária de quinta-feira (21). O povo de Búzios agradece os 5 votos.
Os
cinco vereadores contrários- um novo G-5 de ocasião?- ao projeto
argumentaram que na atual conjuntura de pandemia da COVID-19, existem
outros gastos mais prioritários, como auxílio emergencial ou
estruturação da Saúde. Constituem o grupo os G-5 raiz Cacalho
e Gladys, o ex-G-5, Turma do Amém e atual G-5 de Ocasião Dida,
o Turma do Amém e atual G-5 de Ocasião Miguel,
e o Turma do Amém, Traidor do Impeachment e atual G-5 de Ocasião
Dom.
Já
três outros vereadores também da turma do amém, constituída pelos vereador
ex-G-5 e Turma do Amém Josué,o ex-G-5, Traidor do Impeachment e Turma do Amém Nobre,
mais o eternamente “Turma do Amém” governista Niltinho,
votaram a favor com base no argumento de que a cidade deve atuar para
o momento pós-pandemia.
A
presidente Joice
Costa-
também da Turma do Amém- para sua sorte, não vota, exceto em caso
de empate, mas deixou registrado seu posicionamento contra este
gasto no momento atual. Mais uma que não quer dizer mais amém para
o rejeitadíssimo prefeito, depois de 7 anos se beneficiando do seu
desgoverno.
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Preparei estes dados para mostrar que Lula e seus seguidores estão redondamente enganados quanto à necessidade de o partido fazer uma séria e profunda autocrítica. O mensalão e o petrolão trouxeram enormes prejuízos ao partido, que viu seu número de votos e de deputados eleitos diminuírem a cada eleição.
O gráfico mostra que desde o mensalão (2005-2006) a votação do partido vem diminuindo tanto em termos absolutos quanto em termos percentuais. O resultado obtido na eleição do ano passado, em termos percentuais (29,28%) no primeiro turno, é muito próximo do resultado da votação do primeiro turno da eleição de 1994 (27,07%), depois de ter obtido 48,6% dos votos na eleição de 2006. O partido perdeu mais de 15 milhões de votos em 2018 (31,3 milhões) comparando-se com a votação de 2006 (46,6 milhões). Se considerarmos o segundo turno, a perda foi semelhante (16 milhões). Como não estamos levando em conta o crescimento populacional havido entre esses 12 anos (2006-2018), além de perder votos, o partido deixou de conquistar novos eleitores.
O gráfico também mostra que o número de deputados federais eleitos pelo partido sofreu uma queda considerável a partir do escândalo do petrolão (2014). O partido, que elegeu 88 deputados em 2010, elegeu apenas 56 em 2018, praticamente o mesmo número de deputados (58) de 20 anos atrás (1998)
Tribunal
livrou o deputado
distrital Agaciel Maia,
ex-diretor geral do Senado, e o ex-senador
Efraim Morais (DEM-PB),
do ressarcimento de R$
14 milhões,
além de multas.
A
procuradora-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas
da União (TCU), Cristina Machado, informou que vai recorrer da
decisão da Corte que absolveu
o deputado distrital Agaciel Maia (PR), ex-diretor geral do Senado, e
o ex-senador Efraim Morais(DEM-PB),
em processo que investigou contratos
de informática do Senado de 2005 a 2009.
O
processo estava engavetado
há 5 anos. Na última quarta-feira (12/12), quando o julgamento foi retomado, o placar
estava em 4 a 3pela
condenação dos dois ex-dirigentes do Senado. Os ministros José Múcio Monteiro (relator), Ana Arraes, Benjamin Zymler e Walton Alencar Rodrigues votaram pela condenação; enquanto Vital do Rêgo, Bruno Dantas e Augusto Nardes, pela improcedência das acusações.
Foi então que dois ministros que haviam se declarado impedidos para julgar o caso, resolveram se desempedir e votar. Aroldo Cedraze Raimundo Carreirohaviam se declarado impedidospor terem relações pessoais e por terem trabalhado com os acusados no Senado. Aroldo Cedraz havia se declarado impedido, uma vez que era deputado federal pelo Democratas, partido de Efraim Morais, quando tomou posse. Em uma sessão anterior que originou a auditoria, Carreiro também havia se declarado impedido, por ter ocupado o cargo de secretário-geral da Mesa do Senado no mesmo período quando Agaciel era o diretor-geral da Casa.
Tão logo percebeu que a votação prejudicava Agaciel e Efraim, Cedraz resolveu se declarar “desimpedido” e empatar o placar a favor da dupla. O presidente da sessão, Raimundo Carreiro, teve de dar o voto de Minerva e decidiu pela absolvição dos acusados.
Assista ao exato momento em que os ministros decidem votar:
"Senhor
presidente, na mesma sessão eu quero retirar o meu impedimento nessa
casa e votar com o ministro Vital”, afirmou durante a sessão
o ministro
Cedraz.
O
ministro Raimundo Carreiro, presidente do TCU, que durante a
auditoria, também havia se declarado impedido, retirou
o empedimentoe
votou pela absolvição dos dois acusados, formando maioria: cinco
a quatro.
“Eu
havia chegado aqui há pouco tempo, me declarei impedido de relatar
esse processo relativo ao Senado. Hoje me declaro desimpedido [...]
voto com o ministro Vital do Rego [...]”, disse Raimundo
Carreiro.
Protesto
Diante
desse caso de desimpedimento, ministros
protestarame
a procuradora-geraljunto
ao TCU disse que vai recorrer da decisão ainda esta semana.
Cristina
Machado chamou o desimpedimento de "inusitado"
e afirmou que isso fere
o devido processo legal.
Veja o vídeo com o questionamento do ministro Benjamin Zymler:
"Essa
figura do desimpedimento honestamente eu
não conheço, nunca
vi isso no poder judiciário e
acho que essa é uma questão de ordem que deveria ser colocada.
[...] não se alteram a
partir de um momento xis da votação elas amizade, inimizade",
disse o ministro Benjamin
Zymler.
"Toda
a minha vida de atuação no poder Judiciário eu
nunca vi um juiz que
se declarou impedido ou suspeito dizer... de iniciar um julgamento
e a partir da
definição do resultado do julgamento mudar
a posição? Eu nunca
vi", disse o
ministro Walton Alencar.
Entenda
o caso
Na
gestão de Agaciel e Efraim, o Senado Federal decidiu interromper o
contrato de serviços de informática com a empresa Spot
Representações, para abrir nova concorrência. Foi escolhida,
então, a Aval. Segundo auditoria do TCU, a nova vencedora
cobrava R$ 1 milhão por mês, contra os R$ 334,4 mil praticados
pela antecessora – portanto, com preços de referência bem mais
altos que os antigos.
O processo
ficou parado por pelo menos cinco anos nas gavetas do TCU, até
a Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) acionar o tribunal pela
letargia da tramitação. Pelos cálculos do órgão de controle, o
prejuízo aos cofres públicos ultrapassou a casa dos R$ 14 milhões.
Pela
irregularidade apontada na auditoria, o relator do processo sugeriu a
aplicação de multa prevista de R$ 100 mil para Agaciel e de R$ 150
mil a Efraim e à Aval Empresa de Serviços Especializados
“Diante
da evidente gravidade das infrações cometidas no caso concreto,
entendo que o TCU deve inabilitar os aludidos responsáveis para o
exercício de cargo em comissão e de função de confiança no
âmbito da administração federal pelo período de 8
anos”, concluiu o ministro José Múcio. Ele disse que as
contas deveriam ser consideradas irregulares,
“condenando-os solidariamente ao pagamento dos débitos apurados”
Em
sua defesa, Aroldo Cedraz disse que essa avaliação dele não
poderia ser questionada. Por sua vez, o presidente decidiu
encerrar a sessão e a discussão.
A representante
do Ministério Público junto ao TCU, procuradora Cristina
Machado, disse ao Metrópolesque
ingressará com um recurso para revisão do julgamento.
“Até
o momento em que estava 4 a 3, tudo corria de forma correta,
dentro do que prevê a lei. O problema surgiu justamente após a
declaração do voto de um ministro impedido. Vamos procurar o
instrumento devido para que seja anulada essa segunda parte da
sessão”,
garantiu.
O
presidente da Federação das Entidades dos Servidores dos Tribunais
de Contas do Brasil (Fenastc), Amauri Perusso, também chamou de
“inusitada” a postura dos ministros.
"É
uma conduta não apenas inapropriada, numa dinâmica de proteger quem
está sendo julgado, mas é um produto do formato de como é feita a
escolha dos atuais ocupantes do TCU, que reflete em situações
assim. Temos denunciado constantemente esse conluios políticos para
indicação de ministros profundamente associados a quem tem
interesse nesses julgamentos"
Segundo
Perusso, o resultado do julgamento gera “constrangimento”
para toda a sociedade. “Isso só demonstra que há ministros que
se preocupam com quem está sendo julgado, e não com o que está
sendo avaliado. Sem dúvida, merece um repúdio nacional, porque
compromete uma instituição que deveria ser séria.”
O
que dizem os citados O deputado
distrital Agaciel Maia afirmou, por meio da assessoria de imprensa,
que não houve ilegalidade na contratação da empresa. “O
processo foi analisado e julgado pelo órgão competente. Não vou
comentar uma decisão do colegiado. O processo foi instruído por
mais de uma dezena de servidores de carreira do Senado. Não houve
irregularidade”, disse.
O
ex-senador Efraim Morais também foi procurado, mas não foi
localizado pelo Metrópoles.
Já a assessoria de imprensa do Tribunal de Contas da União foi
acionada para se posicionar oficialmente sobre o episódio, mas não
havia se manifestado até a última atualização desta reportagem.
Nota de
esclarecimento do Presidente do TCU Raimundo Carreiro
Com relação
à matéria publicada no jornal Folha de S.Paulo, edição de
domingo, 16 de dezembro, sob o título “Após se declararem
impedidos, ministros do TCU salvam políticos” e tema da coluna de
Leandro Colon desta segunda-feira, 17, o ministro Raimundo Carreiro
esclarece que nunca se declarou impedido no processo TC
031.240/2010-0, objeto de julgamento da sessão do dia 12/12/2018.
Sua declaração de suspeição (art.135 do CPC vigente à época)
ocorreu em 2010 no TC 014.531/2009-0, auditoria que deu origem ao
processo julgado na semana passada.
Conforme
Regimento Interno do TCU, cabe ao presidente do Tribunal expressar
seu voto de desempate, se for o caso, após os demais ministros da
Casa declararem seus votos.
Edson Albertassi, Paulo Melo e Jorge Picciani — Foto: Reprodução / TV Globo
Os
vereadores de Búzios bem que poderiam aprender com as lições que
vêm da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ). Deveriam
prestar muita atenção no desdobramento político das prisões dos
três caciques do PMDB: Jorge
Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi . Se pensam em reeleição, não deveriam esquecer a Sessão Extraordinária da ALERJ, realizada no dia 17/11/2017, na qual 39 deputados estaduais votaram a favor da revogação das prisões dos três deputados estaduais. Lembrar, principalmente, que destes 39 deputados, não se reelegeram 22.
No
dia 1º último, o Ministério Público Federal apresentou as alegações
finais no processo da operação
Cadeia Velha, que desvendou
um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio do qual os
três participavam. Os procuradores agora pedem a condenação dos
três deputados estaduais.
Picciani,
Melo e Albertassi integravam o núcleo político da organização
criminosa que, ao lado de empresários, se aproveitaram dos cargos
para enriquecimento pessoal e
fortalecimento político, em
troca de vantagens ou blindagem de interesses de grupos econômicos
específicos.
Segundo
o Ministério Público Federal, ficou evidente não só a força da
organização criminosa, como a atuação do grupo dentro de diversos
setores do estado.
Para
os procuradores, impressiona o fato de, até hoje, quase um ano
depois da operação cadeia velha, a Alerj não ter aberto nenhum
procedimento disciplinar para apurar as condutas dos três deputados,
que continuam com a estrutura que tinham desde antes da operação,
inclusive com a manutenção dos assessores mais próximos, alguns
deles moradores de Búzios. Além disso, eles continuam recebendo
salários e verbas de gabinetes.
Como disse acima, em
votação aberta, em sessão extraordinária, 39 deputados votaram por soltar os três colegas
presos, seguindo o parecer aprovado na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) da Casa, enquanto a manutenção das prisões recebeu
19 votos. Um deputado, Bruno Dauaire (PR), se absteve.
Além
de libertar os três, o parecer da CCJ – transformado em projeto de
resolução para ir a votação – também determinou que Picciani,
Albertassi e Melo voltassem ao exercício do mandato. E a própria
Casa Legislativa notificou o delegado responsável pelo presídio em
Benfica para efetuar a soltura de Jorge Picciani, Paulo Melo e Édson
Albertassi.
As
coisas depois tomaram um outro rumo. Felizmente, desfavorável ao
três deputados. Mas o que me interessa neste post é mostrar as
consequências políticas dos votos dos deputados, verificando como
os eleitores do estado do Rio de Janeiro se manifestaram em relação
a eles .
Como
curiosidade verifiquei quais destes deputados se reelegeram nas
últimas eleições, realizadas quase um ano depois. Dos 70 deputados
da ALERJ, 39 votaram a favor da revogação das prisões. Destes, apenas 17 se reelegeram. O vento de renovação que bateu lá pode bater por aqui. O povo demonstrou muita intolerância com a corrupção, tampouco aprovou o comportamento político da turma da amém da ALERJ.
Dos
39 que votaram a favor da revogação das prisões, foram reeleitos
apenas 17:
Andre
Correa (DEM)
André
Ceciliano (PT)
Chiquinho
da Mangueira (Podemos)
Dionisio
Lins (PP)-
Fabio
Silva (PMDB)-
Filipe
Soares (DEM)-
Gustavo
Tutuca (PMDB)-
Jair
Bittencourt (PP)-
João
Peixoto (PSDC)-
Luiz
Martins (PDT)
Marcio
Canella (PSL)-
Marcos
Abrahão (PT do B)-
Marcos
Muller (PHS)-
Marcus
Vinicius (PTB)-
Renato
Cozzolino (PR)-
Rosenverg
Reis (PMDB)-
Thiago
Pampolha (PDT)-
Dos
39 que votaram a favor da revogação das prisões, não se
reelegeram 22 deputados:
André
Lazaroni (PMDB)-
Átila
Nunes (PMDB)-
Christino
Áureo (PSD)-
Cidinha
Campos (PDT)-
Coronel
Jairo (PMDB)-
Daniele
Guerreiro (PMDB)-
Dica
(Podemos)-
Fatinha
(SDD)-
Figueiredo
(PROS)-
Geraldo
Pudim (PMDB)-
Iranildo
Campos (PSD)-
Janio
Mendes (PDT)-
Marcelo
Simão (PMDB)-
Marcia
Jeovani (DEM)-
Milton
Rangel (DEM)-
Nivaldo
Mulim (PR)-
Paulo
Ramos (PSOL)-
Pedro
Augusto (PMDB)-
Silas
Bento (PSDB)
Tio
Carlos (SDD)-
Zaqueu
Teixeira (PDT)-
Zito
(PP)-
Observação:
Silas Bento (PSDB) não disputou
a reeleição
Dos
19 que votaram pela manutenção das prisões, foram reeleitos 14:
Carlos
Macedo (PRB)
Carlos
Minc (sem partido)
Eliomar
Coelho (PSOL)
Enfermeira
Rejane (PC do B)
Flávio
Bolsonaro (PSC)-
Flávio
Serafini (PSOL)-
Luiz
Paulo (PSDB)-
Marcelo
Freixo (PSOL)-
Marcio
Pacheco (PSC)-
Martha
Rocha (PDT)-
Samuel
Malafaia (DEM)
Wagner
Montes (PRB)
Waldeck
Carneiro (PT)
Zeidan
(PT)
Observação:
Flávio
Bolsonaro (PSC) não concorreu à reeleição. Eleito Senador
Wagner
Montes (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) não disputaram a reeleição.
Foram eleitos Deputado Federal.
Dos
19 que votaram pela manutenção das prisões, não se reelegeram 6:
Benedito
Alves (PRB)
Osorio
(PSDB)-
Dr.
Julianelli (Rede)-
Gilberto
Palmares (PT)-
Waldeck
Carneiro (PT)
Wanderson
Nogueira (PSOL)
Dos
8 ausentes, foram reeleitos 4:
Bebeto
(SDD)-
Dr.
Deodalto (DEM)-
Lucinha
(PSDB)-
Tia
Ju (PRB)-
Dos
8 ausentes, não se reelegeram 4:
Comte
Bitencourt
Geraldo
Moreira (PTN)-
Rafael
Picciani (PMDB)
Zé Luiz Anchite (PP)
Observação:
entre os ausentes, os três deputados que estavam presos, e Comte
Bitencourt, que estava licenciado. .