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terça-feira, 2 de outubro de 2018

Golpe? Que golpe? PT e DEM unidos com Eduardo Paes em Maricá!!!


Santinho da campanha de Paes ao governo do Rio recomenda voto em candidatos do PT. Jornal Extra
O blog da Berenice Seabra, do "extra", informa que Eduardo Paes fez um panfleto especial para Maricá — em dobradinha com PT. No panfleto, que circula (onde mais?) em Maricá, Eduardo Paes (DEM) deixou os companheiros de aliança e de ninho a ver passarinhos. O folheto traz a chapa completa, com o presidente estadual do PT, Washington Quaquá para deputado federal; a mulher do homem, Zeidan (PT), para estadual; e... Fernando Haddad (PT) para presidente! Nada de Geraldo Alckmin (PSDB). Muito menos, de Aspásia Camargo (PSDB). Ao lado de Cesar Maia (DEM) para o Senado, está... Lindbergh Farias (PT)!

As digitais

O material, que teve a tiragem de cem mil cópias, foi rodado no CNPJ da candidatura de Paes.
E foi produzido pela gráfica Apel, que já recebeu R$ 936 mil da campanha do moço.
Meu comentário: 
É essa esquerda nojenta, sem princípios, oportunista, pra dizer o mínimo- de Quaquá,  Lindbergh e Haddad- que cria os Bolsonaros da vida. Agora, aguenta o tranco, meu irmão! 

sábado, 1 de setembro de 2018

Golpe, ma non troppo!!!


O impeachment da presidente Dilma foi aprovado por 367 votos a favor. Votaram unanimemente contra, os 60 deputados do PT, os 10 do PC do B e os 6 do PSOL. Se se considera o impeachment como golpe, como quer fazer crer o PT, estes três partidos- PT/PCdo B/PSOL- são os únicos verdadeiramente anti-golpistas. Se formos um pouco mais condescendentes, poderíamos ampliar o leque incluindo o PDT, partido em que a maioria (12 dos 18) dos seus deputados votou contra o impeachment e/ou "golpe". Sendo mais condescendente ainda, podíamos considerar também a REDE, partido no qual 2 deputados votaram contra o impeachment e dois votaram a favor. 

Portanto, os únicos partidos que aqueles que acreditam que houve golpe podem chamar de anti-golpistas são: PT/PCdo B/PSOL/PDT/REDE. Visto as coisas dessa forma, o partido que foi "golpeado", que teve a sua presidente apeada do poder por um golpe parlamentar, não poderia de modo algum se coligar em eleições posteriores com os partidos que votaram a favor do golpe. Afinal, golpe é coisa séria. Os golpistas precisam ser combatidos com todas as forças possíveis. FORA GOLPISTAS, FORA TEMER, os petistas gritavam.

Mas não é o que acontece. Dos 27 estados brasileiros, o PT disputa as eleições sem coligação alguma em 5 estados (ES, PR, SC, DF, MS). Está coligado com o PC do B- partido integralmente anti-golpista- em 6 estados (RJ, SP, RS, AM, PA, GO). Apenas no AM e no AP o partido não é cabeça de chapa. No AM, o partido apoia Lúcia Antony do PC do B. E no AP, apoia João Capiberibe do PSB. 
 
Observem que na Região SUL é onde o partido não faz aliança alguma com partidos golpistas. O partido vem sozinho no PR e em SC. No RS, coliga-se com o PC do B. Na Região SUDESTE ocorre aliança com partidos golpistas apenas em MG. O candidato do partido Fernando Pimentel é apoiado por PT/PCdoB/PSB/DC mais o  PR (partido considerado golpista pelo PT). Na Região CENTRO-OESTE, também só ocorre aliança com golpistas em apenas 1 estado. No MT, Wellington Fagundes é apoiado pelos partidos PR / PV / PRB / PT / PTB / PODE / PMN / PC do B / PROS / PP (os partidos grifados em vermelho votaram majoritariamente no impeachment de Dilma Roussef ).

 Na Região NORTE, apenas em três dos sete estados o PT fez coligações com não-golpistas: AM, AP, PA. Em RR, apoia o candidato do golpista PTB Telmário Mota, coligado com REDE e PV. No TO, apoia Marlon Reis da REDE, junto com os partidos PRTB / PTB / PC do B / PV / PDT / PSD. Em RO, apoia Acir Gurgacz do PDT, na coligação PSB / PTB / DC / PP / PR / SOLIDARIEDADE / PTC. No AC, apoia Marcus Alexandre do PRB, coligado aos partidos PDT / PODE / PROS / PC do B / PSB / PRP / PV / PSOL / PHS / PRTB / DC / PPL / PMB 

Mas é na Região NORDESTE que a tese de que o impeachment foi golpe é desmoralizada por completo. Em AL, o PT apoia um candidato do MDB, o grande beneficiário do propalado golpe, o Sr. Renan Filho, filho do Coronel Renan. A coligação no estado junta PODE / PPS / PDT / PR PTB / PHS / PT / PV / PRP / PRTB / PSD / DC / PC do B / AVANTE / PMN / SOLIDARIEDADE. Em SE, o PT apoia um candidato do PP, o Sr. Belivaldo, coligado com MDB / DC / PC do B / PSD /  PHS.

Mesmo quando apoia candidatos de partidos não golpistas no Nordeste o PT pouco se importa em coligar-se com golpistas, até mesmo com o unanimamente golpista DEM, como é o caso no MA, PB e PE. No MA, apoia Flavio Dino do PC do B, coligado com PRB / PDT / PPS / DEM / PSB / PR / PP / PROS / PTB / PATRI / PTC / SOLIDARIEDADE / PPL / AVANTE. Na PB, apoia João do PSB, com os partidos PDT / DEM / PTB / PRP / PODE / PRB / PC do B / AVANTE / PPS / REDE / PMN / PROS. Em PE, apoia o candidato do PSB Paulo Câmara na coligação com PC do B / MDB / PP / PR / PMN / PTC / PRP / PATRI / PSD / PPL / SOLIDARIEDADE

Até nos estados do NORDESTE onde tem candidatura própria o PT faz coligação à vontade com golpistas. É o caso da BA onde seu candidato Rui Costa é apoiado por uma ampla coalizão formado por PP / PDT / PSD / PSB / PC do B / PR / PMB / PRP / PODE / AVANTE / PMN / PROS / PTC. No CE, Camilo do PT é apoiado por PDT / PP / PSB / PR / PTB / DEM / PC do B / PPS / PRP / PV / PMN / PPL / PATRI / PRTB / PMB. Wellington Dias, candidato do PT no PI, é apoiado por MDB / PP / PR / PDT / PSD / PC do B / PTB / PRTB. E, por último Fátima Bezerra, no RN, é poiado pelos partidos PC do B e PHS.   

Observação: viu, minha professorinha querida gente boa, fica difícil aceitar sua tese de que houve golpe.

Observação 2: tem partido que não foi marcado porque não existia ou não tinha deputados à época da votação do impeachment. 

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

O Zé Boquinha agora é "técnico"!


O Zé Boquinha inventou um novo nome para si: sou "técnico". Como tal, diz que pode participar de qualquer governo, inclusive daqueles para o qual fez renhida campanha contra. Foi assim que o PT da Região dos Lagos começou seu processo de degenerescência. Temo que o PSOL da região vá pelo mesmo caminho. Não existe cargo técnico de chefia, direção e assessoramento em governo algum. Técnico que é técnico de verdade passa em concurso público, se tiver competência pra isso. O resto é conversa de Zé Boquinha oportunista, sempre a espreita pra abocanhar um carguinho público com um salário que ele nunca vai conseguir ganhar na iniciativa privada.

Comentários no Facebook:
Thomas Sastre GOSTEI DO TERMINO, ZÉ BOQUINHA ESTA CHEIO EM A CIDADE É O QUE MAIS TEM

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

A origem do quadrilhão do PT-PMDB-PP

Termo de declarações prestado por PEDRO CORRÊA no Procedimento Investigatório Criminal n.º 1.25.000.003350/2015-98, em 01/09/2016:

QUE, no curso Governo LULA, afirma que os cargos de gerência, diretorias e superintendências regionais foram ocupados pelos "companheiros do LULA"; QUE, a fim de compor uma base aliada LULA foi atrás do PP, PMDB, sendo que na reunião para definição do Ministério em 2003 a bancada do PP decidiu que o partido iria participar do governo. Tendo sido indicados o depoente, PEDRO HENRY e JOSE JANENE para realizar essa interlocução com o governo; QUE o PP, depois de reunião da sua bancada, em janeiro de 2003, resolveu iniciar as conversações com o Governo LULA para fazer parte de sua base aliada e dar sustentação ao Governo LULA no Congresso Nacional; (…) QUE inicialmente procuraram o Presidente do PT, o Deputado Federal JOSE GENOINO, que era Deputado somente até 15 de fevereiro, pois havia perdido a eleição para o governo do estado de São Paulo, o qual marcou uma conversa em seu gabinete parlamentar, com a presença de SILVIO PEREIRA, que era assessor especial do Ministro JOSÉ DIRCEU e Secretário Nacional do PT; QUE depois de uma longa conversa com os representes do PP fazerem as suas reivindicações para o partido participar do Governo, SILVINHO PEREIRA marcou uma reunião na Casa Civil (...) QUE afirma que havia um problema no governo do PT, pois os cargos públicos nos Estados, como delegadas de Ministérios, estatais, etc. que usualmente eram objeto de divisão com outros partidos, mas que no governo LULA foram todos ocupados por pessoas vinculadas ao PT e à CUT; QUE o Presidente LULA não pôde utilizar estes cargos para negociar o apoio, o que trouxe problemas, levando à utilização de cargos em Brasília, como diretorias de estatais, de ministérios, para os quais foram nomeados dirigentes de outros partidos que passaram a compor a base de apoio; (...) QUE tanto o Presidente LULA como JOSE DIRCEU sabiam da cobrança de propina; QUE sobre o MENSALÃO, afirmou que LULA tinha pleno conhecimento de que o mensalão não era "caixa dois" de eleição, mas sim um esquema de arrecadação de propina para manutenção dos partidos na base aliada; LULA tinha convicção de que a propina arrecadada junto aos órgãos governamentais era para que os políticos mantivessem as suas bases eleitorais mantidas com as propinas e continuassem a integrar a base aliada do governo, votando as matérias de interesse do executivo no Congresso Nacional, para evitar o que ocorreu com FERNANDO COLLOR. ATONIO PALLOCCI sabia que não seria caixa 2 e sim propina. (…) QUE sobre a NOMEAÇÃO DE PAULO ROBERTO COSTA, o colaborador afirmou que no início do mandato do LULA, a bancada do PP antes da posse no Congresso Nacional, por volta do dia l0/12 de fevereiro de 2003, se reuniu no Hotel Nacional onde se acertou que a agremiação iria participar do Governo LULA (…) Foi feita uma reunião com JOSE DIRCEU e JOSE GENUÍNO, com ciência de LULA, para nomeação de cargos no interesse do PP para arrecadar propinas. Nessa época, o PP indicou PAULO ROBERTO COSTA para a TGB; houve uma queda do orçamento do TGB por imposição da Petrobras, e o recurso arrecadado pelo PP era muito pouco, ao que se lembra por volta de R$ 200 mil reais por mês para toda a agremiação; assim, havia a necessidade de melhor arrecadação; os recursos arrecadados pelo PP eram gerenciados por JOSE JANENE. Houve outra reunião com JOSE DIRCEU, SILVIO PEREIRA, MARCELO SERENO, SANDRA CABRAL para discutir cargos de interesse do PP, na hipótese de dissenso, o que ocorria na maioria das Indicações, as definições eram feitas por LULA; a nomeação de PAULO ROBERTO COSTA pala a TBG foi por consenso; para a DIRETORIA DA Petrobras a nomeação de PAULO ROBERTO COSTA passou por algumas etapas; PAULO ROBERTO COSTA havia atendido os interesses do PP na TBG, e, por isso, a iniciativa da indicação para a Diretoria de Abastecimento da Petrobras; A partir do pleito da Diretoria de Abastecimento, o governo, por meio de JOSE DIRCEU, ponderou com o PP que este aproveitasse ROGERIO MANSO, Diretor de Abastecimento da época, o qual ficaria na cota de nomeações do partido, para que ele fosse apadrinhado pelo PP e que, para tanto, ele atenderia a necessidade de arrecadação de recursos do PP junto às empresas que prestavam serviços para a referida diretoria (…) receberam do Dr. ROGÉRIO MANSO a seguinte resposta: "entendi a ordem do Ministro JOSÉ DIRCEU, só que não fui nomeado para este cargo para cumpri-la" Após esta segunda reunião, o relacionamento de aproximação do partido PP com o governo que já estava tenso, ficou ainda pior e, diante da resposta de ROGÉRIO MANSO, finalmente o governo abriu a oportunidade para que o PP indicasse um nome para assumir a Diretoria de Abastecimento. Aí o PP indicou o nome de PAULO ROBERTO COSTA. Era o que o PP queria. indicar uma pessoa de confiança para viabilizar a arrecadação de propina. O Governo realizava a nomeação exatamente para este fim. viabilizando a continuidade da base aliada. Após a indicação, durou aproximadamente de 06 meses para que PAULO fosse nomeado. O governo "ficou cozinhando". O governo também fez isso com outros partidos que pretendia cooptar para a base (…) Em razão da demora, os partidos, juntos, resolveram obstruir a pauta da Câmara dos Deputados, que durou cerca de 3 meses. Nesse período, 17 Medidas Provisórias ficaram trancando a pauta. Em mais uma reunião de cobrança ao Ministro JOSÉ DIRCEU, com a presença PEDRO CORREA, PEDRO HENRY e JOSE JANENE, o ministro confessou que já tinha feito tudo que podia, dentro do governo, para cumprir a promessa de nomeação de PAULO ROBERTO, como de outros cargos, em compromisso com o PP. Naquele momento, estaria fora da sua alçada de poder a solução daquela nomeação e que somente no 3º andar, com o Presidente LULA, seria resolvido isso. Somente LULA teria força para resolver essa nomeação. O Presidente LULA tinha conhecimento de que a manutenção do PP na base aliada dependeria da nomeação da Diretoria, sabendo que o interesse era financeiro e arrecadatório, pois esta era a base inicial de negociação com o Governo. O Presidente LULA estava preocupado com a paralisação da pauta no Congresso Nacional e com a base aliada; na época, até o PT queria arrecadar na Diretoria de Abastecimento; o presidente LULA tinha ciência inequívoca que o interesse do PP era arrecadar propinas na Diretoria de Abastecimento; Foi marcada a reunião, no gabinete e na presença do Presidente LULA, estavam presentes o COLABORADOR PEDRO CORREA, o ex-deputado e líder do PP PEDRO HENRY, o exdeputado e tesoureiro do PP JOSÉ JANENE, o Ministro das Relações Institucionais ALDO REBELLO, o Ministro da Casa Civil JOSÉ DIRCEU e o então Presidente da Petrobrás JOSE EDUARDO DUTRA. Nesta reunião, o principal diálogo que se deu entre o Presidente LULA e o então Presidente da Petrobrás JOSÉ EDUARDO DUTRA foi relacionado a demora na nomeação de PAULO ROBERTO COSTA. LULA questionou a demora para a nomeação de PAULO ROBERTO COSTA por JOSÉ EDUARDO DUTRA, o qual disse que essa cabia ao Conselho de Administração da Petrobras. Na ocasião, LULA disse a DUTRA para mandar um recado aos conselheiros que se PAULO ROBERTO COSTA não estivesse nomeado em uma semana. ele iria demitir e trocar os conselheiros da Petrobras. Na ocasião, DUTRA informou que entendia a posição do Conselho, e que não era da tradição da Petrobrás, assim sem mais nem menos, trocar um diretor. De imediato, LULA rebateu e disse que se fosse pensar em tradição, nem DUTRA era Presidente da Petrobras, nem ele era Presidente da República. LULA reafirmou que se não fosse feita a nomeação de PAULO ROBERTO COSTA iria demitir o Conselho da Petrobras. Pouco tempo depois da reunião, foi nomeado PAULO ROBERTO COSTA diretor da Diretoria de Abastecimento e o PP abandonou a obstrução da pauta do Congresso. A nomeação de PAULO ROBERTO COSTA foi determinação direta de LULA para beneficiar os interesses específicos do PP. Já na DIRETORIA DE ABASTECIMENTO, PAULO ROBERTO COSTA atendeu satisfatoriamente os interesses do PP na arrecadação de propina da Petrobras. Depois, houve novas cobranças ao presidente LULA, em reuniões do Conselho Político, o PP pedia atendimento aos interesses políticos e arrecadatórios. LULA dizia sempre que "Paulinho" (PAULO ROBERTO COSTA) lhe passava a informação que o PP estava muito bem atendido. Resposta de LULA foi incisiva “Vocês têm uma diretoria muito importante, estão muito bem atendidos financeiramente. Paulinho tem me dito”. Neste contexto, antes da reeleição de 2006, O COLABORADOR PEDRO CORREA foi procurar LULA. juntamente com JANENE, ambos entraram pela garagem do Planalto, para pedir dinheiro para a campanha do PP. LULA se esquivou, dizendo que não tinha obrigação de ajudar. pois “Pauzinho tinha deixado o partido muito bem abastecido, com dinheiro para fazer a eleição de todos os deputados”. Em reunião com a bancada do PP no Palácio do Planalto, o Presidente LULA também disse que o PP estava bem atendido com os cargos que tinham. A idéia era pedir dinheiro para eleição e que DELUBIO SOARES contribuísse com a arrecadação. SEVERINO CAVALCANTI, após assumira presidência da Câmara dos Deputados junto com o COLABORADOR também fazia pressão sobre LULA e recebia a mesma resposta, repassada ao grupo que mantinlha a liderança do PP. O PP fez reclamação ao Presidente LULA sobre a invasão do PMDB na Diretoria de Abastecimento; LULA disse que a diretoria era muito grande e que tinha que atender aos outros aliados, pois o orçamento era muito grande e a diretoria era capaz de atender todo mundo. LULA também disse que a maior parte das comissões seriam do PP, que era dono da indicação de Paulinho. Com a posição de LULA firmada, o COLABORADOR procurou as lideranças do PMDB para buscar o melhor entendimento na arrecadação, especificamente falou com RENAN CALHEIROS, EDUARDO CUNHA, ANIBAL GOMES e ROMERO JUCÁ; QUE PAULO ROBERTO COSTA, tanto na TBG quanto na Diretoria de Abastecimento bem atendeu aos interesses do partido, pelo menos até 2005/2006, quando enfrentou problemas de saúde e começou a "complicar as coisas", tentando atender outros partidos, dizendo que era a pedido do presidente LULA; nessa época, PAULO ROBERTO COSTA passou a tirar recursos que caberiam ao PARTIDO PROGRESSISTA para atender outros interesses; QUE o depoente/colaborador esclarece que em 2006, quando teve conhecimento de que o PMDB estava "invadindo" a Diretoria de Abastecimento, isto é, também se favorecendo do esquema de propina, juntamente com outros membros do partido, foi reclamar pessoalmente com o então presidente LULA. (...) QUE nunca discutiu com o presidente LULA sobre valores de propina que eram pagas em decorrência dos contratos com a Petrobras, mas que ele sabia que havia essa arrecadação para o PARTIDO DOS TRABALHADORES e também para comprar a base aliada do governo (PP e PMDB); que esclarece que os valores não eram totalmente fixos, às vezes variavam. mas sempre girando entre 1%, 2% ou 3%. dependendo da diretoria.”


sábado, 27 de maio de 2017

TRAMA MACABRA

O Estadão noticiou que está em curso um acórdão político para a realização de eleição presidencial indireta. A trama estaria sendo articulada por um grupo suprapartidário de senadores, todos implicados na Lava Jato. Para esses senadores, o Congresso seria colocado como contraponto à Lava Jato e ao Ministério Público que, segundo eles, vem atuando para “destruir o mundo político”, não se importando em jogar sujo como teria acontecido com a gravação feita por Joesley Batista de uma conversa com Temer.
O candidato escolhido teria que ser alguém com coragem suficiente para enfrentar a opinião pública e frear os procuradores e o juiz federal Sérgio Moro. Para esse grupo do Senado Federal, apenas dois nomes entre os colocados até agora como pré-candidatos têm peso e tamanho para a missão: Nelson Jobim e Gilmar Mendes.
O novo presidente, oriundo do acordão, convocaria uma nova Constituinte e aprovaria uma reforma mínima da Previdência, para acalmar os mercados e o setor produtivo. A Constituinte instituiria eleições e mandatos a promotores e procuradores, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos. 
Para convencer Temer a renunciar, o acordo garantiria a ele um indulto (a imunidade penal a ser dada pelo futuro presidente) e a votação da PEC que manteria o foro privilegiado a ex-presidentes, evitando que o caso dele chegue até Moro. Essa PEC beneficiaria diretamente Lula, Sarney, Collor, Dilma e Michel Temer, todos alvo de investigações. Também livraria Lula das garras do juiz federal, parte que mais interessa ao PT. 
O grande problema do ACORDÃO é que falta combinar com os russos (O POVO).

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Os segredos que Palocci vai revelar

TERREMOTO O que Palocci tem para contar deve provocar nova turbulência no País e no PT (Crédito: ANDRE DUSEK/AE)

"O ex-ministro Antonio Palocci é um pote até aqui de mágoa. Na última semana, movido por esse sentimento que o consome desde setembro de 2016, quando foi preso em Curitiba, o homem forte dos governos Lula e Dilma deu o passo definitivo rumo à delação premiada: contratou o advogado Adriano Bretas, conhecido no mercado por ter atuado na defesa de outros alvos da Lava Jato que decidiram, como Palocci, romper o silêncio. Lhano no trato, embora dono de temperamento mercurial quando seus interesses são contrariados, o ex-ministro resolveu abrir o baú de confidências e detalhar aos procuradores todo arsenal de informações acumulado por ele durante as últimas duas décadas, em que guardou os segredos mais recônditos do poder e nutriu uma simbiótica relação com banqueiros e empresários. “Fiz favor para muita gente. Não vou para a forca sozinho”, desabafou Palocci a interlocutores.

ISTOÉ conversou nos últimos dias com pelo menos três fontes que participaram das tratativas iniciais para a colaboração premiada e ouviram de Palocci o que ele está disposto a desnudar, caso o acordo seja sacramentado. Das conversas, foi possível extrair o roteiro de uma futura delação, qual seja:
- Palocci confirmará que, sim, é mesmo o “Italiano” das planilhas da Odebrecht e detalhará o destino de mais de R$ 300 milhões recebidos da empreiteira em forma de propina, dos quais R$ 128 milhões são atribuídos a ele.
- Contará como, quando e em quais circunstâncias movimentou os R$ 40 milhões de uma conta-propina destinada a atender as demandas de Lula. Atestará que, do total, R$ 13 milhões foram sacados em dinheiro vivo para o ex-presidente petista. Quem sacou o dinheiro e entregou para Lula foi um ex-assessor seu, o sociólogo Branislav Kontic. Palocci se compromete a detalhar como eram definidos os encontros de Kontic com Lula. Havia, por exemplo, uma senha, que apenas os três sabiam.
- Dirá que parte da propina que irrigou essa conta foi resultado de um acerto celebrado entre ele e Lula durante a criação da Sete Brasil, no ano de 2010. O ex-presidente teria ficado com 50% da propina. Um total de R$ 51 milhões.
- Está empenhado em revelar como foi o processo de obtenção dos R$ 50 milhões para a campanha de Dilma, num negócio fechado entre o PT e a Odebrecht, com a ajuda de Lula e do ex-ministro Guido Mantega. E mostrará como Dilma participou das negociatas e teve ciência do financiamento ilegal.
- Afirmará que a consultoria Projeto foi usada também para recebimento de propinas. Indicará favorecidos. Comprometeu-se ainda a entregar o número de contas no exterior que foram movimentadas por esse esquema.
- Pretende mostrar como empresas e instituições financeiras conseguiram uma série de benefícios dos governos petistas, como isenção ou redução de impostos, facilidades junto ao BNDES, renegociação de dívidas tributárias, etc.

Palocci sabe que uma chave está em suas mãos. Com ela, pode abrir as fechaduras da cela onde está detido, no frio bairro de Santa Cândida, na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Para ajudar a desvendar o megaesquema de corrupção na Petrobras, a memória do ex-ministro da Fazenda de Lula e ex-chefe da Casa Civil de Dilma será colocada à prova. Ele tem informações que podem explicar como, a partir do início do governo do ex-presidente Lula, organizações criminosas foram montadas para sustentar politicamente o PT, o PMDB e o PP e mantê-los no poder. Tudo à base de propina, dizem os investigadores da Operação Lava Jato, que serviram também para enriquecimento pessoal.

Há interesse dos procuradores em saber em minúcias, se possível com documentos, dados sobre a gênese do que se convencionou chamar de Petrolão. Um investigador de Curitiba disse que Palocci terá de reunir dados novos e com “fundamentação” se quiser convencer a PF e a Procuradoria a endossar o acordo. Ele entende que o ex-ministro precisa apresentar provas ou, ao menos, indícios “consistentes” e tratar deles num depoimento “de peito aberto”. A julgar pelo cardápio apresentado até agora pelo ex-ministro, isso não será óbice. Segundo interlocutores que conversaram com Palocci nas últimas semanas, o ex-ministro não enxerga problema algum em assumir a clássica postura de delator. Sente-se amargurado. Abandonado por companheiros de outrora. Por isso está “bastante tranquilo” para assumir as consequências dos eventuais efeitos colaterais da colaboração premiada.

No início das negociações para a delação, o ex-ministro se propôs a fornecer informações detalhadas sobre os R$ 128 milhões da Odebrecht que teriam passado por ele. Embora tenha chamado a atenção, procuradores acharam pouco. Sustentaram que o que já foi reunido a esse respeito seria o suficiente para a elucidação dos fatos. E que as revelações não seriam tão bombásticas assim. Diante do impasse, foi deflagrada uma nova rodada de negociação, que culminou com a renúncia de José Roberto Batochio de sua equipe jurídica. Depois de procurar ao menos três escritórios de advocacia pouco antes da Páscoa, Palocci acertou com uma dupla de criminalistas já ambientada ao mundo daqueles que resolvem colaborar com a Justiça em troca de reduções das penas. Além de Bretas, foi contratado também o advogado Tracy Reinaldet dos Santos.

Após a primeira etapa de conversas com o novo time de defensores, ficou definido que Palocci vai começar a abrir sua caixa de Pandora pelo escândalo da Sete Brasil, uma empresa criada em 2010 para construir as sondas (navios de exploração de petróleo) para a Petrobras. Além do capital da estatal, a Sete tinha dinheiro de bancos, como o BTG e de três fundos de estatais (Petros, Previ e Funcef). As seis primeiras sondas da empresa foram construídas pelo estaleiro Enseada Paraguaçu (com capital da Odebrecht, OAS e UTC). Cada sonda ao custo de US$ 800 milhões. As seis, portanto, estavam orçadas em US$ 4,8 bilhões (ou R$ 15,3 bilhões), embora a Sete Brasil estimasse um investimento de US$ 25 bilhões para construir 29 sondas até 2020. Na delação, Palocci pretende contar que o PT exigiu que a Sete Brasil e as empreiteiras do estaleiro Enseada Paraguaçu pagassem propinas de 1% do contrato de US$ 4,8 bilhões, ou seja, US$ 48 milhões (R$ 153 milhões). Desse total, dois terços, ou R$ 102 milhões, ficariam para o partido e um terço (R$ 51 milhões) para diretores da Petrobras. Sem medo de ser feliz, Palocci vai entregar que Lula exigiu metade das propinas. Não para o partido, nem para a companheirada, mas para ele, Lula.

Sapo barbudo”

O depoimento de Rogério Araujo, ex-executivo da Odebrecht que acabou de celebrar um acordo com a Procuradoria-Geral da República, fornece o caminho das pedras sobre a tentativa do PT de embolsar ilegalmente R$ 153 milhões desviados da Sete Brasil. Araujo disse que o PT exigiu que 1% do contrato das sondas da Sete Brasil, assinado em 2012, fosse fixado como propina. O valor havia sido pedido pelo “sapo barbudo”, numa referência a Lula. “O Pedro Barusco (ex-gerente da Petrobras e dirigente da Sete Brasil), voltou para mim e falou: ‘Olha, esse 1%… vocês vão ser procurados por um interlocutor do PT, o sapo barbudo deu instrução. Ele me disse que 1% vai ser todo pago para o PT, porque não querem empresas estrangeiras pagando esses dois terços para o PT. Eles têm confiança na Odebrecht”, relatou Araújo na sua delação. A conversa de Araújo com Barusco aconteceu em 2012, depois da assinatura do contrato com o consórcio formado pela Odebrecht, OAS e UTC, além da japonesa Kawasaki. “A conversa foi no Rio. Normalmente eu almoçava com o Pedro Barusco. Só eu e ele”, asseverou Araújo, explicando que as seis sondas da Sete Brasil para a Petrobras custariam US$ 4,8 bilhões. Barusco disse, então, a Araújo que estava acertado que 1% das seis sondas era na proporção de um terço para a “casa” (dirigentes da Petrobras) e dois terços para o PT (R$ 102 milhões). Quem receberia essa propina seria o então tesoureiro João Vaccari, preso em Curitiba. É aí que Palocci entra em cena. O superior de Rogério Araújo, o executivo Marcio Farias disse que o ex-ministro Palocci havia lhe pedido uma reconsideração na propina da Sete Brasil. Ou seja, que os 100% de 1% fossem destinados para o PT, pois Lula entrou no negócio e estava pleiteando a metade do valor.


Como a operação precisava do aval do topo da hierarquia do esquema, Marcelo Odebrecht foi acionado. Ele, então, mandou chamar Palocci e disse que as comissões da Sete Brasil destinadas ao PT já estavam incluídas na conta corrente do partido no Setor de Operações Estruturadas, o “departamento de propina” da empresa, entre as quais a “Italiano” (Palocci), o “Pós-Itália” (Mantega) e o “Amigo” (Lula). Essa conta, que Palocci atestará que é mesmo dele, chegou a somar R$ 200 milhões em 2012. Se sua delação for aceita pelos procuradores, Palocci irá confirmar não só o encontro com Marcelo como os valores da propina repassada para Lula, dinheiro este derivado da Sete Brasil e que já estava contemplado na planilha da empreiteira – perfazendo um total de R$ 51 milhões.

Como na exuberante movimentação bancária do ex-ministro entre 2010 e 2015, boa parte dos recursos depositados era oriunda de sua empresa, a Projeto, as consultorias de Palocci merecerão um capítulo à parte em sua delação. Os serviços contratados iam além dos conselhos. Muitas vezes, os serviços de consultoria nem eram prestados. Traduziam-se em lobby. Em português claro: tráfico de influência em favor de grandes empresas junto aos governos petistas. Na condição de interlocutor preferencial da banca e da meca do PIB nacional, Palocci teria negociado ajuda a várias empresas e bancos. Por isso, segundo seus interlocutores, ele promete contar os bastidores das concessões de benesses a grupos econômicos.

Quem tem mais a perder, no entanto, é PT. E o próprio Lula. Não por acaso, o partido entrou em parafuso quando Palocci sinalizou que estava disposto a partir para a delação. Nos últimos dias, dirigentes do partido e emissários do ex-presidente foram escalados para ir a Curitiba, onde o ex-ministro está preso. Todos ainda acalentam o sonho de que Palocci volte atrás. A despeito de as ofertas serem muitas, e tentadoras, o ex-ministro já avisou: não pretende recuar. Prevendo um novo infortúnio, petistas que conviveram com Palocci no Congresso já têm até em mente uma daquelas narrativas espertas destinadas a desvincular Lula de todo e qualquer crime que tenha cometido com o testemunho e a cumplicidade metódica de Palocci. Eles mencionam um caráter supostamente “individualista” do ex-ministro, desde que debutou para a política em Ribeirão Preto. Claro, só os convertidos, e inocentes úteis, vão cair em mais essa catilinária".

Germano Oliveira e Eduardo Militão


Fonte: "istoe"

sexta-feira, 24 de março de 2017

ODEBRECHT comprou apoio do PDT à chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014, segundo delator

Lupi, presidente do PDT, foto Veja

Em depoimento prestado ao ministro do TSE Herman Benjamin, relator da ação que apura se a chapa Dilma-Temer cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger em 2014, o ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar disse que o então tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva (PT), propôs a “compra de tempo de TV de cinco partidos para a chapa de Dilma Roussef: PROS, PCdoB, PRB, PDT e PP”. 
O objetivo era ter, “aproximadamente, 1/3 (um terço) a mais de horário de TV para a chapa. ”Inicialmente, seriam 7 milhões de reais a serem distribuídos igualmente para cada partido”. O pagamento “seria feito via caixa dois”, em dinheiro vivo, “entregue em hotéis e flats”.
Alexandrino disse que ficou encarregado dos três primeiros partidos da lista e que cada um desses partidos eram chamados por codinomes: PROS era “onça”; PC do B, “vermelho”; e PRB, “doutor”.
Os outros dois partidos do bloco, PDT e PP, tiveram tratativas conduzidas pelo ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Reis, um dos delatores da empreiteira na Operação Lava Jato.
Fernando afirmou que Marcelo Odebrecht ordenou que ele procurasse Alexandrino de Alencar, então executivo da empreiteira, para auxiliá-lo no contato com lideranças do PDT.
Segundo Reis, o acerto foi feito e os pagamentos, realizados em quatro parcelas de um milhão de reais cada, entre agosto e setembro de 2014. O acordo teria sido fechado com o então tesoureiro do PDT, Marcelo Panella, que foi chefe de gabinete do ministério do Trabalho, quando o titular da pasta era o presidente do PDT, Carlos Lupi.

Quanto a Alexandrino Alencar os seus interlocutores teriam sido “pelo PROS, o seu presidente, Eurípedes Junior; pelo PCdoB, foi o senhor chamado Fábio (...), que é de Goiás aqui; e pelo PRB, o atual Ministro Marcos Pereira, que era presidente do PRB.”

Fontes: Veja, Carta Capital, jornal O Dia


quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Lula está certíssimo: ‘Estão criminalizando o PT’

Foto do blog do josiasdesouza

Discursando para intelectuais, no Rio de Janeiro, Lula declarou: ''Estão criminalizando o PT e já vimos isso no Brasil…” De fato, há uma quadrilha conspirando pela criminalização do PT. Coisa já vista, em menor escala, no escândalo do mensalão.
Encabeçam o complô petistas patriotas. Descobriam um método revolucionário de limpeza. Denunciam a corrupção cometendo-a. Num desprezo pelos mecanismos clássicos de ocultamento, deixam espantosas pistas. Se pudesse, Lula entregaria o chefão do esquema. Mas a lei assegura aos réus o direito de não se autoincriminar. Daí o lero-lero.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Que esquerda (PT e PC do B) é essa que se une à base parlamentar de Temer contra o Judiciário e o Ministério Público?

Surgiu o PTemer no Senado. O PT chama quem votou pelo impeachment de golpista, mas se une ao PMDB para aprovar o projeto sobre abuso de autoridade” (Cristóvam Buarque - Senador (PPS).    

A maioria dos votos que derrotaram juízes e procuradores na votação das medidas de combate à corrupção vieram de deputados que integram os partidos que apoiam o governo Temer. A emenda do líder do PDT, Weverton Rocha, recebeu 313 votos e destes 203 foram de governistas.

Votaram a favor das mudanças, contra as posições do Judiciário, os líderes governistas Baleia Rossi (PMDB), Aguinaldo Ribeiro (PP), Aelton de Freitas (PR), Jovair Arantes (PTB), Tadeu Alencar (PSB -- em exercício), Genecias Noronha (Solidariedade) e Márcio Marinho (PRB).

O partido do presidente Temer, o PMDB, foi o campeão de votos. Votaram contra o Judiciário 46 dos 56 deputados presentes à votação. Entre estes estão um dos históricos da legenda, Jarbas Vasconcelos (foto), e o irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, Lúcio Vieira Lima.

O DEM, partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, compareceu com 17 de seus 25 votos, entre eles, um de seus quadros, José Carlos Aleluia. O relator do projeto 4850/2016, Onyx Lorenzoni, foi derrotado em seu própio partido. O PSDB deu sua ajudinha com nove votinhos de 42 presentes. Mas os demais 42 votaram com  o Judiciário. Juízes e procuradores também venceram no PPS (sete de oito), no PSOL (quatro de quatro) e no PV (quatro de um).

O PRB, do prefeito eleito do Rio, Marcello Crivella, também votou contra o Judiciário. Foram 17 de seus 25 deputados presentes. O partido (PSD) do ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), deu 20 votos de 33. O PSB, do ministro Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) com 16 dos 28 presentes.

PP entrou com 35 votos. O partido, que dirige o ministério com maior orçamento, o da Saúde, tinha 42 deputados no plenário da Câmara. O vice-presidente da Casa, o folclórico Waldir Maranhão votou a favor da emenda de Weverton Rocha.  

No PR, foram 29 de 35 votos. Entre estes, o de José Carlos Araújo, que presidiu a Comissão do Impeachment do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O Solidariedade entrou com oito de seus 12 votos, inclusive o de seu fundador, Paulinho da Força.

A oposição também contribuiu para aprovar as mudanças que são rejeitadas pelos Juízes e procuradores do Ministério Público. Votaram contra o Judiciário 75 dos 78 presentes. No PT, que teve muitos de seus quadros degolados no mensalão (2012) e no petrolão (2016), foram 54 votos contra. Um voto solitário contrário a posição petista, a do ex-presidente do Corinthians Andres Sanchez.

Entre os que votaram sim estão os ex-presidentes da Câmara Arlindo Chinaglia e Marco Maia. O líder Afonso Florence (foto), ex-líderes (como José Guimarães e Henrique Fontana) e ex-ministros do governo Dilma (Patrus Ananias e Pepe Vargas). Vale citar ainda, o filho do ex-ministro do governo Lula e condenado no Mensalão, Zeca Dirceu.

PCdoB votou sim. Foram sete votos, entre eles o do líder Daniel Almeida. No PDT, foram 14 votos com o autor da emenda, o líder Weverton Rocha. Um deles, ligadíssimo a Ciro Gomes, Leônidas Cristino.

Os demais 35 votos vieram de deputados de pequenos partidos: PSC (do candidato à presidência, Jair Bolsonaro), PHS (do prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil), PV (do ministro Sarney Filho), PEN, PTN e PTdoB.

RIO DE JANEIRO

A maioria da bancada do Rio também votou contra o Judiciário. Foram 30 votos. Nestes estão: o ex-ministro (Dilma) Celso Pansera; o ex-secretário de Transportes do Rio Júlio Lopes (foto); os candidatos a prefeito do Rio, Pedro Paulo, Índio da Costa e Jandira Feghali; Clarissa, filha do ex-governador Anthony Garotinho; a presidente do PTB, Cristiane Brasil; o ex-líder do PT Luiz Sérgio; e a deputada Benedita da Silva.
Entre os 11 que votaram a favor do que defendiam juízes e procuradores estão: o candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro; o candidato a prefeito Alessandro Molon; e os deputados Jean WYllys e Otávio Leite.
Presidente da Casa, o deputado Rodrigo Maia não vota.

Fonte: Panorama Político, de Ilmar Franco

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

domingo, 30 de outubro de 2016

Quando a esquerda faz M a direita deita e rola

Está aí o que vinha dizendo faz tempo. A esquerda (PT) levou 20 anos para chegar ao poder. Nele, fez tanta besteira, que vai levar outros 20 anos para se recuperar. Enquanto isso, a direita deita e rola. 

O estudioso das raízes políticas e religiosas na economia Valter Duarte Ferreira Filho, professor de ciência política da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da UERJ, 
aponta a fragilidade do discurso da esquerda no Rio como outro vórtice da transformação do “arrebatamento” religioso em votos, restaurando uma versão do “voto de cabresto”. “Está faltando à esquerda do Rio uma teoria. O que se tem agora são alguns apelos morais, que não estão vingando por causa das acusações morais aos petistas”, avalia. “O PT prejudicou toda a esquerda no Brasil". (Carta Capital)

Para Marcelo Freixo há uma "onda conservadora que tomou o país com a chegada de Michel Temer (PMDB-SP) ao poder, após o impeachment sofrido pela então presidente Dilma Rousseff em agosto deste ano". "Os partidos que votaram a favor da saída de Dilma foram amplamente favorecidos nas urnas nessas eleições municipais". O próprio Freixo chegou ao segundo turno, superando a candidata apoiada por um desprestigiado PT, Jandira Feghali (PCdoB-RJ). (Jornal Estado de Minas)

PSDB conquista 14 prefeituras no 2º turno e PT, nenhuma (Jornal O Globo).  O PT, que disputava sete prefeituras, não elegeu nenhum candidato. 

Levando-se em conta os dois turnos, o PSDB elegeu 28 prefeitos nas cidades com mais de 200 mil eleitores, o que inclui as capitais do país. Já o PT conseguiu apenas uma prefeitura nesses municípios. O PT aparece em trajetória de queda desde 2008, quando elegeu o maior número de prefeituras nesses municípios: 20 ao todo. Em 2012, passou para 17 e, agora, para um eleito. 

Dos grandes partidos, o PSDB foi o que teve o maior aumento percentual em número de prefeituras governadas. Passou de 695 prefeituras em 2012 para 803 neste ano. Um acéscimo de 15,54%. Por outro lado, o PT foi o partido que teve o maior decréscimo percentual. Diminuiu em 60,18% o número de prefeituras governadas pelo partido. Eram 638 em 2012. Hoje, são apenas 254. 

PT perde 'cinturão vermelho' e PSDB conquista 11 prefeituras da Grande SP
Partido perdeu prefeituras de SP, Santo André e São Bernardo, entre outras. Somente Franco da Rocha será governada por petista.  (G1)

O PT, que tinha 9 prefeituras dos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, agora tem apenas um prefeito. Além de São Paulo, onde o prefeito Fernando Haddad perdeu as eleições para João Dória (PSDB), o partido perdeu as prefeituras de Santo André, São Bernardo do Campo e Mauá, na região do ABC, além de Guarulhos e Osasco.

No primeiro turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a acreditar que o PT pudesse surpreender na eleição, mas não foi o que aconteceu. Em sua cidade natal, São Bernardo do Campo, o candidato do PT Tarcicio Secoli ficou em 3º no primeiro turno. Governada pelo petista Luiz Marinho, teve no segundo turno a vitória de Orlando Morando (PSDB) sobre Alex Manente (PPS). 


São Bernardo não é apenas domicilio de Lula, mas é também "a nascente eleitoral de seu maior herdeiro politico, o metalúrgico Luiz Marinho. Ele governa a cidade desde 2009, depois de ter sido ministro do Trabalho e da Previdência. Em 2008, quando elegeu-se pela primeira vez, fez uma das campanhas mais caras do país e foi o candidato que recebeu maior empenho pessoal de Lula, indo a três comícios e uma carreata. Desta vez, para não atrapalhar a vida de seus correligionários, ficou de fora". (Élio Gaspari)

Comentários no Facebook:

Jose Figueiredo Sena Sena ou Luiz Carlos Gomes você escreveu uma verdade nua e crua , o PT com seu projeto de poder acabou fazendo uma tremenda cagada em uma esquerda que vivia nos benesses do poder e não vendo um palmo na frente do nariz , e agora com o manjado e como sempre da formação do " GABINETE DE CRISE " para todos os Ptista de plantão falar a mesma ladainha de sempre e com um Brasil com 12 milhões de desempregados só fala em " gópi , fora Temer e agora fora péqui 241 " , me vale né .

sábado, 25 de junho de 2016

Durma com essa: o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, garante que é preso político


João Vaccari Neto, foto G1

Quero ver a parte da esquerda que diz que o impeachment de Dilma é golpe, afirmar também que Vaccari é um preso político. Já se autointitularam da mesma forma José Dirceu e Genoíno. É uma inferência necessária. Se houve golpe, então todos eles terão que necessariamente ser considerados presos políticos. Lógica elementar. Se a premissa é verdadeira, inevitavelmente temos que concluir que Vaccari é um preso político.    

No site "https://verdadesobrevaccari.wordpress.com" encontramos as pérolas abaixo:

"Ex-tesoureiro do PT exerce seu direito ao silêncio porque é um preso político.

Uma história fantasiosa. Esse é o resumo da matéria da revista Veja a respeito de um possível acordo de delação de João Vaccari Neto. É blefe. Apenas mais uma mentira, como tem se tornado rotina da publicação da Marginal. Não é possível sequer identificar quando falam a verdade e quando mentem.
Tentam  transformar em verdade histórias fantasiosas com o objetivo de atingir de alguma forma o PT e suas lideranças. Tornou-se patética essa velha estratégia pseudo-jornalística.

Veja mente: Vaccari não está corroído física e psicologicamente. Vaccari é um homem honrado e determinado. Sabe que é preso político e continuará a exercer o seu direito ao silêncio.

Movimentos em direção a delação? Emissários da família sondando advogados? A Veja mente e não está autorizada a falar em nome de Vaccari e sua família.

A Veja está entrevistando colegas de cárcere de Vaccari? Isso é o que desejam, pois depois de toda perseguição ao Partido dos Trabalhadores, com determinante participação de parte da imprensa, ainda assim não conseguiram emplacar o governo golpista de Michel Temer (PMDB).

A arrecadação financeira do Partido dos Trabalhadores, tendo Vaccari a frente como Secretário de Finanças, foi muito semelhante a dos demais partidos políticos que concorreram às eleições. Isso já foi ressaltado e comprovado mais de uma vez. Essa é a única versão a ser explicada".

Fonte: https://verdadesobrevaccari.wordpress.com/2016/06/12/veja-mente-vaccari-nao-fara-delacao/

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Fotos históricas

Ação da Polícia Federal na sede do Diretório Nacional do PT, foto O Estado de São Paulo


Ação da Polícia Federal na sede do Diretório Nacional do PT, foto Folha de São Paulo




sexta-feira, 10 de junho de 2016

Com quem estão os partidos de Búzios? 22 - PT

Consultando a lista oficial de filiados dos partidos de Búzios, enviada ao TRE-RJ no dia 15 último, temos um quadro mais nítido das possíveis coligações partidárias para as próximas eleições de outubro de 2016


Fechado com o Prefeito André

O partido da boquinha na Região dos Lagos

Detentores de uma dezena de cargos na Prefeitura. 


O partido "ganhou" do Prefeito André a importantíssima Secretaria de Meio Ambiente, ocupada inicialmente pelo vice-prefeito Muniz. Depois do desentendimento deste com o Prefeito, o Deputado Estadual Minc, ex-ambientalista, "dono" da pasta, indicou o atual secretário Fábio Dantas, ao que tudo indica para ficar enrolando os ambientalistas de Búzios, que lutam há um bom tempo pela criação de uma Unidade de Conservação no Mangue de Pedra.   

O presidente do partido, Jean, fez campanha em Búzios em 2006 para o candidato Natalino Guimarães (DEM, RJ) para deputado estadual. Em julho de 2008, Natalino foi preso acusado de chefiar uma milícia que controlava grande parte das comunidades de Campo Grande, na Zona Oeste. 

Participam do partido Alessandri, diretor da ASFAB, e o artista plástico Fernando Naxcimento.



Filiados: 114

 Fonte: TRE-RJ


MUNICIPAL - ARMAÇÃO DOS BÚZIOS / RJ
PARTIDO DOS TRABALHADORES - 13
Diretório
Dados da Composição
Início da vigência:07/12/2013Fim da vigência:20/02/2018
CNPJ: 01.452.075/0001-76

Vigente
Data da Constituição:Anotado
Nº do Protocolo:586092014Data do Protocolo:27/05/2014Data da decisão/despacho:27/05/2014
Endereço:
Logradouro:RUA CRISANTEMOS,216Complemento:
Bairro:RASA
CEP:28.950-970
Telefones:(22)9903-4189Celular:
Fax:
E-mail:Munícipio:ARMAÇÃO DOS BÚZIOS
Site:
Informações
Certidão da Composição
Membros ativos
Membros
NomeCargoResp. Adm.Resp. Fin.InícioFimSituação
ALESSANDRI DA SILVA ADRIANOMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
ALICIA DOMINA PEREIRA DAS NEVESMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
ARLETE OLIVEIRA D. ALINCOURT FONSECAMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
CLAUDIA SOUZA RAMOSVICE-PRESIDENTE
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07/12/201320/02/2018ATIVO
CLAUDIA SOUZA RAMOSMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
DALMO CARDOSO DE ANDRADEMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
FLAVIO PEREIRA DAS NEVESMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
GUILHERME DOS SANTOS RIBEIROMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
JANDRA OLIVEIRA DOS SANTOS BORGESMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
JEAN CARLOS TEIXEIRA DA COSTAPRESIDENTE
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07/12/201320/02/2018ATIVO
JEAN CARLOS TEIXEIRA DA COSTAMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
JOÃO BATISTA GUIMARÃES DA SILVAMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
JOHNYS FERREIRA FONSECAMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
JONAS BARROS DE SOUZATESOUREIRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
JONAS BARROS DE SOUZAMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
JULIANA KAREN MELLO VIANAMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
LETICIA MARRA CERQUEIRAMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
LUCIANE FERREIRA DE LIMA MEIRELES DE CASTROMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
MARCOS AURÉLIO COSTA VIANAMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
MARIA AUGUSTA LEITE DE SANTANAMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
MARIA ELENA RANGEL BARRETO ALMEIDAMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
MARIA NILCÉIA PINTOMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
RENATO CAMPOS TUCCIMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
RODRIGO SOARES SILVAMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
TASIO PEREIRA DAS NEVESMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
VITORINO DE OLIVEIRA FEIJOKA NETOMEMBRO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
MARIA NILCÉIA PINTOSECRETÁRIA - DE FORMAÇÃO POLITICA
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07/12/201320/02/2018ATIVO
ALESSANDRI DA SILVA ADRIANOSECRETÁRIO - DE MOVIMENTOS POPULARES
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07/12/201320/02/2018ATIVO
RENATO CAMPOS TUCCISECRETÁRIO - DE ORGANIZAÇÃO
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07/12/201320/02/2018ATIVO
MARIA AUGUSTA LEITE DE SANTANASECRETÁRIA - GERAL
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07/12/201320/02/2018ATIVO
Quantidade de Membros: 30