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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Nome de Jânio Mendes aparece em mais uma delação; agora está no listão da JBS

Jânio e Pezão, foto do blog cartaovermelho

Em 16 de fevereiro, publiquei que o deputado Jânio Mendes teve seu nome listado como recebedor de R$ 19 mil em uma planilha de pagamentos entre as seis encontradas durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa de Luiz Carlos Bezerra. A ação ocorreu em novembro de 2016, durante a Operação Calicute, em que Sérgio Cabral foi preso. Bezerra é acusado de ser o operador da organização criminosa liderada pelo ex-governador. (Fonte: http://"ipbuzios")

Agora, o Deputado aparece na lista dos políticos delatados pelo executivo Ricardo Saub da JBS (Fonte: "estadao") como recebedor de R$ 100.000,00. Na listagem dos deputados Estaduais do PDT Jânio aparece ao lado dos nomes de Luiz Antônio Martins (R$ 421.000,00) e Maria Aparecida Campos Straus (R$ 271.000,00). Outros candidatos a Deputado Estadual em 2014 do Rio de Janeiro também são citados. Do PT: André Ceciliano (R$ 70.000,00), Marcus Vinicius (R$ 628.901,00) e Farid Abrão David (R$ 50.000,00). Do PMDB: Gustavo Reis Ferreira (R$ 100.000,00), Edson Albertassi (R$ 120.000,00) e André Lazaroni (R$ 300.000,00). De outros partidos: Dionísio Lins (PP) (R$ 100.000,00), Filipe Bezerra (PR) (R$ 100.000,00), Jucélia Oliveira Freitas (PRB) (R$ 6.200,00) e Christino Áureo (PSD) (R$ 980.000,00). 

De tanto ser delatado, "vai que a gente acredita"!


domingo, 30 de abril de 2017

Vendem-se partidos

Sede da Odebrecht SP, foto O globo

A pedido do PT, Odebrecht pagou R$ 25 milhões pela montagem da coligação de partidos que favoreceu Dilma com o maior tempo de propaganda eleitoral na televisão.


Atravessou a portaria da empresa em São Paulo, no 11 de junho de 2014, quarta-feira animada pela abertura da Copa, dali a 48 horas, no Estádio de Itaquera — monumento de R$ 1,2 bilhão que o empreiteiro Emílio Odebrecht define como “presente” ao ex-presidente Lula. 
Edson Antônio Edinho da Silva — como assina — foi recebido pelo herdeiro da companhia, Marcelo, e um dos diretores, Alexandrino Alencar. O tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff coletava dinheiro para a continuidade do PT no poder. Odebrecht pagava para ter acesso a negócios e ao crédito público.

Marcelo já recebera nomes e valores de Guido Mantega, ministro da Fazenda. Anotara-os num rascunho (“Notas p/GM”), abaixo da lista de pendências de R$ 11,7 bilhões do governo que levou para cobrar do ministro, dias antes. “Necessidade de fôlego financeiro (inclusive Arena SP e Olimpíadas)”, escrevera no alto. Era uma lista de queixas que terminava com duas frases manuscritas, entremeadas por um palavrão: “Só nos fudeu. Nada dá positivo.”

Depois da reunião, o ministro insistiu, por telefone: “Estava indo para casa, passando pela Avenida Morumbi, e recebi uma ligação do Guido falando ‘Marcelo, você já fez aqueles…?’. Eu falei: ‘não dá ainda, você acabou de me pedir’” — contou aos procuradores.

O tesoureiro de Dilma ali confirmava a compra de partidos. Na véspera, o PMDB decidira compor a chapa, em troca da vice para Michel Temer. Representava um aumento significativo (36,3%) no tempo de propaganda Dilma na televisão.

O PT queria mais. Mantega pediu R$ 57 milhões para os “partidos da base”. Marcelo negociou para R$ 25 milhões. O tesoureiro “pediu diretamente a Marcelo que pagássemos para que os líderes dos partidos PROS, PRB, PCdoB, PDT e PP formassem a chapa ‘Com a Força do Povo’, de Dilma/Temer” — relatou Alexandrino Alencar.

Era uma decisão do comitê eleitoral do PT, acrescentou: “Todos do comitê, formado por João Santana, Rui Falcão, Gilles Azevedo, pelo então ministro Aloizio Mercadante e Dilma, além de Edinho Silva, sabiam que a coligação “Com a Força do Povo” ocorria em razão da propina paga pela companhia”.

Edinho da Silva listou os pagamentos, deixando o PP de fora: no PCdoB, R$ 7 milhões a Fábio Torkaski, ex-assessor de Mantega; no PRB, R$ 7 milhões ao pastor Marcos Pereira, hoje ministro da Indústria; no Pros, R$ 7 milhões a Eurípedes Júnior e Salvador Zimbaldi; e, no PDT, R$ 4 milhões a Carlos Lupi, ex-ministro do Trabalho de Lula e Dilma.

Os R$ 25 milhões compravam um adicional de 30% no tempo de televisão. Dilma ficava com um total de 11 minutos e 24 segundos, mais que o dobro do adversário do PSDB.

Os dirigentes do PCdoB, PDT, Pros e PRB venderam por R$ 125 mil, na média, cada segundo do tempo de TV dos seus partidos. Lucraram com apropriação indébita de um bem público, o horário eleitoral, gratuito para os partidos, mas custeado pelo povo, via compensações tributárias às emissoras.

Para a procuradoria, dirigentes partidários são agentes públicos. Por isso, investiga os envolvidos por crime de peculato. O dicionário explica: “Desvio de verba, no furto, na apropriação de bens e de dinheiro; normalmente, realizado por um funcionário público, valendo-se da confiança pública e, sobretudo, utilizando aquilo que furta em benefício próprio”.

Fonte: "oglobo"

sexta-feira, 24 de março de 2017

ODEBRECHT comprou apoio do PDT à chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014, segundo delator

Lupi, presidente do PDT, foto Veja

Em depoimento prestado ao ministro do TSE Herman Benjamin, relator da ação que apura se a chapa Dilma-Temer cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger em 2014, o ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar disse que o então tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva (PT), propôs a “compra de tempo de TV de cinco partidos para a chapa de Dilma Roussef: PROS, PCdoB, PRB, PDT e PP”. 
O objetivo era ter, “aproximadamente, 1/3 (um terço) a mais de horário de TV para a chapa. ”Inicialmente, seriam 7 milhões de reais a serem distribuídos igualmente para cada partido”. O pagamento “seria feito via caixa dois”, em dinheiro vivo, “entregue em hotéis e flats”.
Alexandrino disse que ficou encarregado dos três primeiros partidos da lista e que cada um desses partidos eram chamados por codinomes: PROS era “onça”; PC do B, “vermelho”; e PRB, “doutor”.
Os outros dois partidos do bloco, PDT e PP, tiveram tratativas conduzidas pelo ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Reis, um dos delatores da empreiteira na Operação Lava Jato.
Fernando afirmou que Marcelo Odebrecht ordenou que ele procurasse Alexandrino de Alencar, então executivo da empreiteira, para auxiliá-lo no contato com lideranças do PDT.
Segundo Reis, o acerto foi feito e os pagamentos, realizados em quatro parcelas de um milhão de reais cada, entre agosto e setembro de 2014. O acordo teria sido fechado com o então tesoureiro do PDT, Marcelo Panella, que foi chefe de gabinete do ministério do Trabalho, quando o titular da pasta era o presidente do PDT, Carlos Lupi.

Quanto a Alexandrino Alencar os seus interlocutores teriam sido “pelo PROS, o seu presidente, Eurípedes Junior; pelo PCdoB, foi o senhor chamado Fábio (...), que é de Goiás aqui; e pelo PRB, o atual Ministro Marcos Pereira, que era presidente do PRB.”

Fontes: Veja, Carta Capital, jornal O Dia


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Maioria dos ministros do TSE vota pelo prosseguimento de ação que pede cassação de Dilma e Temer

Plenária do TSE, foto site do TSE

A maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votou, na noite desta terça-feira (25), favoravelmente ao prosseguimento da Ação de Investigação de Mandato Eletivo (AIME) 761, proposta pela Coligação Muda Brasil – que teve o candidato Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República nas eleições de 2014 –, contra a Coligação Com a Força do Povo, da candidata Dilma Rousseff, além do vice-presidente Michel Temer e do próprio Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). O julgamento, porém, não terminou.
Após o voto-vista do ministro Luiz Fux pelo prosseguimento da ação, propondo a concentração em um só processo de todas as ações em trâmite na Corte com o mesmo objetivo, a ministra Luciana Lóssio pediu vista dos autos.
De acordo com o ministro Luiz Fux, “não é interessante para a Justiça Eleitoral a existência de múltiplos processos, cada um julgado em um momento". "A reunião de todos esses processos é salutar e tenho procurado fazer isso nesta Corte, para evitar decisões conflitantes”, destacou o ministro.
Até o momento, votaram pelo prosseguimento da AIME os ministros João Otávio de Noronha, Gilmar Mendes, Henrique Neves e Luiz Fux. O julgamento será retomado com o voto-vista da ministra Luciana Lóssio.
Pedido
O PSDB afirma, na AIME, que durante a campanha eleitoral de 2014 houve: abuso de poder político de Dilma pela prática de desvio de finalidade na convocação de rede nacional de emissoras de radiodifusão; manipulação na divulgação de indicadores socioeconômicos – abuso cumulado com perpetração de fraude; uso indevido de prédios e equipamentos públicos para a realização de atos próprios de campanha e veiculação de publicidade institucional em período vedado.
Sustenta, ainda, que ocorreu abuso de poder econômico e fraude, com a realização de gastos de campanha em valor que extrapola o limite informado; financiamento de campanha mediante doações oficiais de empreiteiras contratadas pela Petrobras como parte da distribuição de propinas; massiva propaganda eleitoral levada a efeito por meio de recursos geridos por entidades sindicais; transporte de eleitores por meio de organização supostamente não governamental que recebe verba pública para participação em comício na cidade de Petrolina (PE); uso indevido de meios de comunicação social consistente na utilização do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão para veicular mentiras; despesas irregulares – falta de comprovantes idôneos de significativa parcela das despesas efetuadas na campanha – e fraude na disseminação de falsas informações a respeito da extinção de programas sociais.
A legenda alega que os fatos analisados em seu conjunto dão a exata dimensão do comprometimento da normalidade e legitimidade do pleito presidencial de 2014. Argumenta, ainda, que mesmo as questões que, isoladamente, não sejam consideradas suficientes para comprometer a lisura do pleito, devem ser analisadas conjuntamente entre si.
O PSDB também pede: a requisição, a diversas entidades sindicais, dos montantes gastos com publicidade no período de campanha eleitoral; ao cerimonial do Palácio da Alvorada, a relação dos eventos ali realizados durante o período da campanha eleitoral, bem como das pessoas que deles participaram; de gastos realizados pela Associação Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA Brasil) com transporte e alimentação de agricultores para participar do evento de Dilma Rousseff nas cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA); à Presidência da República, a relação dos valores repassados direta ou indiretamente (inclusive às associações vinculadas) à ASA Brasil; cópia dos inquéritos policiais que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Justiça Federal - 13ª Vara Criminal da Seção Judiciária do Paraná a respeito da "Operação Lava Jato"; a realização de exame pericial na empresa Focal Confecção e Comunicação Visual Ltda., com a finalidade de se apurar a efetiva destinação dos recursos advindos da campanha de Dilma; a solicitação de informações à empresa de telefonia celular Oi Móvel S.A. a respeito de quem fazia uso de determinada linha telefônica no período de campanha e se esse mesmo usuário possuía outras linhas e quantas mensagens foram por eles enviadas no período eleitoral; a inquirição em juízo, como testemunhas, das pessoas de Paulo Roberto da Costa, Alberto Yousseff, Herton Araújo e o usuário da linha telefônica.
Por fim, a Coligação Muda Brasil pede a cassação dos mandatos de Dilma Rousseff e Michel Temer.
Julgamento
A relatora da ação, ministra Maria Thereza de Assis Moura, em decisão individual proferida no início de fevereiro deste ano, negou seguimento à AIME, alegando fragilidade no conjunto de provas. Ao levar o caso para julgamento do Plenário em 19 de março deste ano, o ministro Gilmar Mendes pediu vista e, na sessão do dia 13 de agosto, foi a vez de o ministro Luiz Fux também pedir vista do agravo ajuizado na ação.
Antes, porém, o ministro Gilmar Mendes deu provimento ao recurso apresentado por Aécio Neves e pela Coligação Muda Brasil para dar início à tramitação da AIME. O ministro João Otávio de Noronha antecipou o voto e acompanhou a divergência aberta por Mendes.
Ao votar, Gilmar Mendes afirmou que “nem precisa grande raciocínio jurídico para concluir que a aludida conduta pode, em tese, qualificar-se como abuso do poder econômico, causa de pedir da ação de impugnação de mandato eletivo”. Disse ainda verificar que existe, no caso, “suporte de provas que justifica a instrução processual da ação de impugnação de mandato eletivo quanto ao suposto abuso do poder econômico decorrente do financiamento de campanha com dinheiro oriundo de corrupção/propina”.
O ministro destacou ainda que “os delatores no processo da Lava-Jato têm confirmado o depoimento de Paulo Roberto da Costa no sentido de que parte do dinheiro ou era utilizada em campanha eleitoral ou para pagamento de propina”.
Lembrou que o delator Pedro Barusco teria dito que o Partido dos Trabalhadores recebeu entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões entre 2003 e 2013, “dinheiro oriundo de propina, e que, possivelmente, foi utilizado, pelo menos em parte, na campanha presidencial de 2014”.
O ministro afirmou que o que se busca é “verificar se, de fato, recursos provenientes de corrupção na Petrobras foram ou não repassados para a campanha presidencial, considerando que o depoimento do diretor da companhia, Paulo Roberto da Costa, pelo menos em uma primeira análise, revela um viés eleitoral da conduta, pois desnecessário qualquer esforço jurídico-hermenêutico para concluir que recursos doados a partido, provenientes, contudo, de corrupção, são derramados nas disputas eleitorais, mormente naquela que exige maior aporte financeiro, como a disputa presidencial”.
BB/LC
Processo relacionado: AIME 761

Fonte: "TSE"

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O PT da Região dos Lagos acabou?

Diário da Costa do Sol, 2/10/2014
Nestas eleições, não vi em Búzios qualquer indício de que tenha havido alguma propaganda eleitoral de candidatos do PT a deputado Estadual ou Federal. Nenhum panfleto, placa ou bandeira. Nas vezes em que estive em Cabo Frio, também nada vi. O partido deixou de existir nestes dois municípios? Houve alguma campanha eleitoral do partido nos outros municípios da região? Acredito que não. Os resultados eleitorais dos candidatos nas eleições proporcionais confirmam a minha hipótese. Nenhum candidato do partido aparece entre os 10 mais votados.  

Acredito que os Diretórios Municipais dos PTs da Região dos Lagos deixaram há muito tempo de ser órgãos partidários, transformando-se em balcão de emprego. Com base nessa lógica, o partido da boquinha (créditos para Garotinho), depois de ver seu candidato a governador derrotado, resolveu dividir-se em dois blocos, um apoiando Pezão e outro, Crivela. Opção que lhe garante, qualquer que seja o ganhador, milhares de cargos no próximo governo estadual. Com comportamento político semelhante ao das grande empresas, o partido distribui seus apoio por todos os contendores. Com isso, garante-se o que realmente interessa: portarias!

No município de São Pedro da Aldeia, cujo Prefeito é do partido, as coisas são mais vergonhosas ainda. Chumbinho (ver foto acima), petista recente, não-orgânico, rasga solenemente o estatuto partidário, não apoiando nenhum candidato do partido, exceto, claro, a presidente Dilma, e nada acontece! Apoiou Pezão (PMDB), mesmo com Lindberg disputando a eleição. Optou por Paulo Melo (PMDB) e Júlio Lopes (PP), mesmo tendo o partido um cardápio com dezenas de opções. O que fez e faz (ou não fez, não faz) o Diretório Municipal local? O que fazem meus amigos Serjão e Heber, membros da Executiva do partido em São Pedro da Aldeia? Estão segurando o caixão com o corpo insepulto do partido? É o fim da picada!

Em Búzios, onde tem o Vice-Prefeito, e conta com dezenas de filiados acantonados na Secretaria de Meio Ambiente, o Partido apoiou quem? Paulo Melo, o candidato do patrão Dr. André? O partido acocorou-se? Lamentável! E ainda querem eleger Dilma, a Presidente da República Federativa do Brasil? Pra quê? Já sei, para terem opções de cargos também na esfera federal!

Comentários no Facebook:


Pomel Jean Claude allias,uma o vice de búzios,que a gente defendi a justa RAZAO POR CAUSA DA CONSTITUCAO ,deixe de la CALO A BOCCA .NAO APARECO NAO FARLA NADA MAS GANHO SEU SALARIO

    

terça-feira, 30 de setembro de 2014

A homofobia de Levy Fidelix doeu tanto quanto o silêncio dos candidatos

"Um dos pontos mais baixos da campanha presidencial foi protagonizado por Levy Fidelix (PRTB), na madrugada desta segunda (29), durante o debate dos presidenciáveis organizado pela TV Record.

Questionado por Luciana Genro sobre direitos homoafetivos, ele soltou um rosário de impropérios que fariam corar até os mais fundamentalistas dos parlamentares religiosos. Começou afirmando que “dois iguais não fazem filho'', que “aparelho excretor não reproduz'' e ainda teve tempo para comparar homossexuais a quem pratica o crime de pedofilia. Ao final, conclamou: “Vamos ter coragem! Nós somos maioria! Vamos enfrentar essa minoria. Vamos enfrentá-los''.

Algumas considerações:

1) Levy Fidelix era visto por parte da população como um personagem caricato e por parte dos jornalistas como um aproveitador à frente de uma legenda de aluguel. Após esse discurso incitador de violência contra homossexuais, poderia muito bem entrar na categoria de criminoso.

2) Nas redes sociais, parte dos leitores apoiaram Levy Fidelix “por ele ter a coragem de dizer o que pensa''. Isso não é coragem, é idiotice. Se ele pensa aquele pacote de sandices, que guarde para si e não propague isso em uma rede nacional de TV, concessão pública, sendo visto por milhões de pessoas, difundindo e promovendo o ódio contra pessoas.

3) Discordo de quem afirma que é melhor que isso seja dito abertamente para mostrar o que ocorre no subterrâneo da sociedade. Porque isso não está no subterrâneo. Esse esgoto corre a céu aberto, dia a pós dia, dito e repetido exaustivamente, justificando atos de violência. Acham que os indignados com a ceninha feita por Levy no debate são a maioria da população? Sabem de nada, inocentes! A maioria achou graça no que ele falou ou mesmo concordou com ele. Revelar o quê, portanto? O espelho no qual a maioria já se vê diariamente?

4) Fosse uma eleição decente, com candidatos que realmente estão preocupados com a dignidade das pessoas, todos e todas iriam repudiar veementemente a fala homofóbica de Levy ao final do debate. Mas é cada um por si em um grande “vamos usar nosso tempo precioso para tentar angariar alguns votos na fala final''. Ou, pior: “melhor não falar nada para não perder os votos dos malucos que concordam com o que ele disse''.

Pessoas como Levy Fidelix deveriam também ser responsabilizadas por conta de atos bárbaros de homofobia que pipocam aqui e ali – de ataques com lâmpadas fluorescentes na Avenida Paulista a espancamentos no interior do Nordeste. Pessoas como ele dizem que não incitam a violência. Não é a mão delas que segura a faca ou o revólver, mas é a sobreposicão de seus discursos ao longo do tempo que distorce o mundo e torna o ato de esfaquear, atirar e atacar banais. Ou, melhor dizendo, “necessários'', quase um pedido do céu. São pessoas como ele que alimentam lentamente a intolerância, que depois será consumida pelos malucos que fazem o serviço sujo.

Nessas horas, a gente percebe a falta que faz uma lei contra a homofobia".

Leonardo Sakamoto



Ver também:



Uso da máquina pública

Ex-vereador Francisco Neves, assessor II do Prefeito e funcionários públicos em campanha para Paulo Melo 
Ex-vereador Francisco Neves e o seu fusquinha amarelo em campanha eleitoral
Funcionários públicos municipais em campanha eleitoral para Paulo Melo próximo ao posto da Marina

O ex-vereador Francisco Neves que teve sua candidatura a vereador indeferida em 2012 com base na Lei da Ficha-Suja, atualmente lotado na Chefia de Gabinete como Assessor II (Matricula 12.168), foi flagrado durante horário de expediente, à tarde, na última sexta-feira, juntamente com outros funcionários públicos da secretaria de Ordem Pública, fazendo campanha eleitoral para o deputado estadual Paulo Melo.

Afixaram duas placas do candidato ao que parece em local proibido pela legislação eleitoral, por estarem localizadas muito próximas de vias públicas.

Ficha-suja pode trabalhar na Prefeitura? Alô vereadores, por onde anda o Projeto de Lei que pretendia barrar a contratação deles em Búzios?

Alô Justiça Eleitoral? Funcionários públicos durante o horário de trabalho podem fazer campanha eleitoral para o candidato do Prefeito?

Os veículos utilizados pertencem a particulares ou são da Prefeitura?

Comentários:


  • Jose Figueiredo Sena Sena Ou Luiz Carlos Gomes , muitas vezes o Político ou ex- Político esta dando uma passadinha nesta hora que tem pessoas muito boa tentando colocar mais uma PLACA de candidato para abrilhantar mais a nossa CIDADE , e naquela "ANSIEDADE " de querer dar uma força o que é muito comum em épocas de eleições , vamos esperar dia 06/10/2014 né .
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  • Jose Figueiredo Sena Sena Luiz Carlos Gomes hoje é muito comum em épocas de eleições o já manjado " ENROLA TROUXA " e o sempre popular " TROUXA ENROLADO " , o que é na verdade a mesma coisa , existe sim uma pequetita diferença o primeiro é o trouxa querendo enrolar , e segundo já é o trouxa enrolado , e assim vamos que vamos .
     

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Como eu voto

PRESIDENTE


Luciana Genro - PSOL

GOVERNADOR


Tarcísio Motta - PSOL

SENADOR


Pedro Rosa - PSOL

DEPUTADO FEDERAL 


Chico Alencar - PSOL

DEPUTADO ESTADUAL 


Marcelo Freixo - PSOL

OBSERVAÇÃO: se o Claudio Leitão (PSOL-Cabo Frio) fosse candidato, eu votaria nele.

Pedido: Não deixem de votar na enquete do RECALL dos vereadores no link: https://apps.facebook.com/minhas-enquetes/xvtxrn?from=admin_wall. Grato.


quinta-feira, 31 de julho de 2014

Por que os municípios da Região dos Lagos são governados por políticos do atraso?

Charge do site jurassico

A resposta para a pergunta pode ser encontrada na estatística do eleitorado dos municípios da Região dos Lagos apresentada recentemente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Claro que o baixo nível de escolaridade não é o único motivo. A ele deve-se também juntar, entre outros, o baixo nível de renda que se consegue obter com esse grau de instrução. O círculo é vicioso: Prefeitos do atraso precisam manter o atraso para se (re)elegerem. Mas, apesar de lento, o avanço, em termos de instrução e rendimentos, inevitavelmente alcança os eleitores. Mais instruídos e com melhores salários podem escolher de modo mais independente seus Prefeitos e Vereadores. Não se pode provar, mas parece óbvio que alguma influência deve ter tido na derrota de Mirinho em 2102, o fato de ter passado de 22,98% em 2008 para 38,68% em 2012 o número de eleitores com o ensino médio completo ou mais (o superior incompleto e superior completo).

Búzios, por sinal, é o município que apresenta o maior número de eleitores com o curso superior completo. Em 2008, eram  6,41% (1.289 eleitores) do eleitorado. Em 2014, 9,53% (2.210 eleitores). Em seguida, temos Rio das Ostras com 8,70% do seu contingente eleitoral com curso superior completo. Em terceiro lugar- a grande surpresa- Iguaba Grande, com 6,65%. Em quarto, Cabo Frio, com 5,78%, seguido de Arraial do Cabo (5º) com 5,19%, e Araruama (6º) com 4,92%. Em último, temos São Pedro da Aldeia (7º) com 4,48%.

Nas eleições deste ano, teremos 45,08% do eleitorado de Búzios constituído de pessoas com até o ensino fundamental completo, o que significa dizer que mais da metade dos eleitores do município, 54,92%, têm mais do que o ensino fundamental completo. Em 2008, eram apenas 37,78%. 

Rio das Ostras também deu um grande salto no número de eleitores com grau de instrução superior ao ensino fundamental completo. Eram 48,40% em 2008. Hoje, são 56,92%. 

Em todos os outros municípios da Região mais de 50% do eleitorado, nestas eleições, têm até o ensino fundamental completo. O mais atrasado deles é Araruama com 59,19%.

Há de chegar o dia em que os políticos do atraso como Dr. André em Búzios, Alair Corrêa em Cabo Frio, Andinho em Arraial do Cabo, Miguel Jeovani em Araruama, Grasiela em Iguaba Grande, Sabino em Rio das Ostras e Chumbinho em São Pedro da Aldeia, serão varridos do mapa político da Região dos Lagos.  E com eles os vereadores que lhes dão sustentação política. Apesar deles- e contra a vontade deles- o nível educacional e de renda dos eleitores da Região dos Lagos inevitavelmente crescerão. E com este crescimento, crescerá também a independência e o nível de consciência política dos cidadãos-contribuintes-eleitores dos municípios da Região. Quem viver, verá.  

Comentários no Facebook:


Roberto Campolina Só pra lembrar que na última eleição pra presidente, Marina Silva ganhou em búzios, e a população negou a reeleição do antigo prefeito, pelo menos tentamos.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Eleitorado de Búzios 2014

Nesta eleição teremos mais mulheres eleitoras do que homens (51,7 x 46,2). 
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Município
Sexo
Qt
%
ARMAÇÃO DOS BÚZIOS
MASCULINO
11.186
48,268
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FEMININO
11.989
51,732
Subtotal

23.175


Subtotal

23.175


Total

23.175


1 - 2


A maioria do eleitorado é constituída de solteiros.


Município
Estado Civil
Qt
%
ARMAÇÃO DOS BÚZIOS
SOLTEIRO
13.183
56,885
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CASADO
8.042
34,701
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VIÚVO
557
2,403
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SEPARADO JUDICIALMENTE
307
1,325
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DIVORCIADO
1.086
4,686
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Subtotal

23.175


Subtotal

23.175


Total Geral

23.175


1 - 5



A maioria dos eleitores estão na faixa entre 45 e 59 anos de idade (26,7%).

Município
Qt
Faixa Etária
%
ARMAÇÃO DOS BÚZIOS
1
Inválida
0,004
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35
16 anos
0,151
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120
17 anos
0,518
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1.446
18 a 20 anos
6,239
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1.915
21 a 24 anos
8,263
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5.174
25 a 34 anos
22,326
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5.265
35 a 44 anos
22,718
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6.202
45 a 59 anos
26,762
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2.095
60 a 69 anos
9,040
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785
70 a 79 anos
3,387
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137
Superior a 79 anos
0,591
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Subtotal
23.175



Subtotal
23.175



Total
23.175



1 - 11


A maioria do eleitorado buziano (60,92%) tem até o ensino médio incompleto.
  
Município
Grau de Instrução
Qt
%
ARMAÇÃO DOS BÚZIOS
ANALFABETO
307
1,325
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LÊ E ESCREVE
834
3,599
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ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO
7.469
32,229
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ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO
1.839
7,935
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ENSINO MÉDIO INCOMPLETO
3.669
15,832
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ENSINO MÉDIO COMPLETO
5.400
23,301
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SUPERIOR INCOMPLETO
1.447
6,244
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SUPERIOR COMPLETO
2.210
9,536
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Subtotal

23.175


Subtotal

23.175


Total

23.175


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