O Estadão noticiou que está em curso um acórdão político para a
realização de eleição presidencial indireta. A trama
estaria sendo articulada por um grupo suprapartidário de senadores,
todos implicados na Lava Jato. Para esses senadores, o Congresso seria colocado como contraponto à Lava Jato e ao Ministério
Público que, segundo eles, vem atuando para “destruir o mundo
político”, não se importando em jogar sujo como teria acontecido
com a gravação feita por Joesley Batista de uma conversa com Temer.
O
candidato escolhido teria que ser alguém com coragem suficiente para
enfrentar a opinião pública e frear os procuradores e o juiz
federal Sérgio Moro. Para esse grupo do Senado Federal, apenas dois
nomes entre os colocados até agora como pré-candidatos têm peso e
tamanho para a missão: Nelson Jobim e Gilmar Mendes.
O
novo presidente, oriundo do acordão, convocaria uma nova
Constituinte e aprovaria uma reforma mínima da Previdência, para
acalmar os mercados e o setor produtivo. A Constituinte instituiria
eleições e mandatos a promotores e procuradores, a exemplo do que
ocorre nos Estados Unidos.
Para
convencer Temer a renunciar, o acordo garantiria a ele um indulto (a
imunidade penal a ser dada pelo futuro presidente) e a votação da
PEC que manteria o foro privilegiado a ex-presidentes, evitando que o
caso dele chegue até Moro. Essa PEC beneficiaria diretamente Lula,
Sarney, Collor, Dilma e Michel Temer, todos alvo de investigações.
Também livraria Lula das garras do juiz federal, parte que mais
interessa ao PT.
O grande problema do ACORDÃO é que falta combinar com os russos (O POVO).