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sábado, 14 de março de 2020

Apenas suspender as aulas não basta

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Enquanto eu publicava postagem sobre os diferentes modos como as prefeituras da Região dos Lagos estão reagindo à pandemia do Coronavírus (Covid-19), a prefeitura de Búzios publicou Nota Oficial “aderindo à suspensão das aulas da rede de ensino municipal, a partir desta segunda-feira (16/03), durante um período de 15 dias, conforme recomendação do Governo do Estado do Rio de Janeiro” (ver em https://"PREFEITURA DE BÚZIOS"). Decisão sensata, mas, deve-se frisar, que a prefeitura de Búzios, em relação às outras prefeituras da nossa região, reagiu  tardiamente às determinações do Governo do Estado e do Governo Federal. 

Não só reagiu tardiamente, como foi irresponsável ao não seguir determinações muito mais importantes do ponto de vista do combate à propagação do Coronavírus. Todos sabem que a participação da população nessa luta é determinante para se obter vitórias no combate ao Coronavírus, mas em nenhum momento a prefeitura de Búzios cogitou criar um gabinete de crise com integrantes do governo e da sociedade, funcionando 24 horas por dia, todos os dias da semana, para fazer avaliações permanentes da situação do coronavírus.

Também é inadmissível que a prefeitura de Búzios não suspenda todos os eventos esportivos, shows, feiras científicas, entre outros, em local aberto ou fechado, como fez o governo estadual. A prefeitura de Búzios nunca poderia permitir a realização de evento comemorativo do dia da Mulher no dia de hoje (14) na praça Santos Dumont.

Se seguisse a risca as determinações dos governos estadual e federal suspenderia temporariamente o funcionamento de cinemas, teatros e estabelecimentos afins, e orientaria os donos de bares e restaurantes a respeitarem a distância de pelo menos um metro entre as mesas e cadeiras, a fim de reduzir as chances de contágio entre os clientes.
Todos sabem que o mais importante no momento atual é inibir a circulação de pessoas, que deverão ficar em casa a maior parte do tempo. Não tem mais como defender escalas de transatlânticos na cidade, que despejam na cidade de 3 a 6 mil pessoas de uma única vez. Com a transmissão comunitária, não faz mais sentido distinguir turismo interno de turismo externo. O governo federal recomenda a proibição do turismo náutico por transatlânticos pelo menos no momento atual de ascensão de propagação do vírus no país.

A prefeitura de Búzios deveria também, por decreto, assim como fez o governo do estado, proibir visitas a pacientes diagnosticados com o vírus, internados na rede pública ou privada de saúde e considerar como caso suspeito qualquer servidor público ou contratado por empresa que preste serviço para o Governo do Estado do Rio que apresentar febre, mialgia, dor de garganta, secreção nasal e/ou sintomas respiratórios, como tosse seca, adotando nesses casos protocolo de atendimento específico a ser expedido pela Secretaria de Saúde em até 48 horas.

Também deveria estabelecer que o servidor público deverá exercer suas funções laborais, preferencialmente, fora das instalações físicas do órgão de lotação, em trabalho remoto - regime home office - desde que observada a natureza da atividade, mediante a utilização de tecnologia de informação e de comunicação disponíveis.  E que a autoridade superior poderá conceder antecipação de férias ou flexibilização da jornada com efetiva compensação. A mesma orientação deverá ser dirigida aos profissionais de empresas privadas.

Assim como o governo estadual, a prefeitura de Búzios deverá pedir ao Governo Federal que apresente um programa com medidas de compensação econômica aos segmentos afetados pela crise iniciada com a propagação do (Covid-19) no país.

Observação: Você pode ajudar o blog clicando nas propagandas.

sábado, 1 de setembro de 2018

Golpe, ma non troppo!!!


O impeachment da presidente Dilma foi aprovado por 367 votos a favor. Votaram unanimemente contra, os 60 deputados do PT, os 10 do PC do B e os 6 do PSOL. Se se considera o impeachment como golpe, como quer fazer crer o PT, estes três partidos- PT/PCdo B/PSOL- são os únicos verdadeiramente anti-golpistas. Se formos um pouco mais condescendentes, poderíamos ampliar o leque incluindo o PDT, partido em que a maioria (12 dos 18) dos seus deputados votou contra o impeachment e/ou "golpe". Sendo mais condescendente ainda, podíamos considerar também a REDE, partido no qual 2 deputados votaram contra o impeachment e dois votaram a favor. 

Portanto, os únicos partidos que aqueles que acreditam que houve golpe podem chamar de anti-golpistas são: PT/PCdo B/PSOL/PDT/REDE. Visto as coisas dessa forma, o partido que foi "golpeado", que teve a sua presidente apeada do poder por um golpe parlamentar, não poderia de modo algum se coligar em eleições posteriores com os partidos que votaram a favor do golpe. Afinal, golpe é coisa séria. Os golpistas precisam ser combatidos com todas as forças possíveis. FORA GOLPISTAS, FORA TEMER, os petistas gritavam.

Mas não é o que acontece. Dos 27 estados brasileiros, o PT disputa as eleições sem coligação alguma em 5 estados (ES, PR, SC, DF, MS). Está coligado com o PC do B- partido integralmente anti-golpista- em 6 estados (RJ, SP, RS, AM, PA, GO). Apenas no AM e no AP o partido não é cabeça de chapa. No AM, o partido apoia Lúcia Antony do PC do B. E no AP, apoia João Capiberibe do PSB. 
 
Observem que na Região SUL é onde o partido não faz aliança alguma com partidos golpistas. O partido vem sozinho no PR e em SC. No RS, coliga-se com o PC do B. Na Região SUDESTE ocorre aliança com partidos golpistas apenas em MG. O candidato do partido Fernando Pimentel é apoiado por PT/PCdoB/PSB/DC mais o  PR (partido considerado golpista pelo PT). Na Região CENTRO-OESTE, também só ocorre aliança com golpistas em apenas 1 estado. No MT, Wellington Fagundes é apoiado pelos partidos PR / PV / PRB / PT / PTB / PODE / PMN / PC do B / PROS / PP (os partidos grifados em vermelho votaram majoritariamente no impeachment de Dilma Roussef ).

 Na Região NORTE, apenas em três dos sete estados o PT fez coligações com não-golpistas: AM, AP, PA. Em RR, apoia o candidato do golpista PTB Telmário Mota, coligado com REDE e PV. No TO, apoia Marlon Reis da REDE, junto com os partidos PRTB / PTB / PC do B / PV / PDT / PSD. Em RO, apoia Acir Gurgacz do PDT, na coligação PSB / PTB / DC / PP / PR / SOLIDARIEDADE / PTC. No AC, apoia Marcus Alexandre do PRB, coligado aos partidos PDT / PODE / PROS / PC do B / PSB / PRP / PV / PSOL / PHS / PRTB / DC / PPL / PMB 

Mas é na Região NORDESTE que a tese de que o impeachment foi golpe é desmoralizada por completo. Em AL, o PT apoia um candidato do MDB, o grande beneficiário do propalado golpe, o Sr. Renan Filho, filho do Coronel Renan. A coligação no estado junta PODE / PPS / PDT / PR PTB / PHS / PT / PV / PRP / PRTB / PSD / DC / PC do B / AVANTE / PMN / SOLIDARIEDADE. Em SE, o PT apoia um candidato do PP, o Sr. Belivaldo, coligado com MDB / DC / PC do B / PSD /  PHS.

Mesmo quando apoia candidatos de partidos não golpistas no Nordeste o PT pouco se importa em coligar-se com golpistas, até mesmo com o unanimamente golpista DEM, como é o caso no MA, PB e PE. No MA, apoia Flavio Dino do PC do B, coligado com PRB / PDT / PPS / DEM / PSB / PR / PP / PROS / PTB / PATRI / PTC / SOLIDARIEDADE / PPL / AVANTE. Na PB, apoia João do PSB, com os partidos PDT / DEM / PTB / PRP / PODE / PRB / PC do B / AVANTE / PPS / REDE / PMN / PROS. Em PE, apoia o candidato do PSB Paulo Câmara na coligação com PC do B / MDB / PP / PR / PMN / PTC / PRP / PATRI / PSD / PPL / SOLIDARIEDADE

Até nos estados do NORDESTE onde tem candidatura própria o PT faz coligação à vontade com golpistas. É o caso da BA onde seu candidato Rui Costa é apoiado por uma ampla coalizão formado por PP / PDT / PSD / PSB / PC do B / PR / PMB / PRP / PODE / AVANTE / PMN / PROS / PTC. No CE, Camilo do PT é apoiado por PDT / PP / PSB / PR / PTB / DEM / PC do B / PPS / PRP / PV / PMN / PPL / PATRI / PRTB / PMB. Wellington Dias, candidato do PT no PI, é apoiado por MDB / PP / PR / PDT / PSD / PC do B / PTB / PRTB. E, por último Fátima Bezerra, no RN, é poiado pelos partidos PC do B e PHS.   

Observação: viu, minha professorinha querida gente boa, fica difícil aceitar sua tese de que houve golpe.

Observação 2: tem partido que não foi marcado porque não existia ou não tinha deputados à época da votação do impeachment. 

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Jânio Mendes apagou sua assinatura de requerimento para que CPI do Transportes não fosse instaurada



Favorecimento às empresas de transporte público. Superfaturamento em obras do Maracanã. Acordos espúrios entre autoridades e empresários. Todas essas denúncias, vindas à tona com investigações da Lava Jato no Rio a partir de 2016, não são novas. Um levantamento exclusivo feito pelo G1 mostra que dez denúncias confirmadas pela força-tarefa já pairavam sobre o governo há 15 anos.

Todas elas foram alvo de pedidos de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), onde deputados da oposição dizem que foram "engavetadas".

Foram solicitadas investigações sobre a crise na Saúde, quentinhas superfaturadas, desvios nos transportes, obras do Maracanã e Pan-Americano, negócios com o empresário Eike Batista e com a empreiteira Delta, viagens do ex-governador Sérgio Cabral e sobre a Fecomércio. Todas elas, transformadas, anos depois, em investigações ou denúncias do Ministério Público Federal (MPF).

Em uma das operações mais recentes da força-tarefa no Rio, o MPF aponta que os dois últimos presidentes da Casa — Jorge Picciani e Paulo Melo, ambos do MDB, antigo PMDB — formaram uma organização criminosa com Sérgio Cabral, do mesmo partido.

Parlamentares, por sua vez, afirmam que, à frente da Assembleia, eles "sentaram" sobre os pedidos de CPIs a fim de preservar o ex-governador. É a opinião de Alessandro Molon (PSB), ex-deputado estadual, por exemplo. Atualmente, ele ocupa uma cadeira no Câmara dos Deputados.

"Evidentemente, o PMDB na Alerj protegia o PMDB no Executivo. Era um grupo só. A presidência da Alerj e os órgãos da Alerj eram usados para blindar o PMDB no Executivo, que desviava dinheiro do Estado e levou o Estado do Rio à falência" , opina.

"Crise esta provocada também por essa corrupção desenfreada e muito tempo acobertada pela Alerj", conclui Molon.

G1 entrou em contato com o escritório de advocacia de Jorge Picciani, mas não obteve resposta. A assessoria de imprensa de Paulo Melo informou que, enquanto presidente, ele cumpriu com seus deveres.

"Muitas ações, tal como a da instalação de uma CPI, por exemplo, não são única e exclusivamente de responsabilidade da presidência. Cabe, também, à Mesa Diretora decidir se dará ou não continuidade".

Como uma CPI é criada?

Projeto de resolução: A proposta é votada no plenário, composto por 70 deputados. A aprovação é por maioria simples.

Assinaturas: O requerimento é apresentado em um documento por escrito, onde os deputados devem colocar suas assinaturas. Basta que 1/3 deles (ou seja, 24 ) aprove.

Caso não haja 7 CPIs em andamento, a investigação deveria começar automaticamente. O problema, diz a oposição, é que as CPIs sequer saíam do papel.

"O que o [então presidente, hoje preso] Paulo Melo fazia era o seguinte: ele nem publicava a CPI no Diário Oficial, depois da aprovação", diz Clarissa Garotinho (PRB).

"Havia votos suficientes, e o regimento determina a publicação no Diário Oficial confirmando que foi aprovada. Depois, são escolhidos os membros pela Mesa Diretora e marcada a primeira reunião. Mas como a publicação não acontecia, não começava", relembra a ex-deputada estadual.

'Jogo dos sete erros'

Em nota, a Alerj diz que cabe ao presidente avaliar se todos os requisitos foram preenchidos para publicar. No caso da CPI do Maracanã, diz, já havia 7 CPIs em processo de instalação. A oposição rebate e afirma que comissões menos polêmicas foram publicadas às pressas.

"Outro caso ocorrido no atual mandato foi o pedido de CPI sobre a Saúde, protocolado como projeto de resolução e por requerimento em fevereiro de 2016. Na ocasião, a presidência entendeu que o objeto não estava devidamente caracterizado, além de já estar ocorrendo ao mesmo tempo uma auditoria na saúde feita pelas comissões de Tributação e Orçamento da Casa", diz a Alerj.

Uma artimanha utilizada pelos governistas, segundo deputados ouvidos pelo G1, é semelhante a um "jogo dos sete erros". Funciona assim: as assinaturas são recolhidas diante da pressão pública em meio aos escândalos políticos. No dia seguinte, as rubricas são apagadas com corretor líquido até que o número de assinaturas seja insuficiente.

Recentemente, a Justiça derrubou este método. Na CPI dos Transportes, iniciada em 2018, o pedido obteve assinaturas suficientes, mas seis deputados voltaram atrás e rasuraram seus nomes. O Tribunal de Justiça, no entanto, entendeu que a retirada de assinaturas era ilegal. G1 pediu posicionamento aos seis parlamentares em questão, mas obteve resposta apenas de um: Zaqueu Teixeira (PSD).

"A retirada da assinatura da CPI dos Transportes, à época, foi intempestiva, mas na sequência a Justiça a validou, o que significa que se eu não fosse um dos que assinaram a CPI, ela não estaria instalada e em pleno funcionamento. Como disse na ocasião, acredito que a CPI seja excelente instrumento para apurar irregularidades quando não há qualquer procedimento investigativo em curso, mas a Justiça já estava agindo, havia apreensões de documentos e equipamentos, já havia presos e as ações investigativas estavam em curso e havia denunciados, então a CPI não faria melhor que isso", justificou Zaqueu.

Investigações: o que diz o MPF na Lava Jato
1. Saúde

Delator, Cesar Romero admite cobrança de propina no Into e na Saúde desde 2002
Remédios comprados tinham 10% de propina embutidos no valor. Grupo chefiado pelo secretário Sérgio Côrtes desviou até R$ 300 milhões

2. Quentinhas
Propinas pagas entre 2007 e 2016; mesadas continuaram após renúncia de Cabral
Marco Antônio de Luca, do ramo de alimentação, pagou R$ 16,7 milhões em propina a Cabral
Empresário participou da Farra dos Guardanapos

3. Transportes
Em troca de propina, deputados favoreciam empresas de ônibus na Alerj
Fetranspor pagou R$ 131 milhões a Jorge Picciani e Paulo Melo
Desvio chegou a R$ 500 milhões e começou na décadade 1990

4. Concentração de Terceirizações:
Empresário apelidado de Rei Arthur, ligado à Facility, recebeu R$ 3 bilhões na Era Cabral
Rei Arthur é suspeito de pagar propina para ‘comprar’ Rio-2016
Facility é suspeita de ganhar licitações fraudadas em várias pastas

5. Maracanã
Sérgio Cabral pediu 5% do valor original: R$ 35 milhões
Fernando Cavendish deu anel de brilhantes, como contrapartida da obra, a Adriana Ancelmo

6. Negócios com Eike Batista
Eike é acusado de pagar US$ 16,5 milhões de propina a Sérgio Cabral
Empresário pagou R$ 1 milhão em contrato de fachada à ex-primeira dama
Eike tinha ‘diversas questões' a serem resolvidas pelo Governo, como Porto Sudeste

7. Viagens do Cabral
'Laranja' se passava por dono da lancha utilizada por Sérgio Cabral e família em Mangaratiba
Empresário da Delta, Cavendish pagou anel de R$ 800 mil à ex-primeira dama em Paris.

8. Delta
Sérgio Cabral determinou que a Delta participasse das obras do Maracanã
Escolha do consórcio foi feita antes da licitação; com 5% de propina no valor das obras
Esquema se repetiu em obras do Estado, como no Alemão

9. Pan-Americano
Obra do Maracanã foi para pagar ‘dívida’ do governo com empreiteira

10. Fecomércio
Familiares dos membros da organização criminosa eram 'empregados fantasma'
Por Gabriel Barreira
Fonte: "g1"


segunda-feira, 19 de junho de 2017

Trechos da delação premiada do ex-presidente do TCE-RJ Jonas Lopes

Transcrevo abaixo trechos da delação premiada do ex-presidente do TCE-RJ Jonas Lopes de Carvalho Júnior publicados no site "cbpr.org.br". Estou de olho nas 70 prefeituras do Rio denunciadas pelo delator. 

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Todo apoio ao movimento da PM

Vamos ficar de olho na movimentação dos policiais militares no Rio de Janeiro e Região dos Lagos. Se não houver negociação, como no Espirito Santo, a situação aqui no Rio de Janeiro pode ficar muito pior do que lá. Nesses casos, recomenda-se que as pessoas não saiam de casa, porque a bandidagem irá ocupar as ruas pra praticar todo tipo de crime. Esperamos que as autoridades estaduais, federais e municipais tenham bom senso e sentem pra negociar com os líderes da categoria.

Reivindicações dos policiais:
1) regularização dos pagamentos
2) criação de um calendário de pagamento de ativos, inativos e pensionistas até o 5º dia útil de cada mês
3) pagamento do 13º salário de 2016
4) pagamento do auxílio invalidez
5) pagamento do Regime Adicional de Serviço (RAS) olímpico e paralímpico
6) cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre Governo e MP
7) escala de serviço 24 x 72 e 12 x 48
8) adicional de insalubridade, periculosidade e noturno
9) unificação salarial à Polícia Militar do Distrito Federal
10) pagamento de horas extras
11) acautelamento de arma e colete balístico
12) plano de saúde
13) votação para comando geral pela tropa
14) carreira unificada
15) investimento no Centro de Fisiatria e Reabilitação da PM
16) fim do rancho
17) pagamento de indenizações de R$ 100 mil aos familiares de policiais ativos e inativos por mortes em razão da profissão

Vejam abaixo as notícias mais recentes a respeito do movimento grevista dos policiais: 

Parentes impedem saída em batalhão de Cabo Frio e PMs trocam de turno na rua; policiamento é normal 

Grupo bloqueia passagem no início da tarde desta sexta (10) no Caiçara. Troca de turno é feita na rua, de acordo com o comando do 25º BPM. Leia mais em "g1"

Ver vídeo: http://glo.bo/2kAyuuJ

Ver vídeo: https://youtu.be/S5f7p-bvBsc

Ver vídeo: "Renatacristianereporter"

Ato pede melhores condições de trabalho
(Foto: Narayanna Borges/Inter TV)

Prefeitura de Macaé se reúne com PM e tenta garantir pagamento do 13°

Município quer aval do Estado para pagar e ser ressarcido depois. Segundo o prefeito, operação custará cerca de R$ 3,5 milhões à cidade. Leia mais em "g1"

Ato acontece em frente ao 32º Batalhão, em Macaé (Foto: Juliana Martarello/Inter TV)

Polícia publica foto garantindo que patrulhamento está na rua 

Corporação garante que protestos não afetaram o serviço nesta sexta-feira (10). Leia mais em "folhadoslagos"

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Mirinho ganha nova boquinha no governo estadual

"NOMEAR DELMIRES DE OLIVEIRA BRAGA , ID FUNCIONAL Nº 5013323-3, para exercer o cargo em comissão de Assessor Técnico, símbolo DAS-8, da Ouvidoria Geral, da Subsecretaria Jurídica, da Secretaria de Estado de Saúde, anteriormente ocupado por Mariluce Vieira Chaves, ID Funcional nº 3155045-2. Processo nº E-08/002/260/2015".


O ex-prefeito de Búzios, Senhor Delmires de Oliveira Braga, ganhou no dia 12 deste mês uma nova boquinha no governo estadual. Já ganhara no governo Cabral. Agora, ganha no governo Pezão. Deve ser pelos serviços prestados a estes dois governantes antipopulares cujos nomes aparecem nas delações premiadas feitas no processo judicial resultante da operação Lava Jato.  

Mirinho vai exercer (vai exercer mesmo?) o cargo de "Assessor Técnico da Ouvidoria Geral da Subsecretaria Jurídica da Secretaria de Estado da Saúde". Pelo tamanho do nome dá para imaginar o valor do salário. Um DAS-8!!! Não sabia dessas qualidades técnicas do ex-prefeito de Búzios na área da Saúde!!! E logo na "subsecretaria jurídica". Será que eles não sabem que Mirinho Braga está inelegível por ter três condenações por colegiado do TJ-RJ? O Estado não tem uma Lei da Ficha Limpa que barra a nomeação de pessoas com condenações nessa instância? O Ministério Público sabe da nomeação?

O sujeito não sabe viver de outra coisa a não ser de dinheiro público. Obter um cargo DAS-8 é coisa para poucos privilegiados. Melhor do que ser Prefeito de Búzios, que ele diz pretender ser de novo. Ainda bem que estamos livres dessa possibilidade porque a Justiça Eleitoral vem aplicando, a partir das duas últimas eleições, a Lei do Ficha Limpa com rigor. 

Sobre as condenações de Mirinho Braga, ex-Prefeito de Búzios, veja abaixo:

Ver os processos judiciais com condenação em 2ª instância:

1) Processo nº: 0001784-94.2005.8.19.0078
ACP por ato de improbidade administrativa por ter procedido no período de janeiro de 1997 a até dezembro de 2000, a fracionamento indevido do objeto contratado utilizando-se de licitação na modalidade Convite para obras da mesma natureza e mesmo local, que poderiam ser realizadas conjuntamente sob a modalidade Tomada de Preços.
Condenação em primeira instância mantida por unanimidade em recurso ao TJ-RJ.

2) Processo nº: 0002762-90.2013.8.19.0078
Recusa, retardamento, omissão de dados técnicos para propositura de Ação Civil Pública. Condenação a pena de 2 anos, 5 meses e 15 dias de reclusão e multa de 258 ORTNs, mantida pelo TJ-RJ com redução da pena para 1 ano e 9 meses de detenção e da multa para 174 ORTN.

3) Processo nº 0001011-20.2003.8.19.0078
Publicidade institucional ilegal. Condenação mantida em 2ª instância (ver acórdão de 1/3/2013)

HÁ CINCO ANOS NO BLOG - 1 de julho de 2010
“Informações sobre os Conselhos Municipais”

HÁ CINCO ANOS NO BLOG - 1 de julho de 2010
"Dólar como secretário de turismo"
VER em: http://adf.ly/1K7Sos

Observação: pesquisando no Portal da Transparência do Governo do Estado do Rio de Janeiro descobri que o salário que Mirinho passará a ganhar como assessor técnico não é lá essas coisas como imaginava: R$ 3.864,00 
     

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Búzios na história: anos 1960 (2)

Búzios, 19 anos

Anos 1960: o problema de abastecimento de água e coleta de esgoto


Jornal do Brasil, 18/01/1964