A
partir do pareamento das bases de dados do Censo Escolar com a
Relação Anual de Informações Sociais – Rais, do Ministério do
Trabalho e da Previdência Social, o Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep, ligado ao
Ministério da Educação, divulgou em junho de 2017 um
estudo pioneiro sobre a remuneração média dos docentes em
exercício na educação básica brasileira.
Para chegar à remuneração média, a jornada de trabalho foi
padronizada. O levantamento revela que a maior
remuneração é dos professores da rede federal de ensino,
que atuam, prioritariamente, no Ensino Médio. A rede municipal, 45
vezes maior que a federal, paga
menos da metade.
E a rede privada tem os salários mais baixos. O resultado está
expresso na tabela a seguir.
Os
dados revelam disparidades regionais e inter-regionais na remuneração
de professores. Há casos de estados em que os professores fazem 20
horas semanais e, mesmo assim, têm remuneração maior que
professores com carga de 40 horas semanais, apesar de o MEC
determinar um piso nacional. Com relação ao Rio de Janeiro, a
Secretaria de Estado de Educação – Seeduc solicitou a exclusão
do resultado da rede estadual, informando que houve um equívoco na
informação da carga horária contratual na Rais, gerando uma
informação não correspondente com a realidade. Além da rede
estadual, na pesquisa do Inep não há dados sobre Mendes, Paraty e
Rio Bonito. Quatro municípios fluminenses figuram entre os 10
maiores valores de remuneração média no país.
Veja os rendimentos dos professores nos municípios da Região dos Lagos(Remuneração média padronizada para 40 horas semanais em R$):
1º) Rio das Ostras - R$ 7.841.37
2º) Iguaba Grande - R$ 3.840,20
3º) Arraial do Cabo - R$ 3.759,74
5º) Cabo Frio - R$ 2.583,68
6º) São Pedro da Aldeia - R$ 1.974,99
7º) Araruama - R$ 1.271,88
Fonte: TCE-RJ (reproduzindo dados do INEP)
Meu comentário:
Quer dizer que a milionária Búzios (o 5º destino internacional do Brasil e o 7º município mais rico do estado) paga a seus professores um salário menor do que o da pobre Iguaba Grande! E aí prefeito Henrique Gomes, o que fazer?
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