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sábado, 17 de agosto de 2019

Remuneração média dos docentes em exercício na educação Brasileira

A partir do pareamento das bases de dados do Censo Escolar com a Relação Anual de Informações Sociais – Rais, do Ministério do Trabalho e da Previdência Social, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep, ligado ao Ministério da Educação, divulgou em junho de 2017 um estudo pioneiro sobre a remuneração média dos docentes em exercício na educação básica brasileira. Para chegar à remuneração média, a jornada de trabalho foi padronizada. O levantamento revela que a maior remuneração é dos professores da rede federal de ensino, que atuam, prioritariamente, no Ensino Médio. A rede municipal, 45 vezes maior que a federal, paga menos da metade. E a rede privada tem os salários mais baixos. O resultado está expresso na tabela a seguir.


Os dados revelam disparidades regionais e inter-regionais na remuneração de professores. Há casos de estados em que os professores fazem 20 horas semanais e, mesmo assim, têm remuneração maior que professores com carga de 40 horas semanais, apesar de o MEC determinar um piso nacional. Com relação ao Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Educação – Seeduc solicitou a exclusão do resultado da rede estadual, informando que houve um equívoco na informação da carga horária contratual na Rais, gerando uma informação não correspondente com a realidade. Além da rede estadual, na pesquisa do Inep não há dados sobre Mendes, Paraty e Rio Bonito. Quatro municípios fluminenses figuram entre os 10 maiores valores de remuneração média no país.



Veja os rendimentos dos professores nos municípios da Região dos Lagos(Remuneração média padronizada para 40 horas semanais em R$): 

1º) Rio das Ostras -  R$ 7.841.37

2º) Iguaba Grande - R$ 3.840,20


3º) Arraial do Cabo - R$ 3.759,74


4º) Armação dos Búzios - R$ 2.953,13


5º) Cabo Frio - R$ 2.583,68


6º) São Pedro da Aldeia - R$ 1.974,99


7º) Araruama - R$ 1.271,88



Fonte: TCE-RJ (reproduzindo dados do INEP)

Meu comentário: 
Quer dizer que a milionária Búzios (o 5º destino internacional do Brasil e o 7º município mais rico do estado) paga a seus professores um salário menor do que o da pobre Iguaba Grande! E aí prefeito Henrique Gomes, o que fazer?

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Búzios apresenta a maior distorção série-idade entre os alunos do ensino médio do estado do Rio de Janeiro




RJ tem cidades onde metade dos alunos está atrasada na escola

Distorção idade-série é maior na Região dos Lagos. Série mapeia os principais desafios do próximo governador do Estado do RJ.


Imagina uma cidade em que metade dos alunos do Ensino Médio da rede estadual estão atrasados. É o caso de Búzios e de Arraial do Cabo, que também registram altas taxas de desistência. O Censo Escolar revela que nessas cidades a maioria dos estudantes (56% e 51%, respectivamente) estava pelo menos dois anos aquém da série que deveriam cursar. É o que os especialistas chamam de distorção idade-série.

Tanguá também sofre com a distorção: 46% dos jovens estão atrasados. Uma delas é Letícia dos Santos Cunha, 21 anos. “Eu engravidei quando estava concluindo o primeiro ano do Ensino Médio. Tive alguns problemas durante a gravidez, aí eu resolvi parar”, diz.

Fonte: "g1"

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Fora da escola não pode!

Banner UNICEF


O Fora da Escola Não Pode! é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para garantir que cada criança e adolescente esteja na escola e aprendendo. Desenvolvida por meio de diversas frentes de atuação, a iniciativa procura conscientizar diferentes atores responsáveis pela inclusão escolar, e também a sociedade em geral, sobre o problema da exclusão escolar e sugerir planos práticos para chegar a uma solução
A Busca Ativa Escolar é uma das estratégias do Fora da Escola Não Pode! para ajudar os municípios a combater a exclusão escolar. Saiba mais sobre a iniciativa clicando abaixo.

CRECHE

Estudos TCE-RJ, 2016, parte 1
Segundo o Censo escolar do MEC tínhamos o seguinte quadro na rede municipal de Búzios:

2012 - 151
2013-  230
2014 - 242
2015 - 241
2016 - 509
2017 - 522

Comentário: Vemos que o governo André vem aumentando o número de vagas em creches municipais. De 2015 para 2016 o número de vagas mais que dobrou. Parabéns Prefeito! Mas, muitas novas vagas precisam ser criadas porque temos mais 2 mil crianças de 0 a 4 anos. O município é muito rico (o 5º do estado) para submeter as pobres mães trabalhadoras de Búzios a vergonhoso sorteio de vagas. Uma gestão competente e/ou que não cometa mal feitos poderia ofertar mais vagas do que as necessárias. Recursos para isso não faltam. 

PRÉ-ESCOLA

Estudos TCE-RJ, 2016, parte 2
Segundo o Censo escolar do MEC tínhamos o seguinte quadro na rede municipal de Búzios:

2012 - 704
2013 - 764
2014 - 782
2015 - 813
2016 - 834
2017 - 940

Comentário: Os números vêm crescendo ano a ano. De 2016 a 2017, houve um acréscimo de mais de 100 vagas. Parabéns Prefeito! A lamentar apenas a inexistência de oferta de vagas de ensino integral, coisa que o rico município de Búzios poderia ofertar tranquilamente. Desde que, claro, tivesse uma gestão competente.   

ENSINO FUNDAMENTAL

Estudos TCE-RJ, 2016, parte 3

Meu comentário: Esse número deveria estar aumentando ano a ano, o que não ocorre porque está havendo evasão no ensino fundamental. Na rede municipal o número de vagas do ensino fundamental vinha diminuindo continuamente desde 2012, recuperando-se em 2015 e 2016. Neste nível, o número de vagas de ensino integral que chegou a 10% do total de vagas ofertadas em 2015, foi praticamente inexistente no ano passado, com apenas 124 vagas.

Segundo o Censo Escolar do MEC tínhamos o seguinte quadro na rede municipal de Búzios:

2012 - 5.320 (153 integral)
2013 - 5.209 (209 integral)
2014 - 5.114 (566 integral)
2015 - 4.914 (518 integral)
2016 - 5.138 (429 integral)
2017 - 5.373 (124 integral) 

ENSINO MÉDIO

Estudos TCE-RJ, 2016, parte 4

Comentário: Em 2016 a rede estadual ofertou 748 vagas, 195 vagas a mais do que no ano anterior. Mas, estranhamente, no ano passado, foram matriculados apenas 554 alunos na rede estadual. Evasão? É muito possível que isso tenha acontecido devido a crise econômico-financeira vivida pelo país. Já a rede municipal, que perdeu mais de 100 vagas entre 2015 e 2016, manteve o mesmo número de vagas em 2017. 

Segundo o Censo Escolar do MEC tínhamos o seguinte quadro na rede municipal de Búzios:
2012 - 766
2013 - 825
2014 - 988
2015 - 972
2016 - 873
2017 - 894