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sexta-feira, 15 de maio de 2020

Secretário de Fazenda de Búzios diz que empresário buziano sonega demais


Leandro de Souza Silva, Secretário Especial de Governo e Fazenda

Segundo o Secretário Especial de Governo e Fazenda Leandro de Souza Silva, em depoimento prestado ontem (14) na Câmara de Vereadores de Búzios (ver link do vídeo abaixo), para sonegar impostos, os empresários buzianos estão se registrando como Micro Empreendedor Individual (MEI).  

Eles usam de artifício, de burla da legislação para se enquadrarem como MEI”.

Muitas empresas de Búzios que estavam classificadas no Simples Nacional, que têm um faturamento próximo de 1 milhão de reais por ano, cancelaram o Simples e se enquadraram no MEI. O secretário Leandro cita como exemplo uma pousada de Búzios que cobra uma diária próxima a 2 mil reais "que é MEI em burla à legislação", pois uma MEI não pode ter faturamento anual superior a 81 mil reais.

Dessa forma, eles passaram a não pagar imposto e taxas, já que as MEIs não pagam nenhuma taxa, causando um grande problema para a cidade.

Isso destrói nossa arrecadação” pois impacta “em milhões a economia da cidade”, diz o secretário.

A sonegação fiscal é tanta que Búzios tem hoje 4.604 MEIs. Isso significa dizer que 12,5% da população do município se tornou Micro Empreendedor Individual.

Eu nunca vi um município com tanto MEI como Búzios”, afirma espantado o secretário Leandro. O que, para ele, não existe na realidade. “Seguramente, 80% dessas MEIS são fraudes fiscais”.

Ainda de acordo com o secretário, a MEI é uma “praga tributária”. Um verdadeiro “câncer tributário”.

Finaliza o depoimento, garantindo que a Fazenda buziana está se preparando para atuar “maciçamente” e “fortemente” contra essa “evasão de arrecadação de receita que corrói não só nossos impostos diretos, como os impostos indiretos e as taxas".

Ver depoimento na íntegra em "YOUTUBE"

Observação 1: na introdução à sua fala, o secretário agradece o espaço concedido pelos vereadores para que ele possa estar colocando todas as "nuanças", tudo o que está acontecendo no cenério completamente novo e adverso atual. 


Observação 2: você pode ajudar o blog clicando nas propagandas. E não esqueçam da pizza do meu amigo João Costa. Basta clicar no banner situado na parte superior da coluna lateral direita. Desfrute!  


quarta-feira, 16 de outubro de 2019

A suplementação pedida por Henrique Gomes é para a manutenção do seu curral eleitoral



O Relatório de Gestão Fiscal referente ao 1º quadrimestre de 2019 apresentado em Audiência Pública em 4/6/2019 (ver em "armacaodosbuzios") no plenário da Câmara de Vereadores, mostrou que o município havia excedido o gasto com a folha de pagamento da prefeitura. O percentual desse gasto representou 54,09% da receita corrente líquida apurada, quando, por lei, não pode exceder o limite de 54%.

Na apresentação referente ao 2º quadrimestre, o percentual do gasto com a folha de pagamento da prefeitura deu um salto para 57,34% da receita corrente líquida apurada. O que significa 9,02 milhões de reais a mais (3,25% a mais da receita corrente líquida de 277,572 milhões de reais) para o gasto com pessoal.

Para explicar esse rombo nas contas da prefeitura precisamos relembrar o que aconteceu na prefeitura entre o 1º e o 2º quadrimestre. O entra e sai de prefeito e vice teria que ter consequências financeiras. Cada um sustentava com verba pública os membros dos seus currais eleitorais. Com a resolução da pendenga judicial terminando com a manutenção do vice Henrique Gomes no cargo de prefeito, ele, já pensando na eleição de 2020, amplia seu arco de aliança políticas com a oferta de mais cargos de comissionados/contratados na prefeitura. As dimensões do curral foram ampliadas ultrapassando mais ainda o limite da responsabilidade fiscal. 

E não existe penúria financeira alguma como quer fazer crer a matéria do jornal Extra (ver em "extra"), pois as receitas aumentaram. No Relatório referente ao 2º quadrimestre, a receita arrecadada de janeiro a agosto deste ano foi de R$ 195.651.393,00, enquanto o valor total previsto para a receita no período era de R$ 156.148.372,72. Ou seja, houve um aumento na receita de 39,503 milhões de reais.

Esse acréscimo se deu nas arrecadações patrimonial, serviços, transferências correntes e contribuições. A arrecadação tributária foi menor que a prevista, de R$ 52.398.528,48 (prevista) para R$ 52.013.863,20 (arrecadada).

Portanto, apesar de não haver falta de dinheiro em caixa, como diz a prefeitura, não é verdade que foi registrado “aumento da arrecadação de tributos municipais como IPTU, ISSQN e ITBI”. Também não é verdade que o pedido de dinheiro à Câmara esteja relacionado a amarras do orçamento aprovado no ano passado.

O que aconteceu foi que houve um estouro da boiada no curral eleitoral da prefeitura com o prefeito ultrapassando o limite de gastos com comissionados e contratados. Como não se pode pagar a folha dos concursados com recursos dos royalties  foi preciso enviar um pedido para usar R$ 14 milhões no pagamento dos salários dos servidores usando recursos próprios.

O jornal Extra também erra ao dizer que houve cabo de guerra do prefeito com os vereadores. Nada a ver, pois muitos dos cabos eleitorais dos vereadores são muito bem alimentados no curral da prefeitura.

Comentários no Facebook:

Ernesto Medeiros Houve muitos pagamentos verbas indenizatórias. Coisas não prevista em orçamento vigente . Cargos comissionados da época de Mirinho e Toninho , pedindo verbas remanescentes indenizatórias. E os de André onde teve verbas polpudas liberadas .

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Turismo classe C na Costa do Sol, segundo o Novo Mapa Turístico Brasileiro de 2018


                             Iguaba Grande   São Pedro da Aldeia  Maricá      Casimiro
Tur. Dom.            55.183                    87.691                      94.745        28.116
Tur. Internac.            262                     1.016                         1.509         2.932
Estab. turíst.-               2                           11                                7               8
Empregos -                 7                           51                               26             18
Arrec. impostos-      -                        486.931,00                        -                -

Turismo classe B na Costa do Sol, segundo o Novo Mapa Turístico Brasileiro de 2018



                                              Arraial do Cabo       Rio das Ostras     Saquarema
Turismo Doméstico -              260,542                     347.607              178.115
Turismo Internacional -            40.933                         5.394                  3.231
Estabelecimentos turísticos-            46                              38                      25
Empregos -                                     368                           147                       92
Arrecadação de impostos-  4.168.108,00           1.202.230,00        1.030.468,00   

Turismo classe A na Costa do Sol, segundo o Novo Mapa Turístico Brasileiro de 2018

 
                                         

                                                   Búzios               Cabo Frio              Macaé
Turismo Doméstico -              671.819                1.209.539              486.356
Turismo Internacional -          320.320                     41.049                15.241
Estabelecimentos turísticos-          209                            89                       59
Empregos -                                  2.374                         954                   1.275
Arrecadação de impostos-  32.816.709,00      11.488.202,00          8.103191,00   


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Governo de Buzios culpa TCE-RJ pelo aumento abusivo do IPTU 2016

O governo de Búzios tenta jogar nas costas do TCE-RJ a responsabilidade pelo aumento abusivo do IPTU de 2016. Vereadores da base de governo estão dizendo que o Prefeito só aumentou o imposto porque recebeu um ofício do Tribunal exigindo que assim procedesse. Isso não é verdade, por que Cabo Frio, que está em situação econômica bem pior que a de Búzios,  inclusive com o salário do funcionalismo em atraso, reajustou o IPTU em apenas 9,36%, baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-E)? 
A entrevista concedida ao Programa CBN Rio, da rádio CBN, pelo Secretário do TCE-RJ, Carlos Robero de Freitas Leal, também desmente o Prefeito de Búzios. Matéria no site do TCE-RJ mostra que, na entrevista, o Secretário "destacou que auditorias feitas pelo Tribunal em duas importantes bases de impostos municipais, caso do ISS e do IPTU, demonstram que as prefeituras jurisdicionados devem promover a efetiva arrecadação de seus impostos antes de pensar em aumentar alíquotas".
Vejam outro trecho da entrevista:
"Temos dados que demonstram que 35 dos 91 municípios sob a jurisdição do TCE-RJ não realizam qualquer tipo de fiscalização sobre a cobrança do imposto. Então, toda atividade econômica em um município desses está sendo tributada sem que haja fiscalização para saber se ele recebe ou não", destacou o secretário, observando ainda que uma cobrança eficiente também faz mais justiça ao contribuinte, "porque quem paga não tem que pagar o dobro porque o outro não pagou".
Fonte: Prefeitura de Cabo Frio e TCE-RJ

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Descalabro administrativo em Búzios: meu IPTU foi reajustado em 84%!!! E o seu?

O Prefeito de Búzios não deve estar em seu juízo perfeito para um gesto tão tresloucado quanto esse. Em meio a uma crise econômica nacional seríssima- índice de inflação acima de dois dígitos, de desemprego galopante- que afeta os lares de todos os brasileiros, resolve reajustar o IPTU dos moradores da cidade em valores 8 vezes superiores ao índice de inflação oficial. No meu caso, meu IPTU 2016 foi reajustado em 84%, enquanto a inflação oficial é de 10%. No ano passado, paguei R$ 855,78 de IPTU. Este ano, o Prefeito quer que eu pague abusivos R$ 1.576,15. Outros casos narrados no Facebook falam em reajustes de 100%, 300%.  

Se estivesse em seu juízo perfeito, o Prefeito de Búzios teria escalonado ao longo de 8 a 10 anos esse reajuste. Mas não. De supetão, de uma traulitada só, corrigiu os valores atuais da planta imobiliária. Com base nessa correção, chegou ao valor do IPTU atual. E que o sofrido povo buziano se lasque para pagar o desatino do Prefeito, porque ele precisa fazer caixa a qualquer custo.    

Mesmo que seja verdadeiro que os valores venais dos imóveis de Búzios estejam defasados, a carga tributária per capita a que está submetido o contribuinte buziano há muito tempo é uma das mais pesadas do Estado do Rio de Janeiro. Considerando-se todos os impostos, a carga tributária per capita de Búzios é a quarta maior do Estado. Levando-se em conta apenas o IPTU, temos a terceira maior carga, perdendo apenas para Niterói e Mangaratiba. Cada cidadão buziano deixa nos cofres públicos municipais R$ 315,67 por ano (dados do TCE-RJ de 2013). Mangaratiba, R$ 375,18. Niterói, R$ 455,39. 

O Prefeito de Búzios não deve estar em seu juízo perfeito se acredita que o povo buziano vai aceitar tranquilamente que ele resolva seu problema de caixa aumentando abusivamente o seu IPTU. Ainda mais em ano eleitoral.  

Será sandice do Prefeito se acredita que o povo buziano vai aceitar que ele resolva seu problema de caixa mexendo unicamente nas receitas, sem mexer no outro lado da moeda, o lado das despesas. Por que aumentar as receitas sem diminuir as despesas? 

O Prefeito de Búzios não deve estar em seu juízo perfeito se acredita que o povo buziano vai aceitar passivamente que se mexa em seu bolso sem mexer com as mais mil e quinhentas cabeças de gado de seu curral eleitoral, muitas delas vagabundas, incompetentes e fantasmas, e se mexer também com os altos valores pagos pelas terceirizações de serviços para remunerar os amigos, correligionários e financiadores de campanha.

Diante de tão tresloucado gesto do Prefeito de Búzios ao povo de Búzios só resta a desobediência civil, não pagando um tostão de IPTU em 2016. Em último caso, o caminho da Justiça. Porque da Câmara de Vereadores nada há de se esperar. Ela está de cócoras há muito tempo, desde que cinco vereadores mirinistas eleitos pela oposição traíram o povo buziano e se bandearam para as hostes governistas.

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Nosso aumentou 100%. A informação q recebi na secretaria de administração é q os vereadores aumentaram os valores em 2009 e o MP obrigou a prefeitura a seguir os valores definidos pelos vereadores. Alguém sabe alguma coisa sobre isso?

Com a palavra os vereadores.

Comentários no Facebook:


Monica Werkhauser o nosso também

Monica Werkhauser aumnetar sem avisar será que pasou na camara dos vereadores
Luiz Carlos Gomes Não sei. Acho que ele apenas atualizou a planta de valores. Pra isso acho que não precisa passar na Câmara.


Rosana Alves Vieira Algumas pessoas falaram em 100% de aumento... Somos obrigados a aceitar... Eles podem aumentar o quanto quiserem é isso???
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Luiz Carlos Gomes De jeito nenhum. Aumento abusivo não.
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Eduardo Moulin A saída e esperar o próximo governo para pagar e só votar em candidato que tenha como meta concertar esta questão!
Luiz Carlos Gomes É isso mesmo Moulin. Desobediência civil. Não pagar pra este desgoverno.
Maria Elena Olivares eu fez parcelamento
Maria Elena Olivares o pior são os $150,00 de taxa de lixo , sendo que na minha rua não entra o lixeiro
Anna Roberta Mehdi Caraio    

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Justa indignação

Carlos Terra na rádio NovaBuziosOnline
Quarta-feira dia 12, do corrente mês de Fevereiro, fui chamado por um amigo durante episódio da apreensão de seu automóvel, por uma blitz da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, fiscalizando documentação de veículos e seus condutores, na entrada da Praia da Ferradura, aqui em Búzios. A indignação coletiva reinante me fez meditar para identificar as razões daquela ira.

O aparato mobilizado pela PM dava a impressão, pelo número de militares e veículos envolvidos, de que tentavam desbaratar uma poderosa quadrilha de malfeitores, fortemente armados e, declaradamente, dispostos a resistir. Lá não faltavam metralhadoras, outras armas de grosso calibre, camburões, veículos leves e motocicletas (várias), todos estes veículos com suas luzes de emergência ligadas. A desproporção entre a força empregada na ação e seu objetivo (abordar pacatos motoristas) me fez pensar que uma das razões em que repousa o repúdio da população à sua polícia é justamente a truculência que caracteriza, não só o aparato, mas também a atitude de seus agentes, que via de regra se apoderam dos documentos e os recolhem sem maiores explicações, informando-o apenas da apreensão do (mesmo) e do veículo, em nome da Lei e da Legalidade.

Entretanto, quando o cidadão medita sobre os precedentes que envolvem aquela ação de repressão à sonegação, sua revolta se amplia eis que:  
a)     embora vedada pela Constituição a multitributação (neste caso é muito maior do que bi) é explícita, eis que a alíquota deste imposto (IPVA) é aplicada sobre o preço final do veículo, nele já embutidos o ICMS em cascata e o IPI idem;
b)      quando se trata de veículo usado, a Lei faculta ao Estado arbitrar o valor do veículo, por critérios difusos, sem transparência para o contribuinte. No meu caso particular, venderia qualquer um dos três veículos que possuo para o Estado, pela metade do valor por ele arbitrado, como de mercado.
A lei deveria prever essa hipótese e obrigar o Estado à aquisição compulsória, sempre que o proprietário optasse por vender o veículo por 70% ou menos, do valor arbitrado;
c)      recorrendo a guia de recolhimento deste tributo, encontro como parcelas: TAXA DE LICENCIAMENTO ANUAL (R$ 107,72) e TAXA DE EMISSÃO CRLV (R$ 43,09), duas aberrações burocráticas, eis que em ambos os casos estou pagando para que o cobrador me forneça o recibo do que paguei, constituindo-se em um acréscimo odioso ao valor do tributo, travestido com o nome de TAXA.
Para que o leitor tenha ideia, estão licenciados no Estado do Rio de Janeiro 5.500.000 (cinco milhões e quinhentos mil) veículos, o que nos permite concluir que a arrecadação decorrente dessas taxas atinge o incrível montante de R$ 829.000.000,00. Trata-se de um confisco fantasiado inocentemente de taxa;
d)     depois do pagamento do tributo e das taxas, a autoridade me obriga ainda a pagar outro instrumento de suplício chamado DUDA – Documento Único de Arrecadação, (que representa uma receita suplementar de R$ 255.000.000,00) para me habilitar a tal inspeção veicular, a vulgar vistoria, para só então poder circular com meu veículo regularizado.Considere o leitor que nenhuma dessas cobranças chega no meu endereço. Sou obrigado a me deslocar para locais específicos, obter as guias, pagá-las  e ainda, por fim, marcar a vistoria e lá comparecer com o veículo, em hora marcada, que no meu caso nunca foi respeitada.
e)      o Estado leviatã arbitrário e autoritário, não se apercebe de que além da extorsão do meu dinheiro, comete séria agressão aos meus direitos de cidadania, quando usa o bem mais valioso que possuo (o meu tempo) ao seu bel prazer, deslocando-me de minha função de produtor na sociedade para perder dias inteiros realizando tarefas menores, sempre dependentes da boa vontade inexistente de funcionários terceirizados, em ambientes imundos, dotados de sistemas inoperantes que terminam por frustrar meus objetivos, fazendo-me retornar no dia seguinte para ver se o sistema voltou a funcionar.

Esta é a via crucis que o infeliz do proprietário de um veículo  automotor tem que percorrer para se habilitar a participar de engarrafamentos monstruosos, transitar em  ruas e estradas esburacadas e mal sinalizadas (estas sim deviam passar por uma vistoria), ser surpreendido por “pardais” que se constituem em verdadeiras armadilhas e se sujeitar a ter seu veículo apreendido (pois uma lâmpada pode se queimar no dia seguinte ao da vistoria) e aí sim esgotar sua paciência, ao ter certeza de que a operação de apreensão envolve, mais uma vez, dose exemplar de arbitrariedade e corrupção, quando constata que:
1)     não lhe é permitido transitar com o veículo até o pátio onde permanecerá aguardando liberação, apelidado jocosamente de PÁTIO LEGAL. No caso de Búzios, o pátio é terceirizado e os valores da estadia recomendam um conluio entre quem libera (o agente público) e o particular dono do pátio, fazendo com o que os trâmites da liberação sejam tortuosos e cheios de imprevistos, prolongando intencionalmente a permanência da custódia;
2)      reboques da empresa, “Rodando Legal” (reparem que o LEGAL consta tanto do pátio quanto do reboque – me engana que eu gosto), numerosos na cena da blitz, agilmente empilham três veículos em cada viagem de 500mts, com faturamento impensável em qualquer outro tipo convencional de operação.

Por fim, o faturamento superlativo do terceiro envolvido na operação, explica a intransigência e arrogância dos PM’s e dão a certeza ao coitado do proprietário do veículo, de que ele foi vítima de um estupro, articulado entre autoridades criminosas e empresários corruptos e oportunistas com elas acumpliciados.

É cansativo e repetitivo, pois não é só nesse caso que a sociedade está sofrendo e cada vez mais, neste contexto predador que amplia a tributação na mesma proporção em que a consome, com a voracidade da corrupção, de que temos notícias diariamente pela mídia. Minha esperança reside no fato da História relatar, em diversos episódios, que esta ousadia de nossos algozes sempre terminou em revoluções sangrentas. Tenho certeza de que aqui não será diferente, quem viver verá...

Atenciosamente,
Carlos Terra Ferreira


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A realidade é que o tal Depósito da citada Rodando legal esta tão irregular quanto qualquer veículo com seus documentos atrasados pois a quase 12 anos eles trabalham com Alvará provisório renovado