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terça-feira, 27 de abril de 2021

Dinheiro tem, o que falta é vontade política ao prefeito de Búzios

Caiu no colo do prefeito Alexandre Martins- sem que ele fizesse o menor esforço- R$ 48.380.930,40 nos três primeiros meses deste ano a título de royalties de petróleo. Dava muito bem para gastar 30% desse valor com a criação de um auxílio emergencial (R$ 500,00) municipal por três meses, prorrogar o Vale Card (R$ 200,00) para os estudantes da rede municipal também por mais três meses e abrir uma linha de crédito sem juros para o microempresário buziano.

Arrecadação de Royalties em janeiro de 2021

Arrecadação de Royalties em fevereiro de 2021

Arrecadação de Royalties em março de 2021

O município tem muito dinheiro, mas o que está faltando é um prefeito com sensibilidade social. Na rica Búzios, tem gente passando fome. Só o prefeito não vê.


domingo, 19 de julho de 2020

O que foi feito com os R$ 3.245.970.000,00 que a prefeitura de Búzios arrecadou nestes 24 anos de existência?






Temos Educação de primeiro mundo em tempo integral?

Temos Saúde de qualidade?

Temos rede separativa de esgoto em todo o município?

Temos tratamento terciário de esgoto?

Temos uma Escola de Hotelaria?

Temos um Entreposto Pesqueiro?

Temos um Mercado Municipal para o pequeno produtor rural escoar sua produção?

Temos uma Zona Especial de Negócios, ou um Mini-Distrito Industrial (não poluente), ou um Pólo de Cinema, ou um Pólo de Informática?

Temos ciclovia por toda a cidade?

Temos mobilidade urbana?

Temos um programa de Transporte moderno e de qualidade que contemple os moradores dos bairros situados no Além-Pórtico?

Temos creches para todas as mães/pais que necessitem?

Temos áreas verdes adquiridas com o objetivo de preservá-las?

Temos Parques Municipais? Temos o Parque Municipal do Mangue de Pedra? temos o Parque Lagoa de Geribá?

Temos um Plano de Cargos e Salários para o funcionalismo público?

Temos um cemitério?

Temos uma "Cidade Acessível" para o cidadão deficiente ou àqueles que tenham dificuldade de locomoção?

Temos regularização fundiária de áreas já ocupadas?

Temos rodoviária?

Temos todas as ruas pavimentadas?

Temos um Pólo Universitário em parceria com as Universidades Públicas e Privadas

Temos um central 24 horas de monitoramento por câmeras, distribuídas por toda a cidade?

Temos coleta seletiva de lixo?

Temos usina de reciclagem?

Temos um Teatro? Uma Concha Acústica?

Temos um ginásio poliesportivo?

Temos um Centro de Vela em Manguinhos?

Temos um Fundo Soberano de Petróleo?

Observação 1: o blog está, como sempre esteve, à disposição dos citados para quaisquer esclarecimentos que queiram fazer a respeito das postagens publicadas.


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sexta-feira, 15 de maio de 2020

Secretário de Fazenda de Búzios diz que empresário buziano sonega demais


Leandro de Souza Silva, Secretário Especial de Governo e Fazenda

Segundo o Secretário Especial de Governo e Fazenda Leandro de Souza Silva, em depoimento prestado ontem (14) na Câmara de Vereadores de Búzios (ver link do vídeo abaixo), para sonegar impostos, os empresários buzianos estão se registrando como Micro Empreendedor Individual (MEI).  

Eles usam de artifício, de burla da legislação para se enquadrarem como MEI”.

Muitas empresas de Búzios que estavam classificadas no Simples Nacional, que têm um faturamento próximo de 1 milhão de reais por ano, cancelaram o Simples e se enquadraram no MEI. O secretário Leandro cita como exemplo uma pousada de Búzios que cobra uma diária próxima a 2 mil reais "que é MEI em burla à legislação", pois uma MEI não pode ter faturamento anual superior a 81 mil reais.

Dessa forma, eles passaram a não pagar imposto e taxas, já que as MEIs não pagam nenhuma taxa, causando um grande problema para a cidade.

Isso destrói nossa arrecadação” pois impacta “em milhões a economia da cidade”, diz o secretário.

A sonegação fiscal é tanta que Búzios tem hoje 4.604 MEIs. Isso significa dizer que 12,5% da população do município se tornou Micro Empreendedor Individual.

Eu nunca vi um município com tanto MEI como Búzios”, afirma espantado o secretário Leandro. O que, para ele, não existe na realidade. “Seguramente, 80% dessas MEIS são fraudes fiscais”.

Ainda de acordo com o secretário, a MEI é uma “praga tributária”. Um verdadeiro “câncer tributário”.

Finaliza o depoimento, garantindo que a Fazenda buziana está se preparando para atuar “maciçamente” e “fortemente” contra essa “evasão de arrecadação de receita que corrói não só nossos impostos diretos, como os impostos indiretos e as taxas".

Ver depoimento na íntegra em "YOUTUBE"

Observação 1: na introdução à sua fala, o secretário agradece o espaço concedido pelos vereadores para que ele possa estar colocando todas as "nuanças", tudo o que está acontecendo no cenério completamente novo e adverso atual. 


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quarta-feira, 11 de março de 2020

Prefeitura de Búzios pretende arrecadar mais de 3,7 milhões de reais com multas de trânsito este ano

A Prefeitura de Búzios estimou na Lei Orçamentária Anual deste ano arrecadar R$ 3.704.000,00 com multas de trânsito. Para atingir a meta, precisaria arrecadar R$ 308.666,66 por mês. No mês de janeiro deste ano arrecadou "apenas" R$ 247.565,94. Deve ser por isso que a prefeitura não está podando (apesar de gastar uma grana com poda) as árvores ao redor de alguns pardais ("quero-queros" do prefeito André Granado, segundo o ex-vereador Genilson), deixando-os escondidos atrás da vegetação.

Pardal escondido próximo à Câmara de Vereadores de Búzios

Pardal escondido próximo ao Condomínio Camurupim. Foto 1

Pardal escondido próximo ao Condomínio Camurupim. Foto 2

Atenção: se você foi multado nestes dois pardais não pague a multa. Use esta postagem e ingresse com recurso na JARI (Junta Administrativa de Recursos de Infrações).

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quarta-feira, 16 de outubro de 2019

A suplementação pedida por Henrique Gomes é para a manutenção do seu curral eleitoral



O Relatório de Gestão Fiscal referente ao 1º quadrimestre de 2019 apresentado em Audiência Pública em 4/6/2019 (ver em "armacaodosbuzios") no plenário da Câmara de Vereadores, mostrou que o município havia excedido o gasto com a folha de pagamento da prefeitura. O percentual desse gasto representou 54,09% da receita corrente líquida apurada, quando, por lei, não pode exceder o limite de 54%.

Na apresentação referente ao 2º quadrimestre, o percentual do gasto com a folha de pagamento da prefeitura deu um salto para 57,34% da receita corrente líquida apurada. O que significa 9,02 milhões de reais a mais (3,25% a mais da receita corrente líquida de 277,572 milhões de reais) para o gasto com pessoal.

Para explicar esse rombo nas contas da prefeitura precisamos relembrar o que aconteceu na prefeitura entre o 1º e o 2º quadrimestre. O entra e sai de prefeito e vice teria que ter consequências financeiras. Cada um sustentava com verba pública os membros dos seus currais eleitorais. Com a resolução da pendenga judicial terminando com a manutenção do vice Henrique Gomes no cargo de prefeito, ele, já pensando na eleição de 2020, amplia seu arco de aliança políticas com a oferta de mais cargos de comissionados/contratados na prefeitura. As dimensões do curral foram ampliadas ultrapassando mais ainda o limite da responsabilidade fiscal. 

E não existe penúria financeira alguma como quer fazer crer a matéria do jornal Extra (ver em "extra"), pois as receitas aumentaram. No Relatório referente ao 2º quadrimestre, a receita arrecadada de janeiro a agosto deste ano foi de R$ 195.651.393,00, enquanto o valor total previsto para a receita no período era de R$ 156.148.372,72. Ou seja, houve um aumento na receita de 39,503 milhões de reais.

Esse acréscimo se deu nas arrecadações patrimonial, serviços, transferências correntes e contribuições. A arrecadação tributária foi menor que a prevista, de R$ 52.398.528,48 (prevista) para R$ 52.013.863,20 (arrecadada).

Portanto, apesar de não haver falta de dinheiro em caixa, como diz a prefeitura, não é verdade que foi registrado “aumento da arrecadação de tributos municipais como IPTU, ISSQN e ITBI”. Também não é verdade que o pedido de dinheiro à Câmara esteja relacionado a amarras do orçamento aprovado no ano passado.

O que aconteceu foi que houve um estouro da boiada no curral eleitoral da prefeitura com o prefeito ultrapassando o limite de gastos com comissionados e contratados. Como não se pode pagar a folha dos concursados com recursos dos royalties  foi preciso enviar um pedido para usar R$ 14 milhões no pagamento dos salários dos servidores usando recursos próprios.

O jornal Extra também erra ao dizer que houve cabo de guerra do prefeito com os vereadores. Nada a ver, pois muitos dos cabos eleitorais dos vereadores são muito bem alimentados no curral da prefeitura.

Comentários no Facebook:

Ernesto Medeiros Houve muitos pagamentos verbas indenizatórias. Coisas não prevista em orçamento vigente . Cargos comissionados da época de Mirinho e Toninho , pedindo verbas remanescentes indenizatórias. E os de André onde teve verbas polpudas liberadas .

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Turismo classe C na Costa do Sol, segundo o Novo Mapa Turístico Brasileiro de 2018


                             Iguaba Grande   São Pedro da Aldeia  Maricá      Casimiro
Tur. Dom.            55.183                    87.691                      94.745        28.116
Tur. Internac.            262                     1.016                         1.509         2.932
Estab. turíst.-               2                           11                                7               8
Empregos -                 7                           51                               26             18
Arrec. impostos-      -                        486.931,00                        -                -

Turismo classe B na Costa do Sol, segundo o Novo Mapa Turístico Brasileiro de 2018



                                              Arraial do Cabo       Rio das Ostras     Saquarema
Turismo Doméstico -              260,542                     347.607              178.115
Turismo Internacional -            40.933                         5.394                  3.231
Estabelecimentos turísticos-            46                              38                      25
Empregos -                                     368                           147                       92
Arrecadação de impostos-  4.168.108,00           1.202.230,00        1.030.468,00   

Turismo classe A na Costa do Sol, segundo o Novo Mapa Turístico Brasileiro de 2018

 
                                         

                                                   Búzios               Cabo Frio              Macaé
Turismo Doméstico -              671.819                1.209.539              486.356
Turismo Internacional -          320.320                     41.049                15.241
Estabelecimentos turísticos-          209                            89                       59
Empregos -                                  2.374                         954                   1.275
Arrecadação de impostos-  32.816.709,00      11.488.202,00          8.103191,00   


terça-feira, 25 de setembro de 2018

Nova malandragem orçamentária: inflar as receitas municipais



MPRJ apresenta estudo que comprova que 85% dos municípios fluminenses arrecadaram menos do que previram em 2017
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Laboratório de Análise de Orçamentos e de Políticas Públicas (LOPP/MPRJ), divulgou o relatório ‘Indicador de Qualidade da Previsão de Receita pelos Municípios Fluminenses: I.MPRJ/Previsão de Receita/2017’, com dados que comprovam que, no exercício de 2017, 79 das 92 cidades do estado – o equivalente a 85,86% – arrecadaram quantias menores do que as previstas nos próprios  planejamentos orçamentários. Como consequência, 43 cidades do estado fecharam o ano passado com déficit em suas contas, quando confrontados os valores arrecadados e os gastos empenhados. 

Os dados constantes do relatório - que pode ser acessado na íntegra em "mprj" - instrumentalizam os promotores de Justiça para o fiel cumprimento de sua atividade-fim, possibilitando aos membros do MPRJ o acompanhamento e avaliação do planejamento orçamentário das cidades, tendo como premissa o equilíbrio das contas públicas estabelecido no §1º do artigo 1º da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Com base no estudo, poderão ser instaurados eventuais Inquéritos Civis e expedidas Recomendações aos gestores municipais.

Segundo o MPRJ, a prática de superdimensionar a receita, em muitos dos casos, pode ser considerada proposital, com o objetivo de ‘aumentar’, ainda que artificialmente, a capacidade de execução de despesas públicas dos municípios durante a gestão dos respectivos prefeitos (principalmente, acrescento eu, os gastos com a folha de pagamento). Tal medida fere os conceitos da LRF e coloca em risco a prestação de serviços essenciais à população, ao mesmo tempo em que corrói o equilíbrio das contas públicas, ao executar o orçamento de forma irresponsável e não sustentável em longo prazo.
Em termos gerais, o relatório do LOPP/MPRJ aponta que, em relação ao ano passado, é verificado um comportamento reincidente em relação ao ocorrido em 2016 por parcela significativa dos municípios fluminenses, que estimaram sua receita em patamares superiores aos definidos de forma paramétrica pelo artigo 12 da LRF, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.
O referido artigo determina que “as previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas”.
Aponta o estudo que há maior concentração de fraco desempenho no processo de planejamento das receitas na Baixada Fluminense, nos Centros Regionais de Apoio Administrativo e Institucional (CRAAIs) de São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Volta Redonda, além da capital. Macaé, no Norte fluminense, é a única que se encontra no grau ‘bom’ de planejamento da receita municipal, seguida por Niterói, Cabo Frio, Angra dos Reis e Barra do Piraí – classificadas com grau ‘médio’.
O estudo destaca ainda o exemplo do município de Comendador Levy Gasparian, na região central do estado, onde foi verificada a estimativa de receita para os exercícios de 2016 e 2017 de forma completamente dissociada da real capacidade arrecadatória da cidade, atingindo um percentual de arrecadação inferior a 50% do previsto na lei orçamentária anual.
Por fim, o relatório faz indagações como forma de subsidiar as respectivas promotorias de tutela coletiva em eventuais aprofundamentos investigativos sobre as causas do ineficaz planejamento nos municípios mal posicionados na pesquisa. São questionadas as razões que deram ensejo a estimativas tão distantes da quantia real arrecadada, quais as metodologias empregadas neste cálculo e por qual razão os gestores não atualizaram as previsões, quando da elaboração bimestral dos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária. 

Além disso, sugere o MPRJ que sejam verificados outros possíveis fatores que expliquem o mau planejamento orçamentário de 2017, tais como a existência de Secretarias de Finanças desestruturadas; a ausência de servidores capacitados na função de ‘analista de orçamento’, ou equivalente; a ausência de concurso público para o referido cargo; e o baixo investimento em infraestrutura de tecnologia da informação e instrumentalização das atividades fazendárias – entre outras averiguações.


Fonte: "mprj"

1) São Pedro da Aldeia
Previsão de Receita: 234.066.836
Arrecadação: 203.960.939
Insuficiência de Arrecadação: -30.105.897,20
Porcentagem: 12,9%
Posição no Ranking: 66º

2) Iguaba Grande
Previsão de Receita: 94.615.429
Arrecadação: 87.085.391
Insuficiência de Arrecadação: -7.530.037,50
Porcentagem: 8%
Posição no Ranking: 46º

3) Arraial do Cabo
Previsão de Receita: 129.461.842
Arrecadação: 120.798.078
Insuficiência de Arrecadação: -8.663.764,10
Porcentagem: -6,7%
Posição no Ranking: 37º

4) Rio das Ostras
Previsão de Receita: 572.233.800
Arrecadação: 559.934.900
Insuficiência de Arrecadação: -12.298.900,00
Porcentagem: -2,1%
Posição no Ranking: 13º

5) Armação dos Búzios
Previsão de Receita: 229.769.232
Arrecadação: 228.309.258
Insuficiência de Arrecadação: -1.459.974,30
Porcentagem: -0,6%
Posição no Ranking: 5º