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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Turismo classe C na Costa do Sol, segundo o Novo Mapa Turístico Brasileiro de 2018


                             Iguaba Grande   São Pedro da Aldeia  Maricá      Casimiro
Tur. Dom.            55.183                    87.691                      94.745        28.116
Tur. Internac.            262                     1.016                         1.509         2.932
Estab. turíst.-               2                           11                                7               8
Empregos -                 7                           51                               26             18
Arrec. impostos-      -                        486.931,00                        -                -

Turismo classe B na Costa do Sol, segundo o Novo Mapa Turístico Brasileiro de 2018



                                              Arraial do Cabo       Rio das Ostras     Saquarema
Turismo Doméstico -              260,542                     347.607              178.115
Turismo Internacional -            40.933                         5.394                  3.231
Estabelecimentos turísticos-            46                              38                      25
Empregos -                                     368                           147                       92
Arrecadação de impostos-  4.168.108,00           1.202.230,00        1.030.468,00   

Turismo classe A na Costa do Sol, segundo o Novo Mapa Turístico Brasileiro de 2018

 
                                         

                                                   Búzios               Cabo Frio              Macaé
Turismo Doméstico -              671.819                1.209.539              486.356
Turismo Internacional -          320.320                     41.049                15.241
Estabelecimentos turísticos-          209                            89                       59
Empregos -                                  2.374                         954                   1.275
Arrecadação de impostos-  32.816.709,00      11.488.202,00          8.103191,00   


domingo, 18 de agosto de 2019

'Olheiros' se posicionam na Niterói-Manilha para atacar motoristas na rodovia

O policiamento na BR 101 é de competência da PRF, mas a PM está dando apoio no trecho de São Gonçalo Foto: Guito Moreto / Agência O Globo


Segundo a PRF, há pelo menos 15 esconderijos às margens da via sendo usados para ataques

Um dos destinos mais cobiçados do Rio, a Costa do Sol vive dias nublados. O trajeto mais conhecido entre a capital e a Região dos Lagos virou sinônimo de perigo iminente. Na Rodovia Niterói-Manilha, trecho da BR-101, os “olhos” de criminosos, à espreita de suas vítimas, estão por toda parte. Há, segundo agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), pelo menos, 15 esconderijos às margens da via, que são usados para ataques a ônibus de turismo ou a motoristas que, junto com a família, passam por ali em busca de um fim de semana de descanso fora do Rio.

O medo da travessia chegou a tal ponto que, em Búzios, empresas que transportam passageiros de aeroportos ou da rodoviária interromperam as viagens à noite e investiram em equipamentos de GPS. O secretário de Turismo da cidade, Alexandre Verdade, considera a situação grave:

É mais uma barreira para o turismo de lazer e negócios. A via é rota para as praias e para o petróleo. Tentamos, de alguma maneira, encontrar um caminho para sair desse buraco — destaca o titular da pasta.

Há 60 suspeitos identificados pela polícia

A insegurança na Niterói-Manilha já foi tema de audiência pública na Assembleia Legislativa (Alerj) este mês, a pedido de representantes de várias cidades. A PM, em apoio à PRF, criou uma força-tarefa para enfrentar as quadrilhas. Desde abril, o 7º BPM (São Gonçalo) e equipes de Rondas Especiais e de Controle de Multidões (Recom) reforçaram a segurança da rodovia. Nas duas extremidades desse trecho crítico, ficam posicionadas tropas dos batalhões de Niterói e de Itaboraí.

Apesar de os índices de violência darem sinais de declínio, a ousadia das quadrilhas assusta. No último dia 7, o sargento Carlos Otávio Correa, de 46 anos, foi morto quando patrulhava a rodovia perto da comunidade Recanto das Acácias, em São Gonçalo. Não se sabe de onde partiu o tiro, mas, próximo dali, os agentes descobriram um ponto de observação.

O ataque não foi o primeiro. Um mês antes, um disparo atingiu um carro da PRF, estacionado no posto da corporação, em frente ao mesmo esconderijo. Não houve feridos. Desde então, os próprios agentes têm trabalhado na poda do matagal, na demolição de estruturas não autorizadas às margens da rodovia e na identificação de “olheiros”. A estratégia inclui troca de informações com as polícias Civil e Militar.

Tantos casos renderam à estrada o apelido de Rodovia da Morte. Por isso, ela foi a primeira a receber o veículo de patrulha blindado da PRF, adquirido em maio. A viatura suporta tiros de grosso calibre. Os 23 quilômetros do trecho, percorrido por milhares de carros diariamente, são cercados por comunidades, entre elas, o Complexo do Salgueiro e o Jardim Catarina, onde traficantes instalaram barricadas em mais de dez ruas à beira da rodovia. Apesar das operações rotineiras, a PM não dispõe de equipamentos adequados para a remoção dos obstáculos.

O Salgueiro e o Jardim Catarina, dominados pela maior facção do Rio, são as principais rotas de fuga de marginais que atacam na BR-101. Boa parte das 68 cargas e dos 368 veículos roubados este ano na via foi levada para lá, de acordo com investigadores da 72ª DP (São Gonçalo). A delegacia, responsável por apurar a maior parte dos delitos na estrada, já identificou 60 suspeitos e pediu à Justiça a prisão deles. A PRF prendeu 409 pessoas este ano naquele trecho.

O fim da madrugada e o início da noite, segundo a PRF, são os horários em que mais acontecem ataques. Em novembro do ano passado, o dono de um restaurante na Região dos Lagos teve sua moto roubada quando deixava o Rio.

Três bandidos armados num carro me cercaram. Um deles levou minha moto. Agora, evito passar lá ou passo em alta velocidade.

'Banco de assaltantes'

Os casos de assalto em ônibus — foram 69 registros de janeiro a julho — levaram o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários (Setrerj) a criar um sistema que reúne dados sobre roubos, inclusive com detalhes sobre características físicas dos bandidos.

O banco de dados é mais uma ferramenta para o planejamento de inteligência das polícias — afirma Márcio Barbosa, presidente da Setrerj.

Para reduzir o déficit de seu efetivo, a PRF começou a pagar este mês “indenização por plantão voluntário” para quem trabalha na folga . A expectativa é aumentar em até 30% o efetivo de agentes na Niterói-Manilha, que normalmente conta com apenas sete policiais por turno.

O cobertor curto também preocupa a Comissão de Segurança da Alerj, que defende a criação do “BR Presente”, inspirado no Segurança Presente. O deputado estadual Bruno Dauarie (PSC) quer levar a proposta, junto com o deputado federal Carlos Jordy (PSL), ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

A ideia é buscar convênio com alguma instituição privada para chamar policiais aposentados — explica Dauaire, que cobra maior integração da Autopista Fluminense, concessionária que administra a via.

O secretário estadual de Turismo, Otávio Leite, disse que mantém contato com representantes de diversas cidades e monitora índices de violência.

A Autopista Fluminense, concessionária que administra a Niterói-Manilha, informou que compartilha em tempo real imagens das 112 câmeras na rodovia com as autoridades policiais e que a praça de pedágio dispõe de equipamentos para leitura de placas dos veículos.

Giselle Ouchana

Fonte: "oglobo"

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

MPRJ realiza operação ambiental e confirma construções irregulares em Búzios

Arte do MPRJ
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Cabo Frio, realizou, na última sexta-feira (10/08), operação no entorno da Serra das Emerências, nos bairros de Tucuns e José Gonçalves, na cidade de Armação dos Búzios, Região dos Lagos. Com apoio de agentes do Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça (GAP/MPRJ), do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e da Secretaria de Meio Ambiente do município, a vistoria tinha como objetivo identificar áreas do Parque Estadual da Costa do Sol que estejam sofrendo com os impactos de construções irregulares.
"Durante a vistoria foram identificadas inúmeras construções erguidas e em fase de construção, lotes já demarcados e aberturas de pequenas trilhas na mata, indicando que degradadores estão em plena atividade no local. Encontramos ainda restos de entulho, plantações e até um curral com porcos", relata o promotor Vinicius Lameira Bernardo. Alguns proprietários foram notificados a paralisar as obras e demolirem as edificações erguidas irregularmente, enquanto algumas construções em andamento foram demolidas. O Parque é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, não sendo permitida a construção de qualquer edificação, seja para uso familiar ou comercial, dentro de seus limites.
Aponta o MPRJ que a Serra das Emerências vem sendo alvo de contínua supressão de vegetação para construção de casas, e a fiscalização dos órgãos ambientais não tem se mostrado suficiente para impedir o processo de degradação. Diversas casas já se encontram prontas, muitas já habitadas, o que dificulta o processo de demolição e atrasa a reparação da área degradada. Por isso, é necessário sinalizar a área do Parque pois, em conversas com moradores, muitos alegaram não saber que se tratava de área de preservação.
Diante do que foi constatado, o MPRJ requisitou ao INEA o encaminhamento de cópia digitalizada dos processos administrativos ambientais já concluídos, que tenham constatado a necessidade de demolição de  casas erguidas irregularmente na região, para ajuizamento das respectivas ações de demolição. E recomendou ao Estado e ao município que, por meio da ação conjunta de seus órgãos ambientais, intensifiquem com urgência a fiscalização no entorno da Serra das Emerências, a fim de conter a continua degradação do local, bem como sinalizar a presença do poder público aos degradadores do patrimônio ambiental da Região.
Fonte: "mprj"