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domingo, 17 de maio de 2020

Corrupto preso na Operação Favorito torrou dinheiro público em casamento milionário em castelo da Itália

Castelo Orsini-Odescalchi. Foto: AP


O castelo Orsini-Odescalchi é uma imponente construção medieval do século XV que se destaca na paisagem da pequena Bracciano, cidade a 30 quilômetros de Roma. É um cenário cinematográfico, onde se casaram, em 2006, Tom Cruise e Katie Holmes. Noivas de todo o mundo sonham trocar alianças ali. No dia 24 de maio de 2014, o empresário Mario Peixoto, de 56 anos, ao mesmo tempo um dos mais poderosos e obscuros homens de negócios do Rio de Janeiro, concretizou nos jardins do castelo o desejo de sua bela noiva, Carla Verônica de Medeiros, de 44, numa festa para 50 convidados seletos. No altar, abençoando a união, dois caciques do governo estadual: o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Paulo Melo (PMDB), e o presidente do PMDB fluminense, Jorge Picciani.

Veja o vídeo do casamento: 



Fonte: BLOG DO GAROTINHO

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Mário Peixoto, o empresário preso na Operação Favorito, e o ex-presidente da ALERJ, Jorge Picciani, lavaram dinheiro da corrupção em Búzios, diz MPF

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A empresa criada pelos dois em Búzios é a Villa Toscana Incorporação Imobiliária. O MPF suspeita que a empresa tenha sido usada como fachada para efetuar pagamentos a Picciani.

No site "numeroscnpj" consta como endereço da empresa a Avenida José Bento Ribeiro Dantas s/n, Rasa (Gleba C-2, inscrito no município sob o nº 03.02.001.0011.0001), Armação dos Búzios, RJ. Telefones: (22) 2620-8958 (22) 2623-3913. CNPJ: 09.245.048/0001-34. Capital social: R$2.000.000,00 (Dois milhões de reais). Data de Fundação: 30/11/2007.

MARIO PEIXOTO é sócio, por meio da empresa MVC GESTÃO DE ATIVOS EMPRESARIAIS, e PICCIANI, por meio da AGROBILARA, holding de criação de gado da família.

O relatório do MPF aponta que MARIO, seu filho VINICIUS e a MVC repassaram para o referido empreendimento o valor de R$ 523.009,065, durante os anos de 2010 a 2017; sem, contudo, receberem qualquer transferência em retorno. Destaca-se que até entre os anos de 2011 a 2017, a empresa VILA TOSCANA contava com apenas dois empregados registrados e declarou “zero construções em andamento”, em 2017, apesar do valor do empreendimento ter evoluído nesse período.

Sócios da empresa:
Mvc Gestao de Ativos Empresariais, Consultoria e Participações Ltda
Representante Legal: Mario Peixoto (preso em 14/05/2020 na Operação Favorito)
Sócio-Administrador: Jorge Luiz Ribeiro (preso em 14/05/2020 na Operação Favorito)
Sócio: Nivaldo Pereira
Administrador: Vinicius Ferreira Peixoto (Filho de Mário Peixoto, preso em 14/05/2020 na Operação Favorito) 
Sócio: Agrobilara Comercio E Participacoes Ltda
Representante Legal: Felipe Carneiro Monteiro Picciani (Filho de Jorge Picciani)
Fonte: "cnpjs.rocks"

Jorge Luiz Ribeiro, aquele que se referiu a dois pré-candidatos de Búzios nas próximas eleições (ver em https://"IPBÚZIOS") , tem outra empresa no município: a Brava Beach Houses Incorporaçãocao Imobiliária Ltda, CNPJ: 07.957.416/0001-41, situada na R Um, S/N, Lote 09-Quadra A do Loteamento Área 2, Obra Do Forno, Armação dos Búzios. Cuja atividade econômica principal é a Incorporação de empreendimentos imobiliários.

São sócios de Jorge Luiz na Brava Beach Houses:
Jorge Luiz Ribeiro: Sócio-Administrador
Fabio Rocha Meira: Administrador
Davidson Roberto de Faria Meira Junior: Administrador
Carlos Cesar Da Costa Pereira: Sócio-Administrador.


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sábado, 21 de março de 2020

Em delação, Cabral diz que Zveiter recebeu propina de 10 milhões de reais da Delta de Cavendish

Sérgio Cabral cumprimenta Luiz Zveiter. Foto: Revista Crusoé  



A "Revista Crusoé" desta semana, em artigo assinado pelo repórter Fábio Serapião, publica  trecho da delação de Sérgio Cabral em que ele narra pagamento milionário de propina para Luiz Zveiter.

O desembargador Luiz Zveiter, decano do TJ do Rio, integra órgão especial do tribunal encarregado de julgar personalidades com foro privilegiado. Nos últimos anos, Zveiter foi alvo de representações no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por suspeitas diversas, entre elas ajuda para amigos em concurso público e favorecimento a empresas clientes de escritório de advocacia de sua família. Denúncias incluem ainda irregularidades em licitações no TJ quando ele presidiu a corte, de 2009 a 2010. Todos os procedimentos foram arquivados ou dormem nas gavetas do órgão que deveria fiscalizar a conduta dos magistrados brasileiros.

Propina de 10 milhões de reais. Foto: Revista Crusoé


Um dos casos envolve a concorrência para a construção de um dos edifícios da sede do tribunal e foi remetido aos arquivos do CNJ recentemente. O conselho negou a abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para averiguar a conduta do desembargador. Na última semana, porém, o ministro Edson Fachin enviou ao STJ ofício com informações que podem mudar o rumo da história.

A obra da propina milionária. Foto: Revista Crusoé


Integram o pacote enviado por Fachin, dois inquéritos abertos com base no acordo de delação do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que tinha em Zveiter um de seus principais aliados no Poder Judiciário local. Um desses inquéritos poderá não apenas reabrir o caso no CNJ, como gerar problemas de ordem criminal para o desembargador carioca.

O material contém relatos acerca da contratação da Delta Engenharia de Fernando Cavendish pela gestão de Zveiter na presidência do TJ, e traz uma acusação grave. De acordo com o relato de Cabral, ao qual a revista Crusoé teve acesso, o empreiteiro pagou 10 milhões de reais de propina ao desembargador. Registre-se que a Delta foi a empresa que construiu o hospital de Búzios em 2004 na gestão Mirinho Braga.

De acordo com Cabral, em 2009, quando era governador do Rio, o desembargador lhe teria feito um pedido especial: queria se aproximar de Cavendish da Delta Engenharia, uma das empresas prediletas de Cabral.

Szveiter estava interessado em conhecer Cavendish porque o TJ do Rio tinha iniciado o processo de licitação para a construção de mais um prédio em seu complexo. Cabral prontamente atendeu o pedido do desembargador e acionou Cavendish. O assunto da conversa era justamente a concorrência. Segundo Cabral, o empreiteiro ficou muito animado com o interesse de Zveiter, principalmente porque a obra seria custeada com dinheiro do Fundo Estadual de Justiça, o que significava que os pagamentos dificilmente atrasariam.

O ex-governador afirma ter ouvido de Zveiter, ainda no período em que a licitação estava em curso, que uma empresa “abusada” estava tentando entrar no jogo, o que atrapalharia o processo. E que essa empresa teria sido “retirada” do páreo por decisão de Zveiter, então presidente da corte.

Retirada a empresa “abusada”, a partir de então, o caminho estava aberto para a Delta, que ganhou a concorrência e executou a obra, pagando milionária propina.

Cabral relata que Cavendish lhe falava à época da “satisfação dos pagamentos em dia”, quando fez a ele (governador) o relato sobre o pagamento de 10 milhões de reais a Zveiter. O magistrado, por sua vez, ainda segundo o governador, dizia que Cavendish era “sujeito homem”, que honrava os compromissos. E comemorava o acerto afirmando que o negócio tinha saído “até barato”, uma verdadeira pechincha, se fossem levados em conta o valor da obra e a pontualidade dos pagamentos do TJ à Delta.

Agora no STJ, foro de investigações criminais envolvendo desembargadores, esse capítulo da delação de Cabral tende a virar caso autônomo. No CNJ, que apura desvios administrativos de magistardos, o material pode fazer com que o procedimento que tratava do assunto, e que foi recém-arquivado, volte a ser apreciado.

Investigações da Polícia Federal corroboraram o relato do ex-governador. A empresa limada da concorrência era a “abusada” Paulitec. A empresa, que havia ganho uma primeira licitação anulada, acabou saindo da disputa, na segunda licitação, em razão de mudanças de última hora no edital.

Segundo levantamento feito pela Polícia Federal fo TJ pagou 268 milhões de reais à construtora Delta. O relatório da PF enviado ao tribunal conclui que “existem elementos que corroboram a narrativa de direcionamento da licitação para a Delta”.

A mesma delação que traz as suspeitas sobre Zveiter inclui acusações contra dois ministros do STJ, a mesma corte que agora recebe o capítulo sobre o desembargador carioca. São citados os ministros Napoleão Maia e Humberto Martins. Este último, Corregedor-nacional de justiça, cargo que lhe confere as atribuições de xerife do judiciário, votou no CNJ pelo arquivamento da apuração disciplinar que ligava Zveiter a irregularidades na licitação.

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

MPRJ obtém decisão que torna indisponíveis os bens do prefeito e do ex-secretário de Obras de Niterói

O Prefeito de Niterói,Rodrigo Neves - 


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ), obteve decisão favorável, junto à 3ª Vara Cível de Niterói, tornando indisponíveis os bens do prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, e do ex-secretário de Obras do Município, Domicio Mascarenhas, em razão do recebimento de vantagens financeiras indevidas pagas por consórcios de empresas de ônibus da cidade. De acordo com a decisão, que atende a pedidos da ação civil pública ajuizada dia 11/02 pelo GAECC/MPRJ, estão indisponíveis bens móveis e imóveis dos dois acusados, até o valor total de R$ 10.982.363,93

A decisão destaca que, “em exame dos documentos que instruem a peça exordial, verifica-se haver fortes indícios das condutas atribuídas aos demandados, estando devidamente apontados os danos ao erário, bem como os principais beneficiários das expressivas quantias oriundas do esquema criminoso envolvendo as empresas de transporte coletivo rodoviário no Município de Niterói”.
 
De acordo com a ACP, o grupo liderado pelo prefeito recebeu vantagens financeiras indevidas pagas pelos consórcios de empresas de ônibus da cidade, em situação similar ao esquema irregular de pagamento de propinas capitaneado pela Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor), durante o governo Sérgio Cabral. O inquérito civil que instruiu a ação foi instaurado em dezembro de 2018 para apurar possíveis atos de improbidade administrativa por parte de autoridades municipais de Niterói, em razão da prática de um esquema de corrupção que arrecadava propina de 20% sobre os valores arrecadados, a título de gratuidades, nas passagens do transporte municipal coletivo, modal ônibus.

No decorrer da investigação, o GAECC/MPRJ obteve informações precisas a respeito do esquema de corrupção instituído no Município de Niterói, envolvendo empresários de transporte rodoviário, Rodrigo Neves e Domicio Mascarenhas, este último, que além de ex-secretário, foi conselheiro de Administração da NITTRANS, empresa responsável pelo planejamento e gerenciamento do sistema de transporte do sistema viário de Niterói.


Nº do Processo 0005296-94.2020.8.19.0002

Fonte: "mprj"


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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Ex-Procurador Geral de Justiça Claudio Lopes vira réu por corrupção

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Em sessão realizada nesta segunda-feira (10/02), o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) aceitou, por unanimidade de votos, a denúncia feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) contra o ex-procurador-geral de Justiça Claudio Lopes. Além dele, também viraram réus o ex-governador Sérgio Cabral, o ex-secretário de Governo Wilson Carlos, e Sérgio de Castro (conhecido como Serjão), apontado como operador financeiro da organização criminosa chefiada por Cabral. Os 19 desembargadores presentes à sessão, conduzida pelo presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Claudio de Mello Tavares, acompanharam o voto do relator do processo, desembargador Elton Leme.

De acordo com a denúncia, os réus cometeram os crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e ativa e quebra de sigilo funcional, que teriam sido praticados entre o final de 2008 e dezembro de 2012. É a primeira vez que um ex-procurador-geral de Justiça vira réu numa ação penal.

Segundo a denúncia do MPRJ, Cláudio Lopes recebeu cerca de R$ 7,2 milhões enquanto exercia o cargo de procurador-geral de Justiça para obstruir investigações de possíveis irregularidades durante a gestão de Sérgio Cabral à frente do Executivo fluminense. “Os pagamentos de propina a Lopes teriam começado ainda durante a campanha dele para a chefia da instituição, no valor de R$ 300 mil. Depois de escolhido procurador-geral de Justiça por Sérgio Cabral, Cláudio Lopes passou a receber, a partir de março de 2009, a mesada de R$ 150 mil. A propina foi paga até dezembro de 2012, quando Lopes deixou o cargo máximo no MPRJ” (Fonte: "mprj")

A denúncia cita ainda que Lopes, em determinada ocasião, alertou o então secretário de Saúde Sérgio Côrtes a respeito de uma operação - feita pela própria instituição que chefiava – que procurava indícios de corrupção em endereços relacionados à pasta. O vazamento da busca e apreensão teria permitido a destruição de extratos bancários de contas no exterior.

Fonte: "tjrj"


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MPRJ ajuíza ação contra prefeito de Niterói por recebimento de propina de empresas de ônibus

Ação Civil Pública da propina de empresas de ônibus de Niterói


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ), ajuizou nesta terça-feira (11/02) ação civil pública (ACP) contra o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), o ex-secretário municipal de Obras, Domicio Mascarenhas, dois empresários, dois consórcios e nove empresas de transporte por atos de improbidade administrativa, com requerimento de indisponibilidade de bens dos envolvidos. De acordo com a ACP, o grupo liderado pelo prefeito recebeu vantagens financeiras indevidas pagas pelos consórcios de empresas de ônibus da cidade, em situação similar ao esquema irregular de pagamento de propinas capitaneado pela Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor), durante o governo Sérgio Cabral.

O inquérito civil que instruiu a ação foi instaurado em dezembro de 2018 para apurar possíveis atos de improbidade administrativa por parte de autoridades municipais de Niterói, em razão da prática de um esquema de corrupção que arrecadava propina de 20% sobre os valores arrecadados, a título de gratuidades, nas passagens do transporte municipal coletivo, modal ônibus. O esquema criminoso movimentou o pagamento de propina, por parte das empresas de ônibus aos líderes da organização criminosa, na ordem de R$ 11 milhões apenas no período entre abril de 2014 a dezembro de 2018, em valores aferidos à época.

No decorrer da investigação, o GAECC/MPRJ obteve informações precisas a respeito do esquema de corrupção instituído no Município de Niterói, envolvendo empresários de transporte rodoviário, Rodrigo Neves e Domicio Mascarenhas, que além de ex-secretário foi conselheiro de Administração da NITTRANS, empresa responsável pelo planejamento e gerenciamento do sistema de transporte do sistema viário de Niterói.

A ação aponta que, nas campanhas eleitorais de 2012 e 2016, consórcios filiados ao Setrerj fizeram doações não oficiais para as campanhas de Rodrigo, com os pagamentos tendo sido entregues pelos presidentes dos Consórcios Transnit e Transoceânico ao operador do prefeito, Domicio Mascarenhas. De acordo com informações da ACP, a Prefeitura de Niterói deveria pagar valores aos consórcios pelas gratuidades, mas somente efetuava os pagamentos mediante um retorno de 20% destes valores, a título de propina.

Também é relatada, na ação, que a intenção de Rodrigo Neves era de que a campanha de 2016 fosse realizada com a estrutura utilizada na campanha anterior. Para tanto, segundo apurado, Rodrigo Neves solicitou a Domício que fossem feitos os ajustes financeiros necessários, através das empresas de ônibus que operavam em Niterói, com vistas ao pagamento do valor de R$ 5 milhões ao responsável pela campanha do prefeito, por meio de caixa dois.

Fonte: "mprj"

Veja a denúncia da Operação Alameda em "estadao"

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

O que está acontecendo com o PT? Partido vota quase unanimemente pelo não afastamento de um deputado “criminoso”

O deputado Wilson Santiago durante pronunciamento no plenário da Câmara em setembro do ano passado — Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados


Por 233 a 170, a Câmara dos Deputados reverte decisão do STF e derruba afastamento do deputado José Wilson Santiago. Votaram por manter decisão do ministro Celso de Mello 170 deputados; eram necessários 257 votos. Parlamentar foi denunciado pela PGR por corrupção e organização criminosa. Sete deputados se abstiveram. Houve ainda 101 deputados ausentes que, ao deixarem de votar, ajudaram o placar favorável a Santiago.

Câmara dos Deputados derrubou na noite desta quarta-feira (5) a decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que havia determinado o afastamento do mandato do deputado José Wilson Santiago (PTB-PB).

O deputado paraibano estava afastado do mandato desde dezembro. Com a decisão, será reintegrado.

Mesmo com a reintegração, Santiago deverá responder a um processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara, conforme recomendou o parecer aprovado do relator Marcelo Ramos (PL-AM).

O parlamentar foi afastado por uma medida cautelar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello em 19 de dezembro. Na decisão, o ministro argumentou que Santiago colocou o mandato "a serviço de uma agenda criminosa".

Ele foi denunciado pela Procuradoria Geral da República em dezembro passado pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa por supostamente ter desviado R$ 1,2 milhão dos recursos destinados à construção da adutora Capivara no Sertão da Paraíba.

Na decisão, Celso de Mello argumentou que o afastamento era necessário “tendo em vista o concreto receio” de que o deputado poderia se valer do cargo para a prática de crimes.

Quem votou “SIM”, votou pela volta de Santiago à Câmara. Quem votou “Não”, votou pela manutenção do afastamento do parlamentar. O PT votou junto com Aécio Neves, todo o PMDB e o Centrão. Também acompanhou o PT, e também por unanimidade, o PC do B. Felizmente, meu partido, o PSOL, que anda muito seguidista do PT, agora votou ”NÃO”, por unanimidade, pela manutenção do afastamento do bandido.


PT
Afonso Florence
BA
Sim
Airton Faleiro
PA
Sim
Alexandre Padilha
SP
Sim
Arlindo Chinaglia
SP
Sim
Assis Carvalho
PI
Sim
Benedita da Silva
RJ
Sim
Beto Faro
PA
Sim
Bohn Gass
RS
Sim
Carlos Zarattini
SP
Sim
Célio Moura
TO
Sim
Enio Verri
PR
Sim
Erika Kokay
DF
Sim
Frei Anastacio Ribeiro
PB
Sim
Gleisi Hoffmann
PR
Sim
Helder Salomão
ES
Não
Henrique Fontana
RS
Sim
João Daniel
SE
Sim
Jorge Solla
BA
Sim
José Airton Cirilo
CE
Sim
José Guimarães
CE
Sim
José Ricardo
AM
Não
Joseildo Ramos
BA
Sim
Leonardo Monteiro
MG
Sim
Luizianne Lins
CE
Abstenção
Marcon
RS
Sim
Maria do Rosário
RS
Sim
Natália Bonavides
RN
Sim
Odair Cunha
MG
Sim
Patrus Ananias
MG
Sim
Paulão
AL
Sim
Paulo Guedes
MG
Sim
Paulo Pimenta
RS
Sim
Paulo Teixeira
SP
Sim
Professora Rosa Neide
MT
Sim
Reginaldo Lopes
MG
Sim
Rogério Correia
MG
Sim
Rui Falcão
SP
Sim
Valmir Assunção
BA
Sim
Vander Loubet
MS
Sim
Vicentinho
SP
Sim
Waldenor Pereira
BA
Não
Zé Carlos
MA
Abstenção
Zeca Dirceu
PR
Sim
Total PT: 43

Fonte: "g1"

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