Encontro foi realizado para discutir a situação do
Parque da Costa do Sol.
Cerca de 200 pesquisadores se reuniram para discutir os estudos feitos.
Cerca de 200 pesquisadores se reuniram para discutir os estudos feitos.
Foi realizado
nesta quinta-feira (24) o primeiro encontro para discutir a situação do Parque
da Costa do Sol. O parque tem sido motivo de muita polêmica em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio.
Cerca de 200 pesquisadores se reuniram para discutir os estudos feitos e em
execução, e analisar o desenvolvimento e impactos que a natureza na área que o
parque sofreu ao longo dos anos.
Mas nenhum
assunto chamou mais atenção do que a possibilidade do Campo de Dunas, do Peró,
se transformar em condomínio residencial. Os ambientalistas do município são
contra. O local já é área de preservação ambiental, porque faz parte da
Apa do Pau-Brasil. Mas eles querem mais proteção e pedem a inclusão nos limites
do Parque Estadual da Costa do Sol.
É que na área
do parque está proibida a construção de qualquer empreendimento que não seja de
manutenção, administração ou apoio aos visitantes. O ecossistema fica livre da
ocupação desordenada e da especulação imobiliária. A mobilização do grupo se
intensificou este ano quando começaram as obras de loteamento na área de dunas.
A obra está embargada pelo município. O Instituto Estadual do Ambiente (INEA)
está revendo as licenças ambientais. Ambientalistas protestam e um abaixo
assinado está sendo feito pela internet.
A planície
costeira do Peró tem cerca de quatro milhões e meio de metros quadrados. São
regiões com dunas, restinga e brejo. Um ambiente próprio para algumas espécies
endêmicas, aquelas que só existem na região, como o formigueiro do litoral,
pássaro símbolo do parque. A reivindicação dos ambientalistas da região tem o
apoio de pesquisadores de fora.
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