terça-feira, 24 de março de 2020

Com muito atraso, Prefeitura de Búzios publica quadro do Coronavírus na cidade

Quadro do Coronavírus na cidade

Observação1: por Lei a prefeitura de Búzios tem que publicar este quadro no seu site oficial https://buzios.rj.gov.br/. Isso porque toda prefeitura é por lei obrigada a ter um site oficial. Não é o caso da página no Facebook, Twitter, Instagram, etc. Estas mídias são opcionais. Portanto, publicar o quadro apenas na página da prefeitura no Facebook não basta.

Observação 2: os responsáveis da secretaria de comunicação pelo site e página do Facebook, e outras mídias, precisam saber que elas não pertencem a eles ou ao prefeito. As páginas são públicas e, como tais, não podem ser censuradas, com retirada de comentários ou bloqueio de alguém que faça comentário.

Observação 3: Você pode ajudar o blog clicando nas propagandas.

Delação de Eike Batista: seis bancos o ajudavam a manipular o mercado

Eike Batista. Foto: Michel Filho / Agência O Globo


Segundo o blog do Lauro Jardim (ver em "LAURO JARDIM") “o prato principal da delação de Eike Batista, fechada ontem com a PGR depois de uma longa negociação, são os bancos. Provavelmente, a colaboração de Eike morreria na praia se ele não falasse sobre as operações que fazia com JP Morgan, Goldman Sachs, BTG Pactual, ItaúBBA, Morgan Stanley e Credit Suisse.

E o que Eike Batista revelou no acordo fechado ontem pelos advogados Rodrigo Mudrovitsch e Victor Rufino e que será assinado até sexta-feira?

O ex-homem mais rico do Brasil detalhou operações irregulares com esses bancos no valor total de cerca de US$ 1 bilhão. As irregularidades foram feitas feitas num longo período — tanto no seu auge, quando chegou a ser a sétima maior fortuna do mundo, como nos anos de derrocada do império X.

Por meio de uma operação financeira conhecida no mercado por P-notes, Eike comprava e vendia no exterior ações do seu grupo sem se identificar. Assim, podia fraudar e manipular o mercado, utlizar-se de inside informations e outras irregularidades.

Eike não envolveu os presidentes destes seis bancos na delação. Contou aos procuradores apenas os nomes dos diretores que participavam, na outra ponta, das operações. O que não significa que os CEOs não possam sofrer consequências, pois a partir da homologação da delação é que as investigações sobre os ilícitos começarão.

Eike, em sua delação conta apenas as operações de que participou ou autorizou. Mas há também a suspeita, por parte dos procuradores, que executivos de Eike Batista tenham feito para si próprios as mesmas operações com as P-notes”.

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Gabinete de Crise Estadual lança central telefônica gratuita para coronavírus

Teleatendimento do Estado para Orientações sobre Coronavírus 


O Governo do Estado do Rio de Janeiro lançou ontem 23/03 o serviço de central telefônica para atendimento sobre a Covid-19. Pelo número 160, a população poderá tirar dúvidas sobre sintomas e sobre quando é o momento certo de buscar uma unidade de saúde. Apenas na parte da tarde já foram mais de 500 ligações recebidas.

- Estamos tomando uma série de medidas e agindo de forma rápida para evitar a propagação do vírus no nosso estado. O teleatendimento faz parte desse plano de contingenciamento. É um serviço essencial para que a população fluminense possa ter acesso a informações seguras sobre o que é o novo coronavírus, as formas de prevenção e o que é preciso fazer em caso de sintomas - afirma o governador Wilson Witzel.

O serviço terá capacidade de realizar até 30 mil atendimentos, funcionando 24h por dia. O objetivo é evitar que pacientes sem sinais de contaminação ou sem sintomas graves saiam de casa, se expondo ao vírus e lotando as unidades de saúde. Ao todo, o Sistema de Teleatendimento do Estado para Orientações sobre Coronavírus contará com 50 postos de atendimento, podendo dobrar a capacidade de acordo com a demanda. Além desses, está prevista a abertura de mais 54 postos em outras localidades.

Para o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, o projeto é de grande importância para contenção dos casos do coronavírus no Estado do Rio de Janeiro.

- A central é importantíssima nesse momento e servirá para esclarecer dúvidas dos profissionais de saúde e indicar quais pacientes devem procurar atendimento, de preferência em unidades próximas às suas residências, reduzindo deslocamentos. É preciso deixar a unidade de saúde para os casos que realmente necessitem. Além disso, a central funcionará ainda como mais um canal de combate às fake News - explica.

O presidente do Proderj, Mauro Farias, ressalta as ações integradas do governo estadual neste momento.

 - Nosso objetivo é colocar toda a nossa tecnologia à disposição das secretarias e órgãos estaduais no combate ao coronavírus. Estamos atuando em estreita sintonia com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio e este é mais um importante canal para conter fake news e disponibilizar informações seguras diretamente ao cidadão fluminense  - diz.

- Há muitos anos, o Serviço 190 passou a fazer parte da segurança pública como uma ferramenta fundamental para atender demandas e orientar os cidadãos. Essa experiência de sucesso agora é aplicada na área de saúde com a criação da central 160. Além do policiamento preventivo e ostensivo nas ruas, e da participação nas barreiras sanitárias e nas rondas educativas, a SEPM presta mais esse relevante serviço à sociedade do nosso estado em parceria com a Secretaria de Saúde e as demais instituições do governo - explica o secretário de Estado de Polícia Militar,  comandante geral Rogério Figueredo de Lacerda.

Iniciativa da Secretaria de Saúde, a central conta com a parceria do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado (Proderj), da Polícia Militar e do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE). Além deste canal, a população também pode esclarecer dúvidas nos sites oficiais da SES: www.coronavirus.rj.gov.br e www.saude.rj.gov.br.
  
Acesse vídeos e áudio da central telefônica gratuita para coronavírus no link https://bit.ly/CoronavirusRJ160.


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Esclarecimentos da IDB Brasil

Logo do blog ipbuzios


Recebi por e-mail os esclarecimentos que publico abaixo sobre o post “Cabral vai citar empreendimento turístico bilionário em delação premiada” (ver em "IPBUZIOS"), publicado no blog no dia 22 último.

Sou da agência In Press e faço assessoria da empresa IDB Brasil, responsável pelo projeto Maraey, em Maricá. 

O primeiro motivo do meu contato é para me apresentar e me colocar à disposição para esclarecer qualquer dúvida sobre o projeto. 

Vimos também que você publicou um texto sobre a nota do Lauro Jardim em seu site: 

Compartilho com você, abaixo, o posicionamento da IDB Brasil. Você conseguiria atualizar a informação no site? O próprio Lauro já atualizou a nota, mostrando o lado da empresa. 
Em referência à nota publicada ontem (22), Usina de Propina, o grupo IDB Brasil nega com veemência qualquer conduta irregular. O projeto Maraey, iniciado em 2010, vem tramitando junto aos órgãos ambientais competentes – Secretarias Municipais, de Estado e o Inea, de forma lícita, seguindo todos os ritos necessários para o licenciamento e em conformidade com auditoria e compliance internas da companhia.


Vale ressaltar que o projeto obteve a licença prévia junto ao Inea em abril de 2015, muito após a administração do Sr. Sérgio Cabral. A licença prévia é uma licença inicial, que avalia a viabilidade do projeto na sua concepção e ambientalmente. A IDB ainda aguarda uma segunda licença – a licença de instalação - junto ao órgão. 



Justamente a concordância com tudo que é legal e regular no procedimento de licenciamento reflete a resiliência do grupo em seguir com os devidos processos ao longo dos últimos dez anos.



Neste período, a IDB Brasil respeitou com margem todos os limites legais do Plano de Manejo, com ocupação 50% inferior ao permitido, e da legislação ambiental aplicável, mostrando um absoluto respeito ao procedimento de licenciamento.

Quando estiver em plena operação, Maraey vai alavancar a economia da cidade de Maricá e do Estado do Rio de Janeiro com 36 mil novos empregos e geração de R$ 1 bilhão em impostos por ano. 


Aproveito a oportunidade, para enviar (em anexo) o release explicando o projeto por completo, com todos os seus detalhes. E, claro, me coloco novamente à disposição para esclarecer qualquer dúvida. 

Vi que na matéria tem pequenos errinhos de informação também. Exemplo: diz que serão 3 hotéis, mas na verdade serão quatro. De quaqluer forma, nesse texto anexado tem tudo explicadinho".

AMANDA BARROS 
Consultora de Comunicação

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segunda-feira, 23 de março de 2020

Depois da denúncia de propaganda eleitoral antecipada, candidato do governo retira postagem do Facebook

Joãozinho Carrilho, Chefe de Gabinete do Prefeito André Granado e pré-candidato do governo, no Facebook. Foto: Búzios Cidadão   
Postagem removida


O blogueiro Givago Vargas denunciou em sua página “Búzios Cidadão” no Facebook que Joãozinho Carrilho, pré-candidato a prefeito do grupo político de André Granado, estava fazendo propaganda eleitoral antecipada ao postar em rede social que vai fazer um programa de rádio para "DAR VOZ AO POVO BUZIANO". E cobrou da justiça eleitoral o mesmo tratamento dispensado à vereadora Gladys, que foi impedida de alertar a população de Búzios sobre o coronavírus por meio de um carro de som.

Não sei se a justiça eleitoral tomou providências, mas a postagem foi retirada da página do pré-candidato do Facebook. Mas Joãozinho talvez tenha esquecido de retirar a mesma postagem do Instagram. Alô Justiça Eleitoral! Veja a postagem no Instagram:

Instagram

Estou partindo para um novo desafio, que sempre foi tradição em minha família. Na próxima semana começo o programa A Voz de Búzios na rádio 88,7 Fm, das 8h às 10h30, de segunda à sexta-feira. Será um espaço para discutir os problemas e as soluções para a cidade e, principalmente, dar voz ao povo buziano. Para a primeira semana, iremos trazer todas as informações sobre o combate ao coronavírus na nossa região. Conto com vocês! Que Deus nos abençoe!


Fonte: "INSTAGRAM"

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domingo, 22 de março de 2020

Cabral vai citar empreendimento turístico bilionário em delação premiada



Foto da capa do projeto IDB Brasil complexo Maraey


O blog do Lauro Jardim (ver em "lauro-jardim") informa que "Sérgio Cabral está prestes a botar água no chope do maior empreendimento turístico que está sendo erguido no Rio de Janeiro, resort Maraey, um investimento de R$ 11 bilhões do grupo espanhol IDB. Na complementação de sua delação, dirá que recebeu propina — depositada na conta de um assessor — para fraudar um licenciamento ambiental".

O site "terciotti" descreve o projeto:  

Um resort, três hotéis cinco estrelas e 180 residências de alto padrão, além de campo de golfe de 18 buracos. O projeto do mega empreendimento fica a poucos quilômetros do Rio de Janeiro, mais precisamente numa área de 840 hectares de muito verde em Marica (RJ). 

Lançamento imobiliário da IDB Brasil, o complexo turístico-residencial Maraey receberá investimento de R$ 11 bilhões ao longo de 14 anos. As obras devem começar em 2021.

A IDB Brasil é controlada por empresas espanholas, mas tem também capital norte-americano, chinês e brasileiro. É a primeira aposta do grupo no Brasil.

O lançamento oficial aconteceu durante o Rock In Rio. A data não poderia ter sido mais adequada, uma vez que um dos empreendimentos carregará a marca do festival de música: o Rock In Rio Maraey Resort. O plano é iniciar as operações da propriedade em 2023, informa Emilio Izquierdo Merlo, presidente-executivo da IDB Brasil.

Projeto do hotel-boutique, que ficará em meio à reserva protegida

O complexo prevê um hotel com centro de convenções, voltado para o segmento Mice; um hotel-boutique em meio à reserva natural do terreno; e uma unidade de luxo próximo ao campo do golfe, além do Rock In Rio Maraey Resort e das casas de alto padrão em frente à Lagoa de Maricá.

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Observação 2: ver esclarecimentos da empresa IDB Brasil em "IPBUZIOS"

O Coronavírus não é chinês, mas o governo chinês têm muita responsabilidade pela pandemia atual

O presidente chinês Xi Jinping inspeciona os trabalhos de prevenção e controle contra o novo coronavírus em Pequim em 10 de fevereiro. XINGLEI /XINHUA VIA GETTY IMAGES


Os erros, trapalhadas e, podemos mesmo dizer hoje crimes cometidos pelos dirigentes do partido comunista chinês e, em especial, pelo seu presidente Xi Jinping, na condução do processo de combate ao vírus após a descoberta do primeiro caso de COVID-19, contribuíram muito para espalhar o novo vírus pelo mundo. A tentativa inicial de esconder o surto local, só potencializou o estrago a nível mundial.

Rodrigo da Silva, fundador do @spotniks, publicou em seu perfil no Twitter (ver em "rodrigodasilva”) uma excelente “thread” na qual lista uma série de reportagens que demonstram isso. Vejam:

1. De acordo com oficiais chineses, o primeiro caso de COVID-19 aconteceu no dia 19/11/19 e o primeiro indivíduo a testar positivo para a doença apresentava sintomas em 8/12/19. Segundo o The Lancet, o paciente zero foi exposto ao vírus no dia 1/12/19.

2. A falta de condições sanitárias de um mercado de animais silvestres em Wuhan, prática comum num país que não oferece segurança alimentar, foi fundamental para o surto. Só depois do SARS-CoV-2, tardiamente, o governo chinês prometeu acabar com a prática.

3. Um artigo publicado em 2007 por médicos de Hong Kong já alertava que havia reservatório de coronavírus em morcegos e que o hábito do sul da China de "comer mamíferos exóticos" era uma "bomba relógio". Mas essa bomba não se resume à vigilância sanitária.

4. A China é uma ditadura sem liberdade de expressão, de imprensa, política e religiosa, com opositores e ativistas de direitos humanos reiteradamente presos, torturados e condenados a campos de reeducação. Foi nesse país que o SARS-CoV-2 se espalhou.

5. Em 2002, as informações sobre um outro coronavírus, o SARS-CoV, foram reprimidas pela ditadura chinesa, condenando centenas de pessoas à morte. Tardiamente, o Partido Comunista admitiu https://www.nytimes.com/2003/04/21/world/the-sars-epidemic-epidemic-china-admits-underreporting-its-sars-cases.htmlos erros e demitiu o ministro da Saúde e o prefeito de Pequim.

6. Como a preocupação de ditaduras é com a estabilidade do regime, e não com o bem-estar da população, sem enfrentar grandes resistências, o governo chinês teve com o SARS-CoV-2 os mesmos incentivos para novamente negligenciar uma pandemia de coronavírus.

7. No dia 30 de dezembro de 2019, quando a COVID-19 adoeceu 7 pacientes em um hospital de Wuhan e um médico, Li Wenliang, tentou avisar outros médicos, a polícia chinesa o obrigou a assinar uma declaração de que seu aviso constituía "comportamento ilegal".

8. Li Wenliang e outros sete médicos de Wuhan foram obrigados a assinar um documento admitindo "espalhar mentiras". Isolado no trato de seus pacientes, sem amparo oficial, Li acabou contraindo coronavírus e falecendo, aos 34 anos.

9. Entre o início de dezembro e 19 de janeiro, o Partido Comunista Chinês minimizou o surto a um problema local, limitado a um pequeno número de clientes de um mercado de Wuhan. Qualquer que fosse a causa da doença, "não era nada parecido com SARS".

10. Ainda em 26 de dezembro, um técnico de um laboratório contratado por hospitais disse que sua empresa recebeu amostras de Wuhan e chegou a uma conclusão impressionante: as amostras continham um novo coronavírus com uma similaridade de 87% com a SARS.

11. No dia 24 de dezembro, uma amostra do SARS-CoV-2 retirada de um paciente foi enviada a um laboratório para o sequenciamento do genoma. Os resultados estavam prontos 3 dias depois, mas as autoridades de Hubei ordenaram que as amostras fossem destruídas.

12. Em janeiro, a polícia ainda controlava as informações, tratando o coronavírus como um boato. Em Wuhan, esse era o discurso oficial: "A polícia apela a todos os internautas para não fabricarem rumores, não espalharem rumores, não acreditarem em boatos".

13. Cabe lembrar que o Partido Comunista Chinês promove o maior ato de restrição à liberdade de expressão da História. 50 mil censuradores participam do processo de controle da internet no país, conhecido como o Grande Firewall da China.

14. Na China, são oficialmente proibidos serviços como Gmail, Google, Facebook, Youtube, Wikipedia, Reddit, Instagram, Twitter e WhatsApp. Como o governo monitora os aplicativos permitidos, controla todo o conteúdo online e o tráfego de informações. https://en.wikipedia.org/wiki/Websites_blocked_in_mainland_China

15. O Partido Comunista também controla todas as redações de jornal do país. Segundo a Reporters Without Borders, em 180 países listados, a China é o 177º em liberdade de imprensa. Não há acesso no país à BBC, NYT, The Guardian, WSJ, Reuters, TIME, NBC...

6. Controlando a internet e os veículos de imprensa, o Partido Comunista Chinês não teve qualquer dificuldade em atrapalhar o fluxo de informações da população sobre o coronavírus, colaborando ativamente para que o surto se transformasse numa pandemia.

17. Li Wenliang, o médico whistleblower do início dessa thread, só foi liberado da prisão em 3 de janeiro, depois que assinou um documento assumindo a prática de "atos ilegais". Li contou à CNN que sua família se preocuparia se ele perdesse a liberdade.

18. Outro médico, Wang Guangbao, admitiu mais tarde que a especulação sobre um vírus semelhante à SARS era forte nos círculos médicos no início de janeiro, mas que as detenções dissuadiram muitos, inclusive ele próprio, de falar abertamente a respeito.

19. Em fevereiro, dois jornalistas chineses, Fang Bin e Chen Qiushi, desapareceram depois de trabalharem na cobertura do coronavírus em Wuhan e denunciarem as supressões de informações do governo. Qiushi entrou no topo da lista da One Free Press Coalition.

20. A China só declarou emergência em 20 de janeiro. Quando Wuhan foi isolada três dias depois já era tarde: o vírus estava sendo espalhado por todo país, levado pelos 400 milhões de chineses que se preparavam para viajar para comemorar o Ano Novo Lunar. https://en.wikipedia.org/wiki/2020_Hubei_lockdowns

21. Durante quase 2 meses, enquanto o vírus se alastrava, o Partido Comunista Chinês aprisionou e intimidou médicos e jornalistas, controlou o fluxo de informação, minimizou os riscos do surto, não ampliou leitos de UTI, nem combateu mercados silvestres.

22. Xi Jinping, presidente da China, comentou publicamente pela primeira vez sobre o SARS-CoV-2 apenas no dia 20/01, mas já no dia 7/01, 13 dias antes, durante uma reunião do partido, ele admitiu, num discurso interno, conhecimento "do novo coronavírus". http://qstheory.cn/dukan/qs/2020-02/15/c_1125572832.htm

23. Nesses 13 dias, enquanto negava o surto, o Partido Comunista organizou duas grandes reuniões em Hubei e reuniu mais de 40 mil famílias num banquete em massa em Wuhan, na tentativa de bater um recorde mundial. Xi Jinping poderia ter evitado a pandemia.

24. Apenas no dia 4 de fevereiro, assim como com a SARS em 2002, o Partido Comunista Chinês admitiu as “deficiências e dificuldades na resposta à epidemia”, e prometeu "melhorar nossas habilidades em lidar com tarefas urgentes e perigosas".

25. Mesmo dois meses depois do surto começar, depois da OMS pedir repetidamente às autoridades chinesas dados sobre a saúde dos profissionais médicos de Wuhan, o governo chinês ainda tinha dificuldade em ser transparente com a comunidade internacional.

"Repetindo as trapalhadas do Politburo soviético no acidente nuclear de Chernobyl, em 1986, o Partido Comunista Chinês é o grande responsável por negligenciar um surto então local, reiteradamente ignorado pelas autoridades, transformando o novo coronavírus numa pandemia global.

Reprisando os erros da SARS em 2002, a ditadura chinesa deixou o mundo novamente à mercê de seus caprichos, pagando por suas irresponsabilidades, sem nenhuma garantia de que seja capaz de combater exemplarmente novos surtos nos próximos anos, dizimando populações inteiras.

E é exatamente por isso que a culpa pelo novo coronavírus tem nome e sobrenome, e que é tão importante responsabilizar os autores políticos dessa pandemia. Inúmeras pessoas inocentes morrerão nas próximas semanas graças à ineficiência de uma ditadura. A História será implacável".

Rodrigo da Silva

Meu comentário: 
Nos anos 1980,  o filósofo Carlos Nelson Coutinho publicou o artigo “Democracia como valor universal”, no qual afirmava que “sem democracia não há socialismo, e sem socialismo não há democracia”. Na época, a esquerda radical, marxista-leninista, da qual fazia parte, considerou o texto reformista, revisionista.

Certa parte da esquerda, cito o PC do B, ainda teima em considerar a ditadura chinesa como socialista. Pior ainda: a considera modelo de comunismo. Da mesma forma, Cuba. Na América Latina, devido ao bloqueio criminoso dos Estados Unidos, a esquerda tende a ser condescendente com o regime ditatorial cubano, tolerando-se a existência de presos políticos, partido único, censura a blogueiros, falta de liberdade de reunião e manifestação, etc. 

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sábado, 21 de março de 2020

Condições de trabalho

Condições de trabalho dos profissionais de saúde em 4 países

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Em delação, Cabral diz que Zveiter recebeu propina de 10 milhões de reais da Delta de Cavendish

Sérgio Cabral cumprimenta Luiz Zveiter. Foto: Revista Crusoé  



A "Revista Crusoé" desta semana, em artigo assinado pelo repórter Fábio Serapião, publica  trecho da delação de Sérgio Cabral em que ele narra pagamento milionário de propina para Luiz Zveiter.

O desembargador Luiz Zveiter, decano do TJ do Rio, integra órgão especial do tribunal encarregado de julgar personalidades com foro privilegiado. Nos últimos anos, Zveiter foi alvo de representações no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por suspeitas diversas, entre elas ajuda para amigos em concurso público e favorecimento a empresas clientes de escritório de advocacia de sua família. Denúncias incluem ainda irregularidades em licitações no TJ quando ele presidiu a corte, de 2009 a 2010. Todos os procedimentos foram arquivados ou dormem nas gavetas do órgão que deveria fiscalizar a conduta dos magistrados brasileiros.

Propina de 10 milhões de reais. Foto: Revista Crusoé


Um dos casos envolve a concorrência para a construção de um dos edifícios da sede do tribunal e foi remetido aos arquivos do CNJ recentemente. O conselho negou a abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para averiguar a conduta do desembargador. Na última semana, porém, o ministro Edson Fachin enviou ao STJ ofício com informações que podem mudar o rumo da história.

A obra da propina milionária. Foto: Revista Crusoé


Integram o pacote enviado por Fachin, dois inquéritos abertos com base no acordo de delação do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que tinha em Zveiter um de seus principais aliados no Poder Judiciário local. Um desses inquéritos poderá não apenas reabrir o caso no CNJ, como gerar problemas de ordem criminal para o desembargador carioca.

O material contém relatos acerca da contratação da Delta Engenharia de Fernando Cavendish pela gestão de Zveiter na presidência do TJ, e traz uma acusação grave. De acordo com o relato de Cabral, ao qual a revista Crusoé teve acesso, o empreiteiro pagou 10 milhões de reais de propina ao desembargador. Registre-se que a Delta foi a empresa que construiu o hospital de Búzios em 2004 na gestão Mirinho Braga.

De acordo com Cabral, em 2009, quando era governador do Rio, o desembargador lhe teria feito um pedido especial: queria se aproximar de Cavendish da Delta Engenharia, uma das empresas prediletas de Cabral.

Szveiter estava interessado em conhecer Cavendish porque o TJ do Rio tinha iniciado o processo de licitação para a construção de mais um prédio em seu complexo. Cabral prontamente atendeu o pedido do desembargador e acionou Cavendish. O assunto da conversa era justamente a concorrência. Segundo Cabral, o empreiteiro ficou muito animado com o interesse de Zveiter, principalmente porque a obra seria custeada com dinheiro do Fundo Estadual de Justiça, o que significava que os pagamentos dificilmente atrasariam.

O ex-governador afirma ter ouvido de Zveiter, ainda no período em que a licitação estava em curso, que uma empresa “abusada” estava tentando entrar no jogo, o que atrapalharia o processo. E que essa empresa teria sido “retirada” do páreo por decisão de Zveiter, então presidente da corte.

Retirada a empresa “abusada”, a partir de então, o caminho estava aberto para a Delta, que ganhou a concorrência e executou a obra, pagando milionária propina.

Cabral relata que Cavendish lhe falava à época da “satisfação dos pagamentos em dia”, quando fez a ele (governador) o relato sobre o pagamento de 10 milhões de reais a Zveiter. O magistrado, por sua vez, ainda segundo o governador, dizia que Cavendish era “sujeito homem”, que honrava os compromissos. E comemorava o acerto afirmando que o negócio tinha saído “até barato”, uma verdadeira pechincha, se fossem levados em conta o valor da obra e a pontualidade dos pagamentos do TJ à Delta.

Agora no STJ, foro de investigações criminais envolvendo desembargadores, esse capítulo da delação de Cabral tende a virar caso autônomo. No CNJ, que apura desvios administrativos de magistardos, o material pode fazer com que o procedimento que tratava do assunto, e que foi recém-arquivado, volte a ser apreciado.

Investigações da Polícia Federal corroboraram o relato do ex-governador. A empresa limada da concorrência era a “abusada” Paulitec. A empresa, que havia ganho uma primeira licitação anulada, acabou saindo da disputa, na segunda licitação, em razão de mudanças de última hora no edital.

Segundo levantamento feito pela Polícia Federal fo TJ pagou 268 milhões de reais à construtora Delta. O relatório da PF enviado ao tribunal conclui que “existem elementos que corroboram a narrativa de direcionamento da licitação para a Delta”.

A mesma delação que traz as suspeitas sobre Zveiter inclui acusações contra dois ministros do STJ, a mesma corte que agora recebe o capítulo sobre o desembargador carioca. São citados os ministros Napoleão Maia e Humberto Martins. Este último, Corregedor-nacional de justiça, cargo que lhe confere as atribuições de xerife do judiciário, votou no CNJ pelo arquivamento da apuração disciplinar que ligava Zveiter a irregularidades na licitação.

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