Eike Batista. Foto: Michel Filho / Agência O Globo |
Segundo
o blog do Lauro Jardim (ver em "LAURO
JARDIM") “o
prato
principal
da delação de Eike
Batista, fechada
ontem com a PGR depois de uma longa negociação, são os bancos.
Provavelmente, a colaboração de Eike morreria na praia se ele não
falasse sobre as operações que fazia com JP
Morgan, Goldman Sachs, BTG Pactual, ItaúBBA, Morgan Stanley e Credit
Suisse.
E
o que Eike Batista revelou no acordo fechado ontem pelos
advogados Rodrigo Mudrovitsch e Victor Rufino e que
será assinado até sexta-feira?
O
ex-homem mais rico do Brasil detalhou operações irregulares com
esses bancos no valor total de cerca de US$
1 bilhão.
As irregularidades foram feitas feitas num longo período —
tanto no seu auge, quando chegou a ser a sétima maior fortuna do
mundo, como nos anos de derrocada do império X.
Por
meio de uma operação financeira conhecida no mercado por P-notes,
Eike comprava e vendia no exterior ações do seu grupo sem se
identificar. Assim, podia fraudar e manipular o mercado, utlizar-se
de inside
informations e
outras irregularidades.
Eike
não envolveu os presidentes destes seis bancos na delação. Contou
aos procuradores apenas os nomes dos diretores que participavam, na
outra ponta, das operações. O que não significa que os CEOs não
possam sofrer consequências, pois a partir da homologação da
delação é que as investigações sobre os ilícitos começarão.
Eike,
em sua delação conta apenas as operações de que participou ou
autorizou. Mas há também a suspeita, por parte dos procuradores,
que executivos de Eike Batista tenham feito para si próprios as
mesmas operações com as P-notes”.
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