segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

O jornalismo em Búzios, assim como a política, também é pornografia pura

Tito Rosemberg já disse que a política em Búzios é pornográfica. E ele tem razão. Mas não é só a política. Tudo o que está relacionada a ela também o é. E nada mais relacionado à política do que o jornalismo feito no município. E, como tal, também é pornográfico. Lembrei-me recentemente de um fato antigo que confirma o dito. Relato.

Um jornalista- se é que se pode chamar de jornalista uma pessoa que tome uma atitude dessas- convida um político da cidade para bater um papo em sua casa. O político ocupava na ocasião um cargo comissionado na secretaria de um amigo seu. Por sinal, uma das mais importantes secretarias do governo de então. A conversa rola com o anfitrião fazendo uma série de perguntas sobre o prefeito. Sem desconfiar de que a conversa pudesse estar direcionada, acreditando estar participando de um papo privado, entre duas pessoas apenas, o convidado solta a sua alma e fala o que verdadeiramente acha do prefeito como político e pessoa. Até porque se ele devia gratidão a alguém, devia ao secretário e não ao prefeito, pois foi o primeiro que o convidou para o cargo. Por sinal, não se sabia quem mandava na prefeitura de fato, se o secretário ou o prefeito oficial. 

Concluída a conversa, o político retorna ao seu local de trabalho. Imediatamente é chamado à sala do secretário todo-poderoso que exibe para ele a gravação de toda a conversa que havia tido com o "jornalista". Qual não foi seu espanto ao saber que seu prosa fluíra por um celular propositadamente deixado ligado em linha direta com o prefeito, que teve apenas o trabalho de apertar o botão REC de seu gravador.  

Diante do fato, apesar de todo-poderoso, o secretário disse que não pode fazer nada por ele, que a demissão era inevitável. O que foi feito imediatamente pelo prefeito. Meu amigo passou maus bocados por um bom tempo por causa disso.

O "jornalista" ainda está em Búzios. Encontro com ele poucas vezes. O meu amigo demitido, acertadamente, o chama de verme. Como tal, sua presença me provoca nojo.  

Articulações políticas em curso

Fontes seguras me garantem que o G-5 estaria articulando-se com setores econômicos ligados à pequena especulação imobiliária da península (construtora de casas geminadas, pombais) para tirar o prefeito André do cargo. A aproximação do grupo com os especuladores teria sido feita pelo ex-vereador Leandro, representante político de longa data do setor e irmão do vereador do G-5 Josué. Lembrem-se que Alexandre Martins, representante político da pequena especulação buziana, tem dois vereadores eleitos por sua coligação no Grupo dos 5. 

O suporte fornecido pelos especuladores imobiliários permitiria que o G-5 criasse uma base firme e sólida  para uma longa luta de desgaste do governo. Uma das primeiras  iniciativas do grupo seria a instalação da CPI das Licitações, desdobramento natural da CPI do BO, que teria identificado vinte licitações fraudadas pelo atual governo. 

Instalada a CPI para investigar os malfeitos do governo passado de Dr. André, seria feita uma intensa fiscalização das ações do seu governo atual, com visitas a órgãos públicos, tais como hospital, postos de saúde, escolas, etc, com  o objetivo de desgastá-lo politicamente, minando sua base de apoio social. 

Dessa forma, acreditam os vereadores do G-5 que nesse quadro de isolamento político e social do governo, não seria impossível obter o apoio de mais um vereador da Casa Legislativa para a cassação do prefeito, alcançando os 6 votos necessários, e tampouco a adesão do atual vice-prefeito ao projeto. 

A ideia de uma Câmara de Vereadores atuante e fiscalizadora merece de nós todo apoio. A instalação de uma CPI para investigar as 20 licitações fraudadas descobertas pela CPI do BO é defendida pelo blog desde que esta encerrou seus trabalhos com a apresentação de seu relatório final. Mas apoiar o retorno ao Poder da pequena especulação imobiliária construtora de pombais é outra conversa. Não sei qual dos dois governos faria mais mal à cidade, se o atual, apoiado pela grande especulação imobiliária (recorde-se que Otavinho foi seu maior doador),  ou se o resultante dessa articulação do G-5? Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come! Coitada de ti Búzios!

Meu comentário:

É preciso ficar claro que em nenhum momento eu disse que já há acerto com algum vereador da base parlamentar do governo André. Muito menos acerto com o vice-prefeito Henrique Gomes. Eu disse que os vereadores do G-5 "acreditam (ou devem acreditar) que não seria difícil obter o apoio" ... Como dizia Garrincha, falta combinar com os russos. Mas é óbvio que para derrubar o prefeito precisa-se do voto de mais um vereador, e este se encontra do lado da situação. Mais óbvio ainda é o fato de que não se pretende derrubar o prefeito pra colocar no seu lugar o vice.  Alguém terá, em algum momento, que ser cooptado. Se vai ser ou não, é outra conversa.    

Comentários no Facebook:
Rosana Alves Vieira Seria Búzios como algumas mulheres.... Muito bonitas mas ...


Milton Da Silva Pinheiro Filho Situação tensa Luiz.Ou a população da cidade acorda para as realidades,ou realmente não haverá cidade para abrigar quem pensa.Espero sinceramente que nosso entoar Republicano possa em algum momento ser ouvido.Búzios falece na insensatez dos interesses obscuros,insanos e pessoais.Lamentável.

domingo, 22 de janeiro de 2017

Mulheres marcham contra Trump pelo mundo

Mulheres marcham contra Trump pelo mundo, foto jornal O Globo
Em Washington, manifestantes lotam National Mall para protesto feminista contra Donald Trump  foto JONATHAN ERNST,  REUTERS
Foto CNN, 1
Foto CNN, 2
foto CNN, 3

Quem morreu lá fomos nós

A “barbárie” é o serviço sujo que atende ao desprezo que a alma deste país escravocrata tem pela “ralé”

"A pane geral dos presídios brasileiros foi noticiada com palavras fortes: chacina, morticínio, barbárie, selvageria, matança, carnificina, massacre, horror, facínoras, bestialidade. É compreensível, pois é justo. Num país onde vigora a injustiça institucionalizada, ao menos as palavras do noticiário foram justas. A explosão (palavra forte) de violência (outra palavra forte) nos cárceres do Amazonas e de Roraima, com pilhas de cadáveres decapitados e desmembrados, num número total de 91 mortos, sem contar os sepultamentos clandestinos que vêm sendo encontrados dentro das prisões, não poderia ser descrita em termos amenos e átonos. No sistema penal do Brasil, nada do que nos torna humanos permanece de pé. Nas celas deste país, não há mais diferença moral entre ratos e homens (para fechar o parágrafo com outra imagem forte).
O problema dessas palavras, dessas imagens por demais abrutalhadas, hiperbólicas e contundentes é que elas atordoam o pensamento, mais ou menos como um terremoto impede os gestos milimétricos de um artista que desenha uma orquídea com traços a nanquim. A linguagem tonitruante, como a dinamite, pode ser ouvida de longe, mas destrói os fios que tecem a lógica e as antenas que dão vida à sensibilidade. O vocabulário flamejante queima os ouvidos e dói na pele, sem dúvida expressa um grito de indignação legítima, mas não raciocina, não convida à reflexão. Traduz com intensidade dramática o que nos ultraja, mas não nos leva a entender por que o que nos ultraja aconteceu, segue acontecendo e ainda acontecerá tantas vezes.
As palavras fortes causam um efeito imediato, sensacional, retumbante – mas não vão além. Se quisermos – e precisamos querer – ir além, se quisermos compreender o incompreensível, temos de ter a coragem de encarar ideias menos óbvias, menos fáceis. Temos de olhar menos para “eles” – sejam “eles” os mortos ou seus algozes – e temos de olhar mais para nós. Se fizermos esse esforço, veremos algo que nos assusta e nos envergonha. Veremos que quem morreu agora nessas prisões do Norte – e no Carandiru, em 1992, e na Casa de Custódia de Benfica, em 2004, e no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em 2010 – não foram “eles”, mas fomos nós. Não foram meramente aqueles de quem se diz “não são santos”. Foi uma parte de nós. É a nossa própria humanidade, a minha e a sua, que morreu ali. É a nossa sociedade, uma dimensão dela. É o nosso futuro.
Pelas mesmas razões, os assassinos daqueles homens trancafiados pelo Estado também não foram outros “eles”, os tais “facínoras” das facções criminosas organizadas, mas fomos nós, também. As cadeias concentram a mentalidade e os valores (ou a falta de valores) da sociedade que delas se serve. É mais do que hora de admitirmos: somos nós que matamos e morremos nos cárceres do Brasil.
Um secretário da Presidência da República (secretário nacional da “juventude”, imagine só) foi flagrado em vilipêndio contra os assassinados, dizendo que muitos mais deveriam ter a mesma sina. Perdeu o posto, é verdade, mas não por pensar como pensa, e sim por ter dito o que pensa em lugar inadequado. O que ele pensa, nós sabemos muito bem, é o senso comum continental. É possível que você tenha recebido mensagens nas redes sociais, de gente que você conhece e até gosta, proclamando que bandido tem mais é que morrer. Aí está a face da pulsão de morte que se realiza nas penitenciárias.
Os “massacres”, as “carnificinas” são a realização desse desejo. É triste, é muito triste dizer isso, assim, a seco, mas a “barbárie”, a “selvageria”, o “horror” são o serviço sujo que atende ao desprezo que a alma deste país escravocrata tem pela “ralé”, pela senzala, pela “escória”. As prisões do Brasil são o pelourinho gradeado, são a antecipação do inferno, porque nós as fizemos assim. Sempre foram medievais, embora isso só tenha incomodado as autoridades mais recentemente, quando foi ficando claro que algumas delas poderiam fixar residência, ainda que temporária, dentro delas.
Quanto a nós, sejamos ou não autoridades, sejamos ou não políticos suspeitos, sejamos ou não indiciados, saibamos que aqueles presos esquartejados, sem rosto, sem história, sem visibilidade, todos “eles” somos nós, assim como somos, também, uma fibra do braço que os assassinou. Os cárceres no Brasil não ficaram assim porque o Brasil se descuidou deles. Ficaram assim porque o Brasil os desejou visceralmente – e construiu cada um deles, um por um, para negar o que somos, para extirpar o que somos, para sumir com o corpo que somos nós".
EUGÊNIO BUCCI



sábado, 21 de janeiro de 2017

HONRAR A MORTE DE TEORI ZAVASCKI

"Teori Zavaschi morreu, às vésperas de homologar as delações premiadas de executivos da Odebrechet que poriam o mundo político abaixo, praticamente sem exceções. Vou falar o que todo mundo cochicha, mas ninguém fala às abertas: certeza não existe, mas é quase certo que Teori tenha sido assassinado. Ora, vamos deixar destas manias crônicas que nós, brasileiros, temos. Nunca dizemos as coisas diretamente, nunca damos o nome de quem estamos falando, “adivinhando” que o leitor saberá dele. Sempre falamos obliquamente, de forma tortuosa, para não ofender susceptibilidades. E, acima de tudo, sempre buscamos soluções conciliatórias. Chega. Basta de conciliar. Tancredo foi um grande político, mas, no momento, precisamos de menos Tancredos Neves e mais Brizolas, mais Dom Pedros I´s.

A conciliação política se tornou um câncer a ser extirpado. Nós fomos o único país que não puniu torturadores da ditadura, sob o pretexto da “anistia conciliatória”. Bete Mendes teve de apertar a mão de seu torturador (o execrável Brilhante Ustra, então adido militar) quando foi visitar a embaixada do Brasil no Uruguai. Deixamos Evo Morales se apropriar de nossas refinarias para não causar problemas com a Bolívia. No passado, Jânio, precursor, e depois Jango, notório covarde, entregou o país aos militares para que não “houvesse guerra civil”. Pergunto eu, para um Jango morto: se não devo lutar pela democracia e justiça em meu país, o que, então, mereceria a minha luta?

Michel Temer indicará o Ministro que o julgará, já que seu nome foi citado textualmente no processo da Lava Jato quase uma centena de vezes. Ele vai ser denunciado, vai virar réu? Claro que vai, é óbvio, todo mundo no meio jurídico sabe disto. Mas ninguém diz. Ninguém quer se arriscar, ser chamado de irresponsável, etc, etc. Agem assim por atávica covardia. Assim como também agiram os Ministros do Supremo que se reuniram, às pressas, a pedido de  Sarney e sabe Deus quem mais, para salvar o pescoço de Renan Calheiros, a pretexto de “governabilidade”. Saibam, senhores ministros, que ponho em Vossos colos Excelênciais  a culpa, ao menos indireta, pela morte de Teori. Quando aceitaram esta reunião grotesca e se curvaram vergonhosamente ao Presidente do Senado, incidiram na hipótese – vou chamar assim – “Sonny Corleone”. No filme (“O Poderoso Chefão I”), o filho Sonny expõe divisão sobre um assunto na frente de outra “famiglia” mafiosa, e seu pai, em seguida, é vítima de atentado. Fácil entender: a partir do momento em que alguém da própria família indica quem é o empecilho para o acordo, fica fácil saber quem deve eliminado. Na fatídica reunião de nossos intrépidos Ministros, Teori  queria, de qualquer jeito – como todo juiz que se preze iria querer – que a decisão de Marco Auréiio fosse cumprida. Ele não iria deixar de falar isto, honrado e corajoso como era, em uma reunião para “salvar” um acusado. Nesta reunião, ficou claro quem era aquele que era “fechado”, “impossível de se conversar” (ouvi os termos por toda a imprensa nos dia seguintes). Seus colegas, naquele momento, colocaram um alvo em sua testa. O jogaram aos leões. Não de propósito. Não, pior que isto, fizeram isto agindo com medo, temor reverencial ao imperial Renan.

Esta aí, posto o fato. Teori morreu e fica todo mundo soltando declarações obliquas e cautelosas. “Tudo deve ser rigorosamente apurado”, blá-blá-blá. Não. Está na hora de alguém se dispor a ser processado, a perder cargo, a tomar porrada. Quem sabe coisa pior. Quem não sabe pelo que morrer, não merece viver disse, salvo engano, M. Luther King. Eu sei pelo que morrer, Teori Zavascki me ensinou. Honrarei seu legado".

José Eduardo Leonel Ferreira, 45, doutor em direito pela USP, mestre em direito pela PUC/SP, é juiz federal


Conspiração ou paranoia?



Após a morte do ministro do STF e relator da Lava Jato na Corte, Teori Zavascki, que homologaria na semana que vem as delações da Odebrecht, apareceram teorias conspiratórias a rodo na mídia. Conspiração ou paranoia? 

As teorias conspiratórias ganharam força com:

1) a lembrança do post no Facebook do filho de Teori Zavascki, Francisco, de maio de 2016,  no qual ele falava da existência de “movimentos dos mais variados tipos para frear a Lava Jato” e que “se algo acontecer com alguém da minha família, vocês já sabem onde procurar”.
2) o post no Twitter do advogado petista Adriano Argolo, horas antes da queda do avião com Teori, em que afirmava que a “delação da Odebrecht entregando políticos de vários países vai gerar assassinatos”. “Vou avisar porque depois vão culpar Lula e o PT.” O mesmo Argolo, em 22 de março de 2016, havia postado que “Moro vai levar um tiro no meio da testa e ninguém vai saber quem deu. A história é assim com tiranos arbitrários.”


3) o pedido de investigação a fundo feito pelo delegado da Polícia federal Marcio Adriano Anselmo, uma das principais figuras na força-tarefa da Lava Jato, que colocou a palavra acidente entre aspas no Facebook:  “Agora, na véspera da homologação da colaboração premiada da Odebrecht, esse ‘acidente’ deve ser investigado a fundo”.
"Ideal é que investigação sobre a queda do avião com Teori seja conclusiva e não deixe dúvidas, o que é difícil, mas possível. Precisamos saber se foi acidente (e as causas) ou sabotagem/ataque (e de quem)".
"Sem palavras para expressar o que estou sentindo. O ministro Teori lavou a alma do STF à frente da LJ, surpreendeu a todos pelo extremo zelo com que suportou todo esse período conturbado. Agora, na véspera da homologação da colaboração premiada da Odebrecht, esse "acidente" deve ser investigado a fundo", postou o delegado no Facebook.

4) o fato do avião de Teori ter sido seguido desde 3/1/2017

A PF investiga quem e porque acessou a foto na base de dados do Beechcraft em que Teori morreu.

A PF quer saber quem estava no avião no início de janeiro. Teori ? Se sim, quem mais?

O avião justificava que alguém sapecasse sua ficha 1,9 mil vezes num só dia ?

São perguntas que a PF se faz.

Claudio Tognolli






5) a declaração ao Estadão de Delci Zavascki Salvadori, 70 anos, irmã de Teori:

"Tenho medo de que possa ter muita coisa por trás. Quero que façam uma boa investigação."
E mais:
"A nossa família sempre esteve muito preocupada com o trabalho dele na Lava Jato, mas o Teori sempre nos dizia para ter calma, porque andava com muitos seguranças."


6) a entrevista à Rádio Estadão, de Francisco Zavascki, filho de Teori:


"É preciso saber se foi acidente ou não. Torço para que tenha sido um acidente, seria muito ruim para o país, extremamente pernicioso, que se imagine que um ministro foi assassinado. Que um juiz, seja ele de primeira instância, seja ele do Supremo Tribunal Federal, seja assassinado por causa de um processo que julgue”, afirmou para, então, finalizar com a afirmação que “eu torço para que tenha sido uma fatalidade, que tenha chegado a hora dele”.
Em maio, ele escreveu no Facebook que sua família estava sofrendo ameaças.
É obvio que há movimentos dos mais variados tipos para frear a Lava Jato. Penso que é até infantil imaginar que não há, isto é, que criminosos do pior tipo (conforme o MPF afirma) simplesmente resolveram se submeter à lei! Acredito que a lei e as instituições vão vencer. Porém, alerto: se algo acontecer com alguém da minha família, vocês já sabem onde procurar...! Fica o recado!".

7) com o fato de que PARA 83% A QUEDA DO AVIÃO DE TEORI ZAVASCKI FOI RESULTADO DE UM CRIME. PARA A MAIOR PARTE DOS ENTREVISTADOS, QUEDA DO AVIÃO FOI PROPOSITAL
Levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas revelou que 83,1% dos brasileiros acreditam que a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki foi resultado de um crime. Para os entrevistados, a queda da aeronave que levava o ministro relator da Lava Jato foi proposital.
Para outros 15,6% o acidente foi de fato uma triste fatalidade e 1,3% não souberam ou não quiseram responder.
O Instituto Paraná ouviu 2,8 mil pessoas de todo o País entre ontem e hoje, onde o nível de confiança é de 95% com margem de erro de 2% para mais ou menos.

8) a comparação feita nas redes sociais, por internautas, da política brasileira com o seriado da Netflix House Of Cards.
9) o post escrito por Gregório Duvivier, artista e colunista da Folha, conectando todos os fatos que circundam o falecimento do ministro.

"Teori Zavascki, o Ministro indicado ao STF por Dilma, relator da Lava-Jato na Corte, que no telefonema de Jucá e Machado onde se falava em 'estancar a sangria' da operação foi tratado como um homem que 'não tinha ligação com ninguém, um cara fechado, um burocrata'; que sofreu ameaças junto com sua família, que estava prestes a retirar o sigilo de mil delações em duas semanas, morreu hoje na queda de um avião. Detalhe: o fato ocorreu na mesma região onde também 'caiu' o helicóptero de Ulysses Guimarães. E agora, a relatoria da Lava-Jato no Supremo irá para o substituto de Teori que será indicado por... Temer, citado 43 vezes na Lava-Jato..."

10) o comentário feito pelo jornalista e vereador mais votado de Goiânia, Jorge Kajuru, sobre a morte do ministro Teori Zavascki

O vereador afirmou que tem a lista de todos os nomes que figuram na lista da Lava Jato e alertou:
Mataram o Teori por medo da Lava Jato”.
De acordo com o polêmico jornalista, “muita gente do PSDB e do PMDB estão nesta lista e eu darei para vocês em primeira mão […] são 42 nomes do PSDB, 48 do PMDB e 56 nomes do PT.
Portanto, mataram o Teori” (…) mataram o Teori com medo da Lava Jato”, disse Jorge Kajuru.

11) o  post na rede social facebook feito pelo ex-presidente do STF que mostra que ‘a coisa’ é mais séria do que podemos imaginar Na noite do dia 19, Joaquim Barbosa emitiu sua opinião sobre o trágico acidente aéreo que vitimou o ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato.
"O que mais precisa acontecer para definitivamente nos conscientizarmos de que estamos sendo governados por criminosos?
Em confirmado este crime, está mais do que na hora da Min Carmen Lúcia pedir a intervenção’"

12) a mensagem enigmática postada pelo senador José Medeiros (PSD/MT) pouco antes da confirmação da morte do ministro Teori Zavascki:


A visita dos vereadores do G-5 ao hospital

Vereadores Fiscalizam o Hospital - João CarlosJosue PereiraValmir Nobre e Dida Vieira

"Na sexta-feira 13/01 por volta das 17:30, exercendo o meu direito de cidadã e principalmente de vereadora, cuja fiscalização do município faz parte das minhas atribuições e devidamente embasada na lei orgânica do município Art.65, e exercendo acima de tudo meu direito constitucional de saber como são aplicados os recursos do município em que vivo, sabedora de que nas últimas legislaturas esses tipos de fiscalização não vinham ocorrendo, somando as diversas denúncias recebidas nos gabinetes desta casa legislativa, denúncias estas que vão dos maus tratos aos munícipes, a falta de profissionais de saúde e medicamento, tendo ainda como foco as denúncias anônimas de fraudes que vão das compras de medicamentos ao fornecimento de alimentação a funcionários e aos pacientes internados.

Infelizmente tive a oportunidade de constatar que de fato os problemas encontrados no hospital são ainda maiores, pois pude acompanhar o depoimento e o desabafo de revolta dos poucos funcionários que ali se encontravam trabalhando naquele dia, depoimento este que iniciou-se com um funcionário concursado, onde pude saber a fundo a real situação que o hospital se encontra e que agora disponibilizo aos munícipes, o que ali pude presenciar através do vídeo (ver link abaixo):


Em continuação, ao que antes era uma fiscalização passou a ser um verdadeiro testemunho dos horrores que a saúde do município vem passando, pude constatar os diversos problemas estruturais do hospital, dentre eles um elevador que não funciona a 8 meses segundo informações internas do hospital, onde o mesmo possui um contrato de manutenção ativo e provavelmente em dia conforme documento em anexo no perfil gladys.costa.54 do Facebook 

Encontrei ainda diversas luminárias queimadas, infiltrações nas instalações, equipamentos novos encaixotados jogados no corredor, funcionários sem uniformes e sem identificação, diversas enfermarias desativadas, janelas com vidros quebrados, poças de água no interior do hospital, equipamentos de ar-condicionado sem funcionar, ambulância completamente sucateadas, mas com contratos de locação ativo, e para minha surpresa o contrato trata de manutenção das mesmas conforme comprova documento  no perfil gladys.costa.54 do Facebook 

Por último e derradeiro, já que se for falar de todos os problemas encontrados ficaria dias escrevendo, vamos direto ao ponto, me cabe informar aos munícipes que o município possui ainda um contrato de fornecimento de alimento que foi realizado com uma empresa privada com o valor de R$ 2.021.922,00 (dois milhões vinte e um mil novecentos e vinte e dois reais) anual, ou seja; R$ 168.493,50 (cento e sessenta e oito mil quatrocentos e noventa e três reais e cinquenta centavos) por mês, totalizando uma quantia diária de R$ 5.616,45 (cinco mil seiscentos e dezesseis reais e quarenta e cinco centavos), que em forma de quentinha no valor de R$ 10,00 daria aproximadamente 560 quentinhas com guaravita diga-se de passagem, pois onde almoço a quentinha custa esse valor com o suco, agora como se não bastasse o absurdo do valor desse contrato, pude observar que a empresa utiliza as dependências do hospital, como também energia elétrica e água, tudo isso sem qualquer contrapartida. 

Outro fato que me causou bastante estranheza, foi a lista de funcionários que se alimentaram naquele dia que por certo não chega a 10% dos funcionários que deveriam estar de plantão, além da irregularidade na data de validade dos alimentos e na forma de armazenamento dos mesmos.

Agora diante de todos os argumentos, provas e documentos apresentados, os blogs que todos nós sabemos que são manipulados por aqueles que não beneficiam, tentaram destorcer uma simples visita de fiscalização de rotina expondo através de imagens que somente a administração pública teria acesso, os vereadores e funcionários que ali se encontravam, tudo isso sem autorização dos mesmos. UM VERDADEIRO ABSURDO ESSE DESGOVERNO!!!"



Ver vídeo: "gladys.costa"


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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Trem da Alegria descarrilhado: lista de passageiros

Saiu hoje o listão de passageiros do trem da alegria descarrilhado do G-5 da Câmara de Vereadores. Não tem como fugir da transparência. Tem que publicar. 

Como são cinco os vereadores que compõem o G-5, presume-se que cada um deles ficaria com 19 cargos comissionados pra distribuir à vontade entre os seus cabos eleitorais, parentes e amigos. Uma verdadeira festa.  

Seria interessante levantar quem é de quem. Cidade pequena é mole descobrir. Até parente tem na lista. Será que os vereadores do G-5 não sabem que o nepotismo está proibido por Lei. 

Estão circundados em vermelho os nomes dos passageiros que conseguiram embarcar no trem velho da antiga estrutura administrativa. Restaram 15 passageiros.    


Boletim Oficial 799, de 19/01/2017, página 1 

Boletim Oficial 799, de 19/01/2017, página 2 
Boletim Oficial 799, de 19/01/2017, página 3 
Boletim Oficial 799, de 19/01/2017, página 4 
Boletim Oficial 799, de 19/01/2017, página 5 
Boletim Oficial 799, de 19/01/2017, página 6 

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Teori Zavascki estava desde 2012 no Supremo Tribunal Federal (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo/Arquivo)


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PS: Por que será que nada se fala das duas mulheres que estavam no avião que caiu com o ministro Teori no mar de Paraty? Os nomes delas não estavam na lista de passageiros? Muito estranho.


quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

G-5 perde mais uma

Arte do facebook do expresso buzios

Depois de perderem na Justiça de Búzios, os vereadores do G-5 ingressaram com Agravo de Instrumento (AI) na 15ª Câmara Cível do TJ-RJ para manter os 111 cargos comissionados na Câmara de Vereadores de Búzios. Perderam mais uma vez. 

Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Décima Quinta Câmara Cível

Agravo de Instrumento nº 0001007-32.2017.8.19.0000 (4)
Agravante: Câmara Municipal de Armação dos Búzios
Agravados: Meiry Ellen Coutinho Mendes Garcia e outros 
Relator: Des. Ricardo Rodrigues Cardozo

D E C I S Ã O

Agravo de instrumento contra a decisão que, em sede de ação popular ajuizada pelos agravados, deferiu o pedido liminar para determinar a imediata suspensão dos efeitos das Resoluções 01 e 02/2017, da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Armação dos Búzios.

A agravante pugna pelo efeito suspensivo, ao argumento de que a suspensão lhe sujeita a prejuízos de difícil reparação, pois resta indefinida a estruturação da Câmara, sendo certo que existem contratos para serem cumpridos, cheques a pagar, folha de pagamento de funcionários, o que pode gerar multas por atraso, visto que não existe sequer diretor de departamento e chefe de seção, para receber as mensagens do executivo e tramitar o processo legislativo. O tesoureiro não pode emitir os cheques de pagamento de gasolina, de contratos de locação do prédio, da internet, do servidor, também não pode receber nem tramitar processos.

As teses que embasam o pleito suspensivo recursal são dirigidas à Resolução nº 01/2017, razão pela qual somente quanto a ela será apreciada.

A Resolução nº 01/2017 (pasta nº 189, anexos 1), dispõe sobre a estrutura administrativa da agravante, que é estabelecida no início da legislatura, nos termos do art. 35, de sua Lei Orgânica.

Por óbvio que a ausência de regulamentação estrutural inviabiliza o funcionamento daquela Casa legislativa.

No entanto, nada impede que a recorrente mantenha a estrutura operacional anterior à edição da referida Resolução, de modo que não se vislumbra a possibilidade de prejuízo irreversível à agravante, durante a análise do recurso.

Assim, indefiro o efeito suspensivo.

Aos agravados para, querendo, contrarrazoarem.

Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 2017.


Desembargador RICARDO RODRIGUES CARDOZO

 Relator 

Comentários no Facebook:


Luiz Otavio A A Maia

11 horas atrás  -  Compartilhada publicamente
ATENÇÃO CONCURSADO, SOUBE QUE A CHAMADA NÃO OBEDECEU A ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO E, QUE FORAM ESCOLHIDOS À DEDO. 
 
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Isso é mentira! Até pq nenhum candidato aprovado aceitaria isso, vc conhece alguém nesta situação? Olhe os boatos...