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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Estes são os deputados do nosso Rio de Janeiro que blindaram Temer!!

Muitos deles foram eleitos com apoio de vereadores e outros políticos de Búzios. Muito provavelmente voltarão à Búzios no ano que vem para pedir votos. Guardem bem esses nomes!

Leonardo Picciani (PMDB) foi apoiado em Búzios pelos vereadores Leandro e Joice.

Júlio Lopes (PP) contou com o apoio do vereador Henrique Gomes.

Marco Antônio Cabral (PMDB): apoiado em Búzios pelo vereador Uriel.

Walney Rocha (PTB) apoiado em Búzios pelo vereador Jefferson.

Observação: nas próximas eleições não vote nos deputados, muito menos nos vereadores.


Do Twitter de Chico Alencar

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Destruir a CLT, a obra final do finado governo Temer

Charge Laerte

"Pode ser consumada, hoje, no Senado, a última obra do governo Temer.
Como todas que fez, será uma obra de demolição.
Seu papel é fazer de tudo ruínas e o fez até de si mesmo, a ponto de se firmar uma convicção nacional de que, em mais ou menos dias, ele próprio desabará.
Antes, porém, vai tentar, tolo, exibir musculatura acertando a golpes de marreta a CLT, obra de Getúlio Vargas que reuniu e ampliou o que décadas de lutas dos trabalhadores conquistaram.
É o que espera deles toda a gente bem posta, que julga que o problema do Brasil é seu povo, indolente, preguiçoso, incapaz.
Sob o desconhecimento público quase total, envolta pelo discurso de que “criará empregos” para iludir incautos e desesperados pela falta de trabalho, como se a garantia de mínimos direitos significasse o desemprego.
Quem puxar apenas um pouco pela memória vai se recordar do que diziam quando se legislou para acabar com a escravidão das empregadas domesticas. Lembram que diziam que teríamos milhões de mulheres pobres lançadas à rua?
Pois é, a mentalidade escravocrata de nossas elites nos levou a uma espécie de democracia censitária, onde o desejo “do mercado” é imperial, incontestável e adquire ares de verdade absoluta, da qual discordar é quase doentio, patológico.
Aliás, o termo “esquerdopata” que usam é revelador do que pensam.
Os 75 anos da Consolidação das Leis do Trabalho, claro, exigem adaptações numa economia que ganhou novos formatos. Mas foram e são eles que nos fizeram caminhar para uma sociedade mais digna.
O trabalho é um valor, não uma tortura, não uma galé onde se chicoteia seres humanos para que remem mais e mais e mais.
O Brasil, ao que tudo indica, cruzará uma ponte para o passado, aos anos 20.
Não 2020: 1920, mesmo".
FERNANDO BRITO

Fonte: "tijolaco"

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Carnaval do Fora Temer

Foto tabiranoticias

SALVADOR – BA



Canal "Pragmatismo"

"Desde que o carnaval de 2017 começou em Salvador-BA, o grito que mais se ouve até agora é 'Fora Temer'. O ápice dessa manifestação ocorreu na noite da última sexta-feira (24), durante a apresentação da banda Baiana System -- uma das atrações que mais arrastam multidões na festa baiana" (https://youtu.be/b0ONlzWmm0E)


SÃO PAULO - SP 



Canal "Diário do centro do mundo"


BELO HORIZONTE - MG 



Canal "Esquerda valente"


FORTALEZA - CE



Canal "Mídia Popular"


BAIXO AUGUSTA - SP



Canal Roberto Nascimento


RECIFE - PE



Canal Midia Livre


domingo, 22 de janeiro de 2017

Quem morreu lá fomos nós

A “barbárie” é o serviço sujo que atende ao desprezo que a alma deste país escravocrata tem pela “ralé”

"A pane geral dos presídios brasileiros foi noticiada com palavras fortes: chacina, morticínio, barbárie, selvageria, matança, carnificina, massacre, horror, facínoras, bestialidade. É compreensível, pois é justo. Num país onde vigora a injustiça institucionalizada, ao menos as palavras do noticiário foram justas. A explosão (palavra forte) de violência (outra palavra forte) nos cárceres do Amazonas e de Roraima, com pilhas de cadáveres decapitados e desmembrados, num número total de 91 mortos, sem contar os sepultamentos clandestinos que vêm sendo encontrados dentro das prisões, não poderia ser descrita em termos amenos e átonos. No sistema penal do Brasil, nada do que nos torna humanos permanece de pé. Nas celas deste país, não há mais diferença moral entre ratos e homens (para fechar o parágrafo com outra imagem forte).
O problema dessas palavras, dessas imagens por demais abrutalhadas, hiperbólicas e contundentes é que elas atordoam o pensamento, mais ou menos como um terremoto impede os gestos milimétricos de um artista que desenha uma orquídea com traços a nanquim. A linguagem tonitruante, como a dinamite, pode ser ouvida de longe, mas destrói os fios que tecem a lógica e as antenas que dão vida à sensibilidade. O vocabulário flamejante queima os ouvidos e dói na pele, sem dúvida expressa um grito de indignação legítima, mas não raciocina, não convida à reflexão. Traduz com intensidade dramática o que nos ultraja, mas não nos leva a entender por que o que nos ultraja aconteceu, segue acontecendo e ainda acontecerá tantas vezes.
As palavras fortes causam um efeito imediato, sensacional, retumbante – mas não vão além. Se quisermos – e precisamos querer – ir além, se quisermos compreender o incompreensível, temos de ter a coragem de encarar ideias menos óbvias, menos fáceis. Temos de olhar menos para “eles” – sejam “eles” os mortos ou seus algozes – e temos de olhar mais para nós. Se fizermos esse esforço, veremos algo que nos assusta e nos envergonha. Veremos que quem morreu agora nessas prisões do Norte – e no Carandiru, em 1992, e na Casa de Custódia de Benfica, em 2004, e no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em 2010 – não foram “eles”, mas fomos nós. Não foram meramente aqueles de quem se diz “não são santos”. Foi uma parte de nós. É a nossa própria humanidade, a minha e a sua, que morreu ali. É a nossa sociedade, uma dimensão dela. É o nosso futuro.
Pelas mesmas razões, os assassinos daqueles homens trancafiados pelo Estado também não foram outros “eles”, os tais “facínoras” das facções criminosas organizadas, mas fomos nós, também. As cadeias concentram a mentalidade e os valores (ou a falta de valores) da sociedade que delas se serve. É mais do que hora de admitirmos: somos nós que matamos e morremos nos cárceres do Brasil.
Um secretário da Presidência da República (secretário nacional da “juventude”, imagine só) foi flagrado em vilipêndio contra os assassinados, dizendo que muitos mais deveriam ter a mesma sina. Perdeu o posto, é verdade, mas não por pensar como pensa, e sim por ter dito o que pensa em lugar inadequado. O que ele pensa, nós sabemos muito bem, é o senso comum continental. É possível que você tenha recebido mensagens nas redes sociais, de gente que você conhece e até gosta, proclamando que bandido tem mais é que morrer. Aí está a face da pulsão de morte que se realiza nas penitenciárias.
Os “massacres”, as “carnificinas” são a realização desse desejo. É triste, é muito triste dizer isso, assim, a seco, mas a “barbárie”, a “selvageria”, o “horror” são o serviço sujo que atende ao desprezo que a alma deste país escravocrata tem pela “ralé”, pela senzala, pela “escória”. As prisões do Brasil são o pelourinho gradeado, são a antecipação do inferno, porque nós as fizemos assim. Sempre foram medievais, embora isso só tenha incomodado as autoridades mais recentemente, quando foi ficando claro que algumas delas poderiam fixar residência, ainda que temporária, dentro delas.
Quanto a nós, sejamos ou não autoridades, sejamos ou não políticos suspeitos, sejamos ou não indiciados, saibamos que aqueles presos esquartejados, sem rosto, sem história, sem visibilidade, todos “eles” somos nós, assim como somos, também, uma fibra do braço que os assassinou. Os cárceres no Brasil não ficaram assim porque o Brasil se descuidou deles. Ficaram assim porque o Brasil os desejou visceralmente – e construiu cada um deles, um por um, para negar o que somos, para extirpar o que somos, para sumir com o corpo que somos nós".
EUGÊNIO BUCCI



sábado, 21 de janeiro de 2017

Conspiração ou paranoia?



Após a morte do ministro do STF e relator da Lava Jato na Corte, Teori Zavascki, que homologaria na semana que vem as delações da Odebrecht, apareceram teorias conspiratórias a rodo na mídia. Conspiração ou paranoia? 

As teorias conspiratórias ganharam força com:

1) a lembrança do post no Facebook do filho de Teori Zavascki, Francisco, de maio de 2016,  no qual ele falava da existência de “movimentos dos mais variados tipos para frear a Lava Jato” e que “se algo acontecer com alguém da minha família, vocês já sabem onde procurar”.
2) o post no Twitter do advogado petista Adriano Argolo, horas antes da queda do avião com Teori, em que afirmava que a “delação da Odebrecht entregando políticos de vários países vai gerar assassinatos”. “Vou avisar porque depois vão culpar Lula e o PT.” O mesmo Argolo, em 22 de março de 2016, havia postado que “Moro vai levar um tiro no meio da testa e ninguém vai saber quem deu. A história é assim com tiranos arbitrários.”


3) o pedido de investigação a fundo feito pelo delegado da Polícia federal Marcio Adriano Anselmo, uma das principais figuras na força-tarefa da Lava Jato, que colocou a palavra acidente entre aspas no Facebook:  “Agora, na véspera da homologação da colaboração premiada da Odebrecht, esse ‘acidente’ deve ser investigado a fundo”.
"Ideal é que investigação sobre a queda do avião com Teori seja conclusiva e não deixe dúvidas, o que é difícil, mas possível. Precisamos saber se foi acidente (e as causas) ou sabotagem/ataque (e de quem)".
"Sem palavras para expressar o que estou sentindo. O ministro Teori lavou a alma do STF à frente da LJ, surpreendeu a todos pelo extremo zelo com que suportou todo esse período conturbado. Agora, na véspera da homologação da colaboração premiada da Odebrecht, esse "acidente" deve ser investigado a fundo", postou o delegado no Facebook.

4) o fato do avião de Teori ter sido seguido desde 3/1/2017

A PF investiga quem e porque acessou a foto na base de dados do Beechcraft em que Teori morreu.

A PF quer saber quem estava no avião no início de janeiro. Teori ? Se sim, quem mais?

O avião justificava que alguém sapecasse sua ficha 1,9 mil vezes num só dia ?

São perguntas que a PF se faz.

Claudio Tognolli






5) a declaração ao Estadão de Delci Zavascki Salvadori, 70 anos, irmã de Teori:

"Tenho medo de que possa ter muita coisa por trás. Quero que façam uma boa investigação."
E mais:
"A nossa família sempre esteve muito preocupada com o trabalho dele na Lava Jato, mas o Teori sempre nos dizia para ter calma, porque andava com muitos seguranças."


6) a entrevista à Rádio Estadão, de Francisco Zavascki, filho de Teori:


"É preciso saber se foi acidente ou não. Torço para que tenha sido um acidente, seria muito ruim para o país, extremamente pernicioso, que se imagine que um ministro foi assassinado. Que um juiz, seja ele de primeira instância, seja ele do Supremo Tribunal Federal, seja assassinado por causa de um processo que julgue”, afirmou para, então, finalizar com a afirmação que “eu torço para que tenha sido uma fatalidade, que tenha chegado a hora dele”.
Em maio, ele escreveu no Facebook que sua família estava sofrendo ameaças.
É obvio que há movimentos dos mais variados tipos para frear a Lava Jato. Penso que é até infantil imaginar que não há, isto é, que criminosos do pior tipo (conforme o MPF afirma) simplesmente resolveram se submeter à lei! Acredito que a lei e as instituições vão vencer. Porém, alerto: se algo acontecer com alguém da minha família, vocês já sabem onde procurar...! Fica o recado!".

7) com o fato de que PARA 83% A QUEDA DO AVIÃO DE TEORI ZAVASCKI FOI RESULTADO DE UM CRIME. PARA A MAIOR PARTE DOS ENTREVISTADOS, QUEDA DO AVIÃO FOI PROPOSITAL
Levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas revelou que 83,1% dos brasileiros acreditam que a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki foi resultado de um crime. Para os entrevistados, a queda da aeronave que levava o ministro relator da Lava Jato foi proposital.
Para outros 15,6% o acidente foi de fato uma triste fatalidade e 1,3% não souberam ou não quiseram responder.
O Instituto Paraná ouviu 2,8 mil pessoas de todo o País entre ontem e hoje, onde o nível de confiança é de 95% com margem de erro de 2% para mais ou menos.

8) a comparação feita nas redes sociais, por internautas, da política brasileira com o seriado da Netflix House Of Cards.
9) o post escrito por Gregório Duvivier, artista e colunista da Folha, conectando todos os fatos que circundam o falecimento do ministro.

"Teori Zavascki, o Ministro indicado ao STF por Dilma, relator da Lava-Jato na Corte, que no telefonema de Jucá e Machado onde se falava em 'estancar a sangria' da operação foi tratado como um homem que 'não tinha ligação com ninguém, um cara fechado, um burocrata'; que sofreu ameaças junto com sua família, que estava prestes a retirar o sigilo de mil delações em duas semanas, morreu hoje na queda de um avião. Detalhe: o fato ocorreu na mesma região onde também 'caiu' o helicóptero de Ulysses Guimarães. E agora, a relatoria da Lava-Jato no Supremo irá para o substituto de Teori que será indicado por... Temer, citado 43 vezes na Lava-Jato..."

10) o comentário feito pelo jornalista e vereador mais votado de Goiânia, Jorge Kajuru, sobre a morte do ministro Teori Zavascki

O vereador afirmou que tem a lista de todos os nomes que figuram na lista da Lava Jato e alertou:
Mataram o Teori por medo da Lava Jato”.
De acordo com o polêmico jornalista, “muita gente do PSDB e do PMDB estão nesta lista e eu darei para vocês em primeira mão […] são 42 nomes do PSDB, 48 do PMDB e 56 nomes do PT.
Portanto, mataram o Teori” (…) mataram o Teori com medo da Lava Jato”, disse Jorge Kajuru.

11) o  post na rede social facebook feito pelo ex-presidente do STF que mostra que ‘a coisa’ é mais séria do que podemos imaginar Na noite do dia 19, Joaquim Barbosa emitiu sua opinião sobre o trágico acidente aéreo que vitimou o ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato.
"O que mais precisa acontecer para definitivamente nos conscientizarmos de que estamos sendo governados por criminosos?
Em confirmado este crime, está mais do que na hora da Min Carmen Lúcia pedir a intervenção’"

12) a mensagem enigmática postada pelo senador José Medeiros (PSD/MT) pouco antes da confirmação da morte do ministro Teori Zavascki:


terça-feira, 29 de novembro de 2016

No país dos Bruzundangas (Fora Temer)

"...Entretanto, o povo só acusa os políticos, isto é, os seus deputados, os seus ministros, o presidente, enfim. O povo tem em parte razão. Os seus políticos são o pessoal mais medíocre que há. Apegam-se a velharias, a cousas estranhas à terra que dirigem, para achar solução às dificuldades do governo. A primeira cousa que um político de lá pensa, quando se guinda às altas posições, é supor que é de carne e sangue diferente do resto da população. O valo de separação entre ele e a população que tem de dirigir faz-se cada vez mais profundo. A Nação acaba não mais compreendendo a massa dos dirigentes, não lhe entendendo estes a alma, as necessidades, as qualidades e as possibilidades".  (Lima Barreto, "OS Bruzundangas")

O livro Os Bruzundangas foi publicado em 1923. É obra póstuma de Lima Barreto. 

"Lima Barreto fala da arte de furtar, de nepotismos desenfreados, de favorecimentos e privilégios. A própria sociedade, as eleições, a religião, os literatos e a imprensa são causticamente abordados por ele e servem de pano de fundo para a construção de sua obra literária". (Fonte: "passeiweb")

Código Penal, artigo 321:

"Advocacia administrativa é: "Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:
        Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
        Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:
        Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa."

Segundo o blog "colunaesplanada" Michel Temer e Eliseu Padilha negam que tenham patrocinado quaisquer interesses privados.

LEI Nº 1.079, DE 10 DE ABRIL DE 1950



Define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento.

CAPÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA A PROBIDADE NA ADMINISTRAÇÃO

Art. 9º São crimes de responsabilidade contra a probidade na administração:
1) omitir ou retardar dolosamente a publicação das leis e resoluções do Poder Legislativo ou dos atos do Poder Executivo;
2) não prestar ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas relativas ao exercício anterior;
3) não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição;
4) expedir ordens ou fazer requisição de forma contrária às disposições expressas da Constituição;
5) infringir no provimento dos cargos públicos, as normas legais;

6) usar de violência ou ameaça contra funcionário público para coagi-lo a proceder ilegalmente, bem como utilizar-se de suborno ou de qualquer outra forma de corrupção para o mesmo fim;