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domingo, 21 de janeiro de 2018
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
Estes são os deputados do nosso Rio de Janeiro que blindaram Temer!!
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quarta-feira, 12 de julho de 2017
Destruir a CLT, a obra final do finado governo Temer
Charge Laerte |
"Pode
ser consumada, hoje, no Senado, a última obra do governo Temer.
Como
todas que fez, será uma obra de demolição.
Seu
papel é fazer de tudo ruínas e o fez até de si mesmo, a ponto de
se firmar uma convicção nacional de que, em mais ou menos dias, ele
próprio desabará.
Antes,
porém, vai tentar, tolo, exibir musculatura acertando a golpes de
marreta a CLT, obra de Getúlio Vargas que reuniu e ampliou o que
décadas de lutas dos trabalhadores conquistaram.
É
o que espera deles toda a gente bem posta, que julga que o problema
do Brasil é seu povo, indolente, preguiçoso, incapaz.
Sob
o desconhecimento público quase total, envolta pelo discurso de que
“criará empregos” para iludir incautos e desesperados pela falta
de trabalho, como se a garantia de mínimos direitos significasse o
desemprego.
Quem
puxar apenas um pouco pela memória vai se recordar do que diziam
quando se legislou para acabar com a escravidão das empregadas
domesticas. Lembram que diziam que teríamos milhões de mulheres
pobres lançadas à rua?
Pois
é, a mentalidade escravocrata de nossas elites nos levou a uma
espécie de democracia censitária, onde o desejo “do mercado”
é imperial, incontestável e adquire ares de verdade absoluta, da
qual discordar é quase doentio, patológico.
Aliás,
o termo “esquerdopata” que usam é revelador do que pensam.
Os
75 anos da Consolidação das Leis do Trabalho, claro, exigem
adaptações numa economia que ganhou novos formatos. Mas foram e são
eles que nos fizeram caminhar para uma sociedade mais digna.
O
trabalho é um valor, não uma tortura, não uma galé onde se
chicoteia seres humanos para que remem mais e mais e mais.
O
Brasil, ao que tudo indica, cruzará uma ponte para o passado, aos
anos 20.
Não
2020: 1920, mesmo".
FERNANDO
BRITO
Fonte: "tijolaco"
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
Carnaval do Fora Temer
Foto tabiranoticias |
SALVADOR –
BA
Canal "Pragmatismo"
"Desde que
o carnaval de 2017 começou em Salvador-BA, o grito que mais se ouve
até agora é 'Fora Temer'. O ápice dessa manifestação ocorreu na
noite da última sexta-feira (24), durante a apresentação da banda
Baiana System -- uma das atrações que mais arrastam multidões na
festa baiana" (https://youtu.be/b0ONlzWmm0E)
SÃO PAULO - SP
Canal "Diário do centro do mundo"
BELO HORIZONTE - MG
Canal "Esquerda valente"
FORTALEZA - CE
Canal "Mídia Popular"
BAIXO AUGUSTA - SP
Canal Roberto Nascimento
RECIFE - PE
Canal Midia Livre
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domingo, 22 de janeiro de 2017
Quem morreu lá fomos nós
A
“barbárie” é o serviço sujo que atende ao desprezo que a alma
deste país escravocrata tem pela “ralé”
"A
pane geral dos presídios brasileiros foi noticiada com palavras
fortes: chacina, morticínio, barbárie, selvageria, matança,
carnificina, massacre, horror, facínoras, bestialidade. É
compreensível, pois é justo. Num país onde vigora a injustiça
institucionalizada, ao menos as palavras do noticiário foram justas.
A explosão (palavra forte) de violência (outra palavra forte) nos
cárceres do Amazonas e de Roraima, com pilhas de cadáveres
decapitados e desmembrados, num número total de 91 mortos, sem
contar os sepultamentos clandestinos que vêm sendo encontrados
dentro das prisões, não poderia ser descrita em termos amenos e
átonos. No sistema penal do Brasil, nada do que nos torna humanos
permanece de pé. Nas celas deste país, não há mais diferença
moral entre ratos e homens (para fechar o parágrafo com outra imagem
forte).
O
problema dessas palavras, dessas imagens por demais abrutalhadas,
hiperbólicas e contundentes é que elas atordoam o pensamento, mais
ou menos como um terremoto impede os gestos milimétricos de um
artista que desenha uma orquídea com traços a nanquim. A linguagem
tonitruante, como a dinamite, pode ser ouvida de longe, mas destrói
os fios que tecem a lógica e as antenas que dão vida à
sensibilidade. O vocabulário flamejante queima os ouvidos e dói na
pele, sem dúvida expressa um grito de indignação legítima, mas
não raciocina, não convida à reflexão. Traduz com intensidade
dramática o que nos ultraja, mas não nos leva a entender por que o
que nos ultraja aconteceu, segue acontecendo e ainda acontecerá
tantas vezes.
As
palavras fortes causam um efeito imediato, sensacional, retumbante –
mas não vão além. Se quisermos – e precisamos querer – ir
além, se quisermos compreender o incompreensível, temos de ter a
coragem de encarar ideias menos óbvias, menos fáceis. Temos de
olhar menos para “eles” – sejam “eles” os mortos ou seus
algozes – e temos de olhar mais para nós. Se fizermos esse
esforço, veremos algo que nos assusta e nos envergonha. Veremos que
quem morreu agora nessas prisões do Norte – e no Carandiru, em
1992, e na Casa de Custódia de Benfica, em 2004, e no Complexo
Penitenciário de Pedrinhas, em 2010 – não foram “eles”, mas
fomos nós. Não foram meramente aqueles de quem se diz “não são
santos”. Foi uma parte de nós. É a nossa própria humanidade, a
minha e a sua, que morreu ali. É a nossa sociedade, uma dimensão
dela. É o nosso futuro.
Pelas
mesmas razões, os assassinos daqueles homens trancafiados pelo
Estado também não foram outros “eles”, os tais “facínoras”
das facções criminosas organizadas, mas fomos nós, também. As
cadeias concentram a mentalidade e os valores (ou a falta de valores)
da sociedade que delas se serve. É mais do que hora de admitirmos:
somos nós que matamos e morremos nos cárceres do Brasil.
Um
secretário da Presidência da República (secretário nacional da
“juventude”, imagine só) foi flagrado em vilipêndio contra os
assassinados, dizendo que muitos mais deveriam ter a mesma sina.
Perdeu o posto, é verdade, mas não por pensar como pensa, e sim por
ter dito o que pensa em lugar inadequado. O que ele pensa, nós
sabemos muito bem, é o senso comum continental. É possível que
você tenha recebido mensagens nas redes sociais, de gente que você
conhece e até gosta, proclamando que bandido tem mais é que morrer.
Aí está a face da pulsão de morte que se realiza nas
penitenciárias.
Os
“massacres”, as “carnificinas” são a realização desse
desejo. É triste, é muito triste dizer isso, assim, a seco, mas a
“barbárie”, a “selvageria”, o “horror” são o serviço
sujo que atende ao desprezo que a alma deste país escravocrata tem
pela “ralé”, pela senzala, pela “escória”. As prisões do
Brasil são o pelourinho gradeado, são a antecipação do inferno,
porque nós as fizemos assim. Sempre foram medievais, embora isso só
tenha incomodado as autoridades mais recentemente, quando foi ficando
claro que algumas delas poderiam fixar residência, ainda que
temporária, dentro delas.
Quanto
a nós, sejamos ou não autoridades, sejamos ou não políticos
suspeitos, sejamos ou não indiciados, saibamos que aqueles presos
esquartejados, sem rosto, sem história, sem visibilidade, todos
“eles” somos nós, assim como somos, também, uma fibra do braço
que os assassinou. Os cárceres no Brasil não ficaram assim porque o
Brasil se descuidou deles. Ficaram assim porque o Brasil os desejou
visceralmente – e construiu cada um deles, um por um, para negar o
que somos, para extirpar o que somos, para sumir com o corpo que
somos nós".
EUGÊNIO
BUCCI
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sábado, 21 de janeiro de 2017
Conspiração ou paranoia?
Após a morte do ministro do STF e relator da Lava Jato na Corte, Teori Zavascki, que homologaria na semana que vem as delações da Odebrecht, apareceram teorias conspiratórias a rodo na mídia. Conspiração ou paranoia?
As teorias conspiratórias ganharam força com:
1) a lembrança do post no Facebook do filho de Teori Zavascki, Francisco, de maio de 2016, no qual ele
falava da existência de “movimentos dos mais variados tipos
para frear a Lava Jato” e que “se algo acontecer com alguém
da minha família, vocês já sabem onde procurar”.
2) o post no Twitter do advogado petista Adriano Argolo, horas antes
da queda do avião com Teori, em que afirmava que a “delação da Odebrecht
entregando políticos de vários países vai gerar assassinatos”.
“Vou avisar porque depois vão culpar Lula e o PT.” O mesmo Argolo, em 22 de março de 2016, havia postado que “Moro vai levar um tiro no meio da testa e ninguém vai saber quem deu. A história é assim com tiranos arbitrários.”
3) o pedido de investigação a fundo feito pelo delegado da Polícia federal Marcio Adriano Anselmo, uma das principais figuras na força-tarefa da Lava Jato, que colocou a palavra acidente entre aspas no Facebook: “Agora, na
véspera da homologação da colaboração premiada da Odebrecht,
esse ‘acidente’ deve ser investigado a fundo”.
"Ideal
é que investigação sobre a queda do avião com Teori seja
conclusiva e não deixe dúvidas, o que é difícil, mas possível.
Precisamos saber se foi acidente (e as causas) ou sabotagem/ataque (e
de quem)".
"Sem palavras para expressar o que estou sentindo. O ministro Teori lavou a alma do STF à frente da LJ, surpreendeu a todos pelo extremo zelo com que suportou todo esse período conturbado. Agora, na véspera da homologação da colaboração premiada da Odebrecht, esse "acidente" deve ser investigado a fundo", postou o delegado no Facebook.
4) o fato do avião de Teori ter sido seguido desde 3/1/2017
A
PF investiga quem e porque acessou a foto na base de dados do
Beechcraft em que Teori morreu.
A
PF quer saber quem estava no avião no início de janeiro. Teori ? Se
sim, quem mais?
O
avião justificava que alguém sapecasse sua ficha 1,9 mil vezes num
só dia ?
São
perguntas que a PF se faz.
Claudio
Tognolli
5) a declaração ao Estadão de Delci
Zavascki Salvadori, 70 anos, irmã de Teori:
"Tenho
medo de que possa ter muita coisa por trás. Quero que façam uma boa
investigação."
E
mais:
"A
nossa família sempre esteve muito preocupada com o trabalho dele na
Lava Jato, mas o Teori sempre nos dizia para ter calma, porque andava
com muitos seguranças."
6) a entrevista à Rádio Estadão, de Francisco Zavascki, filho de Teori:
"É
preciso saber se foi acidente ou não. Torço para que tenha sido um
acidente, seria muito ruim para o país, extremamente pernicioso, que se imagine que um ministro foi assassinado. Que um juiz, seja ele de primeira instância, seja ele do Supremo Tribunal Federal, seja assassinado por causa de um processo que julgue”, afirmou para, então, finalizar com a afirmação que “eu torço para que tenha sido uma fatalidade, que tenha chegado a hora dele”.
Em maio, ele escreveu no Facebook que sua família estava sofrendo ameaças.
“É obvio que há movimentos dos mais variados tipos para frear a Lava Jato. Penso que é até infantil imaginar que não há, isto é, que criminosos do pior tipo (conforme o MPF afirma) simplesmente resolveram se submeter à lei! Acredito que a lei e as instituições vão vencer. Porém, alerto: se algo acontecer com alguém da minha família, vocês já sabem onde procurar...! Fica o recado!".
7) com o fato de que PARA
83% A QUEDA DO AVIÃO DE TEORI ZAVASCKI FOI RESULTADO DE UM CRIME. PARA
A MAIOR PARTE DOS ENTREVISTADOS, QUEDA DO AVIÃO FOI PROPOSITAL
Levantamento
feito pelo Instituto Paraná Pesquisas revelou que 83,1% dos
brasileiros acreditam que a morte do ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Teori Zavascki foi resultado de um crime. Para os
entrevistados, a queda da aeronave que levava o ministro relator da
Lava Jato foi proposital.
Para
outros 15,6% o acidente foi de fato uma triste fatalidade e 1,3% não
souberam ou não quiseram responder.
O
Instituto Paraná ouviu 2,8 mil pessoas de todo o País entre ontem e
hoje, onde o nível de confiança é de 95% com margem de erro de 2%
para mais ou menos.
Fonte: "diariodopoder"
8) a comparação feita nas
redes sociais, por internautas, da política brasileira com o seriado da Netflix House
Of Cards.
9) o post escrito por Gregório
Duvivier, artista e colunista da Folha, conectando
todos os fatos que circundam o falecimento do ministro.
"Teori
Zavascki, o Ministro indicado ao STF por Dilma, relator da Lava-Jato
na Corte, que no telefonema de Jucá e Machado onde se falava em
'estancar a sangria' da operação foi tratado como um homem que 'não
tinha ligação com ninguém, um cara fechado, um burocrata'; que
sofreu ameaças junto com sua família, que estava prestes a retirar
o sigilo de mil delações em duas semanas, morreu hoje na queda de
um avião. Detalhe: o fato ocorreu na mesma região onde também
'caiu' o helicóptero de Ulysses Guimarães. E agora, a relatoria da
Lava-Jato no Supremo irá para o substituto de Teori que será
indicado por... Temer, citado 43 vezes na Lava-Jato..."
10) o comentário feito pelo jornalista e vereador mais votado de Goiânia,
Jorge Kajuru, sobre a morte do ministro Teori Zavascki
O
vereador afirmou que tem a lista de todos os nomes que figuram
na lista da Lava Jato e alertou:
“Mataram
o Teori por medo da Lava Jato”.
De
acordo com o polêmico jornalista, “muita gente do PSDB e do PMDB
estão nesta lista e eu darei para vocês em primeira mão […] são
42 nomes do PSDB, 48 do PMDB e 56 nomes do PT.
“Portanto,
mataram o Teori” (…) mataram o Teori com medo da Lava Jato”,
disse Jorge Kajuru.
11) o post na rede social facebook feito pelo ex-presidente do STF que mostra
que ‘a coisa’ é mais séria do que podemos imaginar Na noite do dia 19, Joaquim Barbosa emitiu sua opinião sobre o trágico
acidente aéreo que vitimou o ministro Teori Zavascki, relator da
Lava-Jato.
"O
que mais precisa acontecer para definitivamente nos conscientizarmos
de que estamos sendo governados por criminosos?
Em
confirmado este crime, está mais do que na hora da Min Carmen Lúcia
pedir a intervenção’"
12) a mensagem enigmática postada pelo senador José Medeiros (PSD/MT)
pouco antes da confirmação da morte do ministro Teori Zavascki:
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terça-feira, 29 de novembro de 2016
No país dos Bruzundangas (Fora Temer)
"...Entretanto,
o povo só acusa os políticos, isto é, os seus deputados, os seus
ministros, o presidente, enfim. O povo tem em parte razão. Os
seus políticos são o pessoal mais medíocre que há. Apegam-se a
velharias, a cousas estranhas à terra que dirigem, para achar
solução às dificuldades do governo. A primeira cousa que um
político de lá pensa, quando se guinda às altas posições, é
supor que é de carne e sangue diferente do resto da população.
O valo de separação entre ele e a população que tem de dirigir
faz-se cada vez mais profundo. A Nação acaba não mais
compreendendo a massa dos dirigentes, não lhe entendendo estes a
alma, as necessidades, as qualidades e as possibilidades". (Lima Barreto, "OS Bruzundangas")
O livro Os
Bruzundangas foi publicado em 1923. É obra póstuma de Lima Barreto.
"Lima Barreto fala da arte de furtar,
de nepotismos desenfreados, de favorecimentos e privilégios. A
própria sociedade, as eleições, a religião, os literatos e a
imprensa são causticamente abordados por ele e servem de pano de
fundo para a construção de sua obra literária". (Fonte: "passeiweb")
Código Penal, artigo 321:
"Advocacia administrativa é: "Patrocinar, direta ou
indiretamente, interesse privado perante a administração pública,
valendo-se da qualidade de funcionário:
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa."
Segundo o blog "colunaesplanada" Michel Temer e Eliseu Padilha negam que tenham patrocinado quaisquer interesses privados.
LEI
Nº 1.079, DE 10 DE ABRIL DE 1950
Define
os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de
julgamento.
CAPÍTULO
V
DOS
CRIMES CONTRA A PROBIDADE NA ADMINISTRAÇÃO
1)
omitir ou retardar dolosamente a publicação das leis e resoluções
do Poder Legislativo ou dos atos do Poder Executivo;
2)
não prestar ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a
abertura da sessão legislativa, as contas relativas ao exercício
anterior;
3)
não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando
manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à
Constituição;
4)
expedir ordens ou fazer requisição de forma contrária às
disposições expressas da Constituição;
5)
infringir no provimento dos cargos públicos, as normas legais;
6)
usar de violência ou ameaça contra funcionário público para
coagi-lo a proceder ilegalmente, bem como utilizar-se de suborno ou
de qualquer outra forma de corrupção para o mesmo fim;
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