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terça-feira, 1 de maio de 2018

Feliz dia do trabalho trabalhadores buzianos!



Força de trabalho em Búzios (empregos formais):
1) Serviços - 7.672
2) Comércio - 2.619
3) Indústria (Serviços industriais de utilidade pública) - 121
4) Construção civil - 107
5) Agricultura familiar - 18 
Total: 10.537
Fonte: Ministério do trabalho e Emprego

O dia que os trabalhadores do setor de serviços e os comerciários retomarem o seu Sindicato das mãos dos pelegos (*) lá de Niterói, Armação dos Búzios nunca mais será a mesma! São mais de 10 mil trabalhadores. Uma força colossal!

Nesse dia, eles poderão "cortar o mal bem pelo fundo!" e então perceberão que "são poderosos, porque produtores de riqueza!". Nesse dia, eles poderão construir "uma terra" onde "todos os seres são iguais": "Não mais deveres sem direitos, Não mais direitos sem deveres!" Afinal, eles só querem "o que é deles!"  E nunca mais esquecerão que todos os trabalhadores são irmãos. 

(*) Observação: Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares de Niterói.

(*) Ver link: http://ipbuzios.blogspot.com.br/2013/01/e-nao-teve-assembleia.html

sábado, 28 de janeiro de 2017

A especulação imobiliária e os vereadores de Búzios

Em 5/8/2005, em entrevista ao jornal O Perú Molhado, o ex-prefeito Mirinho Braga afirmou que o “lobby da construção civil é muito poderoso em Búzios”. Citou que ficou muito preocupado com a atuação do lobby junto aos vereadores quando enviou, ao final de seu segundo mandato (2001-2004), o anteprojeto de lei do Plano diretor à Casa Legislativa. Temia que o grupo atuasse para a não aprovação do Plano, que ele considerava “preservacionista”.

-Já tive denúncia de vereador da oposição que “está se armando um grupo político ligado à construção civil, disposta a financiar a não aprovação do Plano diretor” (Jornal Armação dos Búzios, 17/07/2004).

Antes, havia afirmado que poderiam ocorrer “emendas no legislativo de empresários interessados em alterar a identidade preservacionista do Plano” (Jornal Armação dos Búzios, abril, 2004).

Na verdade, empresários não fazem emendas. Quem faz emendas são os vereadores. O que Mirinho diz, na sua usual forma oblíqua de dizer, é que existiam, na 2ª legislatura, vereadores corruptos financiados pela especulação imobiliária para legislar pra eles. E que esse comportamento não era novidade, pois já acontecera na legislatura anterior, quando surgiram “algumas emendas estranhas” na Lei do Uso do Solo (LUOS). (Jornal Armação dos Búzios, 23/04/2004).

Apesar da gravíssima denúncia, Mirinho não veio a público para identificar os agentes da corrupção. Tampouco deu o nome do vereador que lhe trouxe a informação. E não fez nenhuma denúncia ao MP.

Mesmo com as “emendas estranhas”, Mirinho não vetou a LUOS aprovada, sob o tosco argumento de que o legislativo era independente.

Segundo Mirinho, o perigo do lobby da construção civil está no fato de “herdarmos costumes de vantagens para vereadores … É uma política perversa praticada na maioria dos municípios da Região dos Lagos”. Isso transforma o prefeito em “refém dos vereadores”. (jornal O Perú Molhado, 5/8/2005).

Na legislatura seguinte, (2005-2008), a pequena especulação imobiliária conseguiu aprovar a famigerada Lei 17 (Lei dos Pombais), que fez proliferar casas geminadas por toda península, por iniciativa do vereador Alexandre Martins – representante político do setor. Alexandre contou com os votos de alguns membros do primeiro G-5 criado na Câmara de Vereadores.

No legislatura seguinte (2009-2012), Mirinho, como se houvesse tornado refém não dos vereadores, mas da própria pequena especulação imobiliária, deixou de lado o tosco argumento  de 1999 da independência do legislativo, e vetou a revogação da Lei dos Pombais. Felizmente, a pequena especulação imobiliária foi derrotada. O veto do Prefeito foi derrubado e a revogação da lei foi mantida. Um segundo G-5 foi criado no 2º biênio dessa legislatura.

Noticia-se agora que a pequena especulação imobiliária novamente estaria fazendo lobby junto ao terceiro G-5 criado nesta legislatura (2017-2020). O objetivo seria retomar o Poder, tornando o prefeito, nas palavras de Mirinho, "refém dos vereadores". Se for verdade, é muito preocupante, porque estamos nos aproximando da prevista revisão do Plano Diretor, depois de 10 anos de sua aprovação.  

Comentários no Facebook:

Milton Da Silva Pinheiro Filho Devem tomar cuidado,pois o cheiro de merda reinante por várias partes da cidade e até bairros nos dias de hoje é resultado destes conluios.E,este o responsável pelo enfraquecimento do turismo que vem se dando ano após ano.Estamos perdendo para Arraial do Cabo,pois os turistas vem aquí dormir e cagar,e curtir mesmo eles vão para as praias cristalinas dos nossos vizinhos.E aí nosso povo está ficando sem aquele dinheiro tão importante que poderia está circulando nos nossos pequenos comércios alimentando a receita da cidade que neste momento de "crise" tanto necessita.O que podemos pedir é responsabilidade.Chega de merda.

domingo, 28 de setembro de 2014

Construção Civil de Búzios em debate

Recebi dois e-mails do leitor Emmanuel Danilo Lemos a partir da publicação dos três posts abaixo:   
Construção Civil

Caro Luiz,

Vc está usando o velho raciocínio lógico básico Aristotélico, como bem o disserte para conclusões de ideias aleias. É obvio que a mão de obra formal não é parâmetro para avaliar o desempenho da construção civil em Búzios, não que não possa servir de parâmetro. Eu diria que 60 a 90 % da mão de obra empregada na construção civil em Búzios é informal, mas também não tenho como demonstrar, é do mesmo jeito que você faz em sua casa, contrata um pedreiro para fazer os serviços de reforma, pintura, encanamento, etc. Você faz o registro formal deste profissional, recolhe o INSS e o ISS?

Um indicador útil seria o ISS no aceite das obras, outro, seriam as licenças concedidas, outro seriam as obras em andamento. Não seria difícil uma pesquisa, amostral (mínimo 13), com pequenos construtores.

É importante saber também que os números de 2013 e 2014, ainda, são reflexo das licenças concedidas em 2012. O caminho pra frente já se mostra preocupante. Você pode ter razão, mas não se deve ter preconceito.

Um grande abraço e parabéns pelas iniciativas e coragem.

Ainda a construção civil

Caro Luiz,

Realmente vc faz um trabalho sério e extraordinário com dados e informações para orientar e conscientizar os munícipes sobre a situação da cidade. Eu vou me permitir uma visão um pouco diferente da sua, mas respeitando e admirando seu trabalho.

Com todo respeito é um engano achar que a Construção Civil não tem relevância para o município. Primeiro é preciso distinguir construção civil de especulação imobiliária. A construção civil é uma atividade nobre e de fundamental importância para a organização social do modo em que vivemos. A construção civil promove a organização dos espaços urbano, proporcionando a moradia, as instalações para todo os equipamentos urbano (hospitais, escolas, indústria, comércio, etc.), permite a integração territorial por meio de estradas, munidas de obras de arte corrente e especiais, constrói portos, aeroportos, barragens, instalações para saneamento básico, tratamento e fornecimento de água, pavimentação, drenagem, etc., etc.,etc.

Quanto a arrecadação municipal, a receita própria, se não me engano, representa apenas 25 % do orçamento do município e que, destes 25%, ~ 65% são provenientes dos ativos produzidos pela construção civil (IPTU + ITBI + ISS). Em suma o município vive nababescamente das transferências obrigatórias e dos generosos royalties do petróleo, pouco se importando ou se esforçando para as atividades econômicas da cidade. O governante, ainda, se vale de ser o empregador mais cobiçado da cidade e o maior, ou um dos maiores, contratante de serviços.

Danilo

Meu comentário

Realmente o dado “emprego formal” não é o melhor parâmetro para avaliar o desempenho da Construção Civil em Búzios. Você tem razão quando diz que o valor pago pelo ISS de obras seria o melhor critério. O problema é que não temos esse registro disponível no Portal da Transparência mês a mês, e ano a ano, para podermos estabelecer uma série contínua de comparação entre os vários períodos dos governos.

No Portal da Transparência da Prefeitura de Búzios só foram disponibilizados os dados do ano de 2013, e 2014 até o mês de junho. A inexistência de dados dos governos anteriores impede que se faça o estudo comparativo. E mesmo os dados divulgados referem-se à ISS QN de todos os prestadores de serviços, não discriminando os valores do ISS do setor da Construção Civil. No ano de 2014, a partir de março, encontramos valores para taxa de licença para execução de obra. Mas, como disse, a impossibilidade de se ter em mãos uma série histórica contendo grandes períodos impede o estudo.

No site do TCE encontramos disponibilizados nos “Estudos Socioeconômicos de Búzios”, de 2001 a 2013, informações sobre o PIB de Búzios no qual podemos ter um quadro da participação do setor na riqueza total municipal. Em 1999, a Construção Civil era o setor econômico que mais contribuía para a formação do PIB de Búzios, calculado a custo de fatores.  A Construção Civil contribuía com R$ 24,173 milhões (29,22%), quase um terço do PIB total de R$ 82,721 milhões. Era o tempo áureo da Construção Civil buziana. Também pudera. Construía-se à vontade pois não existia regramento algum. Ainda não tínhamos a Lei do Uso do Solo (LUOS) e o Plano Diretor (PD). O setor era tão importante que desbancava setores de destaque como o de “Serviços” (2º colocado, com 22,416 milhões), “Aluguéis” (3º colocado, com 21,850 milhões) e “Administração Pública” (4º colocado, com 13,206 milhões).

Com a edição de nossa primeira LUOS em 2000, o setor vê despencar a sua importância na Economia buziana. Nesse mesmo ano, a sua contribuição cai para 18%, percentual mantido em 2001, nova queda em 2002 para 13% e em 2003 para 10,3%. Volta aos patamares anteriores em  2004 (18,8%) e 2005 (20,5%), para novamente cair em 2006 para 11,7%, ano em que o município passa a ter um PD. Daí em diante não se consegue mais dados devido à mudança de metodologia do IBGE que passou a considerar apenas três setores econômicos: “agropecuária”, “Indústria”, “administração pública” e “serviços”. O setor da construção civil mistura-se a outros serviços.

A partir do ano 2000, o setor de serviços passa a ocupar o primeiro lugar na formação do PIB buziano. Para o PIB de 2006, de 264 milhões de reais, o setor contribuiu com quase 40%, ou seja 102,582 milhões de reais. Aluguéis, em segundo, com 34.800 milhões (13,1%). Em terceiro, Administração Pública, com 31,725 milhões de reais (11,8%). No período, o setor da Construção Civil despencou do 1º para o 4º lugar em importância na economia de Búzios. Acredito que desde então nunca mais se recuperou, pelo menos nos patamares anteriores.

Está correta a sua informação de que apenas 25% (26,4% em 2012) de nossa arrecadação municipal é constituída de recursos próprios. Mas dizer que 65% destes recursos sejam provenientes dos ativos produzidos pela Construção Civil é um exagero de quem parece estar puxando a brasa para a sua sardinha. Uma coisa são ativos outra, bem diferente, são receitas anuais.

Está mais do que claro que o setor que mais contribui para o incremento das receitas próprias municipais é o setor de serviços, setor mais importante da economia buziana desde o ano de 2000, destacando-se entre eles o setor de Alojamento e Alimentação. Mais de 53% (6.352 trabalhadores) dos empregos formais de Búzios vêm do setor. Somado ao setor Comércio (2.122 empregos), empregam mais de 70% dos trabalhadores buzianos. O “empregador mais cobiçado da Cidade” concluiu o ano de 2013 com 2.959 (24,7% da força de trabalho) empregados. A construção civil, com 357.

Grande abraço,

Luiz  

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A crise é séria mas não está localizada na Construção Civil

Campanha do MTE
Em um município turístico o principal setor de atividade econômica é o setor de SERVIÇOS. Em Armação dos Búzios é disparado o setor que mais emprega. Dos 11.973 empregos formais existentes no município em 31/12/2013, 53% (6.352 empregos) foram gerados pelo setor. Em segundo lugar, vem o setor ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA com 24,7% (2.959 empregos) e em terceiro, o setor COMÉRCIO com 17,7% (2.122 empregos).

Analisando-se a série histórica de dados do setor serviços fornecidos pelo CAGED ESTABELECIMENTO do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) podemos assegurar que ele hoje passa pela pior crise desde que o levantamento estatístico passou a ser feito em 2003. Os três primeiros anos do estudo- 2003, 2004 e 2005- foram de crescimento com o estoque de empregos formais passando de 4.721 em 1/1/2003 para 5.500 em 31/12/2005. A partir de então o setor alternou anos de crescimento com anos de queda do estoque de empregos e consequentemente da atividade econômica. Coincidentemente, os anos pares (2006, 2008, 2010 e 2012) foram de queda e os anos ímpares (2007, 2009,2011 e 2013) de crescimento. 

Neste ano (2014), observamos o pior desempenho na história do setor desde que o estudo começou em 2003. O setor perdeu 391 postos de trabalho até o mês de agosto, o que corresponde a 5,8% do estoque com o qual iniciou o ano em 1/1/2014. Perda que não se compara com as perdas de 2010 (155 empregos), 2008 (153 empregos) e 2012 (116 empregos). O estoque atual, de 6.289 postos de trabalho do setor, é inferior ao estoque de 2012 (6.545 vagas).

No segundo setor econômico mais importante de uma cidade turística, a situação é ainda mais grave. A cidade perdeu 198 postos de trabalho no setor COMÉRCIO apenas este ano até o mês de agosto, o que corresponde a 8% do estoque total de 2.450 empregos ofertados no início do ano de 2014. Os 2.252 empregos formais mantidos é inferior ao número de empregos existentes há quatro anos atrás, em 31/12/2009 (2.247). 

Os números confirmam o que qualquer comerciante ou hoteleiro vive falando. Um comerciante proprietário de um restaurante famoso de Búzios me disse recentemente que este foi o pior inverno para os seus negócios desde que veio pra Búzios há 20 anos, quando teve que amargar uma queda de 25% em seu faturamento em relação ao ano passado. Confirmou o que os números revelam: muitas demissões estão ocorrendo nos dois setores. 

A verdadeira crise econômica tem endereço certo e não está localizada no setor da construção civil como pretende a pequena especulação imobiliária de Búzios. Os vereadores precisam mudar o foco.   

Fonte: http://bi.mte.gov.br/cagedestabelecimento/pages/consulta.xhtml#topo

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Denise Morand

25 minutos atrás  -  Compartilhada publicamentePrecisamos URGENTEMENTE abrir o leque de possibilidades de empreendimentos geradores de empregos na cidade. A agricultura e as indústrias não poluentes devem ser incentivadas! A criação de Unidades de Conservação - Parques, Monumentos Naturais, etc também ampliam as possibilidades. Vamos à luta!


      

Ainda sobre a suposta crise da Construção Civil de Búzios

Ministério do Trabalho e Emprego

Já que o jornal PH- porta-voz da pequena especulação imobiliária da Península de Búzios (pombais geminados embaixo e em cima)- criticou os vereadores por não terem “feito o dever de casa satisfatoriamente” munindo-se de informações e “números consistentes” para contrapor o que foi dito pela secretária de Planejamento Alice Passeri no depoimento prestado na sessão legislativa do dia 18, recorri ao site do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em busca de dados a respeito do emprego no setor da construção civil de Búzios.  

Se os vereadores de Búzios tivessem feito o mesmo talvez não protagonizassem, como assegura o jornal, um grande fiasco  na ocasião. Talvez Uriel “não entrasse e saísse calado”, Lorram “formulasse perguntas com a lição feita” e Henrique “perguntasse e conseguisse alguma coisa”. Talvez não se mostrassem tão “despreparados”.

É que o site do MTE disponibiliza uma série de dados estatísticos relativos a vários setores da atividade econômica do município. Em uma delas, denominada “CAGED ESTABELECIMENTO”, encontramos demonstrativos por períodos sobre o setor da construção civil de Búzios. Levantando esses dados dá para montar uma série histórica do estoque de emprego ao longo dos últimos 11 anos (2003- 2014).

Em 1/1/2003, primeiro ano do estudo, o setor apresentava  um estoque de 383 empregos formais. No período analisado, este estoque teve três grandes decréscimos nos anos de 2003, 2004 e 2012. Em 2004, sofreu uma diminuição de 55 empregos formais. Em 2003, redução de 52. O fenômeno econômico pode ser facilmente explicado pela decretação da moratória em 28/08/2003 pelo Prefeito Mirinho Braga, tendo em vista que o Plano Diretor estava sendo discutido pela população. Em 2005, nova queda do emprego no setor da construção civil. Perderam-se mais 14 empregos tendo em vista que o Prefeito Toninho Branco também suspende a análise e aprovação de projetos de construções. Com esse objetivo uma Lei municipal (Lei 477/2005, de 17/02/2005) é aprovada pela Câmara de Vereadores estabelecendo nova moratória da construção civil até que a revisão do Plano Diretor fosse aprovada.

Depois destas duas moratórias o setor nunca mais se recuperou. Melhor dizendo, o setor teve que abandonar a fúria construtiva de outrora por imposição da nova legislação.  Consequentemente, há uma redução drástica do estoque de empregos no setor, decrescendo de 383 em 2003 para 262 em 1/1/2006.  Com a aprovação do Plano Diretor em maio de 2006, o setor estabiliza-se. Nesse  ano apenas 2 novos postos de trabalho são criados. No ano seguinte, 2007, mais três.

Daí em diante observamos quedas em 2008 (25 empregos), 2009 (8 empregos), 2011 (2 empregos) e 2012 (43 empregos) e apenas dois momentos de incremento da atividade: 2010 e 2013. Em 2010, houve um acréscimo (5,12%) de 12 postos de trabalho no estoque inicial (1/1/2010) de 234 empregos. Mas o maior incremento recente verificou-se no ano passado na gestão da secretária Alice Passeri, justamente aquela que é acusada de ser a responsável pela crise do setor.  O estoque inicial de 201 empregos formais foi acrescido de 21 (10,4%) novos postos de trabalho, atestando que não houve crise alguma no setor durante a gestão de Alice Passeri na secretaria de Planejamento.


Neste ano, de janeiro a agosto, foram perdidos apenas dois postos de trabalho no setor, que partiu de um estoque de 222 empregos formais. O que demonstra que o setor em Búzios não vive crise alguma, muito menos “queda na atividade imobiliária” como assegura o jornal porta-voz da pequena especulação imobiliária de Armação dos Búzios. O que eles querem, na verdade, é a cabeça da secretária, para continuarem espalhando seus pombais pela Cidade inteira, como fizeram no feio canto direito de Geribá. Nessa altura do campeonato, pelo amor de Deus, vereadores!  



sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A especulação imobiliária de Búzios perdeu!

A especulação imobiliária de Búzios como toda raposa que adora comer os ovos da galinha de ovos de ouro é muito matreira. Fica na espreita. Percorre anonimamente os corredores da Prefeitura e da Câmara de Vereadores. Não gosta de publicidade. Muito menos holofotes. Age sempre nos bastidores. Como não consegue mais construir a torto e direito como fazia na administração passada resolveu inventar uma suposta crise no mercado da construção civil de Búzios. Crise que seria causada por uma única pessoa: a nossa secretária de Planejamento Alice Passeri. O desaguadouro natural desse choro, como não podia deixar de ser, foi a nossa Câmara de Vereadores, que se prontificou a convocar a secretária para prestar esclarecimentos sobre a tal crise. Acontece que não existe crise alguma. É puro chororô!


MTE, Janeiro a Agosto de 2014, foto 1

Segundo dados (ver acima) fornecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) começamos o corrente ano  (1/1/2014) com 222 empregos formais no setor da construção civil de Búzios. Destaque-se que apenas são informados os empregos formais. Sabe-se muito bem que no setor impera a informalidade na contratação dos trabalhadores. Logo a situação do emprego como um todo (o formal mais o informal) necessariamente deve estar muito melhor em comparação com a do emprego formal unicamente. 

Neste ano (de janeiro a agosto), o setor admitiu 128 trabalhadores com carteira assinada e demitiu 130. Perdeu 2 trabalhadores de um estoque de 222. O que é irrisório! 

O quadro do ano passado (2013) é muito esclarecedor (ver abaixo). Sob a batuta da mesma secretária que, segundo a especulação imobiliária e seus porta-vozes, está levando à falência a construção civil de Búzios, o setor cresceu, admitindo mais do que demitindo. Falência, com crescimento? Foram 203 admissões contra 166 demissões, com saldo de 37 empregos formais. Mais uma vez repito: empregos formais, aqueles com carteira assinada. Todos sabem que esta não é a forma de contratação preferida do setor. Portanto, o município podia, no período, estar contando com o dobro de empregos informais na construção civil. 

MTE, Janeiro a Agosto de 2013, foto 2

A prova cabal de que o setor está incomodado com a atuação da Secretária Alice Passeri,  que simplesmente está cumprindo a legislação em vigor (Plano Diretor, LUOS, etc), é o fato do setor não ter se manifestado em 2012 quando houve queda acentuada do emprego formal no mesmo período analisado (ver quadro abaixo). O saldo negativo de 14 demissões representa mais de 10% do total de admissões. Por que então a especulação imobiliária não esperneou convocando o secretário de Planejamento de então para prestar esclarecimentos na Câmara de Vereadores? Simplesmente porque a especulação imobiliária estava muito bem representada no governo anterior do senhor Mirinho Braga. Dezenas de processos licenciados durante sua gestão foram denunciados posteriormente pelo Ministério Público por conterem irregularidades (por não respeitarem a legislação do Plano Diretor e da Lei do Uso e Ocupação dos Solo).        


MTE, Janeiro a Agosto de 2012, foto 3

MTE, Janeiro a Agosto de 2014, foto 4

Os vereadores deveriam se preocupar mesmo é com o desemprego no principal setor da economia buziana: o setor de serviços (ver quadro acima). No mesmo período- de janeiro a agosto de 2014- o setor viu perder 391 empregos com carteira assinada, o que representa mais de 20% do número de trabalhadores admitidos:1.885. Demitidos: 2.276. No mesmo período do ano passado (2013), a perda foi de apenas 54 empregos. Da mesma forma os comerciários também perderam muitos postos de trabalho: saldo negativo de 198 em 882 admitidos.

Fonte: http://bi.mte.gov.br/bgcaged/caged_perfil_municipio/index.php

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carlos Alberto Guidini

5 horas atrás  -  Compartilhada publicamente
 
INTERESSANTE E ESCLARECEDORA ANALISE!!!

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  • Jose Figueiredo Sena Sena Luiz Carlos Gomes , é claro qualquer segmento da Economia de uma Cidade vai reclamar se a coisa não estiver andando nos eixos , agora muito humildemente " ká pra nois " e o setor de supermercado deve ficar muito chateado em ver pessoas trabalhando em Búzios, ganhando seu dinheiro em Búzios , mais na hora de gastar o din din heinmn ? Vai gastar onde nas Cidades que não precisa nem dizer o nome , tá bem na cara .

sábado, 19 de julho de 2014

Desemprego em Búzios

Logo do site do Ministério do Trabalho

No primeiro semestre deste ano a economia buziana perdeu 499 empregos formais, seguindo a tendência de queda da Região dos Lagos. A Região termina o período com menos 156 empregos (menos 108 em Arraial do Cabo, 97 em Cabo Frio e 65 em Iguaba Grande), contrariamente ao movimento da economia estadual e nacional. O Estado do Rio de Janeiro termina o semestre com um saldo positivo de 25.193 empregos, enquanto o país, fecha o período com 493.118 de saldo.  

Os setores da economia buziana que mais contribuíram para o saldo negativo foram "serviços" com 312 empregos a menos e o "comércio" com 190. Diferentemente do que afirma a especulação imobiliária não há crise alguma no setor da construção civil buziana. O número de admissões e desligamentos do setor permaneceu praticamente constante no período. Frise-se que estamos falando de empregos formais. Se na formalidade não existe crise, muito menos existirá na informalidade que impera no setor. 

O que a especulação pretende com o chororô é fazer terror com uma suposta crise do setor para forçar a queda da secretária de Planejamento Alice Passeri. Com a secretária fora da pasta, as raposas da especulação imobiliária pretendem abrir caminho para continuar auferindo grandes lucros com construções irregulares, como sempre fizeram nos governos passados. Já andam frequentando os corredores da Câmara de Vereadores com este objetivo.

Alice é uma árdua defensora do nosso Plano Diretor e de nossas leis edilícias. O governo André precisa resistir às pressões da especulação imobiliária e mantê-la no cargo. Esta será a grande diferença entre o seu governo e os anteriores.    



domingo, 27 de abril de 2014

Chorando de barriga cheia

Jornal O Peru Molhado, 10/04/2014
Na semana passada empresários do comércio de produtos da construção civil- Denis  da Arcturo, Ângelo da Engeluz e Ivair da Madereira Ita- abriram o berreiro no jornal porta-voz da especulação imobiliária O Perú Molhado de 10/04/2014 reclamando de uma suposta crise econômica pela qual passa o setor em Búzios. Segundo o jornal, fazem coro com eles muitos arquitetos, engenheiros, empresários da construção civil e empreiteiros da Cidade. Até a pouco representativa e dividida Associação Comercial e Empresarial de Búzios (ACEB) se junta ao protesto.

Todos os entrevistados apregoam que os negócios no setor vão de mal a pior, que as receitas caíram e que terão que demitir funcionários. Para eles, Búzios estaria passando "por uma das maiores crises econômicas dos últimos cinco anos" e responsabilizam a Secretaria de Planejamento pela situação. Denis, da Arcturo, chega ao ponto de afirmar que a crise se agravou desde o início do novo governo. Segundo eles, a secretaria estaria dificultando a aprovação de projetos e levando muito tempo (em alguns casos mais de um ano) para aprová-los, o que estaria fazendo com que a cidade parasse, não crescesse.

Como vivemos em uma Península até então dominada pela especulação imobiliária (tanto a grande, como a pequena dos pombais) que sempre deitou e rolou com nossos Prefeitos e a grande maioria dos vereadores, aprovando, ao seu bel prazer, as alterações que almejassem nas nossas leis do Uso do Solo, todos são unânimes em alertar que não se pretende resolver a dita crise com nada ilegal burlando a lei atual. Ou seja, não se pretende com o choro nenhum jeitinho usado anteriormente por alguns para resolver a dita crise. Pedem simplesmente que a secretária Alice Passeri acabe com a burocracia existente no setor de licenciamento de sua pasta agilizando a liberação das licenças.

Em Búzios, como eu sempre digo, é preciso que verifique qualquer afirmação. Nada pode ser aceito como verdade sem que se faça uma verificação, mesmo que determinadas afirmações pareçam ser tão verdadeiras como dois e dois são quatro. Parece que existe uma crise no setor de construção civil de Búzios? Parece, né!

Acontece que não existe recessão alguma. Se houvesse uma retração geral na atividade econômica como se apregoa haveria também um aumento do desemprego. E os números- e eles não mentem jamais- apresentados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) não deixam margem a dúvida. Não existe recessão nenhuma no setor da construção civil de Búzios. Tudo mentira. Muito provavelmente os interesses são outros. Talvez a cabeça de alguém. Ou a volta dos mal feitos da gestão passada como as licenças irregulares liberadas que estão sob investigação do Ministério Público Estadual.    

Ao contrário do afirmado tivemos mais contratações do que desligamentos de empregados no ano passado. Segundo o MTE,  em 2013 (de 1/1/2013 a 31/12/2013) a economia buziana admitiu 5.204 trabalhadores e desligou 4.885, portanto, com um saldo positivo de 319 empregos. O setor da construção civil   que estaria, segundo os comerciantes, passando por uma profunda recessão, contribuiu com um saldo de 21 empregos formais para esse total. Iniciou o ano com 201 trabalhadores e terminou com 222. Como isso pode ocorrer em um setor em crise?

E não é só nesta questão que os reclamantes não têm razão. Além de não passarmos por recessão alguma em 2013, ainda conseguimos superar a crise econômica do setor no governo Mirinho, que terminou o ano de 2012 com um saldo negativo de 43 empregos na construção civil. No governo anterior, ocorreram mais demissões do que admissões nos anos de 2009 (-8) e 2011 (-2). O único ano que apresentou saldo positivo foi 2010 (+12), quase a metade do saldo conseguido o ano passado.

Observação:

Ivair da Madereira Ita ainda acredita que a construção civil é o "carro chefe do PIB de nossa Cidade". Não é mais há muito tempo! Já foi  nos primeiros anos de existência do município em 1997, 1998 e 1999. Contribuía em 1999 com 21,6% (24,1 milhões de reais) para o PIB de Búzios (de 111,3 milhões de reais). Já em 2000, o setor foi desbancado da 2ª posição pelo setor "aluguéis". E em 2002, perdeu a 3ª colocação para "administração pública". Com o Plano Diretor de 2006, como não poderia deixar de ser, a sua participação no PIB despencou dos 21,6% de 1999 para 11,7%. Reparem que estávamos no governo Toninho Branco do qual participava o atual presidente da ACEB, Senhor Salviano, um dos que reclamam da atual secretária.   

terça-feira, 9 de julho de 2013

Deu na blogosfera da região

RAPIDINHAS ……DE BÚZIOS

Vereador Henrique Gomes, foto Jornal do Totonho

- "O vereador Henrique Gomes acaba de protocolar junto ao Ministério Público, denúncia de fraude em licitação de serviços de varrição e capina no município de Búzios.

- Na mídia buziana, o empresário Nani Mancini, nem tão discretamente, articula a compra do Jornal Primeira Hora. A tendência é a imprensa da península ficar bem mais quente. Ou não?

- A câmara de Búzios vai apresentar requerimento convocando a secretária municipal de planejamento a prestar esclarecimentos na Casa. Deve convocar todos que atuam na construção civil para estar na sessão. Vai ser uma festa!

- A crise na saúde pública de Búzios é tão grande, que o prefeito André Granado tem pedido emprestado remédios ao Doutor (doutor mesmo) Alair Francisco, o “Sereníssimo”. Mas em Cabo Frio também está faltando. Como é que fica?

- Estranhamente o prefeito de Búzios, rompeu contrato com o Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro para publicação do Boletim Oficial e contratou sem licitação a gráfica do Jornal Diário Costa do Sol. Com a palavra o Ministério Publico".

Fonte: http://www.jornaldototonho.com.br/?p=46088


quinta-feira, 30 de junho de 2011

A realidade da força de trabalho de Búzios

A população economicamente ativa (PEA) de Búzios em 2010 foi de 21.880. Apenas 45% (9.866) têm empregos formais. Não têm carteira assinada ou estão desempregadas 12.014 pessoas. O que prova a precarização das relações de trabalho em Búzios e o alto índice de subemprego e desemprego muito comum nos municípios da Região dos Lagos.

O setor que mais emprega é o setor de SERVIÇOS com 5.498 trabalhadores (dados de 31/12/2010). Mais de 55% da força de trabalho de Búzios com carteira assinada vem de serviços, o que é característica de uma cidade turística. Segue-se ADMINISTRAÇÂO PÚBLICA com 2.077. Depois vem COMÉRCIO  com 1.970. A CONSTRUÇÂO CIVIL tinha apenas 201 operários, a INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÂO, 104. A lista termina com 16 trabalhadores do setor AGROPECUÁRIO.

Nos municípios da Região dos Lagos, como Búzios, somente Cabo Frio e Rio das Ostras têm mais trabalhadores no setor de serviços do que na administração pública. Araruama é o único que têm mais trabalhadores no comércio.

As ocupações com os maiores estoques (dados de 31/12/2010) são: 1) vendedores do comércio varejista, 723; 2) camareira de hotel, 568; 3) cozinheiro geral, 526; 4) garçom, 416; e  5) auxiliar de escritório, 391.

Um vendedor do comércio varejista, em média, ganhava em 31/12/2010, R$ 807,21. A camareira, R$ 679,82; o cozinheiro geral, R$ 906,90; o garçom, R$ 805,61; e o auxiliar de escritório, R$ 1.019,46.

A remuneração média dos empregos formais foi de R$ 1.165,17. Já na ADMINISTRAÇÂO PÚBLICA essa remuneração saltou para R$ 2.218,18. No setor de SERVIÇOS foi de R$ 910,60. Na CONSTRUÇÂO CIVIL, R$ 906,32; no COMÉRCIO, R$ 825,99; INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÂO, R$ 794,74; e na AGROPECUÁRIA, 689,27.

Confirma-se que os patrões de Búzios pagam mal a seus funcionários. No setor de serviços e indústria só pagam melhor do que Iguaba Grande. No comércio e construção civil, apenas pagam melhor do que Arraial do Cabo e Iguaba Grande.

Os dados confirmam os bons salários da administração pública em relação aos outros setores da economia em toda Região dos Lagos. Vende-se a alma (espírito, ideia, convicção, e tudo mais que se tenha) por um bom empreguinho na prefeitura- o melhor emprego. Tem gente que se fosse lançada no mercado de trabalho de Búzios não conseguiria ganhar os 600,00 ou 700,00 reais da agropecuária ou indústria, mas se aproximando do prefeito (por nascença ou subserviência) consegue ganhar 2.200 reais. É o caso de quase todos os seus assessores I e II, de muitos coordenadores e gerentes, e até mesmo de alguns secretários. Não tem administração pública que aguente!

Fonte: "perfildomunicipio.caged"

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O PIB de Búzios I

O Produto Interno Bruto (PIB) de Búzios, na última medida feita pelo IBGE em 2007, é igual a R$ 1,16 bilhões. Encontram-se valores diferentes dependendo dos critérios de cálculo. A Fundação CIDE, por exemplo, em suas medições, desconta a produção de petróleo e gás, ou seja, não leva em conta a atividade econômica da "indústria extrativa" petrolífera em nossa costa. Em 2007, essa indústria contribuiu com R$ 843.808.000 (73,8%) para o PIB de nosso município. 

Dividindo-se o PIB pela população da cidade nesse ano, temos a renda per capita de R$ 47.471,00 em 2007. Essa renda é a 5ª renda per capita do Estado do Rio de Janeiro. Antes, sem o petróleo e o gás, ficávamos em 18º.

A principal atividade econômica de nossa cidade, sem considerar petróleo e gás, como não poderia deixar de ser, é a prestação de "Serviços". Correspondeu, em 2005, a 33,9% de toda riqueza gerada em nosso município. Desde 1997, os "Serviços" vêm crescendo a taxas altíssimas (27% ou mais), exceto nos anos de 2001 - que decresceu 6%- e de 2004- que praticamente não sofreu variação em relação ao ano anterior. O setor "Serviços" contribuiu com 14,990 milhões de reais para o PIB de Búzios em 1997. Dez anos depois, saltou para 102,582 milhões (2006).

O segundo setor mais importante da economia buziana já foi a "Construção Civil". Nos anos iniciais de existência autonoma- de 1997 a 1999- chegou a ocupar a primeira posição. Hoje, disputa o terceiro lugar com o setor "Administração Pública". Em segundo lugar, em 2006, temos "Aluguéis".

A "Construção Civil", nesses 10 anos, teve altos e baixos. Muito mais baixos que altos. Por causa das moratórias decretadas em 2003 e 2005, quando se discutia o Plano Diretor da cidade, diminuiu muito a participação do setor na economia. Estranhamente cresceu muito em 2004  e 2005- mesmo com moratória em vigor-, para tomar um tombo de 81%  em 2006. Neste ano, representou um pouco mais de 10% do PIB.

"Aluguéis" somaram 34,800 (13,1% do PIB) milhões de reais ao produto buziano. A contribuição dos "Aluguéis" ao nosso produto interno vem em crescimento constante desde 1997, mas a participação no total vem diminuindo. Caiu de 20% em 1997 para 13,1% em 2006.

A "Administração Pública" que participava com 4% (3,3 milhões de reais) do PIB em 1997, chega a 2006 com 12% (31,7 milhões). Um aumento de 840%. Também veio em um crescimento constante. Só teve uma queda de 26% em 2003 e de 15% em 2005, para voltar a subir em 2006, fechando em R$ 31,7 milhões. 

Essa participação da administração pública constitui um desvio de finalidade. Aquela que deveria fomentar a economia para gerar emprego e renda na iniciativa privada, deturpando a verdadeira finalidade da administração pública, é hoje a segunda grande empregadora da cidade com 2.500 funcionários. Isso, sem considerar os terceirizados.

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