Mostrando postagens com marcador desemprego. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador desemprego. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Banco Mundial alerta para desigualdades de renda no Brasil

Infográfico retratar desfile de desigualdades na Sapucaí. Imagem: Banco Mundial
Em 1971, o economista holandês Jan Pen publicou um tratado sobre a distribuição de renda no Reino Unido, no qual descreveu um desfile reunindo das pessoas mais pobres, na abertura, às mais ricas, no fim. Neste mês, um estudo do Banco Mundial propôs o mesmo exercício para o Brasil, colocando na Sapucaí “o desfile mais estranho da história”.

Favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro. Foto: Agência Brasil/Tomaz Silva

Em 1971, o economista holandês Jan Pen publicou um célebre tratado sobre a distribuição de renda no Reino Unido, no qual descreveu um desfile reunindo das pessoas mais pobres, na abertura, às mais ricas, no fim. Daí surgiu o termo “O Desfile de Pen”. Neste mês, um estudo do Banco Mundial para a América Latina e Caribe propôs o mesmo exercício para o Brasil, colocando na Sapucaí “o desfile mais estranho da história”.

Por muito tempo, só se veriam pessoas incrivelmente pequenas (apenas alguns centímetros de altura), um incrível desfile de anões. Levaria mais de 45 minutos para os participantes alcançarem a mesma altura que os espectadores. Nos minutos finais, gigantes incríveis, mais altos do que montanhas, apareceriam”, descreve o relatório, produzido pelo Gabinete do Economista-Chefe da regional do Banco Mundial.

O encerramento seria feito pelos milionários brasileiros, que teriam dois terços de seus corpos a 100km acima do nível do mar.

No mês em que a comunidade internacional lembra o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, 17 de outubro, o Banco Mundial divulgou um infográfico que retrata esse desfile na Sapucaí.

Dados do Banco Mundial mostram que a contração da economia brasileira em 2015 e 2016 freou uma década de redução continuada da pobreza. Entre 2003 e 2014, a parcela da população brasileira vivendo com menos de 5,50 dólares por dia (na paridade do poder de compra de 2011) caiu de 41,7% para 17,9%. Essa tendência se reverteu em 2015, quando a pobreza aumentou para 19,4%.

As crescentes taxas de pobreza do Brasil têm sido acompanhadas por um salto na taxa de desemprego, que cresceu quase seis pontos percentuais do primeiro trimestre de 2015 e chegou a 13,7% da população no primeiro trimestre de 2017”, aponta o organismo financeiro.

Em 2018, como o crescimento econômico deve ser abaixo do esperado – ficando em 1,2% –, as taxas de pobreza devem se manter altas.

A miséria se distribui de forma desigual pelo país: afeta 6,1% dos cidadãos no Rio Grande do Sul, mas chega a 44,9% no Amapá. O problema é mais grave na zona rural, onde mais de um terço (38,1%) da população vive em pobreza, comparado a menos de um quinto (17,6%) nas áreas urbanas.

Já a desigualdade social, depois de diminuir 8,5% entre 2001 e 2014, voltou a aumentar com a crise econômica a partir de 2015. O índice de Gini, que tinha caído de 59,4 para 51,5 no período, foi a 53,1 em 2016, tornando o desfile carnavalesco das classes sociais brasileiras cada vez mais estranho.

Na Região dos Lagos, dados de 2010, indicam que Arraial do Cabo é o município menos desigual com índice de Gini igual a 47,0, seguido de São Pedro da Aldeia com 50,0. Em terceiro, temos Armação dos Búzios, 51,0.Em quarto, Rio das Ostras, com 53,0. Empatados, em quinto, temos Cabo Frio e Araruama, com índice 54,0. E Iguaba Grande, como o município mais desigual da Região dos Lagos, com índice de Gini igual a 56,0  

Para a elaboração do infográfico, o Banco Mundial utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2018, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2017, do Conselho Nacional de Justiça e do relatório do Banco Mundial Dos Riscos Desconhecidos aos Cisnes Negros: como Gerenciar o Risco na América Latina e Caribe.


sábado, 24 de junho de 2017

CITAÇÕES DO FACEBOOK - 4

Citações do Facebook 4

Observação: dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Desgovernos e desemprego: tudo a ver

Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (ver: "mte") nos cinco primeiros meses deste ano (janeiro a maio) o saldo entre admissões e desligamentos foi negativo em todos os municípios da Região dos Lagos, exceto em Arraial do Cabo, que teve um saldo positivo de 28 postos de trabalho.   
Armação dos Búzios -274
Araruama -691
Cabo Frio -797
Iguaba Grande -58
São Pedro da Aldeia - -104

Mesmo considerando que neste período do ano é comum na região a diminuição de contratações e o aumento de desligamentos, o quadro é preocupante porque os trabalhadores já perderam muitos postos de trabalho formais no ano anterior (2016)- o que é incomum- não só devido ao fechamento de empresas, mas também por causa do aumento da informalidade. Vejam o quadro abaixo:
  
                                    Admissão  Desligamento    Saldo
Armação dos Búzios      5.140           5.251             -111 
Arraial do Cabo              1.142          1.313              -171
Araruama                        4.189          5.374           -1.185  
Cabo Frio                      14.988        15.699              -711 
Iguaba Grande                   563              566                  -3
São Pedro da Aldeia        3.304          3.754              -450

Empregos formais: 
                                    Em 1/01/2017  Em 1/01/2016   Saldo
Armação dos Búzios          10.306               10.395            -89
Arraial do Cabo                    3.002                3.002             -35
Araruama                            14.003              15.515        -1.512 
Cabo Frio                            33.114              33.557           -443
Iguaba Grande                      1.535                1.490            +45
São Pedro da Aldeia             9.431                9.468            -37

Em relação ao número de empresas fechadas temos o seguinte quadro: 
                                   Saldo  Nº de empresas 2017   Nº de empresas 2016
Armação dos Búzios   + 3         2.350                                 2.347
Arraial do Cabo           -27            906                                    933
Araruama                    +15         3.452                                 3.437
Cabo Frio                     -98         8.526                                 8,624
Iguaba Grande             +76            621                                    545
São Pedro da Aldeia     -51         2.190                                 2.241 

Observação 1: reparem que em todos os municípios em que o número de empresas cresceu em 2016 (de 1/1/2016 a 1/12017), o saldo entre admissão-desligamento é negativo. Foi o caso de Búzios, Araruama e Iguaba Grande, o que significa que um número maior de trabalhadores deve ter sido contratado sem carteira assinada.  

Observação 2; E ainda tem gente que vive dizendo que "só não trabalha quem não quer. Se quiser trabalhar, tem trabalho". Foi o que disse a vereadora Joice na sessão do dia 20/06 em que o secretário de turismo foi sabatinado. Será que para a vereadora os 14 milhões de brasileiros que estão atualmente desempregados são vagabundos? 
             

      

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Setembro de 2016: o desemprego em Búzios

Os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho apontam uma mudança no sentido da trajetória dos postos de trabalho com carteira assinada em Armação dos Búzios. Os dados do mercado formal em setembro demonstram uma perda de 40 postos de trabalho, enquanto em setembro do ano passado,em sentido inverso,s haviam sido criados 46 empregos formais. Com relação ao estoque do mês anterior, houve um recuo de 0,6%. O resultado de setembro originou-se de 665 admissões e de 705 desligamentos.

Todos os setores econômicos apresentaram saldos positivos. O da Indústria de Transformação criou 7 postos, o Comércio 3, a agropecuária 2 e a construção 1. Mas o setor Serviços - o principal setor da economia buziana- perdeu 53 postos de trabalho, apenas no mês de setembro.  

Fonte: MTE


segunda-feira, 30 de março de 2015

O pior custo da crise: o desemprego

A crise econômica que se instalou no país revela a sua pior face: o desemprego. Na Região dos Lagos, infestadas de desgovernos municipais, tanto nos emirados ricos quanto nos municípios pobres, o quadro do desemprego apresenta uma face ainda mais cruel. Anos de fartura, deitando na sopa dos royalties, não foram suficientes para que governos incompetentes (e preguiçosos) e/ou corruptos criassem alternativas de renda para quando os recursos oriundos do petróleo se esgotassem. 

No Brasil, nos dois primeiros meses do ano corrente, tivemos um saldo negativo (admissões menos desligamentos) de 84.189 empregos com carteira assinada. No segundo estado mais rico da Federação, o Rio de Janeiro, um saldo também negativo de 51.759. Na Região dos Lagos: 1.518. Imagina o que o trabalhador da região pode esperar daqui pra frente quando acabamos de entrar na baixa estação de economias sazonais.  

Em Cabo Frio foram perdidos 583 empregos formais. Nesses dois primeiros meses do ano foram admitidos 2.806 e desligados 3.389 trabalhadores. Em Rio das Ostras: admitidos 2.011 e demitidos 2.426. Saldo: - 415.  Araruama: -276 (admissão: 1.017; desligamento: 1.293). Saquarema: - 247 (1.425-1.672). São Pedro da Aldeia: -159 (762-921). Armação dos Búzios: -147 (868-1.015). Arraial do Cabo: -72  (234-306). Iguaba Grande: -34 (84-118).


O desemprego é assustador

José Carlos Alcântara
Mais de 11 mil empregos com carteira assinada foram, perdidos no último mês em todo o estado do Rio de Janeiro. Este é o pior resultado para um mês de fevereiro, desde que o levantamento começou a ser feito em 1992. Segundo o mapa nacional do desemprego do Ministério do Trabalho, o comércio foi o setor que mais fechou postos: 6.010. Em seguida vem a construção civil, com 4.043 demissões e a indústria de transformação, com 2.544  postos fechados.

Em São Gonçalo, não é difícil encontrar desempregados distribuindo os seus currículos em busca de uma oportunidade no mercado. A todo momento, as pessoas entram à procura de emprego no posto do Sine, um dos que atendem aos empregados demitidos do Comperj - Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. Com a súbita desaceleração dessas obras, o município registrou a maior queda percentual e mais de 1.200 empregos formais já foram fechados.

Mas, foi a cidade do Rio de Janeiro que teve a maior perda absoluta. Fevereiro terminou com 2 mil empregos a menos, (1.993). A fila do seguro desemprego, que pode ser observada no centro, começa antes do amanhecer. Economistas afirmam que esse resultado ruim, está diretamente ligado aos problemas da Petrobras e ao fim dos empregos temporários comuns na virada do ano.

A construção do Comperj, em Itaboraí, prometia transformar a região num novo eldorado do petróleo. Mas, para ao menos 15 mil trabalhadores o sonho acabou, por causa das demissões após o início da crise da Petrobras e, muitos ex-empregados vindos de Minas Gerais ou do Nordeste, não receberam a multa por rescisão de contrato e agora passam por dificuldades e, sem poder retornar aos seus locais de origem, a cidade ficou estagnada.

Em todo o Brasil, somente os canteiros de obras do Comperj (mais de 15 mil demissões); da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, Pernambuco (22 mil); e da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3), em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul – alguns dos principais projetos de infraestrutura da Petrobras – somam ao menos 37 mil demissões. Por causa das mudanças no modelo de gestão, a empresa já vinha cancelando ou revisando seus contratos com empreiteiras.

Com o início da Operação Lava Jato e a divulgação do envolvimento de construtoras em casos de corrupção, as dificuldades aumentaram e as demissões em todo o Brasil se aceleraram, num prenúncio de que a crise da maior empresa brasileira, poderá gerar um impacto ainda maior na economia brasileira. "Todas as empresas envolvidas na Operação Lava Jato estão demitindo em massa e existem empreiteiras que abandonaram a Refinaria Abreu e Lima sem deixar a obra pronta", diz o coordenador de fiscalização do Sintepav-PE.

"Muitos empregados pediram demissão e ainda não receberam o valor inteiro da rescisão." E a situação deve piorar. Pois, sem dinheiro, muitas empresas – como a Alumini Engenharia (ex-Alusa) e a Iesa Óleo e Gás – solicitaram a entrada em processo de recuperação judicial depois que a estatal interrompeu os repasses dos pagamentos. A crise afeta não só empreiteiras, mas também os estaleiros envolvidos na construção de plataformas e navios-sonda.

A Justiça aceitou o pedido de recuperação judicial da Alumini Engenharia, uma das empreiteiras que mais demitiu no Comperj e na Refinaria Abreu e Lima. A empresa alega que tem 1,2 bilhão de reais a receber da Petrobras. "É muito difícil estimar o impacto da crise. Até porque não sabemos se ela está no começo ou no meio. Mas, com certeza, não está no fim. A Petrobras entrou em crise num momento em que o país também está em crise. Essa coincidência é muito perversa", afirma Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura.

Para o economista Márcio Salvato, do Ibmec-MG, os problemas na Petrobras vão gerar um efeito em cascata na economia brasileira, já marcada pelo baixo crescimento e pelas medidas de austeridade anunciadas pelo governo federal. Para as empresas que têm contratos só com a estatal, é esperado um período muito conturbado. Em alguns casos, não é possível descartar a falência. "Para as que têm menor dependência da estatal, haverá problemas para substituir a carteira de clientes, porque o nível da atividade econômica brasileira está caindo e as atividades de investimentos e obras também devem desacelerar. Com isso, não haverá espaço para todos os trabalhadores demitidos", afirma Salvato.


José Carlos Alcântara

Recebido por e-mail


sábado, 19 de julho de 2014

Desemprego em Búzios

Logo do site do Ministério do Trabalho

No primeiro semestre deste ano a economia buziana perdeu 499 empregos formais, seguindo a tendência de queda da Região dos Lagos. A Região termina o período com menos 156 empregos (menos 108 em Arraial do Cabo, 97 em Cabo Frio e 65 em Iguaba Grande), contrariamente ao movimento da economia estadual e nacional. O Estado do Rio de Janeiro termina o semestre com um saldo positivo de 25.193 empregos, enquanto o país, fecha o período com 493.118 de saldo.  

Os setores da economia buziana que mais contribuíram para o saldo negativo foram "serviços" com 312 empregos a menos e o "comércio" com 190. Diferentemente do que afirma a especulação imobiliária não há crise alguma no setor da construção civil buziana. O número de admissões e desligamentos do setor permaneceu praticamente constante no período. Frise-se que estamos falando de empregos formais. Se na formalidade não existe crise, muito menos existirá na informalidade que impera no setor. 

O que a especulação pretende com o chororô é fazer terror com uma suposta crise do setor para forçar a queda da secretária de Planejamento Alice Passeri. Com a secretária fora da pasta, as raposas da especulação imobiliária pretendem abrir caminho para continuar auferindo grandes lucros com construções irregulares, como sempre fizeram nos governos passados. Já andam frequentando os corredores da Câmara de Vereadores com este objetivo.

Alice é uma árdua defensora do nosso Plano Diretor e de nossas leis edilícias. O governo André precisa resistir às pressões da especulação imobiliária e mantê-la no cargo. Esta será a grande diferença entre o seu governo e os anteriores.    



sexta-feira, 20 de junho de 2014

Desemprego na Região dos Lagos Janeiro a Abril de 2014

Araruama
Perfil do Município

Movimentação agregada 
Município
%
Micro Região
%
UF
%
Brasil
1) Admissões
2.387
15,75
15.151
0,38
621.058
0,03
7.397.742

2) Desligamentos
2.265
14,86
15.242
0,37
610.175
0,03
6.988.823

Nº Emp. Formais - 1º Jan/2014
15.784
18,57
84.991
0,41
3.856.246
0,04
40.656.491

Total de Estabelecimentos
3.361
13,87
24.234
0,61
550.988
0,04
8.002.044

Variação Absoluta
122

-91

10.883

408.919


Armação dos Búzios
Perfil do Município









1) Admissões
1.598
10,55
15.151
0,26
621.058
0,02
7.397.742

2) Desligamentos
1.848
12,12
15.242
0,30
610.175
0,03
6.988.823

Nº Emp. Formais - 1º Jan/2014
9.519
11,20
84.991
0,25
3.856.246
0,02
40.656.491

Total de Estabelecimentos
2.268
9,36
24.234
0,41
550.988
0,03
8.002.044

Variação Absoluta
-250

-91

10.883

408.919


Arraial do Cabo
Perfil do Município









1) Admissões
527
3,48
15.151
0,08
621.058
0,01
7.397.742

2) Desligamentos
622
4,08
15.242
0,10
610.175
0,01
6.988.823

Nº Emp. Formais - 1º Jan/2014
3.146
3,70
84.991
0,08
3.856.246
0,01
40.656.491

Total de Estabelecimentos
904
3,73
24.234
0,16
550.988
0,01
8.002.044

Variação Absoluta
-95

-91

10.883

408.919


Cabo Frio
Perfil do Município









1) Admissões
5.970
39,40
15.151
0,96
621.058
0,08
7.397.742

2) Desligamentos
6.114
40,11
15.242
1,00
610.175
0,09
6.988.823

Nº Emp. Formais - 1º Jan/2014
32.844
38,64
84.991
0,85
3.856.246
0,08
40.656.491

Total de Estabelecimentos
8.222
33,93
24.234
1,49
550.988
0,10
8.002.044

Variação Absoluta
-144

-91

10.883

408.919


Iguaba Grande
Perfil do Município









1) Admissões
151
1,00
15.151
0,02
621.058
0,00
7.397.742

2) Desligamentos
200
1,31
15.242
0,03
610.175
0,00
6.988.823

Nº Emp. Formais - 1º Jan/2014
1.432
1,68
84.991
0,04
3.856.246
0,00
40.656.491

Total de Estabelecimentos
506
2,09
24.234
0,09
550.988
0,01
8.002.044

Variação Absoluta
-49

-91

10.883

408.919


São Pedro da Aldeia
Perfil do Município









1) Admissões
1.369
9,04
15.151
0,22
621.058
0,02
7.397.742

2) Desligamentos
1.403
9,20
15.242
0,23
610.175
0,02
6.988.823

Nº Emp. Formais - 1º Jan/2014
7.709
9,07
84.991
0,20
3.856.246
0,02
40.656.491

Total de Estabelecimentos
1.990
8,21
24.234
0,36
550.988
0,02
8.002.044

Variação Absoluta
-34

-91

10.883

408.919


Rio das Ostras

Perfil do Município









1) Admissões
3.978
80,38
4.949
0,64
621.058
0,05
7.397.742

2) Desligamentos
3.726
78,41
4.752
0,61
610.175
0,05
6.988.823

Nº Emp. Formais - 1º Jan/2014
20.872
76,47
27.296
0,54
3.856.246
0,05
40.656.491

Total de Estabelecimentos
4.250
67,08
6.336
0,77
550.988
0,05
8.002.044

Variação Absoluta
252

197

10.883

408.919



Meu comentário: 

O desemprego correu solto na maioria dos municípios da Região dos Lagos nos quatro primeiros meses do ano. Contraditoriamente, na contramão do que ocorre no estado do RJ e no Brasil. No Rio de Janeiro tivemos um saldo positivo de 10.883 empregos considerando-se as admissões ( 621.058) e os desligamentos (610.175). Da mesma forma observou-se uma variação positiva de 408.919 empregos no País.

A situação do emprego na Região deve estar atualmente (junho) bem pior, pois estamos no auge da baixa temporada turística.

Em Armação dos Búzios, entre janeiro e abril do corrente ano, foram admitidos 1598 trabalhadores e desligados 1.848, com saldo negativo de 250. Em Arraial do Cabo, menos 95. Cabo Frio, menos 144. Iguaba Grande, menos 49. E São Pedro da Aldeia, menos 34. 

Por que será que Rio das Ostras e Araruama não estão na mesma situação? O primeiro teve um saldo positivo de 252 empregos. O segundo, de 122. 

Rio das Ostras criou há muito tempo atrás uma Zona Especial de Negócios (ZEN) que lhe permitiu sair da sazonalidade típica dos municípios turísticos e, ao mesmo tempo, ocasionou o aumento de suas receitas próprias diminuindo um pouco a dependência dos royalties. 

As ocupações com maiores saldos de emprego em Rio das Ostras no período citado  não tem nada a ver com a atividade turística: Servente de Obras (85); Faxineiro (65); Motorista de Caminhão (Rotas Regionais e Internacionais) (45); Auxiliar de Escritório, em Geral (30); Cobrador de Transportes Coletivos (Exceto Trem) (29); Pedreiro (26); Frentista (23); Eletricista de Instalações (19); Motorista de Carro de Passeio (18) e Mergulhador Profissional (Raso e Profundo) (17).

Não sei o motivo para Araruama estar na mesma situação de Rio das Ostras. Não sei se a política de Chiquinho da Educação "Minha Casa, Meu Trabalho" ainda está em vigor com o novo governo. A pesquisar. 

As ocupações com maiores saldos de emprego em Araruama foram: Alimentador de Linha de Produção  (65); Servente de Obras (33); Auxiliar de Escritório, em Geral (26); Enfermeiro (18); Professor de Nível Médio no Ensino Fundamental (17); Montador de Equipamentos Elétricos (16); Assistente Administrativo : (14); Fisioterapeuta Geral (14); Trabalhador de Serviços de Limpeza e Conservação de Áreas Publicas: (14) e Técnico de Enfermagem :(14)

O caminho está claro. Os municípios da Região dos Lagos precisam criar alternativas ao modelo baseado no tripé turismo predatório- construção civil- royalties. É preciso descobrir um nicho econômico para cada um e criar (mini) distritos industriais como forma de gerar emprego e renda para os trabalhadores que não foram absorvidos pela industria do turismo. É preciso vontade política, equipe capacitada para a escolha e elaboração da alternativa e abandonar a preguiça que os royalties propiciam. Mãos a obra! Depois não vão reclamar da violência!