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domingo, 10 de dezembro de 2017

PF divulga áudio telefônico sobre esquema de fraude em licitações de coleta de lixo em Cabo Frio

Delegado da Polícia Federal, Felício Laterça, e o promotor do MP, Marcelo Arsênio, relatam esquema fraudulento da Comsercaf. Foto: Kaná Manhães

O site "O Debate ON" de Macaé publicou 5 áudios das escutas telefônicas realizadas no âmbito da operação Basura. Os áudios foram cedidos pela Polícia Federal (PF) de Macaé na quinta (7). Neles podem ser ouvidas conversas entre o presidente da Companhia de Serviços de Cabo Frio (Comsercaf), Cláudio Almeida Moreira, e outros envolvidos que também foram presos na última terça-feira (5). 

Em um dos áudios (4), gravado em julho deste ano, Cláudio Moreira fala com o segurança dele que sabia que estava sendo gravado. 

Em outro áudio, o ex-Policial Militar, Antônio Carlos Leão Carvalho, um dos quatro presos na operação, fala do acordo sobre o esquema de funcionários fantasmas e fraudulento que envolvia a empresa Prime Serviços Terceirizados que realizava a coleta de lixo em Cabo Frio. 

Em um dos trechos das escutas, um funcionário da prefeitura de Cabo Frio é pressionado por Cláudio Moreira para que a empresa Prime fosse a vencedora da licitação.

Em outro áudio, funcionárias conversam sobre o valor a mais na folha de pagamento. 

Segundo o delegado da PF, Felício Laterça, a investigação começou em fevereiro deste ano e as escutas telefônicas foram essenciais para que o órgão chegasse aos integrantes da organização criminosa. O delegado adiantou ainda que a operação Basura poderá ter desdobramentos, pois duas outras linhas de investigação estão em andamento: uma que trata de desvios na iluminação pública e outra de lavagem de dinheiro. 


terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Polícia prende acusados de crimes contra a administração pública em Cabo Frio

Claudio Moreira foi levado pela Polícia Federal (Foto: Renan Gouvêa/ Inter TV


Prefeito da cidade, Marcos da Rocha Mendes (PMDB), é intimado a depor na condição de testemunha.

Balanço da operação Basura: 
-4 presos (Claudio Moreira, presidente da Comsercaf; Antonio Carlos Leal de Carvalho Filho, policial militar reformado; Bruno Toledo e Pablo Angel Santos Rodrigues, empresários donos da Prime Serviços Técnicos)
-39 mandados de busca e apreensão (em Cabo Frio, Búzios, Iguaba e São Pedro, na Região dos Lagos)
-16 testemunhas intimadas a depor (entre elas o Prefeito Marquinho Mendes)
- 13 mandados de condução coercitiva. 

Segundo o MP, "Claudio Moreira tinha como seu “braço direito” na organização criminosa sua mulher, Hilda Quintas Moreira. De acordo com a denúncia, Hilda controlava parte dos denunciados, que eram contratados pela COMSERCAF, porém prestavam serviços particulares e domésticos para ela e seu marido.  Para o MPRJ, Hilda ainda auxiliava Moreira a administrar as empresas particulares da família, utilizadas para ocultar os recursos obtidos com os delitos praticados contra o erário do Município de Cabo Frio".


De acordo com a Polícia Federal, os caminhões coletores de lixo, que estavam sendo utilizados em contratos emergenciais firmados pela Comsercaf, pertenciam a Cadu Playboy e seus familiares, que estão presos por atuar da mesma forma em Arraial do Cabo, desde dezembro de 2015. (Jornal de Sábado)

"A Polícia Federal prendeu quatro pessoas acusadas de crimes de lavagem de dinheiro, delitos contra a administração pública e peculato praticados desde janeiro de 2017 através da Comsercaf, autarquia da Prefeitura de Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio. A operação ainda busca cumprir 39 mandados de busca e apreensão. O prefeito da cidade, Marcos da Rocha Mendes (PMDB), é intimado a depor na condição de testemunha, assim como outras 15 pessoas.

Os contratos somam mais de R$ 60 milhões, segundo a Polícia Federal, que também cumpre 13 mandados de condução coercitiva. Os mandados expedidos pela 1ª Vara Criminal de Cabo Frio-RJ são cumpridos em Cabo Frio, Armação dos Búzios, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, na Barra da Tijuca, no Rio de janeiro, Niterói, Duque de Caxias, e em Belo Horizonte, Contagem e Alfenas em Minas Gerais. Entre os bairros de Cabo Frio onde são feitas as buscas e apreensões estão Parque Burle, Praia do Forte e Jardim Caiçara.

A denúncia foi feita pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que atua na Operação Basura (lixo em espanhol) através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ).

Os mandados de prisão são contra o presidente da Comsercaf, Cláudio Moreira, um policial militar reformado e dois empresários da região. Eles já tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. Além deles, outros 12, entre servidores e laranjas, são denunciados por envolvimento no esquema, que de acordo com o Ministério Público, é chefiado por Cláudio Moreira.

Segundo a denúncia do MPRJ, Cláudio controlava todas as contratações, incluindo funcionários, empresas e fornecedoras de equipamentos e serviços terceirizados de coleta de resíduos sólidos, varrição, capina e limpeza urbana. Ainda segundo o Ministério Público, desde janeiro deste ano, Cláudio firmou contratos sem licitação sob falsa motivação de emergência.

De acordo com a Polícia Federal, "os caminhões coletores de lixo, que estavam sendo utilizados em contratos emergenciais firmados pela Comsercaf, autarquia municipal responsável pela fiscalização das atividades de conservação no município de Cabo Frio, já se encontravam na cidade muito antes da efetiva assinatura dos contratos, o que indicaria o possível conluio entre os donos dos veículos e a administração pública".

Ainda segundo as investigações, as empresas não possuíam registro de caminhões ou outros veículos próprios para o serviço e não tinham capacidade técnica e financeira para o cumprimento do contrato. Além disso, os supostos sócios possuíam registros no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) de vínculos empregatícios recentes, como funcionários de sapatarias com baixos rendimentos, incompatíveis com a atividade exercida pela empresa.

O PM reformado fazia parte do quadro de funcionários da Comsercaf, porém, não comparecia à autarquia para trabalhar. Em vez disso, prestava serviços particulares a Claudio Moreira, na maior parte do tempo como motorista, de acordo com a denúncia do MPRJ. Além disso, ele negociava a contratação de funcionários fantasmas para dividir o proveito das contratações ilícitas entre os contratados e os membros da organização criminosa.

"Uma destas empresas, a Prime Serviços Terceirizados, foi contratada sem licitação pela Comsercaf por quase R$ 3 milhões por mês, para prestar o serviço de coleta de lixo no Município", diz a denúncia. Segundo as investigações, a empresa está registrada em nome de um laranja, que não mora no Brasil. Os dois donos de fato da Prime tiveram a prisão preventiva decretada.

Em relação ao contrato de iluminação pública, além dos indícios de superfaturamento, "existem elementos que apontam a fraude no pregão que efetivou o contrato definitivo de manutenção, no valor de mais de 6 milhões de reais por 12 meses", diz a Polícia Federal.
O advogado Carlos Magno, responsável pela defesa do prefeito de Cabo Frio, disse que irá se pronunciar depois de tomar conhecimento sobre o caso.

Em nota, a assessoria de comunicação da Polícia Militar informou que colaboração com a apuração do Ministério Público e que os dados da denúncia estão sendo verificados pela corregedoria para futuras investigações internas.

G1 entrou em contato com a Prefeitura de Cabo Frio e aguarda um posicionamento sobre o caso. A equipe de reportagem também tenta contato com a defesa dos quatro presos acusados de envolvimento no esquema".


Fonte: "g1"

domingo, 25 de junho de 2017

Mulher de Cabral influenciou nomeações em tribunais

Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sergio Cabral, chega em sua residência, no Leblon Ricardo Borges, Folhapress

"No início da campanha pela vaga de desembargador no Tribunal de Justiça do Rio em 2010, o então promotor Paulo Rangel dizia não ter apoio de ninguém. Ao procurar uma autoridade, afirmou contar com "Deus apoiando e guiando os passos". Ouviu como resposta: "Meu filho, Deus não vota no Órgão Especial".
"Fui embora chocado com o que acabava de ouvir. Não tardou muito veio a resposta divina: 'Rangel, a primeira-dama está recebendo os candidatos que a estão procurando e receberá você com prazer'", relatou o magistrado em seu discurso de posse.

A advogada Adriana Ancelmo, 46, estava em seu quarto ano como primeira-dama. Rangel seria o quarto nomeado a passar em seu escritório para pedir apoio junto ao então governador Sérgio Cabral (PMDB). Uma indicação decisiva, segundo relatos ouvidos pela Folha.

Até o marido chegar ao governo do Estado, Ancelmo era uma advogada de pouco destaque, sócia do ex-marido Sérgio Coelho num escritório de médio porte. "Braço jurídico" do casal, ganhou a atribuição de avalizar nomes para o tribunal. Segundo pessoas próximas do casal, era uma forma de Cabral prestigiá-la.

A ex-primeira-dama, alvo de quatro ações penais da Lava Jato, teve uma infância de classe média baixa em Copacabana, onde estudou em escolas públicas. Morava num apartamento de dois quartos, mas por vezes dividia o mesmo cômodo com a mãe e a irmã para que o outro fosse alugado.

Aos 16, trabalhou como vendedora em lojas. De formação católica, participava do grupo jovem da paróquia da Ressurreição.

Formou-se em Direito na PUC-Rio, onde conheceu Regis Fichtner, que viria a ser secretário da Casa Civil de Cabral. Foi ele quem levou Ancelmo para trabalhar na procuradoria da Assembleia Legislativa, onde ela conheceu Cabral num encontro casual no elevador. Os dois se casaram em 2004.

No início do governo, por ciúmes, ela vetou assessoras que trabalhariam diretamente com o governador. Buscou também ter presença pública. Apoiou, por exemplo, a ONG Pró-Criança Cardíaca para arrecadação de fundos para a construção de um hospital.

"A presença dela fazia diferença. Mandava e-mails para empresários mostrando a seriedade do projeto", disse a médica Rosa Célia, fundadora da ONG.

A placa de agradecimento ao casal está até hoje no saguão do hospital. Na parede oposta, a lista de doadores inclui alvos da Lava Jato, como a Carioca Engenharia e Arthur Menezes de Soares, ex-dono do grupo Facility.

Prestigiar a primeira-dama era uma forma de agradar Cabral. Além do apoio às suas iniciativas públicas, o escritório dela despertou interesses.

Fundada em 1997, a banca tinha como especialidade até a posse de Cabral causas cíveis no setor de saúde. Depois, se diversificou.

A receita subiu, em valores atualizados, de R$ 3,9 milhões em 2006 para R$ 13,2 milhões em 2008. Concessionárias de serviços públicos, bancos e o setor imobiliário aderiram à cartela de clientes.

"Quando a Adriana se torna primeira-dama do Estado, ela gerou uma grande atratividade. O escritório cresceu bastante por ela", disse o ex-sócio Coelho à Justiça.

Relatos indicam que o acesso de Ancelmo a desembargadores do TJ-RJ impressionava os clientes. Enquanto concorrentes tinham dificuldade em marcar uma audiência com magistrados, ela os contactava pelo celular na frente de potenciais contratantes.

Agora, executivos da OAS prometem delatar atuação dela junto ao Judiciário para favorecer a empreiteira.

INFLUÊNCIA

A chance de influenciar na composição do TJ surgiu a Ancelmo por acaso. Em 2006, semanas antes da posse do já eleito Cabral, o então defensor público Marco Aurélio Bezerra de Mello bateu na porta de seu escritório.

"Busquei todas as autoridades. Um amigo em comum me disse: 'A futura primeira-dama é advogada. Por que você não procura ela?'. Fui lá e apresentei meu currículo", disse.

Todos os TJs reservam 20% das vagas para membros do Ministério Público e da OAB ""o chamado quinto constitucional. Os candidatos buscam apoiadores capazes de influenciar o governador, que escolhe um nome da lista tríplice enviada pelo TJ.

Por acordos previamente firmados, Mello não foi nomeado em 2006. Ganhou a vaga seguinte da OAB, em 2008. Desde então, a ex-primeira-dama compareceu à cerimônia da maioria dos desembargadores nomeados pelo quinto. Passou a ser chamada de "madrinha" por alguns.

A influência de Ancelmo chegou ao Superior Tribunal de Justiça. Os ministros Bendito Gonçalves, Luis Felipe Salomão e Marco Belizze pediram à advogada o endosso do governador em suas campanhas.

A nomeação do último, em 2011, culminou numa briga do casal, origem da sucessão de fatos que provocaram a queda de popularidade de Cabral. Embora tenha recebido Belizze em seu escritório, Ancelmo defendeu a nomeação de seu sócio Rodrigo Cândido de Oliveira.

Ao ter a indicação recusada, Ancelmo se separou de Cabral. Foi quando Fernando Cavendish, ex-dono da Delta Construções, convidou o governador para seu aniversário na Bahia. Um helicóptero caiu, matando sete pessoas e revelando a relação próxima entre os dois.

Meses depois, Ancelmo e Cabral reataram o casamento. Amigos relatam que o episódio agravou um problema crônico dela: a depressão que há anos lhe acometia.

RECONCILIAÇÃO

Curiosamente, quase todas as acusações contra a ex-primeira-dama referem-se a fatos ocorridos após a reconciliação com Cabral.

Foi quando teria recebido e comprado as joias mais valiosas –usadas, segundo a procuradoria, para ocultar patrimônio. É também o período em que seu escritório é acusado de receber quase todos os pagamentos sem a prestação de serviço, meio pelo qual teria lavado dinheiro de propina.

A maioria dos repasses suspeitos à firma ocorre após 2013, quando a sociedade dela com Coelho foi desfeita. O escritório passou a ter metade do número de advogados e de área ocupada. Apesar disso, deu um salto real de 24% no faturamento em 2014, recebendo R$ 17,5 milhões.

A defesa de Ancelmo afirma que ela prestou serviços para todos os pagamentos recebidos. E nega que ela tenha adquirido joias de forma ilegal.

A ex-primeira-dama foi presa em dezembro de 2016 e, desde março deste ano, aguarda julgamento em regime de prisão domiciliar".


Fonte: "folha"


Observação: não deixe de votar na ENQUETE (canto superior da coluna da direita) ou através do link "Enquete do Facebook"

quarta-feira, 20 de abril de 2016

GAECO realiza operação para desbaratar quadrilha que fazia lavagem de dinheiro em Cabo Frio

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI), realiza uma ação na manhã desta terça-feira (19/04), para cumprir seis mandados de busca e apreensão no Rio, em Cabo Frio, São Pedro da Aldeia e Três Rios.  Batizada de “Percentual do Boi”, a operação tem por objetivo desbaratar uma quadrilha envolvida na cobrança de propina de comerciantes da Região dos Lagos.
Cinco pessoas foram denunciadas: o ex-chefe da Inspetoria da Receita estadual de Cabo Frio César Enéas Marzano; o auditor fiscal aposentado José Michel Farah; o empresário Hugo Cecílio de Carvalho, sócio do Frigorífico Boi Bom; e os funcionários do frigorífico Rogério Lourenço da Silva e Jeane Moreira da Silva. Eles são acusados de fazer parte da quadrilha envolvida em associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Durante a operação, foi preso o empresário Hugo Cecílio de Carvalho, dono do frigorífico, por porte ilegal de arma. Ainda foi encontrada uma grande quantidade de dinheiro que está sendo contabilizada pela equipe do GAECO. Também houve apreensão de equipamentos e computadores no local.
Na investigação do GAECO, foi apurada uma planilha com 66 registros de propinas extorquidas de comerciantes do município de Cabo Frio. Nas anotações da planilha, entre 2005 e 2009, foram recolhidas propinas que somam R$ 738.130,87 em cheques.
Ainda de acordo com a investigação, os cheques extorquidos dos comerciantes eram trocados no Frigorífico Boi Bom, que fazia a lavagem do dinheiro. Em troca, ficava com uma comissão entre 4% e 6% do valor dos cheques arrecadados pelos fiscais.
Fonte: "MP-RJ"


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Para acompanhar o processo de lavagem de dinheiro (do Sr. Ruy Borba) na Justiça Federal - parte 6

O Sr. Ruy Ferreira Borba Filho está sendo processado por crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa pela Justiça Federal. Crimes que teriam sido praticados quando o acusado Ruy, apontado como líder do grupo, era Secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão do Município de Armação dos Búzios (2009-2012). A denúncia descreve que os acusados teriam movimentado, nesse período, a vultosa quantia de R$ 15.936.300,06. 

Ruy Borba deve ter comemorado muito quando conseguiu, através de Habeas Corpus, redistribuir a ação penal para a Justiça Federal, retirando-a da 2ª Vara da Comarca de Búzios. Mas não sabia que obtivera uma vitória de Pirro, porque o MPF ratificou a denúncia oferecida pelo Parquet Estadual, inclusive quanto aos requerimentos cautelares, com exceção da prisão preventiva e o Juiz Federal aproveitou todos os atos processuais praticados pelo Juíz da 2ª Vara da Comarca de Búzios, Dr. Marcelo Villas, apesar de a defesa de Ruy Borba ter requerido a sua nulidade . 

Portanto, todas as provas produzidas pelo Juízo da 2ª vara de Búzios foram declaradas válidas pelo Juiz Federal. Assim, foram ratificados todos os atos judiciais e decisões proferidas pelo mesmo, com exceção da decretação da prisão preventiva (julgada desnecessária, pelo Juiz Federal, no atual momento do processo).

Finalmente, o Juiz Federal determinou a inclusão de Ana Paula Pacheco Prates Borba no polo passivo da demanda. No blog eu já registrara o sumiço do nome dela do rol dos réus quando da transferência do processo para a Justiça Federal.

   
Vejam abaixo, na íntegra, a decisão do Juiz Federal Marcelo da Costa Bretas:





Comentários no Facebook:

Monica Werkhauser Muito bom Luiz .justiça tarda mais
Não tarda

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Tráfico de drogas e política na Região dos Lagos

PF deflagra operação Dominação II de combate à lavagem de dinheiro no RJ
Operações da Polícia Federal 



"A Polícia Federal, em ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio de Janeiro e a Receita Federal, deflagrou nesta manhã (03) a Operação Dominação II, com o objetivo de desarticular organização criminosa que atua na Região dos Lagos, Rio de Janeiro, lavando dinheiro proveniente do desvio de recursos públicos e ainda do tráfico armas e drogas.

Cerca de 110 policiais federais, juntamente com servidores do Ministério Público e da Receita Federal, cumpriram 14 mandados de prisão, 4 de condução coercitiva e 20 de busca e apreensão nos municípios de Arraial do Cabo, Cabo Frio e na capital fluminense. Há também o sequestro de mais de R$ 20 milhões em bens do grupo, incluindo prédios, terrenos, dezenas de veículos e dinheiro em espécie" (1).

"Dos 14 mandados expedidos pela Justiça, dez foram cumpridos, entre eles, os que levaram para a prisão Jane Mello, mulher do ex-presidente da Empresa Cabista de Desenvolvimento Urbano e Turismo, Francisco Eduardo Freire Barboza, o Chico da Ecatur e Arivaldo Cavalcanti Filho, o Dinho, ex-presidente da Câmara de Arraial do Cabo, entre 2009 e 2012, ambos denunciados por lavagem de dinheiro e peculato.
Com diferentes participações no esquema, também foram denunciados e presos na manhã desta quinta, o subsecretário municipal de Governo de Arraial, Cláudio Sérgio de Mello Corrêa; o subsecretário de Serviços Públicos, Sérgio Evaristo Plácido de Aguiar, conhecido como ‘Vivi’; o atual presidente da Ecatur, Agnaldo Silvio Luiz; o tesoureiro da empresa, Pierre de Aguiar Cardoso; o empresário Peter Maciokas.
Também foram denunciados o próprio filho de Francisco Eduardo, Carlos Eduardo Rocha Freire Barboza, o ‘Cadu Playboy’, um dos principais líderes do tráfico de drogas na região e que já estava preso desde novembro do ano passado; Camila Vignoli e Raynna Teixeira, estas também acusadas de envolvimento no esquema.
Outros denunciados, mas que não foram encontrados pela polícia e, desta forma, são considerados foragidos pela Justiça, estão o suplente de vereador de Cabo Frio, João Gomes (PSB); o secretário municipal de Serviços Públicos de Arraial, Marcelo Adriano; o empresário Otto Maciokas, filho de Peter e Victor Canela, considerado o braço direito de Chico" (2).
Essa é a segunda fase da operação que começou no início do ano. Em janeiro, os agentes prenderam o traficante Carlos Eduardo Rocha Freire Barbosa, o Cadu Playboy, responsável pela venda de drogas nas comunidades Boca do Mato, Alecrim e da Reserva, no Lins de Vasconcellos, no Subúrbio do Rio. O pai dele, Francisco Eduardo Freire Barbosa, o Chico da Ecatur também foi preso. Ele era presidente da Ecatur, a Empresa de Desenvolvimento Urbano e Turismo de Arraial do Cabo.

A partir dessas prisões, a Polícia Federal e os promotores encontraram uma ligação do tráfico de drogas com desvio de dinheiro público. Segundo os investigadores, Cadu Playboy repassava o dinheiro do tráfico para o pai.

Já o pai se apropriava do dinheiro público conseguido com a contratação de funcionários fantasmas e de fraudes em licitações. Os policiais disseram que Chico da Ecatur tinha a ajuda de políticos e empresários para lavar o dinheiro das fraudes e do tráfico de drogas. E que o dinheiro era usado para comprar, principalmente, imóveis e carros.

A justiça autorizou o sequestro de bens do grupo, no valor de R$ 20 milhões. São casas, apartamentos e terrenos, como um deles de frente para o mar na Praia dos Anjos, em Arraial do Cabo. 

Nesta quinta-feira, cedo, os policiais revistaram as celas onde Chico da Ecatur e o filho estão presos, desde janeiro. A polícia e o Ministério Público chegaram à conclusão que os dois continuavam dando ordens de dentro do presídio Ary Franco porque a quadrilha não parou de agir.

Segundo os investigadores, Chico usava um funcionário dele, Victor Pimentel Canella para levar as mensagens para a quadrilha. Victor ainda está sendo procurado. Agentes penitenciários estão sendo investigados.

Os criminosos ligados à administração pública firmavam contratos fictícios e liberavam verba da Prefeitura de Arraial do Cabo e da Ecatur, que é uma empresa de economia mista.

Um dos envolvidos ainda procurado é Peter Maciokas, que é sócio de uma empresa contratada através de fraudes em leilões. A empresa dele vendeu 20 carros para a Ecatur num dos leilões fraudulentos. Policiais federais destacaram a ligação entre o tráfico de drogas e a política na Região dos Lagos" (3).

Realmente eles têm razão. Segundo o site RC24h "a quadrilha também praticou crimes eleitorais no primeiro turno das eleições de outubro de 2014. Cadu Playboy arregimentou moradores de Cabo Frio e São Pedro da Aldeia para a compra de votos e boca de urna em favor de candidatos a deputado estadual e federal. O grupo chegou a praticar atos de violência para afastar cabos eleitorais adversários. O objetivo era lançar a candidatura de pessoas da comunidade ligadas ao tráfico ao cargo de vereador nas eleições de 2016... Chico da ECATUR tinha aspirações a se candidatar a prefeito" (4). 

Fontes: 

1) "pf"

2)  Jornal Folha dos Lagos

3) "g1"

4) Site RC24h

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Para acompanhar o processo de lavagem de dinheiro (do Sr. Ruy Borba) na Justiça Federal - parte 5

Há algumas postagens venho estranhando que não aparece o nome da ré Ana Paula Pacheco Prates Borba no processo na Justiça Federal, pois constava no processo de lavagem de dinheiro quando ele estava  em Búzios. Vejam abaixo que o nome dela não consta no rol de réus (grifados por mim) listados no processo na Justiça Federal. O que houve? Alô Ministério Público!

Últimos movimentos:

Fonte: http://www.jfrj.jus.br/



Data/Hora 
Descr. do Movimento
Imprimir Resumo
10/11/2015 13:45
Conclusão para Decisão
05/11/2015 16:28
Intimação de Despacho  - Registro no Sistema
29/10/2015 16:50
Conclusão para Despacho
29/10/2015 16:46
Juntada
29/10/2015 16:43
Devolução de Remessa



Tipo da Parte
Nome da Parte
AUTOR
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
REU
RUY FERREIRA BORBA FILHO
ADVOGADO
RJ127188 - DIOGO TEBET DA CRUZ
ADVOGADO
RJ176352 - ROBERTA PERALVA DUPIN
ADVOGADO
RJ178718 - VICTOR VIEITES DO VALLE PIRES
ADVOGADO
RJ165871 - ROSEMARY SILVESTRE
REU
KAUE ALESSI TORRES
ADVOGADO
SP360070 - ALEXANDRE MAGNO DE ANDRADE CERVO
REU
EDUARDO RENZULLO BORGETH TEIXEIRA
ADVOGADO
RJ112444 - RICARDO PIERI NUNES
ADVOGADO
RJ174455 - FELIPPE OLIVEIRA BARCELLOS
ADVOGADO
RJ176427 - THIAGO GUILHERME NOLASCO
ADVOGADO
RJ133368 - NEWTON NOVELLINO PEREIRA NETO
REU
LUIS ALBERTO PACHECO PRATES BORBA
ADVOGADO
RJ046151 - RENATO NEVES TONINI
ADVOGADO
RJ116238 - LILA EMILIA NEVES TONINI BRAGA
ADVOGADO
RJ133556 - LUCAS BITTENCOURT MARTINS MOREIRA
ADVOGADO
RJ167919 - EDUARDO TONINI BRAGA
ADVOGADO
RJ172782 - CARLA BARRETO MORGADO
REU
SERGIO FERNANDO TRINDADE DUTRA
ADVOGADO
RJ151222 - VINICIUS BARATA RIJO
ADVOGADO
RJ176066 - MANOELA AUGUSTA MARTINS RODRIGUES DOURADO

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Para acompanhar o processo de lavagem de dinheiro (do Sr. Ruy Borba) na Justiça Federal - parte 4

Último movimento no processo de lavagem de dinheiro que o senhor Ruy Borba, ex-secretário de Planejamento do governo Mirinho Braga, responde na Justiça Federal.

12/08/2015 17:42
Remessa, Carga Para Ministério Público - Criminal por motivo de Manifestação
12/08/2015 17:41
Intimação de Decisão  - Registro no Sistema

05/10/2015 15:47
Remessa, Carga Para Ministério Público - Criminal por motivo de Manifestação
05/10/2015 15:46
Intimação de Despacho  - Registro no Sistema
05/10/2015 15:44
Conclusão para Despacho
05/10/2015 15:01
Juntada
05/10/2015 14:57
Juntada
05/10/2015 14:32
Devolução de Remessa

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL
Seção Judiciária do Rio de Janeiro
 Sétima Vara Federal Criminal 
Av. Venezuela, n° 134, 4° andar – Praça Mauá/RJ 
Telefones: 3218-7974/7973 – Fax: 3218-7972
E-mail: 07vfcr@jfrj.jus.br

PROCESSO nº 0507009-59.2015.4.02.5101.

Assunto
Descrição
05.20.16.01
Crimes de "Lavagem" ou Ocultação de Bens, Direitos ou Valores Oriundos de Corrupção (Lei 9.613/98, art. 1º, V e VIII)
05.17.01
Quadrilha ou Bando (art. 288) - Crimes contra a Paz Pública - Penal

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ofereceu denúncia em desfavor Ruy Ferreira Borba Filho pela prática dos delitos artigo 1º, caput c/c §4º, da Lei nº 9.613/98 (diversas vezes), na forma do artigo 71 do Código Penal Brasileiro, e artigo 288, na forma do artigo 69, ambos do Código Penal Brasileiro e de Kauê Alessi Torres, Eduardo Renzullo Borgeth Teixeira, Luis Alberto Pacheco Prates Borba, Ana Paula Pacheco Prates Borba e Sergio Fernando Trindade Dutra pela prática dos delitos tipificados no inciso II, do §1º do artigo 1º c/c §4º, da Lei nº 9.613/98 (diversas vezes), na forma do artigo 71 do Código Penal Brasileiro, e artigo 288, na forma do artigo 69, ambos do Código Penal Brasileiro e requereu a decretação prisão preventiva dos acusados, além das medidas de busca e apreensão e quebra de sigilo fiscal.

Fonte: "Justiça Federal-RJ"