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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Cabral também é mangueirense, diz Chiquinho da Mangueira


O deputado estadual Chiquinho da Mangueira (PSC) confirmou à Polícia Federal que recebeu dinheiro vivo de Sérgio de Castro Oliveira, o 'Serjão', apontado como operador financeiro do esquema de corrupção atribuído ao ex-governador Sérgio Cabral (MDB). Mas negou que o repasse fosse exatamente uma mesada.
dinheiro, segundo ele, era destinado à Mangueira, com dificuldades de caixa. "Tratava-se de uma ajuda de um colaborador mangueirense para auxiliar nas despesas na Escola de Samba Mangueira, que atravessava momentos difíceis", disse. "Essas ajudas, que não eram mensais. Eram de duas formas: em espécie para pagamentos de despesas com o carnaval e outras despesas eram pagas pelo próprio Serjão diretamente, todas relacionadas às despesas de Carnaval."
O parlamentar está preso desde 8 de novembro na Operação Furna da Onça sob suspeita de receber um "mensalinho" do grupo de Sérgio Cabral. 
Chiquinho declarou que "nunca recebeu dinheiro em conta corrente sua e de sua mãe". O deputado, no entanto, afirmou que a mãe 'pode ter recebido alguma quantia' em sua ausência.
Segundo o deputado, o motivo dos pagamentos eram 'despesas relacionadas ao Carnaval'.
"Cabral também é mangueirense", afirmou.
Em delação, Serjão relatou que parte da propina de R$ 3 milhões teria sido repassada ao deputado entre dezembro de 2013 e fevereiro de 2014 "em atendimento, por Sérgio Cabral, a um pedido de Chiquinho para financiar o desfile de 2014, o primeiro carnaval à frente da Mangueira".
O parlamentar afirmou que assumiu a presidência da Mangueira em 2013. "Não se recorda do valor, mas foi de aproximadamente de R$ 2 a 3 milhões, patrocinado por uma empresa de Eike Batista", disse.


Fonte: "r7"

sábado, 27 de outubro de 2018

Delator diz que seis deputados da Alerj recebiam mensalão

Carlos Miranda, o homem da mala de Cabral

Apontado como o "homem da mala" do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, Carlos Miranda afirmou em colaboração premiada que Cabral pagava um mensalão a seis deputados estaduais, de vários partidos, para garantir o apoio deles ao governo na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A reportagem com essas informações foi divulgada nessa quinta-feira (25/10), pela GloboNews.

De acordo com o delator, a ordem para efetuar os pagamentos vinha de Wilson Carlos, ex-secretário de Cabral e o objetivo era sempre garantir apoio dos deputados à base aliada do governo na Alerj. Recebiam o mensalão os deputados, André Correa (R$ 100 mil); Marcos Abrahão (R$ 80 mil); Luiz Martins (R$ 80 mil); Marcus Vinicius Neskau (R$ 50 mil); Coronel Jairo (R$ 50 mil); Marcelo Simão (R$ 20 mil) e Graça Matos (30 mil).

Os acusados, para variar, dizem que as informações do delator são mentirosas e infundadas. 


Fonte: "g1"


domingo, 29 de abril de 2018

Será que tem deputado da Região dos Lagos na lista da propina de Cabral-Pezão?

Pezão e Cabral, foto site cbpr.org.br

O delator Carlos Miranda e “homem da mala” do esquema de Sérgio Cabral afirmou que o ex-governdor pagava uma mesada a deputados da Assembleia. De acordo com ele, Cabral encaminhava R$ 900 mil por mês. Ele cita que o ex-presidente da Alerj, deputado Paulo Melo, do MDB, que está preso, fornecia a lista de deputados que recebiam propina. Na gestão de Luiz Fernando Pezão esse esquema teria continuado com um valor ainda maior: R$ 1,1 milhão, segundo o delator.

Fonte: "g1"

domingo, 25 de junho de 2017

Mulher de Cabral influenciou nomeações em tribunais

Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sergio Cabral, chega em sua residência, no Leblon Ricardo Borges, Folhapress

"No início da campanha pela vaga de desembargador no Tribunal de Justiça do Rio em 2010, o então promotor Paulo Rangel dizia não ter apoio de ninguém. Ao procurar uma autoridade, afirmou contar com "Deus apoiando e guiando os passos". Ouviu como resposta: "Meu filho, Deus não vota no Órgão Especial".
"Fui embora chocado com o que acabava de ouvir. Não tardou muito veio a resposta divina: 'Rangel, a primeira-dama está recebendo os candidatos que a estão procurando e receberá você com prazer'", relatou o magistrado em seu discurso de posse.

A advogada Adriana Ancelmo, 46, estava em seu quarto ano como primeira-dama. Rangel seria o quarto nomeado a passar em seu escritório para pedir apoio junto ao então governador Sérgio Cabral (PMDB). Uma indicação decisiva, segundo relatos ouvidos pela Folha.

Até o marido chegar ao governo do Estado, Ancelmo era uma advogada de pouco destaque, sócia do ex-marido Sérgio Coelho num escritório de médio porte. "Braço jurídico" do casal, ganhou a atribuição de avalizar nomes para o tribunal. Segundo pessoas próximas do casal, era uma forma de Cabral prestigiá-la.

A ex-primeira-dama, alvo de quatro ações penais da Lava Jato, teve uma infância de classe média baixa em Copacabana, onde estudou em escolas públicas. Morava num apartamento de dois quartos, mas por vezes dividia o mesmo cômodo com a mãe e a irmã para que o outro fosse alugado.

Aos 16, trabalhou como vendedora em lojas. De formação católica, participava do grupo jovem da paróquia da Ressurreição.

Formou-se em Direito na PUC-Rio, onde conheceu Regis Fichtner, que viria a ser secretário da Casa Civil de Cabral. Foi ele quem levou Ancelmo para trabalhar na procuradoria da Assembleia Legislativa, onde ela conheceu Cabral num encontro casual no elevador. Os dois se casaram em 2004.

No início do governo, por ciúmes, ela vetou assessoras que trabalhariam diretamente com o governador. Buscou também ter presença pública. Apoiou, por exemplo, a ONG Pró-Criança Cardíaca para arrecadação de fundos para a construção de um hospital.

"A presença dela fazia diferença. Mandava e-mails para empresários mostrando a seriedade do projeto", disse a médica Rosa Célia, fundadora da ONG.

A placa de agradecimento ao casal está até hoje no saguão do hospital. Na parede oposta, a lista de doadores inclui alvos da Lava Jato, como a Carioca Engenharia e Arthur Menezes de Soares, ex-dono do grupo Facility.

Prestigiar a primeira-dama era uma forma de agradar Cabral. Além do apoio às suas iniciativas públicas, o escritório dela despertou interesses.

Fundada em 1997, a banca tinha como especialidade até a posse de Cabral causas cíveis no setor de saúde. Depois, se diversificou.

A receita subiu, em valores atualizados, de R$ 3,9 milhões em 2006 para R$ 13,2 milhões em 2008. Concessionárias de serviços públicos, bancos e o setor imobiliário aderiram à cartela de clientes.

"Quando a Adriana se torna primeira-dama do Estado, ela gerou uma grande atratividade. O escritório cresceu bastante por ela", disse o ex-sócio Coelho à Justiça.

Relatos indicam que o acesso de Ancelmo a desembargadores do TJ-RJ impressionava os clientes. Enquanto concorrentes tinham dificuldade em marcar uma audiência com magistrados, ela os contactava pelo celular na frente de potenciais contratantes.

Agora, executivos da OAS prometem delatar atuação dela junto ao Judiciário para favorecer a empreiteira.

INFLUÊNCIA

A chance de influenciar na composição do TJ surgiu a Ancelmo por acaso. Em 2006, semanas antes da posse do já eleito Cabral, o então defensor público Marco Aurélio Bezerra de Mello bateu na porta de seu escritório.

"Busquei todas as autoridades. Um amigo em comum me disse: 'A futura primeira-dama é advogada. Por que você não procura ela?'. Fui lá e apresentei meu currículo", disse.

Todos os TJs reservam 20% das vagas para membros do Ministério Público e da OAB ""o chamado quinto constitucional. Os candidatos buscam apoiadores capazes de influenciar o governador, que escolhe um nome da lista tríplice enviada pelo TJ.

Por acordos previamente firmados, Mello não foi nomeado em 2006. Ganhou a vaga seguinte da OAB, em 2008. Desde então, a ex-primeira-dama compareceu à cerimônia da maioria dos desembargadores nomeados pelo quinto. Passou a ser chamada de "madrinha" por alguns.

A influência de Ancelmo chegou ao Superior Tribunal de Justiça. Os ministros Bendito Gonçalves, Luis Felipe Salomão e Marco Belizze pediram à advogada o endosso do governador em suas campanhas.

A nomeação do último, em 2011, culminou numa briga do casal, origem da sucessão de fatos que provocaram a queda de popularidade de Cabral. Embora tenha recebido Belizze em seu escritório, Ancelmo defendeu a nomeação de seu sócio Rodrigo Cândido de Oliveira.

Ao ter a indicação recusada, Ancelmo se separou de Cabral. Foi quando Fernando Cavendish, ex-dono da Delta Construções, convidou o governador para seu aniversário na Bahia. Um helicóptero caiu, matando sete pessoas e revelando a relação próxima entre os dois.

Meses depois, Ancelmo e Cabral reataram o casamento. Amigos relatam que o episódio agravou um problema crônico dela: a depressão que há anos lhe acometia.

RECONCILIAÇÃO

Curiosamente, quase todas as acusações contra a ex-primeira-dama referem-se a fatos ocorridos após a reconciliação com Cabral.

Foi quando teria recebido e comprado as joias mais valiosas –usadas, segundo a procuradoria, para ocultar patrimônio. É também o período em que seu escritório é acusado de receber quase todos os pagamentos sem a prestação de serviço, meio pelo qual teria lavado dinheiro de propina.

A maioria dos repasses suspeitos à firma ocorre após 2013, quando a sociedade dela com Coelho foi desfeita. O escritório passou a ter metade do número de advogados e de área ocupada. Apesar disso, deu um salto real de 24% no faturamento em 2014, recebendo R$ 17,5 milhões.

A defesa de Ancelmo afirma que ela prestou serviços para todos os pagamentos recebidos. E nega que ela tenha adquirido joias de forma ilegal.

A ex-primeira-dama foi presa em dezembro de 2016 e, desde março deste ano, aguarda julgamento em regime de prisão domiciliar".


Fonte: "folha"


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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Ex-sócio de Adriana Ancelmo comanda escola superior da OAB, entidade que protege a senhora Cabral

Cabral e esposa, foto site radaronline

Agora que o Ministério Público Federal escancarou as múltiplas utilidades do escritório de Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral, fica dificílimo compreender como a OAB do Rio de Janeiro protege a senhora Cabral até hoje.

E por que será? Pelo menos desde 2010, até as pedras portuguesas de Copacabana sabem que o escritório de Adriana prestava serviços – muitos – às concessionárias do governo do estado.
Também não é novidade que o presidente da OAB Rio, Felipe Santa Cruz, é filiado ao PMDB, partido do ex-governador.

Mas há um outro personagem na Ordem que conhece como ninguém as assustadoras relações entre Adriana e as empresas que mantinham contrato com o governo.

O presidente da Escola Superior de Advocacia (ESA) da OAB-RJ é Sérgio Coelho, ex-sócio de Adriana e primeiro marido dela.

Ele atuava com a senhora Cabral durante boa parte do período em que, segundo o Ministério Público, o escritório era usado como instrumento das maiores barbaridades, a menor delas, lavagem de dinheiro.

A OAB já se debruçou sobre o conflito de interesses em questão e, à época, não viu nada feio no fato de a mulher do governador ser remunerada por empresas contratadas pelo marido dela.

Mas já há gente se coçando. Conselheiros da Ordem estão elaborando outra representação contra Adriana, mas dessa vez não vai mirar apenas no conflito de interesses.


sexta-feira, 26 de julho de 2013

Onde está Amarildo?

www.rededemocratica.org 

Encabeçada por movimentos e lideranças que lutam contra a violência policial no Brasil, a campanha “Onde está o Amarildo?” tomou conta das redes sociais brasileiras. A campanha questiona o paradeiro de um morador da Favela Rocinha, no Rio de Janeiro – que foi visto pela última vez no dia 14 de julho sendo levado por policiais militares da Unidade de Política Pacificadora (UPP) instalada nesse bairro.

Amarildo Dias de Souza tem 47 anos e nasceu na comunidade da Rocinha, conhecida como a maior favela do mundo. É pai de 6 filhos e divide com eles e sua mulher um barraco de apenas um cômodo sobrevivendo com apenas 300 reais por mês. Desde que foi sequestrado pela polícia militar do Rio naquele domingo à noite, sua família passa fome.