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sábado, 17 de dezembro de 2016

Nota de Esclarecimento da Câmara Municipal de Armação dos Búzios

Logo Câmara de Vereadores de Búzios 


Através da Resolução 907, de 17 de novembro de 2016, iniciativa da Mesa Diretora, a Câmara Municipal de Búzios extinguiu 41 cargos em comissão e criou 22 cargos em seu quadro efetivo, visando equilibrar o número de cargos de concursados com o de comissionados.

A correção foi uma recomendação do Ministério Público de Tutela Coletiva e do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (Recomendação 04/2016), considerando a disparidade “afronta à norma prevista no artigo 37, incisos II e V, da Constituição da República.”

A Câmara Municipal faz saber, que os vereadores eleitos para próxima legislatura : João Carlos Alves de Souza, Gladys Pereira Rodrigues Nunes, Josué Pereira dos Santos, Valmir Martins de Carvalho e Adiel da Silva Vieira ajuizaram ação e obtiveram liminar da 1ª Vara para suspender a Resolução 907/2016. A justificativa é que “o ato é lesivo ao patrimônio público”. Na petição inicial, não é mencionada, entretanto, a extinção dos 41 cargos comissionados.

Cabe lembrar que o prazo do concurso de 2012, que havia sido prorrogado por dois anos, finda agora em 2016.

Armação dos Búzios, 16 de dezembro de 2016

Carlos Henriques Pinto Gomes
presidente da Câmara Municipal de Armação dos Búzios


Por e-mail


quinta-feira, 30 de junho de 2016

Eleições 2016: clientelismo ou investimento? A escolha é sua!

Em sentença proferida, no dia 28 último, no processo 0002399-69.2014.8.19.0078, em que o Ex-Prefeito Mirinho Braga foi condenado por improbidade administrativa por ter realizado contratação irregular de servidores temporários, o Juiz Titular da 2ª Vara Dr. Marcelo Villas aborda uma questão essencial para a Administração Pública do Município de Armação dos Búzios, a qual venho reiteradamente discutindo no blog. 
Em síntese, nas próximas eleições de outubro, o povo buziano terá que decidir se vai continuar permitindo que o próximo Prefeito eleito siga aparelhando politicamente a máquina administrativa para fins meramente eleitorais em detrimento da aplicação desses recursos em investimentos para a melhoria da qualidade de vida da maioria da população buziana. Ou seja, terá que escolher entre uma política clientelista em benefício de uns poucos apaniguados dos Prefeitos ou uma política de investimentos em Saneamento Bsico, em Educação e Saúde de qualidade, Mobilidade Urbana, Regularização Fundiária, políticas públicas de Trabalho e Renda, Meio Ambiente, etc, para a maioria da população buziana.
Como bem ressaltou Dr. Marcelo em sua sentença, todos os três Prefeitos que já administraram o Município, Delmires de Oliveira Braga, Antônio Carlos Pereira da Cunha e o atual Prefeito André Granado Nogueira da Gama, todos sem exceção, fizeram "uso clientelista da máquina pública". Todos selecionaram os contratados "por meras indicações políticas e práticas de clientelismo político, típica da República Velha, para formação, ao final, de seu 'curral eleitoral'. Ou seja, todos fizeram "uso despótico e político nas contratações de servidores temporários que seguiram os critérios subjetivos e espúrios de escolhas de apaniguados pelos detentores do poder".
Nas palavras do Juiz: 
"Desta feita, ao se fazer uma digressão da história política recente desta municipalidade que detém apenas vinte anos, coteja-se que todos os governos municipais de Armação dos Búzios, sem exceção, utilizaram-se indiscriminadamente da contratação de servidores temporários, fazendo cada qual no início de sua gestão o rodízio entre a clientela política angariada em suas respectivas campanhas eleitorais com a clientela do antigo gestor para o preenchimento de cargos e empregos públicos, com o menoscabo da regra constitucional do concurso público. Destarte, ao final de cada governo, exonerados os contratados temporários pelos adventos dos prazos de seus contratos de regime especial, que geralmente coincidiam com o prazo do mandato eletivo do então prefeito que deixava o poder, o novo chefe do Poder Executivo Municipal no início de seu governo lançava mão da contratação sistemática de servidores temporários sob o pífio argumento de que haveria uma situação de descalabro administrativo legada pelo antecessor".
Como exemplo da falta de organização da Estrutura Administrativa da Prefeitura de Búzios cita que "os ocupantes dos cargos de procuradores do Município não são concursados".

"Para o MP tais contratações em processo mais do que simplificado para admissão de servidores temporários bastava que houvesse pedido de um dos Secretários ou do próprio Prefeito mediante mero preenchimento de ficha cadastral, acompanhada de documentos pessoais e, nos próprios dizeres ministeriais - voillá - o contratado recebia uma matrícula e contracheque, pago graciosamente pelo Erário Municipal com recursos advindos de receitas derivadas de pagamento de impostos e taxas, além de transferências constitucionais previstas na Carta Magna. Em suma, milhares de pessoas, grande parte delas sem qualquer qualificação, 'mamando nas tetas desta idílica municipalidade', que, contudo, até os dias atuais não possui saneamento básico decente, não dispõe de um hospital com mero serviço de tratamento intensivo e que detém diversas deficiências na prestação de serviços públicos básicos. Nesta senda, esta indigitada prática desvairada de contratação sem critérios de milhares de servidores temporários pela Prefeitura de Armação dos Búzios, a maioria deles sem qualificação, perdura até os dias de hoje na Administração do Município, servindo, portanto, como instrumento mais do que eficaz para a adoção de barganhas políticas em períodos de eleição municipal ante a formação de verdadeiro curral eleitoral em prol do detentor da ocasião do mandato eletivo concernente a chefia do Poder Executivo Municipal.Assim, quanto ao planejamento, elaboração, aprovação e execução do orçamento desta municipalidade com a realização sempre crescente e constante de despesas de pessoal, grande parte advinda da admissão sem critérios e sem realização de concurso público de servidores temporários ou de servidores para preenchimento de cargos comissionados, muitos desses sem as características das funções de chefia, direção ou assessoramento, compromete-se, então, de modo perene a capacidade de investimento do ente de direito público interno em voga para prestação adequada de serviços públicos contínuos, eficazes e com generalidade, tanto em relação aos serviços públicos prestados uti universi, como os prestados uti singuli...
...Entrementes, com a contínua prática de contratação ilegal, elevada e desarrazoada de servidores temporários pela Prefeitura do Município de Armação dos Búzios é que a população local, ao final, acaba sendo prejudicada com o comprometimento da capacidade orçamentária de investimento do município na melhoria de serviços públicos, como a prestação de serviços de saúde, educação, saneamento básico, pavimentação, coleta de lixo e etc., inclusive, constando dentre tais prejudicados, muitos dos próprios contratados temporários".
"Em consequência, quando tais serviços são desatendidos ou prestados de modo ineficaz, o que faz o cidadão, mesmo o contratado temporário da própria Prefeitura de Armação dos Búzios, acaba por ingressar em Juízo em face da municipalidade, sobrecarregando assim, ainda mais, a administração da Justiça".
Destarte, os municípios do norte fluminense, onde ocorrem as extrações de petróleo na bacia de Campos, e os municípios vizinhos da Região dos Lagos, que percebem royalties pela compensação do risco ambiental, como o Munícipio de Armação dos Búzios, sofreram, ante a todo impacto acima relatado sobre a atividade petrolífera, expressivas perdas de receitas, o que deve fazer com que as futuras Administrações Públicas desses municípios encarem a novel realidade e encerrem a 'farra' na utilização irresponsável de recursos públicos.
Com efeito, em meio da maior crise econômico-financeira que esse país já atravessou, não poderá ser o Município de Armação dos Búzios que continuará isoladamente arcando de modo irresponsável com o pagamento de servidores temporários, contratados sem qualquer critério e com inobservância da regra constitucional do concurso público, com escopo de mera manutenção de clientelismo político e formação de curral eleitoral".

Fonte: TJ-RJ

domingo, 22 de maio de 2016

Desgoverno Alair Corrêa (2013-2016): um "desgoverno inesquecível"

Alair Corrêa, foto de alessandroteixeira
O desgoverno Alair Corrêa arrecadou 2,4 bilhões de reais (820 milhões em 2013, 913 em 2014 e 675 em 2015) nos seus três primeiros anos. Antes da crise dos royalties, deitava e rolava com a dinheirama que lhe caia no colo, sem precisar fazer o mínimo esforço. Das receitas totais de 913 milhões de reais amealhadas em 2014, aproximadamente 80% foram provenientes de transferências correntes estaduais e federais, e de royalties. Apenas nesta última rubrica foram repassados 335 milhões de reais, equivalente a quase 40% delas. 

Assim qualquer um administrava o município. Não se precisava fazer nenhum esforço tributário próprio para aumentar a receita municipal, mesmo que ela só desse para atender a 14% das despesas com a manutenção dos serviços da máquina administrativa. A irresponsabilidade fiscal era tanta que nesse ano (2014) só se conseguiu recuperar míseros 10,323 milhões do estrondoso estoque da "Dívida Ativa Municipal" de 345,578 milhões de reais. É óbvio que não se pretendia cobrar dívidas dos amigos da elite cabofriense, com certeza, detentores da maior parte desse montante. 

Assim como gastava-se à vontade com muitas terceirizações caras e desnecessárias, também tinha-se que atender a clientela política. Apesar da queda da arrecadação causada pela crise dos royalties e da crise econômica nacional, o desgoverno Alair nada fez para reduzir o gasto com pessoal. Pelo contrário, contratou mais 3.994 funcionários, inchando ainda mais o gordo quadro de pessoal, que saltou de 10.545 funcionários em 31/12/2012 (final do governo Marquinhos Mendes) para 14.539 em 2015. Em sua maioria, constituída de contratados que não tinham capacidade de ganhar no mercado de trabalho nem mesmo 1/3 do que recebiam na Prefeitura. Se somarmos a isso a incompetência de muitos secretários, não havia como a Prefeitura atender a seu principal propósito que é a melhoria da qualidade de vida da população cabofriense.     

Como resultado deste desgoverno patrimonialista-clientelista, o 10º município mais rico do Estado do Rio de Janeiro passa por uma crise sem precedentes, vivendo dias de "caos e agonia" em quase todos os setores. Sem dúvida, um "desgoverno inesquecível", levando o funcionalismo a uma situação "catastrófica", segundo o Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Cabo Frio (SINDCAF) Olney Viana. 

Pra não esquecer o que acontece no desgoverno inesquecível: 

-Salários dos servidores atrasados.
-Servidores sem receber a 4ª parcela de 13º salário, desde novembro.
-Falta de material de trabalho.
-Muitos funcionários sofrem assédio moral no ambiente de trabalho.
-Sem condições adequadas de trabalho.
- UPA fechada.
-Com unidades de emergência sucateada.
-Falta de medicamentos.
-Falta de segurança.
-Sem receber adicional de insalubridade, adicional noturno, triênios, sem vale transporte, e muitos ainda sem receber um terço de férias. 
-Fornecedores e prestadores de serviços vítimas de calote.
-Obras paralisadas.
-Programas sociais como "Lanche do operário" e "Cartão Dignidade" suspensos.
-Escolas destruídas e sem merenda.
-Ruas cheias de buracos, entulhos e lixos, a ponto de fazer o MP obter na Justiça decisão que obriga o Prefeito Alair Corrêa a realizar a limpeza pública da cidade, sob pena de multa diária.

Fonte: TCE e Jornal de Sábado.

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Comentários
Marcelo Mano Búzios Poxa Alair sempre foi bom o seu governo na cidade de Cabo Frio mais dessa vez talvez tenha lhe faltado um pouco mais de experiência,pois sabemos que uma hora ou outra a arrecadação dos royalts do petróleo poderia cair diretamente onde iria comprometer ás receitas de um município como Cabo Frio. Agora mesmo com a arrecadação que a cidade ainda tem e não perdeu o território de tamoios e Maria Joaquina tinha que ter observado e muito esse impacto assustado que vive sua cidade hoje.Hora de jogar a toalha e deixa ver se quem vier assumir a prefeitura vai dar conta do recado e deixar de Blá Blá Blá e alegrar o povo Cabofriense!

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Câmara de Vereadores: um passo à frente, dois atrás

Na semana passada elogiei o Presidente da Câmara de Vereadores de Armação dos Búzios Henrique Gomes pela demissão de 43 funcionários comissionados visando atingir um proporção mais razoável entre o número de funcionários concursados e os comissionados, atendendo a uma exigência do MP-RJ.

Para minha surpresa, nesta semana (BO 697), cedendo à fome por cargos do arraigado clientelismo político reinante na Casa Legislativa, o Presidente  (re)nomeou 14 funcionários em cargos em comissão, arrebentando de vez com alguma razoabilidade na estrutura administrativa da Câmara. A proporção que era de 1:4 em desfavor dos concursados passou para 1:2. Agora, com as novas admissões, voltou a subir.

Pela relação dos nomes publicada no BO  dá pra saber de "quem" são os funcionários nomeados. Digo de "quem" são porque acho que tem vereadores que acreditam, pelo costume, que os cargos são realmente seus. Tudo indica que as coisas possam piorar ainda mais com uma nova relação a ser publicada na edição de hoje (22) do BO. 

Parece que em Búzios só podemos contar mesmo com a Justiça e um pequeno- mas importante- movimento popular. Do Executivo e do Legislativo está difícil esperar algo que atenda ao interesse da maioria da população. 

Com a vitória do clientelismo, podemos esquecer de uma vez por todas a construção da sede própria do Legislativo e a implementação do velho projeto de 2003 da Câmara Itinerante durante o mandato da atual Mesa Diretora presidida por Henrique Gomes. Os recursos necessários para estes projetos de interesse da população serão consumidos com o sustento de cabos eleitorais pelos nossos parlamentares.

Comentários no Facebook:

  • Sergio Murad Caro amigo Henrique assim fica dificil a população esta ligada vc perdeu uma grande chance de arrancar na frente na disputa a prefeito se é que vc quer mesmo concorrer mas com uma atitude dessa vejo que é fogo de palha é só para aumentar o Palace.ta certo em terra de sego quem tem 1olho é Rei.


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Rabiscos locais 6



Sandro Peixoto

Até hoje estou esperando o prometido comentário ao texto "Curral eleitoral". Sandro sempre afirmou- e um leitor do blog confirmou- que nenhum governo daria certo em Búzios enquanto não se acabasse com o aparelhamento político-eleitoral da máquina pública.

Estágio probatório 

Esta semana o projeto de lei do executivo será votado em regime de urgência  na Câmara de Vereadores. Sabendo que muitos dos vereadores ditos de "oposição" têm mais de 70 cargos (comissionados ou contratados) no Executivo, fica difícil acreditar em derrota do governo ou em alguma alteração favorável aos concursados. A não ser que haja alguma pressão do funcionalismo. A verificar!

Conferências

A cultura em Búzios sempre foi relegada a segundo plano mesmo. Agora,  o governo realiza uma conferência em um dia útil e não fornece almoço aos participantes sob a alegação de falta de verbas. O mesmo governo, no dia seguinte, no mesmo local, realiza outra conferência- a de meio ambiente- com refeição pra todos.

Concurso público

Esta semana publiquei noticia sobre o concurso público de Búzios informando sobre a não convocação da professora e grande blogueira de Cabo Frio (blog pó de giz) Denize Alvarenga, apesar de existir mandado judicial obrigando o Prefeito a nomeá-la. Com  a maior satisfação informo que ela foi convocada no ultimo BO.


fui convocada no BO de sexta! Obrigada por fazer ecoar nosso grito por justiça!

Valeu Professora. Justiça feita. Admiro tua luta. Búzios  precisa de professoras como você. Parabéns..

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Piada: virei supervisor I (R$ 2.556,28 por mês) e não sabia!!!

Costumo dizer que têm certas coisas que só acontecem em Búzios! Agora aparece na cidade uma pessoa que diz ter virado funcionário público municipal ganhando mais de dois mil e quinhentos reais e que não sabia de nada! Teremos que acreditar que o sujeito virou funcionário público comissionado sem ter assinado nada, sem ter feito exame médico, sem nada. Assim, do nada! O cargo teria caído do céu em seu colo. Tudo não teria passado de simples engano. Difícil de acreditar, mas em Búzios acontece cada coisa...Vamos lá.    

O senhor José Ricardo Ayres Romano informou a uma fonte da coluna Observatório do Jornal Primeira Hora que não fez nenhum acordo com o atual governo André, nem pleiteou qualquer cargo na nova administração. O jornal acrescenta que ele teria ficado "indignado com o engano". (JPH, 29/03/13).

O senhor Ricardo Romano, que já foi secretário habitação do governo Mirinho (2009-2012), não fez absolutamente nada no cargo, apesar de ganhar aproximadamente R$ 6.000,00 por mês.  O cargo, ele ganhara de presente do líder político de seu grupo, vereador Felipe Lopes, após este abandonar o grupo derrotado de Toninho Branco e passar, de mala e cuia, para a base parlamentar de sustentação de Mirinho. O vereador que era Toninho- e anti-Mirinho, chamado por ele de ditador- virou Mirinho no governo anterior e agora, parece, virou André. A sina do vereador é ser governo. Há governo, o vereador tá dentro. O cargo, e mais um lote deles, foi conseguido para acalmar alguns vereadores que votaram na Moção de Repúdio ao secretário de educação, Claudio Mendonça. Felipe Lopes, deve ter merecido um quinhão maior, afinal foi o idealizador da Moção, que trouxe muito desgaste para o governo. 

Na verdade, o cargo seria exercido por Ricardo mas não era dele. O verdadeiro dono do cargo é o vereador Felipe Lopes, que fará dele o que bem quiser. Não precisava avisá-lo porque não era pra trabalhar mesmo, como fora no governo Mirinho com a secretaria de habitação. Era só pegar e ficar quietinho. O problema é que o sujeito inventou essa de ir pros jornais. Aí queimou o filme do vereador e, de lambuja,   o do prefeito.

Vereadores sem ideologia alguma precisam e muito desses cargos. Só se elegem com cargos, uso da máquina pública e muito dinheiro pra campanha eleitoral. Dr. André, tudo indica, entrou, ou sempre esteve- no jogo político atrasado dos inhos. Aquele jogo que estabelece que se for preciso que a Cidade se dane pro prefeito ser reeleito, assim seja!  

Nessa história, ninguém se sai bem. O vereador Felipe Lopes, com o discurso pra plateia de que luta por cargos para buzianos nativos, na verdade, mostrou que luta mesmo é por cargos para os seus cabos eleitorais. O prefeito André, suspende, por seis meses, as convocações de concursados, dizendo pretender organizar a estrutura administrativa da prefeitura, mas é o primeiro a bagunçá-la, cedendo ao clientelismo sem vergonha da classe política buziana. O secretário de educação do governo clientelista do Dr. André inventa um processo seletivo para combater adivinhem o quê? O próprio clientelismo! Dá pra acreditar?   Até hoje não foi divulgada a lista dos professores contratados nesse processo. Aposto que de impessoal tem muito pouco. 

Se não bastasse tudo isso, como justificar não dar nenhuma reposição salarial aos servidores públicos municipais como manda a Lei, diante da avalanche de cargos comissionados criados, sempre com os salários mais altos da prefeitura. Qual o idiota que vai acreditar que o governo não pode pagar a reposição com base no argumento da alteração da Lei dos royalties pela Câmara dos Deputados? Provavelmente, a folha salarial, como nos governos anteriores, apesar da realização do concurso público, deve ter estourado o limite dos 54% da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Não sabemos ao certo porque o governo até hoje não reativou o site das contas públicas da prefeitura. Mas só o estouro da LRF explica o fato da Caixa Econômica Federal (CEF) estar colocando o nome de quase 400 servidores públicos no SPC e SERASA por não pagamento das prestações dos empréstimos consignados contraídos com ela. O governo municipal estaria retendo os valores para poder cobrir a folha? O mesmo estaria acontecendo com o INSS? A ASFAB precisa colocar a categoria nas ruas para exigir o pagamento imediato da reposição salarial, recuperação das perdas salariais acumuladas e a punição dos que estão maculando a honra dos servidores municipais.


Comentários:

  1. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 04 DE JUNHO DE 1998
    "Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
    ...........
    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

    II - exoneração dos servidores não estáveis.


Comentários no Facebook:


  • Existem indignados com enganos e indignados com enganadores.
  • POR LÊR ESSE ARTIGO, ESCRITO PELO O AMIGO PROFESSOR LUIZ, QUE FIZ O MEU DESABAFO!!!
    Parabéns ProfessorLuiz, sempre abrindo os olhos do povo!
Edson Ramos Galera, sabe o que me deixa chateado?
Eu, o Cidadão Edson, que bati nas atrocidades administrativas dos Inhos, estou fazendo uma oposição ao atual Prefeito de Búzios, pois sempre tive a certeza, que quem vem com campanha milionária, para qualquer cargo
, sempre fará se eleito for, o jogo dos financiadores de campanha.
O que me doi, foi ter contestado, a parte da seleção das vagas da creche Laurinda, direito meu e nosso como cidadão, por isso, entrei em rota de colisão, com essa estrutura de governo e com um secretário de educação, mais processado que o beira-mar.
Fui defenestrado da emissora em que trabalhava, me F...!
Agora para quê? a minha filha, continua sem a creche, eu vejo as mesmas práticas administrativas que o Dr.André faz, como se fosse um "vale a pena ver de novo" do que houve de pior dos Inhos, com direito a prefeito aDJunto, Júnior dos remédios, quadrilha dos parafusos bem alocados, boletim oficial sumindo e depois aparecendo, licitações suspeitas e etc.
Sinto que o manifesto em que militei naquele dia 12 de Março, infelizmente foi para colocar cereja nas intenções MALIGNAS de um ou outro vereador, que só visam mamar nas tetas, agrupando os deles na farra!!!
NÃO ME AJOELHAREI, NÃO ME CALAREI, POIS APESAR DE ACHAR QUE 99,9% DOS QUE MILITAM NA POLÍTICA SÃO VENAIS, ENRIQUECEM E TRIPUDIAM COM O GADO EM QUE SE TRANSFORMOU O POVO, ACREDITO EM ALGO MELHOR, ALGUÉM QUE REALMENTE VAI FAZER A DIFERENÇA AQUI EM BÚZIOS!!!            

terça-feira, 12 de março de 2013

Clientes, volver!

Este ano teremos mais uma provinha do MEC para medir o nosso IDEB.  Na educação, as coisas levam tempo para acontecer. Uma modificação aqui e outra ali podem levar anos para produzirem resultados. No IDEB de 2013, o atual governo não tem responsabilidade alguma. O que estará sendo avaliado é a gestão da secretária Carolina-prefeito Mirinho Braga.

Passados 17 anos de emancipação, nossa educação foi reprovada em todos os IDEBs do MEC: 2005, 2007,2009 e 2011. Tanto nos anos iniciais do ensino fundamental (1ª a 5ª séries) quanto nos anos finais (6ª a 9ª). A cada ano avançamos um pouquinho mas não conseguimos passar da nota cinco. Ou seja, nossa educação nunca passou de ano todos esses anos! E, muito longe ainda da meta 6,0 do MEC, prevista para 2021. E olha, que só faltam 8 anos para chegarmos lá. No último IDEB, o de 2011, ficamos com nota 4,6 nos anos iniciais e 4,0 nos anos finais. Uma vergonha para um município riquíssimo (ainda) comparado com os outros 92 municípios do estado do Rio de Janeiro.  Limitando-se as comparações apenas à nossa Região dos Lagos,  empatamos com a pobre Iguaba Grande nos anos iniciais e perdemos na avaliação dos anos finais. 

Essas coisas não acontecem por acaso. Muitos especialistas em educação apontam uma série de fatores que levam a esses resultados. Podemos dividi-los, sem querer aprofundar a discussão neste espaço, em fatores  estruturais físicos  e humanos.

Quanto ao primeiro aspecto, basta fazer uma visitinha às nossas escolas para constatar que lhes falta muito em termos da infraestrutura necessária para se obter um bom resultado escolar. Elas são feias, mal construídas, mal iluminadas,  com bibliotecas insuficientemente equipadas, salas de informática inexistentes, sem espaço para a prática de esportes e sem auditórios. Apesar de termos excelentes arquitetos, nossas escolas devem ter sido "projetadas" pelo centralizador Mirinho Braga. Toninho só fez uma. Pelo menos tem quadra poliesportiva interna.

Quanto ao aspecto humano,  é lamentável que tenhamos tido como secretárias de educação duas professoras escolhidas unicamente pelo critério de amizade e afinidade  política com o    prefeito de plantão. Toninho ficou apenas um mandato com a sua secretária de educação Norma Cristina. Mirinho, pior, insistiu com a sua por três mandatos, apesar dos resultados desastrosos obtidos por ela para a educação de Búzios.  Não só as secretárias eram escolhidas por critérios políticos-eleitorais mas todo primeiro escalão da educação do município. Tirando os poucos concursados, em geral excluídos dessa escolha, todas as diretoras, diretoras adjuntas, etc, eram escolhidas pelo prefeito ou indicadas por vereadores. Chegávamos a ter carreiras de funções contínuas, como inspetor de alunos, consideradas como  cargos comissionados, e como tal preenchidos por indicação política. Imagina o que é ter uma secretária escolar ungida de um dia para o outro a diretora de escola.  As consequências dessas irresponsabilidades nossas crianças sofreram esses anos todos!

Sempre houve em Búzios reserva de mercado para profissionais da educação buzianos. Parece que os vereadores atuais pretendem manter o status quo, independente dos resultados obtidos até aqui. Mas precisa ser dito que  a reserva nunca foi ampla, geral e irrestrita. Só valia para os parentes, namoradas, amigos e correligionários políticos do prefeito e vereadores. Quem não era da curriola, mesmo que competente, ficava de fora, dançava. Concursado então, sempre foi mal visto. É verdade que essa política de manutenção do curral eleitoral era feita em todos os setores da Prefeitura, mas há de se convir que seus efeitos na educação eram por demais nocivos por repercutirem negativamente sofre a formação de crianças indefesas.

O último concurso público- diga-se, de passagem, só realizado por pressão do MP- quase mata de vez o clientelismo reinante em Búzios ao longo desses 17 anos. Sobrevive ainda, robusto, em nossa Câmara de Vereadores com 126 funcionários e apenas 17 concursados. Não é a toa que a maioria dos vereadores é contra qualquer processo seletivo. Mas na educação de Búzios, o clientelismo teve e têm outras consequências, também muito negativas.

Nesse ambiente de manutenção de privilégios absurdos como podia haver democracia? Como justificar os critérios de escolha do primeiro escalão? Como justificar a pessoalidade da seleção? Como justificar pessoas incompetentes em cargos de direção?  Portanto, nesse ambiente,  a democracia não podia prosperar de modo algum. Nada de consultas a professores e  comunidade escolar em geral. Para quem desobedecesse, as represálias de sempre.  Nada de estimular a organização estudantil! Nada de democracia na secretaria e nas escolas. Eleição direta de diretores escolares, uma temeridade!  Conselhos escolares pra quê? Trazer esse povinho inculto pra dentro da escola pra quê?

Comentários:

  1. Na nossa cidade a educação é vista como despesa e não como investimento. Professores sem aperfeiçoamento, escolas sem turno único (não turno único de enganação, mas com ênfase na melhoria do aprendizado, com estudo dirigido... principalmente). O orçamento da cidade privilegia a coleta de lixo e não a educação, veja os dois orçamentos! Só agora teremos uma parcela maior de professores concursados. Quanto a qualidade das instalações, devem demandar muita atenção, mas nunca é demais lembrar que algumas das escolas que alcançaram os primeiros lugares no IDEB são dos confins do Brasil e com instalações muita piores que as das escolas de Búzios. Você como professor sabe que educação de primeira é feita com professores capazes, motivados, cobrados e acima de tudo valorizados social e financeiramente, mais que com instalações luxuosas. È preferível um bom professor dando aula embaixo de uma árvore, do que um professor despreparado e entediado num anfiteatro luxuoso! O super-orçamento é direcionado para as áreas onde possa ser melhor manipulado, principalmente obras e serviços de difícil monitoramento. Mais um prefeito e vejo as mesmas práticas na condução das licitações. O orçamento participativo não vai além das campanhas políticas.                   

sábado, 2 de março de 2013

Ordenamento turístico?

Vendedores de passeio de escuna na Câmara dia 21
Taxista maritimos e terrestres na Câmara dia 26


Nestes últimos dias a Câmara de Vereadores de Búzios foi palco de protestos de diversas categorias  profissionais do segmento turístico da cidade. Na quinta (21),  os vendedores de passeios de escuna reivindicavam o direito de trabalhar depois que foram proibidos de vender passeios nas ruas próximas ao Pier do Centro. Na terça (26), os taxistas maritimos defendiam justamente o contrário: que o governo mantivesse os vendedores fora das ruas, principalmente das próximas ao Pier. Juntaram-se a eles outra categoria de taxistas- os terrestres- pedindo que se coibisse a atuação dos taxis piratas no munícipio.

Nunca conseguiremos o ordenamento desejado da cidade enquanto prefeitos e vereadores praticarem a atual política clientelista herdada dos Inhos. Sempre se usa o argumento de que "eles precisam trabalhar", são pais de família. A política clientelista sempre dá um jeitinho de se burlar a legislação. Para não perder voto, danem-se as leis. O que o Prefeito municipal precisa fazer é criar um mini-distrito industrial atraindo empresas e um polo universitário como fez Rio das Ostras. O turismo sozinho, em uma cidade com mais de 30 mil habitantes, não consegue mais gerar empregos pra todos.  A quantidade de empregos formais gerados no mini-distrito permitiria desafogar as pressões pela ilegalidade dos que hoje vivem na informalidade. Os prefeitos anteriores, os dos Inhos, nunca tentaram a empreitada, apesar de defender a ideia em palanque- por sinal, proposta presente também em nosso Plano Diretor em vigor- por incompetência e necessidade de manter o povo no atraso. Não interessava a eles que o povo entrasse na legalidade e tivesse independência econômica, não necessitando mais dos empregos públicos de favor ou que se fizesse vista grossa em relação às atividades informais. Iam se eleger como? 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Farra com o dinheiro público

Foto da revistaagropecuária 

Fiquei abismado ao saber, ontem, que a nossa "douta" câmara de vereadores tem 123 funcionários. Por outro lado, como não podia deixar de ser, a "viuvona"  prefeitura sustenta 397 comissionados. Como concursado é coisa pra desarticulado, filho de pai sem mãe política, eles, os mais capacitados, recebem os menores salários da prefeitura. Daí surge um problema seríssimo: como encontrar motivação pra trabalhar se um cabo eleitoral do prefeito ou de um vereador ganha mais do que qualquer concursado. Na ponta, quem sofre com essa "política" de pessoal, é o povo de Búzios que, com certeza, vai ser muito mal atendido, por insatisfação ou por incompetência mesmo. Quem mandou escolher errado! Pior ainda: já aconteceu e, provavelmente, continua acontecendo, casos em que um semi-analfabeto comissionado chefia um ou vários concursados com curso superior. O que resulta disso é algo parecido com  cruzamento de jegue com vaca: não puxa carroça, nem dá leite.

Em 2004, tínhamos 34 funcionários na casa legislativa. E a coisa funcionava. Não há nenhuma explicação razoável para que esse número tenha quadruplicado. A não ser que os vereadores gostem de fazer farra com o dinheiro público. Vereadores sem ideologia alguma, eleitos por famílias, só se prestam a isso mesmo.
Arrisco dizer que há muito nepotismo nessa história. Vamos levantar nome por nome e enviar o resultado pro Ministério Público. Há uma Lei Federal contra o nepotismo. E legislador tem que cumprir as leis existentes. 

Por outro lado, o novo governo eleito com promessas de mudanças, cai no mesmo esquema político do governo derrotado, comprometendo quase 54% do orçamento municipal com a folha de pagamento.  A prefeitura funcionaria muito bem com 150 cargos de chefia e assessoramento- os cargos comissionados. Somando-se aos 1.100 concursados existentes os quase 1.500 aprovados no último concurso chegaremos ao absurdo número de 3.000 funcionários na Prefeitura de Búzios, o que representa 10% da população atual estimada e 15% do eleitorado, mais do que o dobro dos 7% previstos em nossa Lei Orgânica.

Resultado: teremos mais um governo sem a mínima capacidade de investimentos. Já deixa antever que as promessas feitas em palanque não serão cumpridas, como no governo anterior, por falta de orçamento. Continuaremos com os históricos míseros 7% de capital de investimentos. Para a dívida social acumulada pelos governantes de Búzios isso não é nada. Não dá nem pra começar. Com certeza os conflitos sociais em Búzios agravar-se-ão no decorrer deste novo velho governo e, se nada for feito, teremos mais quatro anos de desgoverno.

Comentários no Facebook:


  • Maria Do Horto Moriconi Os funcionários contratados deveriam ficar envergonhados e pedir demissão. É o mínimo que se espera depois de uma campanha maravilhosa... o concurso não foi pra isso?!?
  • Jose Figueiredo Sena Sena Ou Luiz Carlos Gomes, eu acredito ainda que o Prefeito André , vai entender de uma vez por todas que ele não precisa de Governar Búzios , nesta troca safada de toma lá da ká , ele foi eleito com os votos de um povo que não aguentava mais tanta " PUTARI...Veja mais
  • Francisco Queiroz o prefeito estar muiro parecido com o fenando collor vcs não acha
    há 14 horas · Curtir · 1
  • Roberto Campolina Claro que também sou contra o excesso de cargos comissionados, mas só pra esclarecer, nem todos os cargos comissionados significam funcionários a mais na Prefeitura, na Sec de Meio Ambiente por exemplo (onde trabalho) dos 4 Coordenadores, 3 são concursados, e há ainda vários outros na mesma situação, soube que na sec. de Planejamento a situação é parecida. Mas confesso que só conheço a situação dessas duas

  • Cila Penha Cordeiro · 69 amigos em comum
    "CARGOS COMISSIONADOS NA CÂMARA DE BÚZIOS
    INFORMAÇÃO CORRETA!!!
    • Período 1997-1998, presidência da vereadora Maria Alice Gomes de Sá Silva, eram 05 (cinco) cargos, em janeiro de 1997 (Resolução nº 002). Aumentou para 23 (vinte e três), em outubro de 1997 (Resolução nº 016), e para 28 (vinte e oito), em março de 1998 (Resolução nº 041);
    • Período 1999-2000, presidência do vereador Isaías Souza da Silveira, aumentou para 31 (trinta e um), em janeiro de 1999 (Resolução nº 054, alterada pela Resolução nº 057, de março de 1999), e para 37 (trinta e sete), em outubro de 1999 (Resolução nº 069);
    • Período 2001-2004, presidência do vereador Fernando Gonçalves, aumentou para 46 (quarenta e seis), em janeiro de 2001 (Resolução nº 116), e para 50 (cinquenta), em janeiro de 2003 (Resolução nº 202);
    • Período 2005-2006, presidência do vereador Francisco Neves, aumentou para 54 (cinquenta e quatro), em janeiro de 2005 (Resolução nº 311); para 64 (sessenta e quatro), em dezembro de 2005 (Resolução nº 389); para 72 (setenta e dois), em fevereiro de 2006 (Resolução nº 393); para 73 (setenta e três), em junho de 2006 (Resolução nº 400), e, por fim, para 74 (setenta e quatro), em agosto de 2006 (Resolução nº 402);
    • Período 2007-2008, presidência do vereador Genilson Drumond de Pina, aumentou para 81 (oitenta e um), em janeiro de 2007 (Resolução nº 483);
    • Período 2009-2010, presidência do vereador Messias Carvalho, diminuiu para 75 (setenta e cinco), em janeiro de 2009 (Resolução nº 630), e aumentou para 76 (setenta e seis), em agosto de 2009 (Resolução nº 638);
    • Período 2011-2012, presidência do vereador João de Melo Carrilho, aumentou para 80 (oitenta), em janeiro de 2011 (Resolução nº 748), e para 89 (oitenta e nove), em fevereiro de 2012 (Resolução nº 812);
    • Período 2013-2014, presidência do vereador Leandro, os cargos comissionados foram aumentados para 103 (cento e três), em janeiro (Resolução nº 870)...
    - Com os 06 (seis) concursados, o total de servidores atualmente poderá oscilar entre 103 (cento e três) e 109 (cento e nove).
    - Com a posse dos 13 (treze) que passaram no concurso, o total de servidores poderá oscilar entre 103 (cento e três) e 116 (cento e dezesseis)."
  Meu comentário:

Excelente trabalho de pesquisa, Cila. Realmente citei os números aproximados não tendo preocupação com a exatidão. Os números de 1/1/2004 me foram passados por um ex-presidente da Câmara em conversa informal. Falei em 34 e seu estudo em 37. Muito próximo. A lotação atual da Câmara (123 funcionários) é resultado de uma pesquisa feita peal Ativa Búzios nos Boletins Oficiais. Existe até uma lista com os 123 nomes. Se você quiser te passo. No final, os números atuais ficaram também muito próximos: 123 a 116. Grande abraço. Obrigado por visitar o blog.
Luiz


Comentário:

  1. Excelente matéria! Fui aprovado entre os primeiros colocados para o cargo de técnico legislativo da Câmara de Búzios (nível superior). Estranhamente o Departamento Técnico Legislativo (que possui diversas seções) e deveria ser composto exclusivamente pelos técnicos legislativos efetivos (leia-se: aprovados no concurso), somente absorveu 01 (um) candidato aprovado no atual certame. VERGONHOSO. Logo, o raciocínio é lógico, os outros cargos estão providos por servidores que NÃO SÃO TÉCNICOS LEGISLATIVOS. O MINISTÉRIO PÚBLICO PRECISA SER ACIONADO IMEDIATAMENTE!!! Pela quantidade de atribuições do DTL ao menos quatro ou cinco técnicos de nível superior deveriam ser convocados. O povo Buziano está sendo enganado por alguém.

Meu comentário:

Não costumo publicar comentários de anônimos. Neste caso abri uma exceção por motivos óbvios. A perseguição política ainda impera na Cidade do Medo! Obrigado pelos elogios. O caminho, quando o direito não é respeitado pela Casa de Leis, é MP e a Justiça. Conte com o blog no que precisar.