André Granado, prefeito de Búzios, foto Elizeu Pires |
Parabéns Prefeito por ter concedido entrevista, no dia 11, a um jornal ... de Cabo Frio. A Folha dos Lagos. Entrevista para jornais ou blogs daqui, nada! Receias o quê, prefeito? Te juro que nós não mordemos.
Na entrevista à Folha dos Lagos, o prefeito, bem à vontade, mente demais. Como um gestor que continua gastando mais de 50% de suas receitas (mais de 100 milhões de reais) com a folha de pagamento, pode argumentar que precisa de 30 milhões de empréstimo? Elementar meu caro Watson: basta cortar 30% dessa folha que o problema estará resolvido. Que não corte 30%, mas pelo 15% da folha, e outros 15% das terceirizações caras e desnecessárias. Estaria resolvido o problema. Não?
Dívidas da gestão anterior, de 2015 e 2016? Mas o Prefeito era o senhor mesmo, ou não? Quer dizer, o Prefeito André deixou dívidas para o Prefeito André!!!
O senhor reclama que a "inadimplência é de 60% de IPTU em 2016, 59% de 2015 e uma sonegação imensa de ISS, alvará de serviços, licença de obras, ITBI...". Mas, o Senhor queria o quê, depois de aumentar abusivamente a taxa do IPTU em 2014. Em alguns casos, em mais de 400%!!! Era óbvio que haveria grande inadimplência nos anos seguintes, em 2015, 2016 e 2017 . O que nunca acontecera antes. O povo sempre pagou direitinho seu IPTU. É fácil provar isso! Logo não é verdade que o povo buziano foi doutrinado "a acreditar que não tem que contribuir, que a Prefeitura tem que dar tudo".
E não é verdade também que as pessoas "querem que o caminhão passe pelo menos uma vez por dia". Mas ficar 15 dias ou mais sem passar não dá, né Prefeito? Isso é o mesmo que não ter o serviço e não uma "queda na qualidade da coleta do lixo, até pelos maus hábitos". Maus hábitos? Só faltava essa agora, jogar a culpa do não recolhimento do lixo nos maus hábitos da população.
Poxa Prefeito, quer dizer que a população estava viciada em ter o lixo recolhido todo dia! E o Senhor resolveu curá-la do vício, fazendo a coleta de 15 em 15 dias. Para o senhor houve apenas uma "mudança de ritmo". O senhor deve estar de brincadeira. Não?
Para o Senhor, a população considerava a Prefeitura como uma "babá". Verdade, prefeito?
Mas é claro que tem que aumentar o valor pago pelos grandes produtores de lixo. Se o "máximo que um grande produtor de lixo paga é R$ 900 por ano", ele deve pagar mais. Todos concordam. Mas, aumentar de 900 para 34 mil reais é loucura. E o Senhor considera isso "um cálculo bastante justo".
Veja abaixo a entrevista:
"Um primeiro mês
espinhoso
Prefeito de Búzios, André Granado lamenta entrave de
empréstimo e reclama de inadimplência
Um
primeiro mês espinhoso. Prefeito lamenta entrave de empréstimo e
reclama de inadimplência em Búzios. Para tentar estancar a crise que
consome os cofres públicos de Búzios, o prefeito André Granado
(PMDB) chegou a conseguir a aprovação na Câmara de um empréstimo
de R$ 30 milhões em dezembro. No entanto, dias depois, a Casa recuou
e barrou o projeto. Contrariado, o prefeito lamentou a mudança:
– Nós
vamos continuar tendo problemas na coleta de lixo, na varrição, nos
medicamentos, podemos ter vários outros tipos de problema –
reclamou.
Sem
maioria na Casa e diante de um cenário de inadimplência de 60% no
IPTU, coleta de lixo prejudicada e serviços em xeque, Granado contou
à Folha quais serão seus próximos passos.
Folha
dos Lagos – Como está a situação econômica de Armação dos
Búzios?
André
Granado – Igual
à maior parte dos municípios do Brasil: muito difícil. Esperamos
que a partir deste ano a economia brasileira se recupere, que a gente
consiga transmitir mais segurança para os mercados internacionais e
que assim os investimentos retornem ao país, porque tudo isso vai
refletir na saúde da economia dos municípios.
Folha
– O
empréstio resolveria isso? A Câmara aprovou e depois voltou
atrás...
André
– O empréstimo serve para regularizar as dívidas que ficaram de
2015/2016, que ainda enfrentamos em 2017. Temos uma alta taxa de
inadimplência de impostos em Búzios, alta taxa de sonegação.
Infelizmente, as pessoas não têm essa consciência, provavelmente
porque foram doutrinadas a acreditar que não têm que contribuir,
que a Prefeitura tem que dar tudo. A farra do royalties acabou. A
cidade precisa, hoje, que os moradores deem sua contribuição para
que continuem recebendo os serviços. Elas não deixaram de ter os
serviços, mas nós tivemos, por exemplo, queda na qualidade da
coleta do lixo, até pelos maus hábitos. As pessoas em Búzios
querem que o caminhão passe pelo menos uma vez por dia e tem áreas
que o caminhão tem que passar três vezes por dia porque as pessoas
querem colocar o lixo para fora do seu comercio ou residência na
hora que acha que tem que colocar.
Folha
– Mas chegou a haver interrupção na coleta?
André
– Nunca
houve interrupção. Houve mudança de comportamento, que refletiu,
porque a cidade tinha um ritmo, estava viciada nisso. As pessoas
colocam lixo, entulho, galhos, moveis, eletrodomésticos na rua a
qualquer hora e a Prefeitura sempre foi dando jeito.
Folha
– A solução para isso é multar essas pessoas?
André
– Sim,
já temos multado, mas as pessoas insistem em enfrentar, não
entendem que o ordenamento é importante para a cidade e gera
economia. Porque se eu passar o caminhão de lixo uma vez por dia eu
gasto menos. A Prefeitura não pode ser babá. Os comerciantes hoje
estão se unindo, vão determinar que horário o caminhão tem que
passar e fora daquele horário ninguém mais vai poder colocar lixo
para fora. O máximo que um grande produtor de lixo paga é R$ 900
por ano. Imagina um grande hotel, supermercado, um restaurante pagar
900 por ano para ter seu lixo coletado todo dia. Quem ta pagando isso
é o povo de Búzios.
Folha
– Então você pretende aumentar esse valor?
André
– No
final do ano a gente encaminhou para a Câmara um projeto de lei que
faz um reajuste nestes valores, baseado no número de apartamentos,
número de mesas, metros quadrados, um cálculo bastante justo.
Folha
– Se o empréstimo for de fato vetado, vai inviabilizar a economia
municipal este ano?
André
– Nós vamos continuar tendo problemas na coleta de lixo, na
varrição, nos medicamentos, podemos ter vários outros tipos de
problema. Não seria positivo ter que fechar serviços para preservar
o básico, é andar pra trás.
Folha
– Como anda a inadimplência de impostos?
André
– A inadimplência é de 60% de IPTU em 2016, 59% de 2015 e uma
sonegação imensa de ISS, alvará de serviços, licença de obras,
ITBI...
Folha
– E a Saúde?
André
– Reformamos todas as unidades, abrimos outras, ampliamos,
equipamos. E mesmo diante de todo esse cenário conseguimos avançar.
Então, temos dificuldades, temos tido alguns problemas com
medicamentos, mas que temos resolvido com nossos vizinhos, eles
resolvido com a gente. O momento de dificuldade é bom para que as
pessoas se unam.
Fonte: "folhadoslagos"
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Ernesto Medeiros Professor,
sugere à ele, que se corte na própria carne. Em tempos de crise, corte
-se verbas temporárias. Veja lei municipal : Lei 819/2010 : Art. 1º
Fica instituída gratificação temporária de encargos para os médicos
estatutários e temporários, da Administração
Direta, que realizarem serviços de apoio as atividades do Hospital
Rodolpho Perisse. . Temporária? Então que se corte para economicidade,
até mesmo porque, médico deve trabalhar por amor, e não por motivação
explícita, diante deste quadro caótico.
Ernesto Medeiros Vide
Lei 820/2010 : Art. 1º – Fica instituída gratificação temporária de
encargos para os médicos estatutários e temporários, da Administração
Direta, que realizarem plantão na emergência das unidades:
I – Hospital Municipal Rodolpho Perisse;
II – Pronto Socorro da Rasa;
I – Hospital Municipal Rodolpho Perisse;
II – Pronto Socorro da Rasa;
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