segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Em eventual delação casal Cabral exporia nomes do Judiciário, como pretende o MPF

Casal Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo, foto brasil247


"Em negociação para delatar, Sergio Cabral disse aos procuradores que tem provas para explodir Pezão, Eduardo Paes e Jorge Picciani. Mas o MP está firme: quer nomes do Judiciário". ("radar-on-line")

Segundo Mônica Bergamo, Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral, teria um trunfo na manga:  o Judiciário, e não apenas do Rio. "Como advogada e mulher de Cabral, ela acompanhou indicações de magistrados e conheceria o relacionamento de alguns deles com o setor empresarial". ("folha")

"Uma eventual delação premiada do casal Cabral faz sentido porque a Lava Jato e seus desdobramentos, apesar de terem descobertos muitos casos de corrupção no Executivo e Legislativo, pouco sabe, com exceção de algumas revelações pontuais, como se dá a corrupção no Poder Judiciário. Nesse contexto, a delação da esposa de Cabral, que transitou com desenvoltura pelo Judiciário, poderia trazer informações relevantes a respeito de como a corrupção age nesse Poder". ("blogdokennedy")

De acordo com Élio Gaspari, se o casal conseguir oferecer uma "boa colaboração ao Ministério Público, ele pode sonhar com um desfecho no qual passa quatro anos trancado em Bangu (até 2020). Só depois disso poderá pedir tornozeleira eletrônica. O Ministério Público parece interessado em boas histórias sobre o Poder Judiciário". ("Élio Gaspari")

Meu Comentário:
Realmente, quem acompanhou a política no estado do Rio de Janeiro durante o reinado da quadrilha de Sérgio Cabral- e lá se vão mais de 10 anos-, sabe muito bem que os tribunais superiores (eleitoral ou não) eram, pra dizer o mínimo, muito tolerantes com os crimes cometidos por Cabral e seus comparsas. No TCE-RJ, os prefeitos do PMDB, entre outras "vantagens", tinham suas contas aprovadas pelos Conselheiros à revelia dos pareceres dos técnicos da Corte. 
     

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