quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Pra quem quer ficar bem informado a respeito de Búzios
Muito boa a página "Búzios Notícias" do Facebook. Muitas matérias sobre Búzios. Leio religiosamente todos os dias. Nem sei quem é o responsável, mas parabéns pelo trabalho. Quem quiser visitá-los o endereço é https://www.facebook.com/Búzios-Noticias-605011942985154/
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Para "estancar a sangria" provocada pela Lava Jato
Olhem o que nossos deputados e senadores estão preparando para obstruir e inviabilizar a Lava Jato ou qualquer outra operação de combate à corrupção.
Projeto de Lei do Senado nº 280/2016
Autoria: Senador Renan Calheiros
Reforma a Lei de Abuso de Autoridade
Projeto de Lei nº 1.210/2007
Autor: deputado Régis de Oliveira (PSC/SP)
Descriminaliza o caixa 2
Projeto de Lei nº 2.755/2015
Autor: Deputado Heráclito Fortes (PSB/PI)
Proíbe delatores de alterar ou complementar depoimentos
Projeto de Lei nº 4.081/2015
Autores: Deputados Hugo Motta (PMDB-PB) e Luiz Sérgio (PT-RJ)
Limita delações de investigados com antecedentes criminais.
Projeto de Lei do Senado nº 233/2015
Autor: Senador Blairo Maggi (PP/MT)
Altera inquérito civil e responsabiliza a promotoria por uso indevido de informações.
Projeto de Lei nº 4.372/2016
Autor: Deputado Wadih Damous (PT/RJ)
Impede delação premiada de quem está preso.
Projeto de Lei nº 4.577/2016
Autor: Deputado Wadih Damous (PT/RJ)
Proíbe prisão antes que sejam esgotados todos os recursos
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quarta-feira, 26 de outubro de 2016
A judicialização da eleição em Búzios - 2
Pauta de hoje (26) no TRE-RJ:
Embargos de Declaração
nos Embargos de Declaração no Recurso Eleitoral Nº 77-
82.2016.6.19.0172
Origem ARMAÇÃO DOS
BÚZIOS - RJ
Protocolo 2587612016
Assunto Embargos de
Declaração opostos em face do acórdão que não conheceu dos
Embargos de Declaração
EMBARGANTE COLIGAÇÃO
VOLTA BÚZIOS
EMBARGADO ANDRÉ
GRANADO NOGUEIRA DA GAMA (Dr. ANDRÉ)
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terça-feira, 25 de outubro de 2016
Ministério Público diz que a Saúde de Búzios tem que atender a todos, cadastrados ou não.
Hospital
Rodolpho Perissé, em Búzios, RJ, deixa de atender urgências
Mudanças
no sistema de saúde de Búzios afetam moradores e turistas
Hospital
parou de atender urgências e P.U.s só atendem moradores.
Ministério
Público recomendou que Prefeitura atenda todos os casos.
As
mudanças no atendimento de emergência e urgência em Armação
dos Búzios,
na Região dos Lagos do Rio, estão causando problemas para moradores
e turistas que visitam a cidade. Na última semana, a Prefeitura
divulgou que o Hospital Municipal Doutor Rodolpho Perissé não
atenderia mais casos de urgência. O Ministério Público interviu na
situação, já que as mudanças afetaram quem não consegue
comprovar residência na cidade.
Os
atendimentos passaram a ser realizados no Centro Materno Infantil,
antigo Posto de Urgência de Manguinhos, e no Posto de Urgência da
Rasa. Para receber atendimento nessas unidades, o paciente deve estar
cadastrado no sistema de saúde da cidade, o que impede que turistas
sejam atendidos.
O
engenheiro civil Herodes Miranda, que veio de São Paulo passar uma
semana de lazer em Búzios, foi um dos turistas que não conseguiu
atendimento nesta semana, quando as novas regras começaram a valer.
"Nós
sofremos a falta de informação, nos mandando de posto em posto,
ninguém querendo dizer que tava tudo fechado. E nós percebemos que
a população está vindo e indo embora porque ela não está sendo
atendida. Ainda não tive atendimento. Estou aguardando e não sei se
vai ser possível me atender", contou.
Moradores
acreditam que a medida foi tomada porque o atendimento de pessoas que
não são moradoras estavam superlotando as unidades de saúde.
"Tem
que mostrar porque eles estão fazendo esse esquema aí porque estava
vindo muita gente de Cabo frio pra cá. Então os moradores daqui
ficavam sem direito aos remédios e sem direito também ao
atendimento, a médico", relatou a moradora da cidade Clarisse
Araújo.
A
Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva divulgou um documento que
recomenda que o município atenda todos os pacientes, sem distinção.
O documento diz que a medida da Prefeitura é burocrática e fere o
atendimento universal à saúde, previsto na Constituição Federal.
Moradores
da cidade também reclama da mudança no sistema de saúde,
principalmente da falta de remédios e demora no atendimento tanto na
unidade de Manguinhos, quanto na Rasa.
"É
de partir o coração. A gente que é adulto a gente tenta sobreviver
mas quando tem uma criança envolvida... não tem remédio na cidade,
não tem acompanhamento, não tem médico suficiente" relatou o
garçom Edgar Bustamante, que tentava atendimento para o filho.
A
Prefeitura de Búzios não comentou a situação. O MP informou que
por duas vezes nesta terça-feira um representante tentou entregar a
recomendação à Prefeitura mas não foi atendido.
Fonte: http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2016/10/mudancas-no-sistema-de-saude-de-buzios-afetam-moradores-e-turistas.html
Observação: grifos meus.
Fonte: http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2016/10/mudancas-no-sistema-de-saude-de-buzios-afetam-moradores-e-turistas.html
Observação: grifos meus.
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Desse jeito as coisas não podem acabar bem
Nosso planeta Terra - o mundo conhecido- tem 7,2 bilhões de habitantes. A soma de toda riqueza produzida no nosso planeta equivale a 72 trilhões de dólares. Se toda essa riqueza fosse distribuída igualitariamente entre cada morador de nosso planeta cada um desfrutaria de 10.000 dólares por ano. Convertendo ao valor do dólar de hoje (1 dólar=3,10 reais) cada habitante da Terra poderia dispor de R$ 2.583,33 por mês. O que significa dizer que todos nós alcançaríamos um padrão de vida digno, sem luxo, mas com acesso a um hospital e escola de qualidade.
É um grande engano acreditar que haja, por parte das populações mais pobres, conformismo com a situação atual. O pessoal está começando a se mexer e não adianta construir muros contra a migração de centro-americanos e mexicanos para os Estados Unidos e de refugiados na Europa.
Em vez dessa distribuição, assistimos uma minoria destruindo nosso planeta, deixando a maioria da população de fora do sistema. Segundo o professor de Economia da PUC-SP Ladislau Dowbor, em entrevista à Revista Diálogos do Sul "nós não temos um problema econômico, temos um problema de organização social e política", porque 62 bilionários têm mais riqueza acumulada do que as 3,6 bilhões de pessoas mais pobres. A maioria dos economistas afirma que essa desigualdade em vez de diminuir vem aumentando ao longo dos últimos anos. Precisamos também de um estudo em Búzios.
Para o professor esse processo só é possível graças ao sistema especulativo, em que o capital fica parado, gerando lucro apenas via especulação, sem produção e sem pagamento de impostos.
“Temos
US$ 30 trilhões
em paraísos fiscais
– enquanto o
PIB mundial é de US$ 72 trilhões –
então essa gente não só não investe, como não paga impostos.
Temos um capitalismo de dinheiro parado, um capitalismo improdutivo
planetário”, afirma o professor. Ele ressalta que esse montante
poderia estar sendo investido para resolver nossos problemas enquanto
humanidade, mas está enriquecendo uma minoria.
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Fora Renan 2
A Ministra Cármen Lúcia, Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), exigiu nesta terça-feira (25) "respeito" ao Judiciário por parte do Legislativo e Executivo. Ao abrir a sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) - órgão de controle dos tribunais que ela também preside -, a ministra disse que os poderes devem buscar a "harmonia" em benefício do cidadão.
"Declaro
aberta esta sessão do Conselho Nacional de Justiça, órgão do
Poder Judiciário brasileiro, constitucionalmente instituído para o
fim especifico de não apenas nos zelarmos e zelar pelas melhores
práticas do Poder Judiciário, como para garantir a força, a
independência, a autonomia do Poder Judiciário. Respeito que nós
devemos e guardamos com os poderes e evidentemente exigimos
igualmente de todos os poderes em relação a nós.
O
juiz brasileiro é um juiz que tem trabalhado pela República, como
trabalhou pelo império. Somos humanos, temos erros. Por isso existe
esse Conselho Nacional de Justiça, para fortalecer um poder
Judiciário coerente com os princípios constitucionais, com as
demandas e aspirações do povo brasileiro.
Mas
por isso mesmo nós nos portamos com dignidade em relação à
Constituição, uma vez que nós juramos à Constituição, todos nós
juízes brasileiros. E nessa Constituição, em seu artigo 2º, se
tem que são poderes da República independentes e harmônicos, o
Legislativo, O Executivo e o Judiciário. Numa democracia, o juiz é
essencial como são essenciais os membros de todos os outros poderes,
repito que nós respeitamos.
Mas
queremos também, queremos não, exigimos o mesmo e igual respeito
para que a gente tenha democracia fundada nos princípios
constitucionais, nos valores que nortearam não apenas a formulação,
mas a prática dessa Constituição.
Todas as vezes que um juiz é
agredido, eu e cada um de nós juízes é agredido. E não há a
menor necessidade de numa convivência democrática livre e
harmônica, haver qualquer tipo de questionamento que não seja nos
estreitos limites da constitucionalidade e da legalidade.
O
Poder Judiciário forte é uma garantia para o cidadão. Todos os
erros, jurisdicionais ou administrativos que eventualmente venham a
ser praticados por nós juízes, humanos que somos, portanto sujeitos
a erros, no caso jurisdicional, o Brasil é prodigo que qualquer
pessoa possa questionar e questione pelos meios recursais próprios
os atos. O que não é admissível aqui, fora dos autos, qualquer
juiz seja diminuído ou desmoralizado. Porque como eu disse, onde um
juiz for destratado, eu também sou. Qualquer um de nós juízes é.
Esse
Conselho Nacional de Justiça, como todos os órgãos do Poder
Judiciário, está cumprindo a sua função da melhor maneira e
sabendo que nossos atos são questionáveis. Os meus, no Supremo, o
juiz do Tribunal Regional do trabalho, um juiz de primeira instância.
Somos todos igualmente juízes brasileiros querendo cumprir nossas
funções.
Espero
que isso seja de compreensão geral, de respeito integral. O mesmo
respeito que nós Poder Judiciário dedicamos a todos os órgãos da
República, afinal somos sim independentes e estamos buscando a
harmonia em benefício do cidadão brasileiro. Espero que isso não
seja esquecido por ninguém, porque nós juízes não temos nos
esquecido disso".
A
Associação Nacional dos Procuradores da República divulgou nota
para "lamentar e repudiar" Renan Calheiros, que chamou de
juizeco o magistrado responsável pela Operação Métis.
"A
Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a
público lamentar e repudiar as palavras exaradas pelo presidente do
Senado Federal, Renan Calheiros, desta segunda-feira, 24, no que
tange a Operação Métis. As declarações são tão mais graves
porquanto advindas do Chefe de uma das Casas do Poder Legislativo, de
quem se deveria sempre esperar a defesa da democracia e da ordem
jurídica, e não menosprezo aos demais poderes ou defesa de
privilégios até territoriais absolutamente descabidos em uma
República, e inexistentes na Constituição.
O
respeito por todos devido e empenhado ao Poder Legislativo não pode
ser estendido a palavras que infelizmente representaram um ataque não
somente ao Juiz Federal responsável pela Operação Métis –
nominado em infeliz declaração de "juizeco” pelo Presidente
do Senado - mas a todo o sistema de Justiça, aos órgãos que nele
atuam e ao estado de direito. Esta operação não foi a primeira a
ter desdobramentos envolvendo funcionários ou dependências do
Congresso Nacional, como outras já ocorreram em sedes de poderes
Executivo, Ministério Público ou do próprio Poder Judiciário, o
que é e sempre foi visto e tratado de forma absolutamente natural,
desde que, como se deu também na Operação Métis, realize-se sob a
ordem da autoridade judicial competente e de acordo com a lei.
Qualquer inconformismo pode ser manifestado pelas formas e recursos
próprios no devido processo legal.
Não
há cidadão, autoridade ou qualquer espaço público ou privado que
esteja acima da Lei e da Constituição, ou a salvo de investigação
e processo, quando presentes indícios de crime. Por outro lado, a
Constituição define expressa e exaustivamente os casos em que o
foro judicial cabível é extraordinário, e nenhuma autoridade de
tal rol foi atingida ou parece ser investigada na Operação Métis.
O juiz natural no caso, portanto, é o Juiz Federal, que a exerce em
nome do estado com a mesma força e legitimidade com que o faria o
Supremo ou qualquer outra corte se a jurisdição lhe coubesse.
Em
uma República não há lugar para privilégios. Todos são iguais
perante a Lei e perante a Justiça. Por esta razão, a ANPR
manifesta-se uma vez mais pela revisão e extinção dos foros
especiais hoje previstos na Constituição, instituto anacrônico e
nada republicano. E por maior razão ainda lamenta profundamente e
repudia a tentativa que parece emanar da direção do Senado Federal
de estender por vias interpretativas frágeis e tortas o foro
privilegiado concedido a pessoa dos senadores à toda estrutura
funcional e mesmo ao espaço físico do Senado Federal.
Confiam
os Procuradores da República que tal retrocesso aos princípios
democráticos e republicanos não encontrará guarida no Supremo
Tribunal Federal; e findará por ser revisto pelo próprio Senado ao
dar-se conta a Casa Legislativa de que a democracia e a federação
que representa são incompatíveis com privilégios e imunidades que
nada têm a ver com o cumprimento de suas funções constitucionais.
É
dever do Estado, sempre que se deparar com possíveis atos ilícitos,
tomar as providências cabíveis, procedendo à investigação e
apuração de forma técnica e impessoal, sem olhar a quem. Esses são
os valores que norteiam os países onde vigora o Estado de Direito.
Sendo assim, a ANPR endossa as palavras da Associação dos Juízes
Federais do Brasil (Ajufe), solidarizando-se com o Juiz da 10ª Vara
Federal de Brasília/DF, Vallisney de Souza Oliveira, responsável
pela Operação Métis, e com o Procurador da República Frederico
Paiva, promotor natural do caso. Ambos agiram de forma escorreita,
cuidadosa e respeitosa para com lei e para com a democracia e as
instituições.
Representando
mais de 1.200 Procuradores da República, a ANPR confia ainda nas
instituições e no respeito e harmonia entre os poderes
independentes da República Federativa do Brasil."
Nota da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe)
"A Ajufe vem a público
manifestar repúdio veemente e lamentar as declarações do
presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, que chamou de
"juizeco" o juiz da 10ª Vara Federal de Brasília/DF,
Vallisney de Souza Oliveira, responsável pela Operação Métis, a
quem se presta a mais ampla e irrestrita solidariedade.
Vale
lembrar que tal operação refere-se a varreduras, por agentes da
polícia legislativa, em residências particulares de senadores para
identificar eventuais escutas telefônicas instaladas com autorização
judicial, com o propósito de obstruir investigações da Operação
Lava Jato, o que, se confirmado, representa nítida afronta a ordens
emanadas do Poder Judiciário.
Tal operação não envolveu
qualquer ato que recaísse sobre autoridade com foro privilegiado, em
que pese o presidente do Senado Federal seja um dos investigados da
Operação Lava Jato, senão sobre agentes da polícia legislativa de
tal casa, que não gozam dessa prerrogativa, cabendo, assim, a
decisão ao juiz de 1ª instância.
De outro lado, havendo
qualquer tipo de insurgência quanto ao conteúdo da referida
decisão, cabem aos interessados os recursos previstos na legislação
pátria, e não a ofensa lamentável perpetrada pelo presidente do
Senado Federal, depreciativa de todo o Poder Judiciário.
Esse
comportamento, aliás, típico daqueles que pensam que se encontram
acima da lei, só leva à certeza que merece reforma a figura do foro
privilegiado, assim como a rejeição completa do projeto de lei que
trata do abuso de autoridade, amplamente defendido pelo senador Renan
Calheiros, cujo nítido propósito é o de enfraquecer todas as ações
de combate à corrupção e outros desvios em andamento no
País".
Roberto Veloso
Presidente da Ajufe
Nota
Pública da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) sobre as graves declarações do senador Renan Calheiros
"A
Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) repudia veementemente
as graves declarações do presidente do Congresso Nacional, Renan
Calheiros, ao desqualificar a Justiça de Primeiro Grau e,
consequentemente, toda a magistratura nacional.
A
garantia do trabalho de juízes dentro de suas esferas de
competência, como ocorreu no caso, é um dos pilares do Estado
Democrático de Direito, e qualquer obstrução a investigações de
órgãos do Poder Judiciário constitui crime e representa um
atentado às instituições democráticas.
O
histórico avanço das investigações de esquemas de corrupção,
muitas vezes envolvendo importantes autoridades da República,
naturalmente gera reações, mas não se pode admitir neste contexto
práticas típicas de regimes totalitários onde as cúpulas são
blindadas, não raras vezes tendo como primeiro ato retaliar e
promover a cassação de magistrados, como já ocorreu em nosso País
e ainda ocorre em diversas partes do mundo.
A
tentativa do presidente do Congresso em desengavetar o Projeto de Lei
de Abuso de Autoridade (PLS 280/2016), já denunciada pela AMB e
repudiada em ato público, é exemplo de ações incessantes, por
diversos meios, de enfraquecer o Judiciário e põe em risco todo o
combate à corrupção em curso no Brasil, numa clara manobra para
intimidar autoridades na aplicação da lei penal em processos que
envolvem investigados influentes.
É
inaceitável a desqualificação da magistratura e a AMB não
transigirá na luta pela manutenção do papel do Poder Judiciário
na República e na garantia de sua atuação autônoma e
independente, não podendo servir a figura do foro privilegiado como
escudo a qualquer tipo de ataque ao Estado Democrático de Direito e
às instituições que lhe dão sustentação.
João
Ricardo Costa
Presidente da AMB
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ministra Cármen Lúcia,
Renan Calheiros,
STF
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Pauta de hoje (24) do TRE-RJ
(4)
Embargos de Declaração no Recurso Eleitoral Nº
111-30.2016.6.19.0181
Relator
: Desembargadora Eleitoral Jacqueline Lima Montenegro
Assunto
: Embargos de Declaração opostos face ao Acórdão que desproveu o
recurso para manter o indeferimento do registro de candidatura.
Origem
: IGUABA GRANDE - RJ
Pediu
vista: LEONARDO GRANDMASSON
EMBARGANTE
: ANA GRASIELLA MOREIRA FIGUEIREDO MAGALHÃES (GRASIELLA), candidata
ao cargo de Prefeito do Município de Iguaba Grande pela coligação
Compromisso e Progresso sob o nº 11
EMBARGADO
: COLIGAÇÃO AGORA É PRA MUDAR, formada pelo PHS/PMB
EMBARGADO
: MARCO ANTONIO MOTTA RAMOS, candidato ao cargo de Prefeito do
Município de Iguaba Grande
EMBARGADO
: COLIGAÇÃO REAGE IGUABA, formada pelo
PSB/DEM/PRTB/PDT/PROS/PTC/PSDC/PSL/SD/REDE/PTN
Fonte: TRE-RJ
Fonte: TRE-RJ
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TRE-RJ
A Saúde de Búzios tem que atender a todos, cadastrados ou não. É o que diz a Lei!!!
Hospital Municipal de Búzios, foto Folha de Búzios |
Para conter despesas o governo municipal de Búzios resolveu acabar com o atendimento de emergência no Hospital Municipal Rodolpho Perissé. Acabar não, na verdade decidiu limitar drasticamente o atendimento, pois tiveram o bom senso de continuar atendendo quem chegar de ambulância. Apenas neste caso serão atendidos moradores de outros municípios que, obviamente, não são cadastrados no Sistema de Saúde do município.
Em entrevista ao site cliquediário Dr. André, Prefeito de Búzios, justificou a medida pelo fato do município ter passado a atender um percentual muito grande de pacientes constituídos de moradores de outros municípios, o que tem levado "à exaustão da nossa equipe, gerando prejuízos irreparáveis". E que as mudanças tem por intuito "preservar e garantir o atendimento de urgência aos nossos moradores". Estes, devidamente cadastrados no Sistema Municipal, quando necessitarem de atendimento de emergência, deverão se dirigir aos Postos de Urgência de Manguinhos e da Rasa.
O problema é que o atendimento
de qualquer paciente não pode ser condicionado. É inconstitucional
condicionar o atendimento de paciente ao cadastro prévio feito pelo
município para utilização do SUS. O entendimento é da 5ª Câmara
Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Os desembargadores
modificaram decisão de primeira instância e determinaram que o
município de Cuiabá deixe de condicionar o atendimento dos
pacientes.
De
acordo com o relator do recurso, juiz substituto Mauro Bianchini
Fernandes, a saúde é um direito fundamental do ser humano e deve o
Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício
(artigo 2º, caput, Lei 8080/90).
No
recurso, o órgão ministerial afirmou que a Secretaria Municipal de
Saúde elaborou a Portaria 42/GAB/FUSC/2003 para cadastrar usuários
do SUS nas unidades da rede básica. E que o atendimento à saúde
passou a ser vinculado ao cadastro feito, sendo negado atendimento
aos usuários não cadastrados.
Em
seu voto, o juiz José Mauro Fernandes assinalou que o cadastramento
não pode ser utilizado para limitar o atendimento da população ao
município que reside e ao bairro mais próximo de onde será feito o
atendimento. Alertou que a portaria “dificulta e impossibilita que
os cidadãos tenham acesso ao atendimento do SUS, e o Poder Público
não pode se negar a prestar obrigação político-constitucional de
fornecer atendimento médico, hospitalar, laboratorial e fornecimento
de medicamentos gratuitamente”.
Ainda
sobre a Portaria, o relator explicou que não pode criar limitação
ao atendimento dos usuários do SUS no município de Cuiabá, o que
não significa dizer que o cadastramento não possa ser feito. Para o
juiz relator, é importante que seja feito o cadastro, mas nunca como
forma de limitação ou exclusão no atendimento às necessidades
básicas dos cidadãos.
“O
cadastramento deve ser feito a fim de que se faça um levantamento da
quantidade de pessoas de outras áreas de atuação que utilizam o
atendimento do município de Cuiabá, para que este município se
organize para atender a população, informando ao Governo Federal a
necessidade de mais repasses, e seja feita uma compensação com os
municípios que estão levando pacientes para a Capital”, completou
o relator. Além disso, em caso de inexistir alguma especialidade no
município de origem do paciente, ou havendo urgência no
atendimento, ele disse que não pode haver recusa no atendimento. O
juiz foi seguido pelos demais desembargadores da Turma. Com
informações da Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça de
Mato Grosso.
Apelação
71523/2008
Comentários no Facebook:
Douglas Gonçalves · 32 amigos em comum
O
recurso diz respeito a limitação de atendimento a população residente
no proprio município onde a pessoa reside. E em nenhum momento está
sendo negado atendimento a populaçao buziana. Se vc pesquisar vai ver
que existe uma coisa chamada territorializaçao.
Não é todo mundo atendendo tudo não, senão nao existiria República
Federativa e seus entes federados... Cada um cuida do seu território
sim, essa é a lei da federação, nenhum juiz pode obrigar que uma pessoa
de outro município seja atendida em municipio diferente, existem regras
para esse tipo de atendimento acontecer de forma legal...
Ernesto Medeiros Olha
as fontes dos amigos da côrte, que poderiam cortar : Aluguel de
ambulâncias (nem endereço da empresa existe ) R$ 6.800.000,00
JB Alimentos (terceirizada da cozinha do hospital /não paga gás , água ne luz ) R$ 8.000.000,00.
Onix (limpeza do hospital e outros ) R$ 19.000.000,00
Lavanderia hospital (pesa roupa molhada ) R$ 7.000.000,00
`Porto porto aluguel de carros (andar a toa ) R$ 7.600.000,00
Triangular obra de reforma do Hospital (somente pintura ) R$ 800.000,00
Casa do Educador (material de papelaria ) R$ 6.400.000,00
Aluguel de impressoras R$ 4.000.000,00
Empresa software R$ 4.000.000,00 etc ...
Realmente Sr prefeito a culpa é de quem vem de fora para usar a saúde né , NÃO VAMOS CONTINUAR A PAGAR A CONTA DA MÁ ADMINISTRAÇÃO .
ONIX SERVIÇOS LTDA - EPP - 9056 449.981,21
CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA OS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E HIGIENIZAÇÃO DA
SECRETARIA DE SAÚDE E SUAS UNIDADES,
CASA DO EDUCADOR COMERCIO E SERVIÇOS LTD - 9075 39.915,80
AQUISIÇÃO DE DIVERSOS MATERIAS DE PAPELARIA PARA ATENDER AS UNIDADES DE SAUDE NO EXERCICIO DE
PORTO AUTOMOVEIS LTDA ME - 9027 422.100,00
VALOR REFERENTE A LOCACAO DE 13 VEICULOS PARA ATENDER ASECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE
TEM MUITO MAIS BASTA QUE OS DEFENSORES QUEIRAM ,
JB Alimentos (terceirizada da cozinha do hospital /não paga gás , água ne luz ) R$ 8.000.000,00.
Onix (limpeza do hospital e outros ) R$ 19.000.000,00
Lavanderia hospital (pesa roupa molhada ) R$ 7.000.000,00
`Porto porto aluguel de carros (andar a toa ) R$ 7.600.000,00
Triangular obra de reforma do Hospital (somente pintura ) R$ 800.000,00
Casa do Educador (material de papelaria ) R$ 6.400.000,00
Aluguel de impressoras R$ 4.000.000,00
Empresa software R$ 4.000.000,00 etc ...
Realmente Sr prefeito a culpa é de quem vem de fora para usar a saúde né , NÃO VAMOS CONTINUAR A PAGAR A CONTA DA MÁ ADMINISTRAÇÃO .
ONIX SERVIÇOS LTDA - EPP - 9056 449.981,21
CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA OS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E HIGIENIZAÇÃO DA
SECRETARIA DE SAÚDE E SUAS UNIDADES,
CASA DO EDUCADOR COMERCIO E SERVIÇOS LTD - 9075 39.915,80
AQUISIÇÃO DE DIVERSOS MATERIAS DE PAPELARIA PARA ATENDER AS UNIDADES DE SAUDE NO EXERCICIO DE
PORTO AUTOMOVEIS LTDA ME - 9027 422.100,00
VALOR REFERENTE A LOCACAO DE 13 VEICULOS PARA ATENDER ASECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE
TEM MUITO MAIS BASTA QUE OS DEFENSORES QUEIRAM ,
Asta Scheyer Se
eu moro em Buzios pago meus impostos aqui e natural que eu tenha a
preferencia.Se outras cidades nao tem como atender seus moradores o
problema e da ma administraçao nao tenho nada a ver com isso !!!!
Ronaldo Do Valle Perfeito Asta!!
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SUS
‘Gigantesco esquema de corrupção’ no Rio teve ‘apadrinhamento’ de Sérgio Cabral, diz Procuradoria
Ministério
Público Federal cita ex-governador do Rio em manifestação na
Operação Saqueador, que pegou seu ex-aliado e potencial delator,
Fernando Cavendish, da Delta Engenharia
Sérgio Cabral – 2013 – Foto: Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo |
"A
Procuradoria da República afirmou em manifestação na Operação
Saqueador que o ‘gigantesco esquema de corrupção de verbas
públicas’ instalado no Rio teve o ‘apadrinhamento’ do
ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) que chefiou o Estado entre 2007 e
2014.
A
Saqueador investiga desvios de recursos públicos pela construtora
Delta Engenharia, do empresário Fernando Cavendish, antigo aliado de
Cabral.
O
documento anexado na ação penal da Saqueador é subscrito pelos
procuradores da República Rodrigo Timóteo C e Silva, Eduardo
Ribeiro El Hage, Lauro Coelho Júnior, Renato Silva de Oliveira,
Leonardo Cardoso de Freitas e pelo procurador regional da República
José Augusto Vagos.
São
réus no processo, além de Cavendish, o contraventor Carlinhos
Cachoeira, o lobista Adir Assad e outros 20 investigados.
“Tal
esquema delituoso, como descreve a denúncia, envolveu desvio de
verbas destinadas a importantes obras públicas a exemplo da
construção do Parque Aquático Maria Lenk, para os Jogos
Panamericanos de 2007 e a reforma e construção de Estádios para a
Copa do Mundo de 2014 (Maracanã)”, assinalam os procuradores.
“As
investigações produziram fortes elementos que apontam para a
existência de gigantesco esquema de corrupção de verbas públicas
no Rio de Janeiro, que contou, inclusive, com o apadrinhamento do
então governador de Estado Sérgio Cabral, conforme se extrai das
declarações de colaboradores”, destacam.
Segundo
a Saqueador, entre 2007 e 2012, a Delta teve 96,3% do seu faturamento
oriundo de verbas públicas em um montante de quase R$
11 bilhões.
Deste
total, R$
370 milhões teriam sido lavados por meio de 18
’empresas’ localizadas em endereços onde funcionam consultório
de dentista, loja de gesso e onde existe um matagal na beira de
estrada. Alguns endereços não existem.
Cavendish,
alvo da Saqueador em junho deste ano, negocia acordo de delação
premiada sobre supostos pagamentos de propinas a políticos do PMDB e
do PSDB relacionados a obras nos governos de São Paulo, Rio e Goiás,
além de estatais federais como o Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT) e Petrobrás.
Em
um trecho da proposta de colaboração, o dono da Delta relata seu
relacionamento com Sérgio Cabral e desvios praticados para obter
contratos de obras, como a reforma do Estádio do Maracanã, do
Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, realizado com
dispensa de licitação, e da transposição do Rio Turvo.
A
relação Cabral-Cavendish ganhou holofotes quando o ex-governador do
Rio Anthony Garotinho publicou, em 2012, em seu blog fotos do
empresário, do ex-governador e de integrantes do governo carioca em
momentos de descontração em Paris e Mônaco.
Nas
imagens que Garotinho informava serem de 2009, Cavendish aparecia com
secretários de Estado em clima de grande confraternização e
alegria, todos com lenços brancos na cabeça.
Além
de Cavendish, no grupo estavam o então secretário de Saúde, Sergio
Cortês, e o de governo, Wilson Carlos".
Julia Affonso, Mateus Coutinho, Ricardo Brandt e Fausto Macedo
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