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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Búzios nunca elegeu um vereador de verdade

 

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Nunca elegemos um vereador de opinião, um vereador que fosse eleito por causa de sua militância anterior. Um ativista.

É, meus senhores, nunca elegemos um vereador de verdade.

O que sempre elegemos, e espero que não elejamos nunca mais, são vereadores-famílias, aqueles que representam suas famílias e as demais famílias que vão agregando durante as campanhas eleitorais.

Vereadores-famílias não são vereadores de verdade, porque eles não tem compromisso com o povo buziano, com uma causa qualquer. Eles têm compromissos com “suas” famílias, aquelas que o elegeram. E, durante o mandato, esses compromissos são reafirmados constantemente. Aí deles se não cumprirem os compromissos! Não se reelegem!

Para atender os pedidos dessas famílias, nada melhor do que se deixar cooptar pelo prefeito em troca de cargos na prefeitura (o número de cargos no Legislativo é irrisório, se comparado com os do Executivo) e a máquina pública à disposição (Saúde, Educação e Serviços Públicos, etc.). Uma furada de fila na Policlínica, uma vaga na creche, um carguinho aqui e outro acolá, um limpa-fossa, construção de cisternas, uma Patrol na rua para acertá-la despois da chuva, uma vaga em hospital fora do município, etc. Assim as famílias vão tendo suas necessidades atendidas e os vereadores-famílias vão se reelegendo.

O vereador-família não é um vereador de verdade porque seus mandatos são reduzidos a essencialmente assistencialismo. Como se deixa ficar na mão do prefeito para conseguir mais assistência para suas famílias eleitorais, fica impedido de fiscalizá-lo, muito menos criar leis que atenda aos interesses da maioria da população. Deixa de ser um vereador de verdade. Está determinado desde a eleição, e pela eleição, a ser um vereador das famílias. 

É por isso que nunca elegemos em Búzios um vereador ambientalista (e olha que Denise Morand já foi candidata), um vereador representante sindical (de trabalhador ou empresarial), um vereador ativista por uma causa qualquer. Um vereador professor (do SEPE LAGOS, por exemplo) que tivesse como bandeira principal um projeto educacional para a cidade. Um médico que fiscalizasse as barbaridades que são cometidas na Saúde de Búzios e que apresentasse um plano municipal de saúde alternativo ao do prefeito. Ou qualquer outra causa, como por exemplo a defesas de um projeto de regularização fundiária que beneficiasse verdadeiramente o povo buziano, a luta pela implantação de um Polo de Informática ou de Cinema na cidade, etc.

É gente, nunca tivemos em Búzios vereador digno desse nome. Vamos precisar de muitas eleições para mudar esse quadro. O que só ocorrerá quando os membros dessas famílias buzianas  tiverem muito menos necessidades, quando aumentarem seus níveis de consciência política, quando participarem mais de associações de moradores,  profissionais  e políticas. 

Observação: podemos apontar algumas exceções, mas que, mesmo assim, não considero que foram vereadores de verdade, no sentido que expus aqui. Cito Adilson da Rasa (mais conhecido como Menino Maluquinho, aquele que acabou com o voto secreto em Búzios, e que estava em todas as manifestações de trabalhadores de Búzios), Gugu de Nair (grande luta contra a corrupção, pouco participante das lutas sociais, mas ainda muito dependente do voto-família) e a vereadora Gladys (apesar da fiscalização, muitas vezes atabalhoada que fez, participou da luta em defesa do Paulo Freire, apoiou a luta das merendeiras e do povo da Vila Verde que fechou a entrada da cidade quando André Granado queria excluí-los da Saúde de Búzios, etc).

Observação: Você pode ajudar o blog clicando nas propagandas. E não esqueçam da pizza do meu amigo João Costa. Basta clicar no banner situado na parte superior da coluna lateral direita. Desfrute! 

quarta-feira, 17 de junho de 2020

A BIROSCA DO DIABO

Do perfil do Facebook de José Carlos Alcântara


Está aberto o balcão de negócios para a compra de almas penadas que vagam pelas ruas de Armação dos Búzios, à procura de uma redenção. Chega ao final esta era desastrosa para a cidade, emoldurada pelo cenário terrível de uma pandemia que destruiu a sua frágil economia, deixando-a pobre e destroçada.

Empresários, comerciantes, prestadores de serviços, trabalhadores formais, ambulantes e profissionais liberais, olham espantados para o fundo do poço e não conseguem distinguir se há um fundo ou se ao menos há onde se agarrar, para retornar à superfície em busca dos raios de sol do próximo verão. Não há como prever quando começa a tal retomada e se será de fato efetiva para a maioria da população.

A única certeza que há pela frente, é que o atual governo termina e que os eleitores que elegeram os agentes desse desastre consumado, terão que escolher entre os escombros outros personagens, que não tenham pelo menos a aparência sinistra de candidatos já manjados.

Se os eleitores aprenderam a lição, só a história poderá julgá-los. Há muitas almas à venda e muitos compradores contando as moedas no fundo dos bolsos maltrapilhos, em busca dos mutantes esfarrapados circulando pelos becos que levam à reuniões onde se encontram portando máscaras, apavorados e temendo menos o contágio do vírus do que a contaminação da peste dos políticos.

Não haverá vencedor no fim desta disputa. O governo está sendo negociado mais uma vez em troca de 30 moedas e, a necessidade de se discutir e apresentar um plano estratégico emergencial para o desenvolvimento social e econômico de Búzios, não é sequer citada pelos abutres que já sobrevoam o lixo que resta, enquanto escolhem o local para fazer seus ninhos e continuar a saquear a pobre cidade.

José Carlos Alcântara


sábado, 30 de março de 2019

Vai e vem de André Granado irrita moradores de Búzios


Foto: Jornal Folha dos Lagos
Matéria do jornal "Folha dos Lagos", assinada por ALEXANDRE FILHO, mostra que a fragilidade jurídica do prefeito gera insatisfação. 
Entre idas e vindas, o Prefeito de Búzios, André Granado, já foi destronado do posto de chefe do executivo por cinco vezes devido a processos contra ele por improbidade administrativa. Como ainda não foi notificado da última condenação, André continuava no cargo. Enquanto isso, um sentimento prevalece entre os moradores do balneário: o cansaço com o cenário de instabilidade política, que se reflete no dia a dia da cidade e traz problemas para o turismo e para os comerciantes.
Eduardo Almeida, 45 anos, que trabalha dando apoio a agências de viagens, é um desses cidadãos que não aguentam mais o  vai e vem no comando.    

Nunca é positiva essa questão de não saber quem fica, entra ou se está saindo do governo. A cidade precisa de um administrador, então essa situação gera uma insegurança política na cidade, principalmente nos comerciantes e em quem trabalha com o turismo também – disse. 


O vendedor Alexsander Schulz, de 53 anos, é outro que compartilha da mesma opinião. 
Tudo isso afeta a vida de todo mundo, porque se você se compromete a administrar uma cidade, e acaba não administrando direito por fatores externos, afeta a vida de todos os setores, como turismo, comércio, o ordenamento da cidade, tudo. Atualmente, os moradores nunca sabem quando o prefeito está ou não atuando. Como médico, ele é excelente, mas como prefeito de Búzios está deixando a desejar do início ao fim – declarou.  
Os discursos ganharam eco nas palavras de outros cidadãos que trabalhavam e passeavam pelas ruas do Centro da cidade, ontem de manhã. 
Na minha opinião, é uma lástima essas idas e vindas do prefeito, porque acaba deixando Búzios abandonada. O prefeito precisa ficar mais próximo da população e eu não vejo isso. Creio que seja por conta dessa situação complicada que ele vive. O ideal seria que Búzios tivesse alguém que não abandonasse o comando da cidade por conta de decisões judiciais – disse o garçom Jonatan Henrique, de 23 anos.      
O atendente de turismo Jairo Pereira, 44 anos, mora há 28 anos no balneário e é incisivo: a situação desgastou a imagem de André e fez o prefeito perder a credibilidade.                          
Os moradores estão inconformados com tudo isso, toda essa confusão. O prefeito André já perdeu bastante a credibilidade com a população por conta disso – afirmou.  
Com a situação nas mãos da Justiça atualmente, muita gente especula qual seria a melhor solução para o imbróglio. Para o vendedor Cassius Felipe Ribeiro, 28 anos, o ideal seria o vice-prefeito, Henrique Gomes, assumir e dar prosseguimento a um trabalho sem interrupções.    
Para mim, o melhor a se fazer seria o vice assumir e tentar dar prosseguimento a um trabalho sem interrupções. Porque André está há seis anos no poder e eu não vi melhora nenhuma, principalmente por conta dessa situação com a Justiça
Em contrapartida, há quem também afirme que a melhor solução seria manter André no poder até o fim de seu mandato. O comerciante Renato César Barbosa, de 54 anos, é morador da cidade há três décadas e defende a tese baseado no fato de que, segundo ele, a manutenção da situação e da incerteza política irá gerar maior dano à cidade do que manter André no cargo.                                                                                              
O prefeito André foi eleito pelo povo, e agora estão acontecendo certas coisas que fazem com que o povo não esteja satisfeito, como esse vai e volta dele no poder. Porém, só a Justiça pode determinar se ele deve ou não permanecer como prefeito. Por mim, é melhor deixar ele trabalhar, fazê-lo cumprir o mandato e, quando chegar no final, até mesmo pela imagem dele já estar desgastada, o povo coloca outro no lugar. O que não dá é ficar com esse vai e vem, essa incerteza, porque isso só vai prejudicar ainda mais a cidade e a vida dos moradores.
O recepcionista Carlos Eduardo de Faria Loureiro, 38 anos, morado do balneário há 20 anos, segue na mesma linha:
Ele está fazendo muito pela cidade, inclusive coisas que outros que passaram pela prefeitura não fizeram.


Pedro Vinícius, 20, balconista, pensa o oposto:

O ideal seria que outra pessoa assumir em seu lugar para tentar dar um jeito em Búzios. Porque esse vai e vem do prefeito é improdutivo para a cidade como um todo. Nós vemos obras atrasando ou não sendo cumpridas. É necessário venha o vice ou alguém comandando a cidade, senão Búzios vira uma bagunça – afirmou.
Já o vendedor José Costa Neto, 30 anos, diz que se arrependeu do voto.
André teve meu voto, mas hoje em dia não teria mais. No governo dele, por conta desse vai e vem, fica tudo muito confuso. É complicado. A população de Búzios está cansada, e não vê a hora de chegar a próxima eleição para ver se entra outro político que pelo menos permaneça no governo, sem toda hora precisar entrar na Justiça.

segunda-feira, 4 de março de 2019

O Rei das liminares perdeu prazo


Capa da página "O rei das Liminares" do Facebook

Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro interpôs ação de improbidade administrativa contra ANDRÉ GRANADO NOGUEIRA DA GAMA, ANTÔNIO CARLOS PEREIRA DA CUNHA, RAIMUNDO PEDROSA GALVÃO, NATALINO GOMES DE SOUZA FILHO, HERON ABDON SOUZA, INSTITUTO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DE POLÍTICAS PÚBLIAS (INPP) e JOSÉ MARCOS SANTOS PEREIRA.


O atual prefeito foi condenado em primeira instância a ressarcir integralmente o dano causado ao Município de Armação dos Búzios, no valor de R$ 2.022.189,44 (dois milhões, vinte e dois mil cento e oitenta e nove reais e quarenta e quatro centavos), a ser atualizado, pagamento de multa civil correspondente a 100 vezes o valor do subsídio percebido por ele à época dos fatos, perda de seus direitos políticos pelo período de oito anos, bem como a perda do mandato eletivo de Prefeito do Município de Armação dos Búzios.



Inconformado André Granado apelou da sentença, contudo o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, por unanimidade, rejeitou as preliminares e, no mérito, por unanimidade, deu parcial provimento ao recurso, apenas para afastar a imediata perda do cargo, ou seja, somente após o término de seus recursos possíveis, poderia ser afastado.



Em seguida, André Granado interpôs embargos de declaração que foi rejeitado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.



Com a decisão do colegiado desfavorável, o atual prefeito então interpôs recurso especial na apelação. E em juízo de admissibilidade, o Terceiro Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro negou seguimento ao recurso especial.



Não houve interposição de recurso de agravo por André Granado Nogueira da Gama.



Havendo apenas a interposição de agravos, individualmente, pelos réus Natalino Gomes de Souza Filho e Heron Abdon Souza.



Porém os advogados de André Granado, mesmo após terem sido eletronicamente intimados quanto ao inicio do prazo para recurso de agravo, permaneceram inertes, perdendo mais esse prazo como já se mostrou de costume. Sendo assim, a decisão condenatória alcançou o trânsito em julgado.



Quando da remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento daqueles que recorreram a instância superior, deveria ter sido feito o devido desmembramento em relação aos demais que “cochilaram”, ou não tiveram interesse em recorrer aceitando, sua condenação.



O fato foi que, como não houve o devido desmembramento, o atual prefeito André Granado, vez que não houve a provocação do juízo em relação à execução e perda de seu mandato, este vem exercendo ilicitamente há mais de 1 ano e 6 meses, tendo em vista que foi negado seu recurso especial em 01/07/2017.



Aguarda-se que a qualquer momento o Ministério Público, que já foi noticiado de tal fato em 14/02/2019 por meio de petição, promova imediata execução do julgado junto ao Juízo de Direito da 2ª Vara da Comarca de Armação de Búzios, fazendo cessar o exercício do cargo de Prefeito Municipal por André Granado Nogueira da Gama, não havendo mais nenhum tipo de recurso a ser manejado por seus advogados, que consiga fazê-lo voltar ao cargo, devido o esgotamento das vias recursais.



Parece que a perda de prazo foi realmente o que derrubou o rei das liminares.

Fonte: página "O Rei Das Liminares" do Facebook

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

O "jornalismo" da prensa de dedé e o blog opinativo

O site Prensa de Dedé publicou "entrevista" com o prefeito de Búzios André Granado e o secretário de saúde Fábio Waknin na qual meu blog é citado por Victor Viana (ver a entrevista em "Prensa de Dedé"). O "jornalista" parece ter ficado muito incomodado com o fato de eu ter creditado aos vereadores do G-6 grande parte do mérito pela reabertura do hospital. Também não gostou nem um pouco do fato de eu ter afirmado- não fazendo coro com o governo como ele- que o hospital fora fechado pelo prefeito. Para ele, esse termo é "inexato", já que as internações, a emergência e maternidade "aconteceram". Como "nossa equipe (?) caiu dentro na apuração" da questão hospital fechado/não fechado, o "jornalista" mete o sarrafo neste blogueiro que vos escreve. Diz que o prensa de dedé, que se propõe ser um portal de notícias regional, procura dar um "tom jornalístico" à notícia, enquanto o blog IPBUZIOS apenas emite opiniões subjetivas. E que estou condenado à uma narrativa opinativa pelo resto da vida, já que, segundo ele, essa é a "característica natural" de todos os blogs. Ou seja, blog é coisa menor.   

Para o "jornalista", "cair dentro da apuração" consiste em buscar "o prefeito e o secretário de saúde para através da indagação (?), tentar ir mais fundo em todo o teor que envolve (?) o processo de retorno do setor de urgência para o hospital". Entenderam? Narrativa jornalística mais clara é impossível. Mesmo assim, vamos de indagação em indagação ver se chegamos ao âmago da questão. Depois de oito indagações, tudo estará apurado.

Primeira indagaçãoPrensa de Dedé- Sendo direto: o Hospital estava fechado ou não? Prefeito André Granado- O Hospital nunca fechou. 
Meu comentário: então tá. O Prefeito falou, tá falado.

Segunda indagaçãoPrensa de Dedé- E então a decisão é mesmo técnica? Se é, o  que foi determinante  para o retorno do setor de Urgência para o prédio do Hospital? Prefeito- A decisão foi técnica. 
Meu comentário: o prefeito disse que retornou com a Urgência para o hospital porque os municípios vizinhos conseguiram resolver os problemas deles. Guarde bem esta resposta. Contradições à frente.    

Terceira indagaçãoPrensa de Dedé- E na opinião do senhor, funcionou a estratégia de levar a Urgência para um outro local? Prefeito- Funcionou. 
Meu comentário: segundo o prefeito, quem vinha pra cá, encontrando nosso hospital fechado, passou a procurar solução em seus próprios municípios. Guarde bem esta resposta também. Contradições à frente.

Quarta indagaçãoPrensa de Dedé- Dá pra afirmar que houve economia com esse ato? Prefeito- Muita economia. 
Meu comentário: o vereador Dida, do G-6, da tribuna da Câmara cobrou a apresentação de um estudo impacto financeiro que justificasse o fechamento do hospital. A coisa é muito séria para falar de boca que economizou. E o "jornalista" nem se lembrou de perguntar de quanto foi a economia. Não custa lembrar que a vereadora Gladys, do G-6, cansou de denunciar que, mesmo com o hospital fechado, o preço da alimentação servida por terceirizada continuava o mesmo e que nenhum contrato de prestação de serviço do hospital teve redução do valor pago.   

O secretário espera que "a maior parte das pessoas agora atendidas no hospital sejam da cidade", passando a ideia de que antes a maior parte era de fora. 

Quinta indagaçãoPrensa de Dedé- O Hospital está em condições de receber as pessoas? Prefeito- O essencial está funcionando. Secretário- O elevador, infelizmente é a única coisa que não está funcionando.

Sexta indagaçãoPrensa de Dedé: De verdade a pressão dos vereadores de oposição não influenciou em nenhum momento? Secretário- Não houve pressão, nem politica. Prefeito: Foi técnica, já estava nos planos.
Meu comentário: pergunta singela do "jornalista". Para o secretário "a população absorveu e entendeu bem o que estava acontecendo", mas reconhece que a Câmara chegou a esboçar a ameaça de trancar a pauta. Para o prefeito, diferentemente do que afirmou o secretário, a população não entendeu o que aconteceu, achando que o hospital estava fechado". Sutilezas que o "jornalista" não percebe.  

Sétima indagaçãoPrensa de Dedé- E não houve também pressão do Ministério Público como se pode imaginar? Secretário- O MP arguia as condições de atendimento e por que estava fechado, houve recomendações, mas nenhuma ação para que se reabrisse o Hospital.
Meu comentário: aqui o "jornalista" come mosca e não percebe que o secretário reconhece com todas as letras que o hospital estava fechado. 

Oitava indagação: Prensa de Dedé- Houve acusações de óbitos por negligência. O que realmente aconteceu? Prefeito-  Quando não tínhamos hospital e CTI as pessoas que eram internadas não morriam em Búzios.
Meu comentário: novamente o prefeito vem com a ladainha de sobrecarga na saúde de Búzios provocada por moradores de municípios vizinhos, esquecendo o que afirmara na segunda e terceira indagação. Quando fechou o hospital, as pessoas tiveram que se virar em seus municípios. E só reabriu o hospital, porque os municípios vizinhos haviam resolvido seus problemas na Saúde. Como então justificar a sobrecarga? 

Na resposta, o prefeito aproveita para zombar do povo buziano: a alta taxa de mortalidade hospitalar se deve, ora pois pois, ao fato de termos hospital. E um público maior de idosos que morre mais, ora pois pois. E joga a responsabilidade pelas mortes nas costas dos pacientes, pois as pessoas optam por maus hábitos de saúde. Se é assim, elas se comportam como suicidas, ora pois pois. 

Mas isso o "jornalista" não viu ou não quis ver. 

Algumas observações outras: 
-O apelido do presidente da Câmara é Cacalho e não Cacado. Jornalista deverias saber disso.
-Não foi só o G-5 que foi contra a convocação dos concursados. Os outros quatro vereadores ,que o "jornalista" chama de "membros do governo" (boa sacada jornalística), também não são muito chegados a concursados não. Gostam mesmo é de portarias pra distribuir pra sua turminha. Pelos meus cálculos devem "possuir" uns trinta ou quarenta cargos no governo. Fora outras benesses impublicáveis. E ainda, nepotistas, empregam alguns parentes, como Miguel Pereira (o filho) e Niltinho (o irmão). Disso, o "jornalista" não fala. 

Como dizia o grande Millor Fernandes, jornalismo é oposição. Jornalismo chapa branca é armazém de secos e molhados.

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Joel Silva

3 horas atrás  -  Compartilhada publicamente
 
Luiz, bom dia! Parabens por esse editorial, em toda leitura do pressa de papel notamos as informações tendenciosas em favor de seus colaboradore$.
Minha opinião: O "prensa" Sucumbiu ao proprio desalento.
Grande abraço.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Que amor é esse?

Mesmo depois de O Perú Molhado o repórter continua "cego, surdo e mudo”. Texto de 2009, reescrito no dia do 21ª aniversário da cidade (12/11/2016). O sujeito não resolveu um problema estrutural da cidade (Saneamento, Trabalho e Renda, criação de Unidades de Conservação,  Mobilidade Urbana, Regularização Fundiária, Déficit Habitacional, Educação de Qualidade, Saúde decente, Segurança Pública, Centro de Convenções, Estádio Poliesportivo, Cinema, Teatro e Museu)  e, mesmo assim, recebe elogio rasgado de um repórter-comerciante buziano, como se não tivesse maltratado a cidade como os outros. Registre-se que apenas 1 em cada 4 morador da cidade é admirador do tal amante atual de Búzios. Têm coisas que só acontecem por aqui. Com amores desses tipos, que Deus tenha piedade de ti Búzios!!!  Em Búzios, puxa-saquismo não tem limites!

Felizmente tenho um novo admirador. Finalmente a sociedade me entregou nas mãos de quem realmente me ama de verdade. Depois de sofrer por décadas, fui entregue a uma pessoa determinada e trabalhadora. Aos poucos, Dr. André está me devolvendo a forma e quem sabe um dia eu retorne ao posto de desejada e admirada. Sei que não será fácil, afinal estou pobre e com diversos problemas. No entanto confio no André. Eu e todos meus admiradores que deram mais 4 anos para ele cuidar de mim”.
Sandro Peixoto

Fonte: "prensadebabel"


Comentários no Facebook:

Denise Moreira Kkkkkkk. Cegueira pouca é bobagem.



Laci Coutinho É pra rir ou pra chorar? #pobrecidaderica

sábado, 26 de dezembro de 2015

FELIZ NATAL

Feliz natal


Um Feliz Natal a você que não desviou grana para córregos, mares ou parques aquáticos. Que não colocou duas empresas do seu próprio pai, no mesmo endereço da sua casa, para concorrer a uma mesma licitação. Que não incentivou seu empreendimento pessoal às custas da falência do servidor. Um Feliz Natal para você que não cancelou licitação de merenda para contratar compra emergencial em mercado de amigo que te ajudou na campanha antes de virar subprefeito. Um Feliz Natal a você, que não se omitiu nem se calou porque o prefeito te deu umas portarias “para segurar o seu pessoal” ou te permitiu colocar umas empreiteiras em nome de laranjas seus para comprar seu voto no Legislativo.

Um Feliz Natal a você que pagou corretamente o trabalhador e não o humilhou, ofendendo-o e agredindo-o nas redes sociais, na imprensa ou nas ruas. Feliz Natal para você, que não gastou milhões com fogos e shows superfaturados enquanto tinha gente passando a pão e água. Ou a você que nunca ameaçou dar soco em trabalhador. Um Feliz Natal a você que não gastou milhões em orlas e pistas só para retribuir empresários que te ajudaram a vencer eleição.

Um Feliz Natal para você que foi um bom menino. Que foi honesto. Que trabalhou. Que não tripudiou dos mais necessitados ou dos que possuem necessidades mais especiais do que as suas. Para você que se comportou direitinho e não deixou que uma nota de cem ou um favor de político comprassem sua honra. Para você, que sobreviveu a lava a jato, mensalões, buchos de ouro e parcelamentos de décimo-terceiro, um Feliz Natal. Afinal, você merece. Eles não.

Rafael Peçanha



Meu comentário:


Excelente texto do blogueiro e professor Rafael Peçanha. Mesmo sem nominar a cidade, todo mundo sabe de qual se trata. Apesar das especificidades, retrata muitas outras cidades, nossas conhecidas de velha data, onde também existem desvios de verbas, direcionamentos de licitação, enriquecimento pessoal de políticos, compras de portariados, legisladores com empreiteiras em nome de laranjas, shows superfaturados e governos voltados exclusivamente para beneficiar amigos e financiadores de campanha.

Em uma dessas cidades todo mundo sabe que o mensalão é de R$ 25.000,00 em dinheiro vivo. Em quatro anos de mandato: R$ 1.200.000,00!!! Realmente, eles não merecem um Feliz Natal.