domingo, 20 de janeiro de 2013

Nunca prestei serviço público!




 O senhor Eduardo Borgerth Renzullo Teixeira, editor e "dono" do Jornal Primeira Hora, publicou ontem (19) em sua coluna Observatório a preciosidade abaixo: 

OS FAKES DAS REDES SOCIAIS

“ A propósito, num destes sites de relacionamento social, um manjado fake, apontou este editor como possuidor de uma casa na Cidade avaliada em dois milhões de Reais. Os valores estão longe de serem estes, mas, e se fossem? Qual o problema, já que nunca ocupei cargo público, nem prestei serviços para nenhum governo? Quem mais tem que prestar satisfações a sociedade (e a Receita) a respeito de seus ganhos e patrimônios são aqueles que ocupam (ou ocuparam) cargos eletivos e seus agentes públicos. Aliás, fontes informaram a este colunista que, após as eleições uma senhora teria estado com um empresário local ‘pedindo’ de volta uns terrenos os quais ela alega, seriam de seu marido, e que estariam em nome de terceiros. A justificativa era de que, com tanto tempo vago, o marido precisaria se dedicar a horta que pretende construir ao lado de sua casa para tentar manter os nervos sob controle.” 

Que o senhor nunca ocupou cargo público todos nós sabemos, mas dizer que nunca prestou "serviços públicos" é piada. O senhor e o seu jornal chapa branca só fizeram isso durante quatro anos: prestações de "serviços públicos" para o prefeito de plantão. Como não sabe ser outra coisa, hoje está desesperado  batendo no novo governo, doido pra ser governo de novo. "André, me chama pra conversar!" 

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sábado, 19 de janeiro de 2013

Última obra de Mirinho: ponto de ônibus na Rasa

Estava, eu, tranquilamente, me dirigindo para o Rio de Janeiro, quando avistei esta última obra do ex-prefeito Mirinho Braga. Um espanto. Com a derrota, ele a deixou inacabada. Povo ingrato não merece ponto de ônibus completo, com cobertura. Colocou o banco e pronto. Chega. Já é demais. O novo prefeito que acabe a obra. 

O ponto de ônibus fica próximo à Delegacia da Rasa, um dos bairros da Cidade que é o quinto destino turístico internacional do Brasil. Uma vergonha. Um prefeito desses não deve se eleger nunca mais pra cargo nenhum.

Reparem no acabamento da calçada. Como o ônibus leva trinta minutos da "rodoviária" até a Rasa fiquei, para matar o tempo, observando cachorros abandonados perambulando, perigosamente, pra lá e pra cá entre os carros. O que tem de cachorro aleijado na Rasa não tá no gibi. É desumano. E a cidade é o quinto destino...Não tem ponto de ônibus, não tem calçada, não tem rodoviária, não tem mobilidade urbana, não tem lixeira, tem muito cachorro abandonado pelas ruas.

Fotógrafa: Verinha

Ponto de ônibus intermunicipal
Eu esperando ônibus da 1001 para o Rio de Janeiro

Comentários:

  1. Pois é... essas notícias não vão pro GLOBO....
    Mas esse banco é a cara deles... e só está aí, porque quebrou...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Recordar é viver XI - histórias do Boletim Oficial

Carlinhos Gonçalves, JPH, 23/05/2009
É engraçado como as pessoas esquecem as coisas rapidinho. Na verdade tinham que ficar caladinhos.  Vejam só.

"Desaparecimento.  

Será que foi seqüestrado (sic)? Pode ter fugido com uma (sic), feia, turista Argentina, ou, talvez, esteja no Maracanã dando suporte ao movimento pró-índios (sic) patrocinado pela turma do PSOl. Esse BO sempre foi assim, nasceu dando trabalho. O fato é que ninguém sabe onde o dito cujo se meteu. Seus primos Perú Molhado e Primeira Hora estão preocupados com o que possa ter acontecido, (sic) estão pensando, seriamente, em fazer um boletim de ocorrência na delegacia.

A loira afoita, solitária e depressiva já acionou o MP, pois acha que só essa instituição pode fazer o BO aparecer. Vai ver que ela tem razão, então deixemos a moça agir." (Mirinho Braga, blog do Mirinho Braga, 17/01/2013). 

"Depois de ter sido rodado de maneira absolutamente irregular, sem nome do responsável, gráfica, número de exemplares, etc etc etc, em desconformidade com o TAC assinado no governo passado e que pareciam ter esquecido, valido também para este governo, o chefe de Gabinete do Governo Carlinhos Gonçalves, responsável pelo assunto, acabou, obedecendo a recomendação do Prefeito Mirinho Braga, para que o B.O. fosse feito de maneira adequada. Custou, mas parece que agora é para valer. Embora já no final do mês 5, e com uma série de contratos que a população (pobre gente sem mandato, diriam alguns analfabetos sociais) não tomou, nem tomará, ciência nunca. Resta saber se todos os atos do Executivo, publicados naquele boletim fantasma, perderão a validade, ou não. Teve muito emprezario (opsss) empresário contemplado com contratos emergênciais, e até mesmo licitações que, a ‘mulambada’ como ditriam outros, jamais ficará sabendo...O que parecia ser uma ação entre ‘mui amigos’ deverá ficar mais transparente" (Eduardo Borgert, Observatório, JPH, 23/05/2009).

Observação: os grifos acima são meus.


- "Lembro que os antigos administradores respondem como réus a uma ação de improbidade administrativa, movida pelo Ministério Público da Tutela Coletiva - disse Ruy Borba, que ainda completou afirmando não acreditar que o chefe do Gabinete do Prefeito,  Carlinhos Gonçalves, responsável por ter dado início ao procedimento de licitação do BO, quisesse ir pelo mesmo caminho de Toninho Branco e DJ. O secretário Borba cancelou, de fato, a licitação porque a mesma não cumpriu as formalidades legais. Segundo ele, como o Boletim Oficial, de 13 de março (BO Nr.387), não circulou, `nem sequer em seu Gabinete fora deixado um exemplar', a licitação certamente não havia sido divulgada o suficiente  para poder despertar interesse geral. Independe disso, nenhuma referência foi feita aos termos do TAC a ser cumprido, e que em função de um rigoroso procedimento, geraria custos a toda operação. - Me pareceu um processo todo conduzido. Poderia não sê-lo. Mas tinha toda a cara. Na sexta-feira, que antecedia ao certame, fui perguntado sobre a realização dessa licitação, e eu afirmei que nada estava em curso. Não recebera o BO, portanto, eu não sabia de nada. E veja que o certame, pelo Edital publicado, se realizaria no meu Gabinete no dia 30 subseqüente...

Ruy Borba, que ainda revelou que ouvira a bizarra explicação que o BO, que vinha sendo rodado, era uma benemerência, ou seja, gratuidade, oferecida por um empresário. - Doações ao Poder Público devem se revestir de formalidades. Não é simplesmente deixar um maço de jornais, e assim tudo fica arreglado. Poder Público não faz escambo sublinhou Ruy Borba, acrescentando que até hoje não sabe, quem foi esse empresário que publicou os BO's" (JPH, 12/05/2009).

Comentário:
  1. Será que a atual administração vai seguir os padrões de outrora, dificultando o acesso a informação? O governo anterior chegou a deixar de publicar on line os B.Os . Aliás, se fosse distribuição On Line seria até melhor de se acompanhar e pesquisar, demonstrando mais transparencia por parte da administração pública, que aliás a publicação ampla dos seus atos, é mandatário de cunho constitucional e não favor de prefeitinhos!

Uma placa, uma simples placa!

Placa situada próxima da estátua de Zumbi, no Cruzeiro, Rasa


Uma simples placa. Quanta diferença. Ninguém imagina. Podemos dizer que no meio do caminho não tinha uma placa. Faltava uma placa. Uma simples praquinha como diz o povo do Cruzeiro. A falta dela tirava nosso sossego quando bebíamos e jogávamos sinuca com os amigos no bar do Wando. É o bar que aparece na foto com o desconhecido nome de bar do Cruzeiro. É bar do Wando, e pronto. Em vésperas de feriado era um tal de parar carro de turistas no meio da rua perguntando: "como é que se vai pra Búzios?" E o povo simples, excluído, que incorporara que a Rasa não pertence a Búzios, informava a quem já estava em Búzios como chegar em... Búzios! Todos reclamavam com o governo e nada dele botar uma praquinha ali. Anos e mais anos. Quantos turistas, que ao chegar no trevo do Cruzeiro, por não ter indicação nenhuma através de placas, enburacavam literalmente com seus carrões importados em direção à Vila Verde. Perda de tempo desnecessária.

Até hoje não entendi porque os dois governos anteriores, em 16 anos, não colocaram uma simples placa como essa ali. Desleixo, ignorância, incompetência, descaso, sei lá...

A realização da "obra", esperada há 16 anos, é da Secretaria de Infraestrutura. Parabéns Gilberto (ex-presidente da AMBARVIC), Betão (secretário) e prefeito André. Um grande governo começa com a resolução de coisas simples. O povo do Cruzeiro agradece o sossego restabelecido nos dias de cidade cheia. Os turistas também. Não precisarão mais parar perigosamente no meio da rua ou se perder na Vila Verde.

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  • Marcia Bispo Guarani Kaiowá Indo ao 1,99 que não é 1,99, havia uma igual no canteiro deitada ao chão para ser colocada colada ao largo do Ceceu. Bato palmas!! Mas tambem, vou te falar uma coisa, a assessoria da atual gestão não foi boba nem nada em acompanhar os posts no Facebook das reclamações ao começar as eleições. Estão neste momento satisfazendo e suprindo, aos poucos, tudo que foi postado aqui de reclamação. LOUVÁVEL!!! É só para lembrar que não caiu do céu, são reclamações existentes de longa data, que a última administração não dava a mínima.

10% de gorjeta para garçons é lei


E deve ser cumprida nos estabelecimentos
Artigo 457 da CLT define assunto tão discutido nas mesas de bares e restaurantes

11/03/2012 às 08:52 / ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO SINDICATO


O artigo 457 da CLT estabelece que: “Compreende-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.” Entende-se então que as gorjetas recebidas pelos empregados integram os salários, fazendo parte da remuneração do trabalhador.

Enquanto o Projeto de Lei que regulamenta o repasse da Taxa de Serviço (gorjeta) para os empregados não for aprovado, a Convenção Coletiva da categoria fica responsável pelas regras que as empresas devem seguir.

“Alertamos a todos os empregados que exercem suas atividades profissionais nos hotéis, pousadas, restaurantes, bares e demais estabelecimentos similares, caso exista a cobrança compulsória dos 10% (dez por cento) nas notas de despesas dos clientes as empresas estão obrigadas a lançar nos contracheques dos empregados os valores correspondentes ao rateio, servindo como base para os recolhimentos do FGTS e INSS, além de servir como base de cálculo para o pagamento das férias, 13o Salário, Seguro Desemprego, benefício do INSS e aposentadoria”, explicou Sergio Trajano, Presidente do Sindicato.

Qualquer dúvida procure o Sindicato. Vamos denunciar as empresas que não estão obedecendo a Convenção Coletiva de trabalho da categoria!

http://www.sechsnrj.com.br/noticias_conteudo.php?id=19


Sabemos que em Búzios muitos patrões se apropriam ilegalmente das gorjetas dos garçons. São muito poucos os que pagam os 10% integrais. Alguns dividem a gorjeta dando apenas 5% aos seus funcionários, ficando com os outros 5%. Vamos fazer um levantamento da questão das gorjetas em Búzios. É um problema sério. Pedimos aos leitores, principalmente aqueles que forem garçons, que nos enviem informações sobre  o estabelecimento em que trabalham. Sigilo garantido, até sob tortura. 

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Trabalhadores de Búzios, uni-vos!



Todos à Assembleia do dia 30. O sindicato fica próximo ao supermercado Só Ofertas. 

Segundo dados do "Ministério do Trabalho e Emprego", Armação dos Búzios tinha, em 31/12/2011, 10.612 (6.024 homens e 4.589 mulheres) trabalhadores com carteira assinada. Destes, 5.488 são trabalhadores do setor "Serviços" e 2.198 do "Comércio". Somando os dois setores, temos mais de 7.500 trabalhadores de Búzios que serão atingidos pelas decisões tomadas na Assembleia. É por isso que é importante que todos os profissionais dos dois setores participem da Assembleia. 

Ocupações que apresentam os maiores contingentes de trabalhadores dos dois setores

1º) Vendedores do comércio varejista - 752 (229 homens e 523 mulheres)
2º) Cozinheiro geral 561 (302 homens e 259 mulheres)
3º) Camareiro de hotel - 545 (22 homens e 523 mulheres) 
4º) Auxiliar de escritório em geral - 426 ( 164 homens e 269 mulheres)
5º) Vigilante - 404 (375 homens e 29 mulheres)   

A LEI, A JUSTIÇA E O HOMEM

Carlos Terra, foto do Facebook
Bons ventos trazem de volta ao Brasil a sensação de que a Justiça existe e seu Código de Leis também, tal qual seu símbolo de balança na mão e olhos vendados sugere. O motivo dessas linhas é perceber o quanto de desconforto este caminho de retorno à normalidade do convívio social, semeia no ambiente dos infratores contumazes, cujo hábito de transgredir o que está combinado, fez parecer que podiam transitar livremente na ilegalidade, sem serem molestados, elegendo a impunidade dos poderosos com uma das feridas que fazia sangrar e debilitava de morte este País maravilhoso.

Impressionante é que a reação dos criminosos contrariados não se dá contra o texto legal, a Lei propriamente dita, mas sempre contra os agentes que, por mérito a sociedade contratou para aplicá-la. Assim se dá porque esses agentes, seres humanos, são  muito mais frágeis e suscetíveis de agressões e suspeitas do que o Código que lhes foi confiado aplicar. De tempos para cá, a Magistratura Brasileira, que flagrantemente reassume as rédeas de suas funções, sofre ataques corporativos orquestrados pelos revoltados com o retorno das regras que deles retira prestígio, poder e dinheiro. Não é outra a razão da enorme polêmica que cercou o STF – Superior Tribunal Federal - quando julgou os homens politicamente mais poderosos do Brasil e os condenou, à frente de toda população brasileira, revelando seus ilícitos, desmoralizando-os ao privá-los da liberdade.

Vale lembrar que o homem ao decidir fazer valer sua natureza gregária, reuniu-se  em grupos que  em decorrência de seu crescimento, exigiram proteção contra agressões externas,  além da disciplina e ordem intragrupo. Essa disciplina e ordem dentro da sociedade grupal são reguladas por um código de conduta que estabelece o que o consenso considera válido e o que  transgride. Foi assim que o homem criou o Estado tal qual conhecemos hoje, muito mais complexo do que nos seus primórdios, a ponto de alguns questionarem quem nasceu antes, o homem ou o Estado. De notar que o homem ao criar as regras do Estado, tinha como objetivo, exclusivamente, segurança contra agressões externas e regras definidas de convívio social, surgindo daí o conceito de Segurança, Lei e Justiça, tal qual o conhecemos hoje. Não faz nenhum sentido, portanto, a rebelião daqueles que, alcançados pela mão pesada da justiça em consequência dos seus desvios da ordem constituída, se rebelam contra os delegados encarregados de observar a aplicação de tais regras, eis que, remunerados para tanto.

Viajei no tempo, na evolução do homem como animal social para chegar a Búzios de nossos tempos, nessa outrora pacata vila de pescadores, agora uma adolescente, que aos dezessete anos abriga uma sociedade diversificada e miscigenada que fazem dela um contexto de grande complexidade. Por incrível que possa parecer, a ausência  da Justiça, acostumou os homens públicos rudimentares de nossa cidade, face à total impunidade diante da Lei, que a normalidade não estava restrita por nenhum enquadramento, que a legalidade de seus atos estava atrelada somente aos seus interesses pessoais mais imediatos, conduta que permitiu ao CNJ – Conselho Nacional de Justiça, exumar 36 processos dos porões da Comarca de Búzios, trazendo luz sobre eles que agora começam a produzir os efeitos que deveriam ter ocorrido anos atrás, dando razão à crença popular de que “ a Justiça tarda mas não falha”. A nova realidade decorrente da ação de jovens Magistrados, que fazem acontecer o que deles se espera, evidentemente contraria, revolta e cria nos atingidos pelo efeito de seus malfeitos, uma reação que pretende deslustrar e comprometer a imagem desses Magistrados perante à população. A consagração que mereceu a Dra. Alessandra na cerimônia de Diplomação, mostrou que fracassaram até aqui.

Escrevi anteriormente algumas matérias em que  saudava a presença desses Magistrados entre nós,creditando-lhes o retorno da esperança de que os direitos da cidadania e a prevalência do Estado de Direito, agora desimpediam o caminho do nosso futuro. Tenho certeza que a demolição de uma dinastia perversa, representada pela continuidade de Mirinho Braga no poder, teve como artíficie principal, determinante, sua desmoralização pública quando foi desmascarado, desnudado de sua hipocrisia revoltante em decorrência de diversas condenações que cassaram seus direitos políticos, seu cargo público e seu patrimônio.

Outros personagens que ocupavam espaços face à omissão da justiça, também foram catapultados por decisões judiciais para longe do que é público, cujo Tesouro sempre foi a vítima preferida. Claro que esse degredo fere fundo o ego, a megalomania, a soberba e a pretensão de continuidade que esses cupins sociais pretendiam eternizar, diante da até então total omissão do Judiciário.

Levanto aqui a minha voz para lançar luz sobre a questão e dar sentido e origem às agressões, ofensas e injúrias, quando Ruy Borba, surgido das trevas, maléfico e repugnante,  lança por todos os meios  injúrias e invencionices despropositadas, carregadas de veneno e ódio, justamente contra aqueles que representam o retorno da normalidade nas relações institucionais, estabilidade esta que representava a maior carência de nossa combalida sociedade buziana. Convoco o povo de Búzios e de todos aqueles que se ocupam rotineiramente das mídias sociais a formar um grande mutirão, um exército de justos, para repudiar veementemente os devaneios desse cidadão que, despropositadamente se considera terceiro melhor currículo deste País, inferior somente ao de dois ministros do STF- Supremo Tribunal Federal, até fazer calar de vez suas manifestações. Parodiando o Rei Juan Carlos pergunto, com mais veemência do que ele: “POR QUE NÃO TE CALAS?”.

Carlos Terra
Pecuarista

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  • Ricardo Guterres Aguardo ansiosamente que a justiça que tarda mas não falha, coloque na cadeia estes pulhas que se valeram de cargos públicos para roubar de todas as formas e todos os meios....a hora deles está chegando....
  • Maria Do Horto Moriconi Concordo que o movimento reage Búzios e todos que queriam mudanças deva continuar ativo e mandar o 'NEFASTO" para um lugar onde ele não consiga destruir mais nada...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O desmatamento em João Fernandes continua!

Vista de cima de João Fernandes, foto do dia 13 de janeiro de 2013 
Foto do dia 16 de janeiro de 2013

Alô Muniz, Alô Alice, Alô Dr. André, estão desmatando João Fernandes a passos largos. Se não se fizer nada rapidamente não vai sobrar uma gramazinha pra contar história.

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Meu comentário:

O desmatamento está ocorrendo em
frente da Pousada Pedreira, em João Fernandes.
É um terreno abaixo da Pousada Santorni


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

BATISMOS INFELIZES

Carlos Terra, Facebook


Búzios é realmente surpreendente. O noticiário da mídia e a própria rádio-peão, semeiam sem cessar novidades horripilantes, que não guardam nenhuma semelhança com os fatos recentes e a história dos envolvidos.

Encontrei nas páginas do Jornal Primeira Hora, uma coluna intitulada “O Periscópio”, no rodapé da qual consta como responsável Ruy Borba Filho e como coadjuvantes Vicente Martins, Thiago Ferreira e Ana Tardelli,  o que faz parecer a coluna mais um jornal, cuja redação necessita de colaboradores. O mesmo rodapé registra ser a coluna “matéria paga”, cuja existência não será suficiente para convencer o povo de Búzios de sua efetividade, embora estampada em destaque de negro.

Vamos comentar o nome e o personagem que subscreve a coluna.  Inicialmente, temos que periscópio é um equipamento constituído por um jogo de espelhos de tal forma que seu operador escape do plano de visão dos vigiados. É utilizado principalmente em submarinos, que se movendo na escuridão das profundezas, por intermédio dele, são capazes de enquadrar aqueles que pretendem abater sem que as vítimas os perceba. É assim o periscópio, um espião sorrateiro, um ardil que pretende fazer da surpresa sua principal arma. No passado, durante o governo de Toninho Branco, este mesmo comandante de submarino disparou pela mesma mídia, milhares de torpedos contra seu inimigo, sugerindo que seria capaz de manobrar muito melhor o couraçado que tinha como alvo do que aquele que então o comandava. Guindado pelas urnas e pela mão do ex-prefeito Mirinho, assumiu o leme do couraçado e foi tão infeliz no seu comando que os torpedos que o atingiram, não só o destronam como o levaram à cadeia. Não foi preciso um periscópio para visualizar suas fragilidades, pois a sua paranóia por holofotes e destaques, fez dele um ridiculo e pretensioso “Asmodeus” . Essa comparação não é original, foi ventilada no passado, por pena mais brilhante, mas vejam quanta semelhança guardam Ruy Borba e Asmodeus: Asmodeus, um anjo caído que ao cair se tornou um dos cinco príncipes do inferno, abaixo apenas de Lúcifer- O Imperador. Dentre os príncipes, ele é o especialista enviado pelo inferno para aumentar a violência e a desordem, para encolerizar pessoas, separar casais, liberar obras irregulares, manipular o amor, enfim, Asmodeus é o demônio da luxúria e da lascívia. É este mesmo personagem que reaparece dos quintos do inferno para onde foi devolvido por uma sentença judicial, para atuar em suas especialidades com o único objetivo de desestabilizar aqueles que o venceram. Em sua primeira aparição, já escolhe vítimas, encontra-as, despacha seus torpedos repletos de ira e insanidade.

Tenho comigo que, o povo de Búzios, reconhecedor das bravatas e idiotices desse senhor, vai passar batido pela sua coluna. Acho melhor Ruy, economizar seu dinheiro, porque perdeu a crediblidade, ninguém mais dá crédito à fala de um ex-presidiário.

O outro batismo infeliz é o do blog de Alan Câmara, um dos lacaios de Mirinho, agora no ostracismo. Escolheu o nome de “Buzina de Búzios” para batizar seu blog na Internet, sugerindo que o barulho dele disparado, assuste e afaste as pessoas e os fatos na sua trajetória, como o faz o equipamento dono do nome original.

Presente no teatro de operações da última eleição, pude perceber a destruição total de todos os aparatos do governo Mirinho Braga que foi literalmente atropelado pelo carroussel de insatisfaçãoes do povo buziano. É inacreditável que daquele montão de entulho e  dos destroços, ainda exista uma buzina que possa emitir sons capazes de impressionar seus ouvintes.

A derrota de Mirinho e seu séquito, se deu de maneira global e irrestrita, eis que foi vencido aqui, em Cabo Frio, na eleição pela presidência da Câmara e no Judiciário, sua derrota foi tão fragorosa que não restou sequer um refúgio para juntar seus destroços, foi perda total. Poderia falar muito mais sobre as desventuras que os  personagens acima causaram na nossa comunidade, mas ficarei por aqui, pedindo ao meu leitor que dê asas à sua memória e some aos fatos por mim relatados, outros do seu conhecimento, para nunca mais dar ouvidos ou atenção ao gemido revoltado dos derrotados. Eles merecem somente a nossa clemência e jamais serão perdoados.

Carlos Terra
Pecuarista

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  • Monica Werkhauser élamentavel que o Ruy Broba ainda se acha, a coluna dele não vai ter credito nenhum, os buzianos aprenderam, thiago ferreira sempre foi fake do Ruy, é êle mesmo, pena é usar o nome da ana tardelli .E pagar a coluna , faz me rir

  • Jose Figueiredo Sena Sena Luiz, Carlos Terra tá que tá danado, lá nas bandas das Minas Gerais lá pra dentro mesmo , tem um provérbio muito antigo mais com uma pequetita inteligência dá pra entende-lo " dereitinho " então vamos ao dito cujo " MACACO VELHO NÃO PÕE A MÃO EM CUMBUCA ", e o mais engraçado é que todo macaco velho que sobe em galho podre nunca cai de " PÉ ", sempre cai de cabeça. ( deu entender ou Luiz )

Do Paraíso à Baixada



Cleber Lopez, foto Sonico
Cabo Frio, na década de sessenta, era o refúgio de artistas e intelectuais que aportaram aqui, atraídos pela cidadezinha de ca-sarios simples e por nossa exuberante beleza natural. Era possível vislumbrar o mar de qualquer lugar da cidade. Sentir sua brisa. Seu cheiro. Esse cenário serviu de inspiração para artistas como Pance-tti, Jean Guilhaume, José de Dome, que imortalizaram em óleo sobre tela cenários que não existem mais. O verão cabofriense ganhou fama na literatura de Lygia Fa-gundes Telles, que ambientou aqui o romance "Verão no Áquário"; "O Barquinho", a composição que deu origem a Bossa Nova foi composta no mar de Cabo Frio num domingo de sol; servimos de cenário para o primeiro nu frontal do Cinema Novo. Os moralistas que nos perdoem, mas Norma Ben-guell, na época, não era apenas um símbolo de beleza, mas também de liberdade e ousadia e "Os Cafajestes", se tornaria um clássico e inauguraria um novo jeito de fazer cinema.

A ponte Rio-Niterói, na década de 70 nos atirou no olho do furacão desenvolvimentista. Vivemos a invasão mineira, responsável por um massacre cultural só comparado ao massacre dos Tupinambás, na Guerra de Cabo Frio (1575) — comandado pelo então governador Antônio Salema que exterminou dez mil índios da região. Os mineiros colocaram abaixo nossos casarios para dar lugar a prédios de gosto duvidoso em nome de um turismo que só enriqueceu os empresários da construção civil e os políticos que permitiram que se construísse um paredão de concreto na Praia de Forte e que deveria envergonhar a todos.

A construção civil, como se não bastasse, transformou a cidade num Eldorado, na terra das oportunidades e atraiu turbas das regiões mais pobres do Estado, que aportaram aqui em busca de trabalho, trouxeram suas famílias e nunca mais foram embora. As primeiras favelas surgiram. E cresceram. Incentivamos, afinal, o poetinha, Victorino Carriço, em seu verso mais infeliz, decretou: "Forasteiros, não há forasteiros, em Cabo Frio Frio todos são iguais..."

A Via Lagos, nos anos 90, teve efeitos ainda mais nocivos sobre a região. O pedágio mais caro do Brasil e a falta de mureta central — exemplos da irresponsabilidade e da falta de respeito com o turismo e com a vida humana — não impediram a nova estrada de transformar a região no quintal da Baixada. É mais econômico, apesar do preço do pedágio, frequentar a Praia do Forte que a de Copacabana, se bem que as diferenças entre as duas estão cada vez menores. A Via Lagos também tem servido para escoar para a região a violência e o tráfico das favelas cariocas em processo de "limpeza" para a Copa e as Olimpíadas, enquanto nossas cidades se transformam no tapete sob o qual o lixo vai ser escondido.

Vivemos no paraíso e estamos sendo expulsos dele. Um dia só vai restar os quadros, os livros e a música para lembrar de uma Cabo Frio engolida pela nossa indiferença e destruída pela nossa ganância. A Cabo Frio do futuro, economia aquecida pelos milhões dos royalties, em nada vai lembrar a cidade que inspirou artistas e poetas. O mar está cada vez mais distante; a brisa encurralada por prédios e o cheiro é de fumaça e óleo diesel. Essa cidade já não inspira ninguém. 

Cleber Lopez é jornalista, editor do jornal Interpress