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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Recordar é viver XI - histórias do Boletim Oficial

Carlinhos Gonçalves, JPH, 23/05/2009
É engraçado como as pessoas esquecem as coisas rapidinho. Na verdade tinham que ficar caladinhos.  Vejam só.

"Desaparecimento.  

Será que foi seqüestrado (sic)? Pode ter fugido com uma (sic), feia, turista Argentina, ou, talvez, esteja no Maracanã dando suporte ao movimento pró-índios (sic) patrocinado pela turma do PSOl. Esse BO sempre foi assim, nasceu dando trabalho. O fato é que ninguém sabe onde o dito cujo se meteu. Seus primos Perú Molhado e Primeira Hora estão preocupados com o que possa ter acontecido, (sic) estão pensando, seriamente, em fazer um boletim de ocorrência na delegacia.

A loira afoita, solitária e depressiva já acionou o MP, pois acha que só essa instituição pode fazer o BO aparecer. Vai ver que ela tem razão, então deixemos a moça agir." (Mirinho Braga, blog do Mirinho Braga, 17/01/2013). 

"Depois de ter sido rodado de maneira absolutamente irregular, sem nome do responsável, gráfica, número de exemplares, etc etc etc, em desconformidade com o TAC assinado no governo passado e que pareciam ter esquecido, valido também para este governo, o chefe de Gabinete do Governo Carlinhos Gonçalves, responsável pelo assunto, acabou, obedecendo a recomendação do Prefeito Mirinho Braga, para que o B.O. fosse feito de maneira adequada. Custou, mas parece que agora é para valer. Embora já no final do mês 5, e com uma série de contratos que a população (pobre gente sem mandato, diriam alguns analfabetos sociais) não tomou, nem tomará, ciência nunca. Resta saber se todos os atos do Executivo, publicados naquele boletim fantasma, perderão a validade, ou não. Teve muito emprezario (opsss) empresário contemplado com contratos emergênciais, e até mesmo licitações que, a ‘mulambada’ como ditriam outros, jamais ficará sabendo...O que parecia ser uma ação entre ‘mui amigos’ deverá ficar mais transparente" (Eduardo Borgert, Observatório, JPH, 23/05/2009).

Observação: os grifos acima são meus.


- "Lembro que os antigos administradores respondem como réus a uma ação de improbidade administrativa, movida pelo Ministério Público da Tutela Coletiva - disse Ruy Borba, que ainda completou afirmando não acreditar que o chefe do Gabinete do Prefeito,  Carlinhos Gonçalves, responsável por ter dado início ao procedimento de licitação do BO, quisesse ir pelo mesmo caminho de Toninho Branco e DJ. O secretário Borba cancelou, de fato, a licitação porque a mesma não cumpriu as formalidades legais. Segundo ele, como o Boletim Oficial, de 13 de março (BO Nr.387), não circulou, `nem sequer em seu Gabinete fora deixado um exemplar', a licitação certamente não havia sido divulgada o suficiente  para poder despertar interesse geral. Independe disso, nenhuma referência foi feita aos termos do TAC a ser cumprido, e que em função de um rigoroso procedimento, geraria custos a toda operação. - Me pareceu um processo todo conduzido. Poderia não sê-lo. Mas tinha toda a cara. Na sexta-feira, que antecedia ao certame, fui perguntado sobre a realização dessa licitação, e eu afirmei que nada estava em curso. Não recebera o BO, portanto, eu não sabia de nada. E veja que o certame, pelo Edital publicado, se realizaria no meu Gabinete no dia 30 subseqüente...

Ruy Borba, que ainda revelou que ouvira a bizarra explicação que o BO, que vinha sendo rodado, era uma benemerência, ou seja, gratuidade, oferecida por um empresário. - Doações ao Poder Público devem se revestir de formalidades. Não é simplesmente deixar um maço de jornais, e assim tudo fica arreglado. Poder Público não faz escambo sublinhou Ruy Borba, acrescentando que até hoje não sabe, quem foi esse empresário que publicou os BO's" (JPH, 12/05/2009).

Comentário:
  1. Será que a atual administração vai seguir os padrões de outrora, dificultando o acesso a informação? O governo anterior chegou a deixar de publicar on line os B.Os . Aliás, se fosse distribuição On Line seria até melhor de se acompanhar e pesquisar, demonstrando mais transparencia por parte da administração pública, que aliás a publicação ampla dos seus atos, é mandatário de cunho constitucional e não favor de prefeitinhos!