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sábado, 27 de março de 2021

ONU reconhece povos indígenas como os melhores guardiões das florestas

 

Povos indígenas garantem a conservação do meio ambiente quando têm seus territórios respeitados. Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil



Novo relatório da ONU aponta taxas de desmatamento muito mais baixas em territórios indígenas reconhecidos e protegidos

As taxas de desmatamento na América Latina e no Caribe são significativamente mais baixas em áreas indígenas e de comunidades tradicionais onde os governos reconhecem formalmente os direitos territoriais coletivos. Melhorar a segurança da posse desses territórios é uma maneira eficiente e econômica de reduzir as emissões de carbono.

Essa é uma das principais conclusões do novo relatório “Povos indígenas e comunidades tradicionais e a governança florestal”, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe (FILAC).

Com base em uma revisão de mais de 300 estudos publicados nas últimas duas décadas, o documento revela pela primeira vez até que ponto a ciência tem mostrado que os povos indígenas e comunidades tradicionais em geral têm sido melhores guardiões de suas florestas em comparação com os responsáveis pelas demais florestas da região.

A pesquisa também sugere que este papel protetor está cada vez mais em risco, à medida que a Amazônia se aproxima de um ponto de inflexão, o que pode ter impactos preocupantes nas chuvas e na temperatura e, eventualmente, na produção de alimentos e no clima global.

Proteção global

Os povos indígenas e comunidades tradicionais, e as florestas em seus territórios, desempenham um papel vital na ação climática global e regional e na luta contra a pobreza, a fome e a desnutrição. Seus territórios contêm cerca de um terço de todo o carbono armazenado nas florestas da América Latina e do Caribe e 14% do carbono armazenado nas florestas tropicais do mundo”, disse o representante regional da FAO, Julio Berdegué.

Os melhores resultados foram observados nos territórios de povos indígenas com títulos legais coletivos reconhecidos: entre 2000 e 2012, as taxas de desmatamento nesses territórios na Amazônia boliviana, brasileira e colombiana foram apenas da metade a um terço das de outras florestas com características ecológicas semelhantes.

O relatório convida governos, financiadores climáticos, o setor privado e a sociedade civil a investirem em iniciativas que fortaleçam o papel dos povos indígenas e comunidades tradicionais na governança florestal, reforcem os direitos territoriais comunais, compensem as comunidades indígenas e tradicionais pelos serviços ambientais que prestam e que facilitem o manejo florestal comunitário.

O documento afirma a importância de revitalizar culturas e conhecimentos tradicionais, fortalecendo a governança territorial e apoiando organizações de povos indígenas e tradicionais, reconhecendo o papel fundamental da juventude indígena e das mulheres indígenas.

Territórios titulados

De acordo com um dos estudos analisados no relatório da FAO/FILAC, a taxa de desmatamento dentro das florestas indígenas onde a propriedade da terra foi assegurada é 2,8 vezes menor do que fora dessas áreas na Bolívia, 2,5 vezes menor no Brasil e 2 vezes menor na Colômbia.

Os territórios coletivos titulados evitaram entre 42,8 e 59,7 milhões de toneladas métricas (MtC) de emissões de CO2 a cada ano nesses três países; essas emissões combinadas são equivalentes a tirar de circulação entre 9 e 12,6 milhões de veículos durante um ano.

Dos 404 milhões de hectares ocupados por povos indígenas, os governos reconheceram formalmente seus direitos de propriedade coletiva ou de usufruto sobre cerca de 269 milhões de hectares. Embora o impacto de garantir a segurança da posse seja grande, o custo é muito baixo: são necessários apenas 6 dólares para titular um hectare de terra na Colômbia e 45 dólares na Bolívia.

O documento afirma que o custo de titulação de terras indígenas é de 5 a 42 vezes menor do que o custo médio de evitar o CO2 por meio da captura e armazenamento de carbono fóssil, tanto para usinas a carvão como a gás.

Agentes contra as mudanças climáticas

Quase metade (45%) das florestas intactas da bacia amazônica é encontrada em territórios indígenas”, disse Myrna Cunningham, presidente da FILAC. “A evidência de seu papel vital na proteção da floresta é cristalina: enquanto a área de floresta intacta diminuiu apenas 4,9% entre 2000 e 2016 nas áreas indígenas da região, nas áreas não indígenas diminuiu 11,2%. Isso deixa claro porque sua voz e visão devem ser levadas em consideração em todas as iniciativas e estruturas globais relacionadas às mudanças climáticas, biodiversidade e silvicultura, entre muitos outros temas”.

Os povos indígenas e comunidades tradicionais participam da governança comunal de 320 a 380 milhões de hectares de florestas na região, que armazenam cerca de 34 bilhões de toneladas métricas de carbono. Isto é mais do que todas as florestas da Indonésia ou da República Democrática do Congo.

Enquanto os territórios indígenas na bacia amazônica perderam menos de 0,3% do carbono em suas florestas entre 2003 e 2016, as áreas protegidas não indígenas perderam 0,6% e outras áreas que não eram territórios indígenas ou áreas protegidas perderam 3,6%. Como resultado, apesar de os territórios indígenas cobrirem 28% da bacia amazônica, eles geraram apenas 2,6% das emissões brutas de carbono da região.

Fonte: "CICLOVIVO"

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Desmatamento na Região dos Lagos


Segundo o site "Aqui Tem Mata" (https://aquitemmata.org.br/#/) os municípios Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia tiveram desmatamento zero no período 2000-2017. Araruama desmatou 233 ha de mata atlântica no período (210 ha em 2005; 18 ha em 2008; e 4 ha em 2015), Cabo Frio 22 ha (18 ha em 2008 e 4 ha em 2010) e Rio das Ostras 10 ha (em 2005). 

Armação dos Búzios é o município da Região dos Lagos que tem a maior parte de seu território coberto pela Mata Atlântica: 21,74% (1.528 ha), sendo 391 ha de mata atlântica propriamente dita e 1.138 ha de restinga arbórea. 

Em segundo lugar temos Rio das Ostras, com 15,60% (3.572% ha). Mata: 3.204 ha; Mangue: 81 ha; Restinga arbórea: 275 ha.

Arraial do Cabo vem em seguida com 13,19% (2.115 ha: mata: 557 ha; restinga arbórea: 1.047 ha; restinga herbácea: 512 ha; carnicicultura salinas: 455 ha). 

Em quarto lugar, Cabo Frio, com 9,92% (4.070 ha): mata: 1.338 ha; mangue: 97 ha; restinga arbórea: 2.104 ha; restinga herbácea: 243 ha; vegetação de várzea; e carnicicultura salinas: 825 ha). 

São Pedro da Aldeia em quinto com 8,30% (2.764 ha): mata: 1.346 ha; restinga arbórea: 1.086 ha; e vegetação de várzea: 332 ha. 

Araruama, em sexto, tem 4,75% (3.029 ha) de seu território coberto pela mata atlântica, sendo 2.595 ha de mata; 210 ha de restinga arbórea; 223 ha de vegetação de várzea e 515 ha de carnicicultura salinas. 

Em último lugar, Iguaba Grande, com apenas 1,52% (79 ha) de mata atlântica: 65 ha de mata e 15 ha de restinga arbórea. 
       

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Batalhão de Polícia Ambiental pede que população da Região dos Lagos faça denúncias de crimes ambientais

Viatura do Batalhão de Polícia Ambiental
Linha Verde quer mais denúncias da Região dos Lagos

Objetivo é que a região saia dos atuais 4% para 15% das denúncias de crimes ambientais

Segundo matéria assinada por Tomas Baggio na "folhadoslagos" "somente 4% das denúncias recebidas pelo serviço Linha Verde no primeiro trimestre deste ano foram da Região dos Lagos". 

"O programa, que faz parte do Dique Denúncia e recebe informações sobre crimes ambientais em todo o estado do Rio, prepara uma campanha para incentivar os moradores da Região dos Lagos a passarem mais dados. O objetivo é que a região passe a representar cerca de 15% das denúncias até o fim deste ano.
O número de informações provenientes da Região dos Lagos ainda é bastante insatisfatório. Estamos em contato com as prefeituras locais para fazer um fomento na divulgação do serviço, que recebe denúncias tanto por telefone como por aplicativo, sempre com anonimato garantido – explica a coordenadora operacional do Linha Verde, Adriana Nunes.
Segundo ela, os crimes mais denunciados na Região dos Lagos são desmatamento, extração ilegal de recursos minerais e maus tratos a animais. 

O Linha Verde também recebe denúncias de aterramento de rios, mangues ou lagoas, balões, caça ilegal de animais, captação clandestina de água, comércio irregular de água, construção irregular, contaminação do solo, desmatamento florestal, despejo de esgoto clandestino, desperdício de água, desvio de curso de rios, extração irregular de árvores, extração irregular do solo, guarda e comércio de animais silvestres, lixo acumulado, loteamento irregular, maus tratos contra animais, pesca irregular, poluição das águas, poluição do ar, queimadas, fabricação de cerol e linha chilena, pesca irregular e carvoarias clandestinas.
A Região dos Lagos tem suas características particulares e é muito ligada ao tema ambiental. Por isso é importante que a população deixe de ter a percepção de apenas chamar a atenção de quem está cometendo um crime ambiental, para realmente denunciar. É um programa efetivo, vinculado ao Batalhão de Polícia Ambiental, que está presente em todo o estado e apura todas as denúncias – diz ainda Adriana.
No ano passado, em todo o estado do Rio, o Linha Verde recebeu 8.773 denúncias sobre ilícitos cometidos contra o Meio Ambiente. O número representa um aumento de 28% na comparação com os números obtidos pelo próprio Linha Verde em 2017. As denúncias são recebidas pelo telefone 0300 253 1177 (interior do estado, custo de ligação local), 2253 1177 (capital) e pelo app Dique Denúncia RJ, que também recebe fotos e vídeos. Em ambos o anonimato é garantido.
Entre essas denúncias recebidas em 2018 foram mais de 250 pássaros da fauna silvestre resgatados de cativeiro, diversos locais onde havia construções irregulares e desmatamento encontrados e os crimes coibidos. Também foram apreendidos cerca de 220 balões.
Em uma análise das denúncias ao Linha Verde em todo o estado, é possível constatar que “maus tratos contra animais”, “guarda e comércio de animais silvestres”, “extração irregular de árvores”, “desmatamento florestal” e “poluição do ar” foram os mais recorrentes em 2018, com um total de 6.465 das quase 9 mil denúncias.
Na Região dos Lagos, a maior parte das informações partiu de Saquarema (15º) e Cabo Frio (21º). Já pelo app no ano passado foram cadastradas, no total, pouco mais de 2 mil denúncias".
A população pode também conhecer e curtir o Linha Verde no Facebook, através do endereço: https://www.facebook.com/linhaverdedd/

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

CRIME HEDIONDO EM JOÃO FERNANDES!

FRATURA EXPOSTA

FLAGRANTE DELITO

CRIME HEDIONDO

GANÂNCIA DESMEDIDA

ÓDIO A BÚZIOS

QUEM VAI PAGAR POR ISSO PREFEITO ANDRÉ GRANADO?

QUEM VAI PAGAR POR ISSO SECRETÁRIO HUMBERTO ALVES?

QUEM VAI PAGAR POR ISSO SECRETÁRIO CÁSSIO?

QUEM VAI PAGAR POR ISSO CONSELHO DE MEIO AMBIENTE?

QUEM VAI PAGAR POR ISSO VEREADORA JOICE?

QUEM VAI PAGAR POR ISSO VEREADOR LORRAM?

QUEM VAI PAGAR POR ISSO VEREADOR NILTINHO?

QUEM VAI PAGAR POR ISSO VEREADOR MIGUEL?

QUEM VAI PAGAR POR ISSO VEREADOR NOBRE?

QUEM VAI PAGAR POR ISSO JOSUÉ?

QUEM VAI PAGAR POR ISSO VEREADOR DIDA?

QUEM VAI PAGAR POR ISSO VEREADOR CACALHO?


QUEM VAI PAGAR POR ISSO VEREADORA GLADYS? 

Desmatamento em João Fernandes, foto da página Búzios $em Armação

Desmatamento em João Fernandes, foto da página Búzios $em Armação, ampliação
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Darci Sales Deve ser algum amigo do prefeito que ganhou de presente porque deu o Aval para ele construir ao lado da casa dele na Ferradura!
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Carvalho Fc Com certeza o Invasor criminoso pagou bem caro pra facção fazer de conta que não viu nada e dar uma licença bem irregular feita às pressas na base do "Ctrl C / Ctrl V" pra essas situações.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Força tarefa ambiental contém desmatamento no entorno da falésia da Maria Joaquina


Vista aérea da área, foto prensadebabel

Postagem do site "prensadebabel"assinada por Victor Viana, nos informa que na terça-feira última (5), uma operação conjunta de fiscais ambientais de Búzios/Cabo Frio e a polícia militar ambiental da 8ª UPAM, deteve tratoristas que estavam desmatando área de proteção ambiental no entorno das falésias (*) no bairro Maria Joaquina.  A operação teve orientação do Ministério Público (MP). Os detidos foram encaminhados à 126ª DP (Búzios).
A operação revelou que cerca de 6 hectares de mata atlântica já foram desmatados  da área situada na parte de trás da falésia, com abertura de estradas e queimadas para marcação de lotes. O Promotor de Justiça Vinícius Lameira suspendeu as obras e convocou o responsável pelo empreendimento para esclarecimentos.
A região é alvo constante da especulação imobiliária e sofre com desmatamento e parcelamento irregular do solo há décadas. É a destruição de um ecossistema frágil com histórico de invasão desde a década de 50. Atualmente a região voltou a ser alvo de grileiros que estão se valendo do litígio entre os municípios de Búzios e Cabo Frio pelo bairro da Maria Joaquina. 
De acordo com os agentes, ao serem abordados pelos fiscais de Cabo Frio, os envolvidos no desmatamento da área, sempre questionavam a legitimidade das operações alegando que a área agora pertence a Búzios. Em fevereiro, após anos de luta dos moradores, a localidade foi  anexada ao território de Búzios após aprovação da Lei 7.880/18. No entanto, o Poder Executivo de Cabo Frio entrou com recurso judicial alegando inconstitucionalidade da Lei .
Por esse motivo, fiscais de Cabo Frio teriam recebido ordem para não mais atuarem na área local. Mas o Promotor de Justiça Vinicius Lameira convocou uma força tarefa para conter o desmatamento até que o Grupo técnico conclua o estudo no entorno do loteamento.
Incêndios na calada da noite
Informações de moradores do entorno são de que os incêndios estavam acontecendo a noite uma vez por semana dentro da mata.
O método é cruel, como os “gafanhotos” (termo utilizado para se referir aos grileiros considerados amadores), não tem dinheiro para trator e nem moto serra, eles praticam o incêndio para matar as raízes das árvores, após uma semana elas, com mais de 50 anos, estavam mortas em pé. Três homens puxam com cabo de aço e cordas de nylon e derrubam à noite e feriados. ”, explicou um dos moradores que preferiu ter sua identidade preservada.
Os registros dos agentes mostram que na borda esquerda perto das ruas o desmatamento foi realizado por um trator de esteira sublocado pela construtora, que já estaria se preparando para iniciar obras no loteamento. Mais de 40 caminhões basculantes de areia já teriam sido retirados após o desmatamento a 200 metros das falésias. As madeiras seriam levadas durante a noite. 
Falésia da Rasa, foto do site prensadebabel
(*) Falésias "são paredões íngremes encontrados no litoral de quase todo o mundo, desenhados pela ação do mar nos últimos 180 milhões de anos. Elas aparecem pela ação da erosão marítima nos intervalos entre as eras glaciais, quando o nível dos oceanos pode subir até 12 metros. Nessas ocasiões, a água avança sobre os continentes e desgasta os terrenos mais próximos à costa. “Quando o mar encontra regiões baixas, a ação da água na terra firme geralmente forma as praias do litoral. Quando ela esbarra em áreas mais altas, de planalto, a erosão concentra-se na parte inferior do terreno, produzindo as falésias”, diz o geólogo George Satander Sá Freire, da Universidade Federal do Ceará (UFC). "mundoestranho".

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Rabiscos locais 29

Rabiscos locais 29

Temos fiscalização ambiental e urbanística em Búzios?

Enquanto nos municípios vizinhos as secretarias de meio ambiente agem com firmeza para preservar o meio ambiente local e os órgãos gestores do urbanismo atuam no sentido de fazer com que as leis do uso do solo sejam respeitadas, em Búzios nada acontece. 

Hoje (1º), o G1 noticiou que, em Cabo Frio, "Imóveis às margens da RJ-102, no trevo que liga o bairro Gamboa à comunidade do Jacaré, foram demolidos". Apesar de a ação ter sido determinada pela Justiça, "os responsáveis pelas lojas foram condenados por não apresentarem licenças para a construção dos imóveis e, também, pela ocupação de área pública e ambiental".

Será que faltam em Búzios casas e lojas construídas sem licenças de construção? Será que nenhuma área pública de Búzios foi ocupada ilegalmente? E área ambiental?


Imóveis começaram a ser demolidos em Cabo Frio, no RJ (Foto: Divulgação/Prefeitura)

O mesmo G1 noticiou também que "Construção irregular em área de preservação é demolida em São Pedro da Aldeia", em ação realizada pela Guarda Ambiental na quinta-feira (31). Trata-se de residência construída na APA da Serra de Sapiatiba, dentro do Parque Estadual Costa do Sol. Foi constatado "desmatamento de uma área de mil e quinhentos metros quadrados de mata atlântica, que afetou espécies animais e vegetais nativas"    

"A Guarda Ambiental informou que o proprietário foi notificado duas vezes, mas continuou a obra no local. Uma grande área de vegetação foi desmatada no terreno".

Será que em Búzios não se constrói irregularmente em área de preservação ambiental? Não se desmata nada? 

A palavra de ordem dos governistas, pós vitória no impeachment, não é "deixa o homem trabalhar". Então, mãos à obra secretários de Meio Ambiente e de Urbanismo. Vamos colocar a fiscalização para trabalhar. Afinal, vocês são pagos para isso!!! 

Casa construída após desmatamento de terreno foi demolida (Foto: Paulo Henrique Cardoso/G1)
Justiça determinou a demolição do imóvel (Foto: Paulo Henrique Cardoso/G1)

A propósito de plágio

Em resposta a meu requerimento, a Procuradoria da Câmara de Vereadores informou que concluiu que "não foi identificado nenhum plágio referente à denúncia de infração político administrativa apresentada pelo senhor Luiz Carlos Gomes da Silva" e que "tão somente foram encontrados citações e erros materiais na referida denúncia".

Em relação aos erros materiais tenho a dizer que:
1) A Denúncia, assim como o IC do MP-RJ, foram entregues por mim em mídia digital à Câmara de Vereadores, que se encarregou da impressão. Foram impressas milhares de páginas.

2) Não foi impressa a última página de minha Denúncia em que citava todas as fontes utilizadas. Os parágrafos citados pela defesa do prefeito como plagiados foram extraídos das obras “Comentários à Constituição de 1946, Rio de Janeiro, Henrique Cahem, 1946”, e da “Denúncia nº 1”, de 2015, de autoria de Hélio Pereira Bicudo, Janaína Conceição Paschoal, Miguel Reale Júnior e outros, publicada no site da Câmara dos Deputados.

3) A fonte “Comentários à Constituição de 1946, Rio de Janeiro, Henrique Cahem, 1946” foi citada a esmo à página 41 da Denúncia, após um parágrafo com erro de impressão. 

4) Um outro erro impressão foi encontrado nas citações: substituíram-se indevidamente a forma itálica original pela forma padrão.

sexta-feira, 31 de março de 2017

Estão querendo destruir nosso Mangue de Pedra

Entorno do Mangue de Pedra

"Mangue de pedras sob ataque especulativo".


"Há quarenta dias consecutivos o Mangue de Pedras, localizado entre a praia da Rasa e Praia de Manguinhos , Armação dos Búzios, RJ, Brasil, está sob ataque da especulação imobiliária.

Todo o entorno do morro coberto de vegetação de mata atlântica que protege e circunda o bioma vem sendo desmatado e incendiado para construção de loteamentos. Em alguns trechos foram registrados inclusive terraplanagem mecanizada com tratores de empreiteiras.

Moradores e militantes ambientais denunciaram inicialmente ao poder executivo, mas não obtiveram registro, nem procedimentos! Denunciaram em seguida ao Ministério Público.

Nesta semana por decisão judicial foram contidas as invasões, desmatamentos e instaurado um inquérito policial para apurar responsabilidades de todos os envolvidos.

O Ministério Público está centralizando as investigações.

Todos os órgãos de governo das esferas municipal, estadual e federal foram oficiados a exercerem seu poder de polícia para conter imediatamente a degradação provocada pela especulação imobiliária.

Não importa o tamanho ou porte, qualquer construção e loteamento no entorno do Mangue serão criminalizados pela legislação ambiental, porque a área é de proteção permanente APP, constituído de vegetação endêmica e ameaçada de extinção, além do aquífero subterrâneo. Portanto TODA A GEOGRAFIA É PROTEGIDA POR LEI, NÃO SE PODE CONSTRUIR NADA. Qualquer empreendimento no entorno do local está sujeito a severas restrições, pelo menos deveria ser.

Não podemos deixar acontecer com o Mangue de Pedras o que está acontecendo com as Falésias da Rasa.

Os ambientalistas estão propondo a criação de uma unidade de conservação estadual.

Mobilizem-se"



Observação: texto enviado por ambientalistas buzianos.

Ver link: "rjintertv-2edicao"



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Janio Zeferino

1 hora atrás  -  Compartilhada publicamente
A ganância não tem limites.
Todos ganhariam muito mais com a preservação do que com a ocupação desordenada 
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Maria Elena Olivares maldade pura, não entendem que deve ser preservado, as pessoas que estão cercado o Arpoador da Rasa , Mangue e outros são quadrilhas organizadas


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Os Guardiões da Floresta em ação

Indígenas cercam homens que estavam em acampamento montado na Terra Indígena Alto Turiaçu, com a finalidade de desmatar a região (Foto: Lunaé Parracho/Reuters)
Guerreiro indígena tenta capturar madeireiro que fugiu durante operação independente feita pela tribo Ka'apor, no Maranhão (Foto: Lunaé Parracho/Reuters)

Eles desmontaram acampamentos instalados no interior da Terra Indígena Alto Turiaçu, que compreende seis cidades maranhenses (Foto: Lunaé Parracho/Reuters)
Durante a ação, os madeireiros tiveram as mãos amarradas e foram despidos de suas roupas (Foto: Lunaé Parracho/Reuters)

O fotógrafo Lunaé Parracho acompanhou um grupo de indígenas na operação, realizada em 7 de agosto. Segundo a Reuters, os índios agiram de maneira independente como forma de protesto à falta de assistência do governo para expulsar os madeireiros ilegais de suas terras.

As imagens mostram os indígenas correndo atrás dos madeireiros, que foram rendidos e tiveram as mãos amarradas. Alguns tiveram parte das roupas retiradas.

A TI Alto Turiaçu tem 5.305 km² de área e compreende seis cidades do Maranhão. A ação acabou com um caminhão queimado e a abordagem de não indígenas envolvidos no desflorestamento. Os guerreiros Ka’apor contaram com a ajuda de outras quatro tribos da região. Os acampamentos encontrados foram destruídos.

A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou ao G1 que os indígenas, chamados de "guardiões da floresta", têm realizado naquela região ações de apreensão de madeireiros ilegais. Em nota, a Funai disse ainda que "tem conhecimento dessas ações e já solicitou apoio policial para evitar que ocorram excessos ou conflitos".



Pedido: Não deixem de votar na enquete do RECALL dos vereadores no link: https://apps.facebook.com/minhas-enquetes/xvtxrn?from=admin_wall

Grato.

Comentários no Facebook: 

Roberto Campolina Já que o governo não age, é o único jeito.