Apontado
como o "homem da mala" do ex-governador do Rio Sérgio
Cabral, Carlos Miranda afirmou em colaboração premiada que Cabral
pagava um mensalão a seis deputados estaduais, de vários partidos,
para garantir o apoio deles ao governo na Assembleia Legislativa do
Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A reportagem com essas informações
foi divulgada nessa quinta-feira (25/10), pela GloboNews.
De
acordo com o delator, a ordem para efetuar os pagamentos vinha de
Wilson Carlos, ex-secretário de Cabral e o objetivo era sempre
garantir apoio dos deputados à base aliada do governo na Alerj.
Recebiam o mensalão os deputados, André Correa (R$ 100 mil); Marcos
Abrahão (R$ 80 mil); Luiz Martins (R$ 80 mil); Marcus Vinicius
Neskau (R$ 50 mil); Coronel Jairo (R$ 50 mil); Marcelo Simão (R$ 20
mil) e Graça Matos (30 mil).
Os
acusados, para variar, dizem que as informações do delator são
mentirosas e infundadas.
Governador Pezão - Paulo Carneiro / Arquivo / Parceiro/ Agência O Dia
A reprovação é de 81%, diz Ibope. Outros 14% disseram achar o governo regular e 3% não souberam
avaliar. A pesquisa do IBOPE ouviu 1.512 eleitores em 41 municípios do
estado, entre os dias 22 e 24 de setembro, e o nível de confiança
da pesquisa é de 95%.
O resultado da pesquisa foi publico pelo jornal "O Dia".
Sobre
a maneira de governar o estado, 91% dos entrevistados reprovaram,
enquanto apenas 5% aprovam a condução do executivo estadual. Já 4%
das pessoas ouvidas não souberam avaliar.
Em um estado cuja capital é uma cidade maravilhosa cheia de
encantos mil
Poder
morar em um município
que
é o quinto destino internacional do Brasil
onde
todos querem passar férias
onde
as pessoas enchem a boca de orgulho quando
dizem “MORO EM BÚZIOS”
Mas
o Diabo poderia ter me poupado de ter
Temer
como Presidente da República
Pezão
como Governador
André Granado como Prefeito e os sete da turma do AMÉM como vereadores
VALHA-ME
DEUS! NINGUÉM MERECE!
Comentários no Facebook:
Blanca LaroccaMerece sim porque os votantes e cabos eleitorais só pensam nos seu interesse escusos neguem pensa em unir para ganhar uma eleição com projetos técnicos que é o único que salvaria o município Se dividem e confundem o eleitor ! Aí o experto vem paga e leva, porque ele sabe que se tem preço o homen e manipulável. ..
Darci SalesVerdade Luiz Carlos Gomes essa cidade já foi muito agraciada á muito anos atrás, mas infelizmente a ganância tomou conta dos corações de alguns e hoje se tornou um dos piores lugares da região!
Thomas SastreSABES Luiz Carlos Gomes O QUE FALOU UM ATEU,, ",SE DEUS EXISTISSE IGREJA NÃO PRECISAVA DE PARA--RAIOS ",,,E O DIABO FOI INVENTADO PARA PODER VOTAR A CULPA EM ALGUÉM,, E PODER SAIR LIMPO DAS VIGARICES,, ALEGANDO ESTAR POSSUÍDO,,,QUE COISA ..
Ontem (24) a Alerj aprovou aumento da contribuição previdenciária dos servidores públicos estaduais. A proposta foi aprovada por 39 votos a 26 e entra em vigor em 90 dias
"Enquanto
os deputados decidiam no plenário, no lado de fora, houve confusão
e quebra-quebra. Manifestantes e policiais militares entraram em
confronto e lojas foram depredadas. Como em outras oportunidades,
policiais atiraram bombas nos manifestantes.
Considerada
vital pelo governo, a votação teve a presença de deputados
afastados por problemas médicos, como Wagner Montes (PSD) e Jorge
Picciani (PMDB), que mesmo tratando de um câncer, presidiu a sessão.
Antes, ele já participara de uma reunião do colégio de líderes
sobre o assunto.
A
medida entrará em vigor em 90 dias. Uma emenda da bancada do PDT
determinou que o aumento no desconto só terá efeito quando os
salários dos servidores forem colocados em dia. Uma proposta de
'parcelamento do aumento' foi registrada antes mesmo da votação".
O Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro divulgou, antes da votação, uma lista com os votos prováveis dos deputados. Apesar de acertar no placar da votação 39 a 26, erra o voto de alguns. É o caso do deputado Jânio Mendes, listado como voto favorável ao projeto, mas que votou contra. A deputada Márcia Jeovani, também relacionada como voto sim, na verdade não compareceu à sessão de hoje.
Aparentando
desconforto, governador do Rio prestou depoimento ao juiz federal
Sérgio Moro como testemunha de seu antecessor e padrinho político e
negou ter participado de reunião com o ex-diretor da Petrobrás
Paulo Roberto Costa para discutir propina.
Aparentemente
desconfortável na cadeira de testemunha da Operação Lava Jato, o
governador do Rio, Luiz Fernando de Souza Pezão (PMDB), prestou
depoimento nesta quinta-feira, 6, ao juiz federal Sérgio Moro por
meio de videoconferência, como testemunha de defesa de seu
antecessor e padrinho político, o também peemedebista Sérgio
Cabral. De camisa branca e paletó cinza, Pezão permaneceu o tempo
todo de braços cruzados à mesa marrom da Justiça Federal do Rio.
Nesta
ação, o ex-governador Sérgio Cabral é réu por propina de pelo
menos R$
2,7 milhões da empreiteira Andrade Gutierrez,
entre 2007 e 2011, referente às obras do Complexo Petroquímico do
Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobrás. O ex-chefe do Executivo
fluminense, preso desde 17 de novembro em Bangu 8, é acusado de
corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele arrolou Pezão como
sua testemunha.
Pezão
começou a responder a Moro de forma monossilábica. A defesa de
Sérgio Cabral fez três perguntas ao governador do Rio. O advogado
quis saber se o antecessor de Pezão havia mencionado cobrança de
vantagem econômica indevida em relação a alguma obra, se o
governador do Rio viu interferência de Sérgio Cabral na escolha de
empresas vencedoras de licitações e de membros da comissão de
licitação de obras.
A
resposta de Pezão foi a mesma. “Nunca.”
O
advogado do réu questionou Pezão sobre uma reunião na qual
supostamente teria havido pedido de propina. Segundo o ex-diretor de
Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, um dos delatores da
Operação Lava Jato, em 2010, antes da campanha ao governo do Rio,
houve um encontro do qual Pezão teria participado e Sérgio Cabral
teria solicitado ‘percentual financeiro a alguns contratados da
estatal para despesas eleitorais’.
Pezão
disse ‘nunca’ ao advogado de seu sucessor.
“Nunca.
Participei de diversas reuniões com o Paulo Roberto como coordenador
de infraestrutura, junto com diversos secretários, onde eu era o
coordenador de infraestrutura, ainda como secretário de obras, de
agilizarmos as licenças, principalmente um problema que tem na
região do Comperj para abastecimento de água. Iria crescer muito
aquela região e não teria água ali. Foram diversas reuniões que
nós participamos juntos, mas com outros diversos secretários da
Pasta de secretária de obras, de meio ambiente, de desenvolvimento
econômico. Tivemos diversas reuniões no Palácio Laranjeiras.
O
depoimento durou cerca de oito minutos.
Após
responder às perguntas da defesa de Sérgio Cabral, Pezão foi alvo
de questionamento do Ministério Público Federal. O procurador
Athayde Ribeiro Costa perguntou ao governador do Rio se ele conhecia
Carlos Miranda, apontado pela Lava Jato como ‘o homem da mala’ de
Sérgio Cabral.
“Conheço”,
respondeu Pezão. “Conheci diversas vezes com a turma do Sérgio
que participou na campanha de 2007 quando eu fui vice-governador,
todos os amigos deles. Depois também em 2010. Sempre em
confraternização, algumas festas que nós participamos juntos.”
Atahyde
perguntou ao governador do Rio se ele tinha ciência se Carlos
Miranda ‘financiava ainda que parcialmente a vida do
ex-governador’.
“Não.
Não sei da vida pessoal do governador, eu não conheço”, afirmou
Pezão.
por Julia
Affonso, Ricardo Brandt, Luiz Vassallo e Fausto Macedo
Após
ter seu nome listado como
recebedor de R$ 19 mil em uma planilha de pagamentos encontrada
durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa de
Luiz Carlos Bezerra durante a Operação Calicute, em que Sérgio
Cabral foi preso, o Deputado Estadual Jânio Mendes disse à Folha
dos Lagos (ver "folhadoslagos") que esse
valor é referente a uma doação de campanha legal, feita em 2014,
inclusive declarada à Justiça Eleitoral e que está à
disposição da Justiça para prestar esclarecimento.
Realmente,
no site do TSE, em sua prestação de contas da campanha eleitoral de
2014, consta uma doação eleitoral de 19 mil reais. Ela não foi feita diretamente ao candidato, mas via Comitê Financeiro Nacional da campanha de Dilma Roussef. Mas o
que mais chama a atenção é o fato desta doação ter sido a única
recebida em dinheiro vivo ("estimada") do referido Comitê.
Todas as outras três doações recebidas do Comitê Financeiro de
Dilma, no valor de 100 mil reais cada, foram feitas por meio de
cheques (ver abaixo). Por que ele recebeu estes recursos dessa forma
e não por meio de "depósito em espécie", "cheque"
ou "transferência eletrônica", outras três formas de
recebimento de valores declaradas por ele na sua prestação de contas? Em tempos de Lava Jato não basta provar que não recebeu recursos por fora, via caixa dois de empresas. É preciso mostrar também que as doações feitas por dentro, via caixa um, têm origem lícita.
Observem que a JBS doou 100 mil reais a Jânio via Comitê Financeiro Nacional de Dilma por meio de cheque. A JBS e a Vigor, que pertence à primeira, são citadas na representação que provocou a cassação da chapa Pezão-Dornelles pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Segundo o jornal O Dia (ver "odia"), em junho de 2014, as duas empresas ganharam do governo do estado um empréstimo por 30 anos de terreno em Barra do Piraí, no Sul Fluminense. Depois, a JBS doou R$ 6,6 milhões para o Comitê Financeiro Único do PMDB do Rio.
A JBS reiterou que todas as doações foram realizadas de forma legal, e que “é desleal a tentativa de quem (...) tenta associar doações políticas a investimentos produtivos que geram empregos e fomentam a economia.” A Vigor informou que o investimento fez parte de estratégia de expansão regional e que hoje, com 100 empregados, a fábrica apresenta crescimento de 50% ao ano.
Comitê Financeiro Nacional para Presidente da República
20.501.231/0001-96
CARIOCA CHRISTIANI HIELSEN
40.450.769/0001-26
19/09/14
126010700000RJ000045
100.000,00
Cheque
850118
Comitê Financeiro Nacional para Presidente da República
20.501.231/0001-96
02/10/14
126010700000RJ000054
19.000,00
Estimado
Comitê Financeiro Nacional para Presidente da República
20.501.231/0001-96
JBS S/A
02.916.265/0001-60
02/10/14
126010700000RJ000049
100.000,00
Cheque
850195
Comitê Financeiro Nacional para Presidente da República
20.501.231/0001-96
CONSTRUTORA QUEIROZ GAVÃO SA
33.412.792/0001-60
29/07/14
126010700000RJ000007
100.000,00
Cheque
850026
Veja a seguir toda prestação de contas:
Prestação de contas de Jânio Mendes, 2014, página 1, circundado a doação de 19 mil reais
Prestação de contas de Jânio Mendes, 2014, página 2
Prestação de contas de Jânio Mendes, 2014, página 3
Prestação de contas de Jânio Mendes, 2014, página 4
Prestação de contas de Jânio Mendes, 2014, página 5