Foto: G1 |
A
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia
Legislativa do Estado do Rio (Alerj) aprovou nesta segunda-feira
(21/10) parecer
favorável à soltura dos cinco deputados eleitos que estão presos.
A reunião é parte da análise sobre as prisões determinada pela
ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, na última
quarta-feira (16/10). Agora, a CCJ vai protocolar um projeto
de resolução
que será votado em sessão extraordinária no plenário da Alerj
nesta terça-feira (22/10), às 13h. Para ser aprovado, o projeto
determinando a soltura precisa do voto favorável da maioria absoluta
dos deputados, ao menos 36 votos.
O
projeto elaborado pela CCJ determina a soltura dos parlamentares
eleitos André
Correa,
Luiz
Martins
e Marcus
Vinicius Neskau,
que entraram com a reclamação junto ao STF, e estende a decisão a
Chiquinho
da Mangueira
e Marcos
Abrahão,
que foram presos na mesma operação em novembro de 2018. De acordo
com o texto que será apreciado em plenário, os
cinco deputados ficam impedidos de exercer seus mandatos,
sem direito a salário ou formação de gabinete por exemplo, uma vez
que a posse
dos mesmos está suspensa por decisão do Tribunal de Justiça.
Votaram
favoráveis ao parecer os deputados Márcio
Pacheco (PSC),
presidente da Comissão, Rodrigo
Bacellar (SDD),
Max
Lemos (MDB),
Carlos
Minc (PSB)
e Jorge Felippe Neto (PSD) e contrários os parlamentares Luiz Paulo
(PSDB) e Dr. Serginho (PSL).
Fonte:
"alerj"
De
acordo com relato colhido pela "Revista
Veja" , durante a reunião da CCJ, realizada de portas
fechadas, os deputados reclamaram da decisão do STF, classificada
por um deles de “cretina”. Na avaliação dos deputados, a Corte
transferiu o desgaste da decisão para o Legislativo e colocou uma
“casca de banana” para os parlamentares, especialmente para
aqueles que pensam em ser candidatos ao Executivo nas eleições
municipais de 2020. A expectativa é de que a Alerj solte os cinco
parlamentares nesta terça-feira.
Meu
comentário:
Absurdo.
Os deputados estaduais da CCJ, que deveriam decidir se os três
presos (André
Correa,
Luiz
Martins
e Marcus
Vinicius Neskau)
continuariam presos ou não, resolveram estender a decisão para
outros dois deputados também presos (Chiquinho
da Mangueira
e Marcos
Abrahão),
sem que estes tivessem ingressado com reclamação no STF para tanto. Os dois foram incluídos "de lambuja" na patifaria parlamentar. Na reclamação dos três primeiros pedia-se simetria com deputados
federais e senadores que não podem ser presos sem que a respectiva
casa legislativa autorize. Ainda bem que amanhã o plenário poderá
consertar o estrago, limitando o alcance da decisão aos três
deputados. E mantendo todos os presos onde estão. Longe dos mandatos e na prisão.
Minc,
quem te viu, quem te vê!