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quinta-feira, 22 de abril de 2021

Casal consegue retomar processo contra incorporadora responsável por complexo hoteleiro em Búzios

Búzios Resort. Foto: pantão em foco




A 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio anulou a sentença que havia julgado extinto, sem resolução do mérito, um processo de um casal de investidores que pede a rescisão do contrato de compra e venda de uma unidade no Búzios Resort, na Praia de Tucuns, em Armação dos Búzios, Região dos Lagos. Os autores da ação acusam a incorporadora Quinze de Maio, responsável pelo empreendimento hoteleiro, por irregularidades como a entrega das obras fora do prazo e de forma parcial, gestão inadequada do capital, além de publicidade enganosa sobre o retorno econômico prometido.  

Em primeira instância, o Juízo da 1ª Vara de Armação dos Búzios entendeu existir uma cláusula de arbitragem no contrato firmado, o que tiraria a competência da Justiça comum.  Inconformado, o casal recorreu, pedindo a reforma da sentença e a condenação da incorporadora a restituir integralmente os valores pagos, além de indenização por danos morais.   

Ao analisar o recurso, o desembargador relator Sérgio Nogueira de Azeredo acolheu parcialmente o pedido do casal.  O magistrado destacou que a cláusula de arbitragem estava presente no Contrato de Constituição de Sociedade em Conta de Participação celebrado com a operadora Super Clubs, que foi rescindido em agosto de 2012.   

Já o negócio com a incorporadora Quinze de Maio se restringe a um contrato de compra e venda, não possuindo qualquer alusão à solução de litígios pela via arbitral. Pelo contrário, a escritura celebrada elege o foro onde está localizado o imóvel para resolver eventuais controvérsias.    

Por entender que o caso não se encontra pronto para julgamento como queriam os investidores, o desembargador determinou o prosseguimento da ação em primeira instância.  

Processo nº  004340-88.2013.8.19.0078 

Fonte: "TJ-RJ"


segunda-feira, 30 de março de 2020

Projeto determina que hotéis destinem 30% das vagas a pessoas em situação de rua durante pandemia

Alexandre Frota: moradias coletivas oferecidas para albergar esta população também colocam em risco o aumento desta pandemia. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados


O Projeto de Lei 989/20 determina que os hotéis e pousadas destinem 30% de suas vagas a pessoas em situação de rua ou que estejam em moradias coletivas, tipo albergues, durante o estado de calamidade pública oficialmente decretado.

Em análise na Câmara dos Deputados, o texto assegura que esta determinação durará apenas durante o estado de calamidade pública, portanto, é transitória e não estabelece qualquer direito possessório aos usuários após o término do decreto.

Autor da proposta, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) diz que a população em situação de rua é a mais exposta e vulnerável ao contágio da doença provocada pelo coronavírus. “As moradias coletivas oferecidas para albergar esta população também colocam em risco o aumento desta pandemia dada a proximidade que são colocadas essas pessoas”, acrescenta.

É dever de todos buscar uma solução para este problema e, como a utilização destes serviços de hotelaria está muito prejudicado pela contaminação de uma parte da população e pela quarentena estabelecida em lei, nada mais natural que utilizar este espaço ocioso dentro destes estabelecimentos para a proteção de pessoas”, opina. ​



Observação: Você pode ajudar o blog clicando nas propagandas.


segunda-feira, 1 de junho de 2015

"Búzios é um presente da natureza, retribuir é o mínimo que podemos fazer"

Lendo a excelente Revista Cidade, de Abril de 2015, encontrei o texto "Breezes: Promessas Soterradas" que me fez procurar a edição do jornal O Peru Molhado em que o hotel estabelecia uma série de compromissos com a população buziana. Estes funcionavam como moedas de troca pelo fato do hotel ter sido construído irregularmente em uma área de preservação permanente (campo de dunas). A estratégia dos especuladores imobiliários de "ganhar" politicamente a população dos bairros diretamente afetados pelo empreendimento parece que foi de fundamental importância para que as obras fossem concluídas. Quase todas os compromissos não foram cumpridos. E segundo a Revista, o novo administrador- BLUE TREE- afirma desconhecê-los. E agora, como é que a gente fica? Sem as dunas e sem as compensações ambientais, culturais e sociais? Quem é que vai pagar por isso? Ou será que as próprias dunas um dia farão Justiça?



Jornal O Peru Molhado, 1/9/2006

Breezes: promessas ambientais

Breezes: promessas culturais 

Breezes: promessas sociais
   

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Anos 80 (1): 64 mil habitantes e 300 mil turistas

Búzios na História: Anos 80.

Cabo Frio tinha 64 mil moradores e recebia 300 mil turistas. Cabo Frio tinha 27 hotéis e Búzios, 13. O mais caro de Cabo Frio era o Hotel Malibu. O mais caro de Búzios era a Pousada Casas Brancas.  



Jornal do Brasil, 2/1/1980

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Parem com a destruição das dunas do Peró!




Por que isto é importante?


"O maior campo de dunas ativo do estado do Rio de Janeiro está em vias de desaparecimento. O campo de dunas da Praia do Peró (Cabo Frio-RJ), assim como sua fauna e flora de restinga, estão sendo destruídas para a implementação de um enorme complexo hoteleiro que comprometerá toda a planície costeira do Peró. As licenças de instalação já foram concedidas pelo INEA, dando início a destruição da mata de restinga e a remoção e aplainamento das dunas. Esta área tem um valor ambiental importantíssimo, principalmente por ser um dos últimos campos de dunas do estado do Rio de Janeiro que ainda não sofreu processo de urbanização. Por isso o ecossistema das dunas do Peró é habitat de espécies endêmicas do RJ, como o Lagartinho-branco-da-praia (Liolaemus lutzae), e o pássaro Formigueiro-da-Praia (Formicivora littoralis). Ambas as espécies estão em extinção. Exigimos que as obras do empreendimento sejam paralisadas imediatamente e que os órgãos ambientais se expliquem diante da população".

"Olá,

Eu acabei de assinar esta petição -- você não quer se juntar a mim?

Parem com a destruição das dunas do Peró!
Para: Prefeito de Cabo Frio, Alair Correia; Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc.

Esta petição é muito importante e poderá fazer uso de nossa ajuda. Clique aqui para saber mais e assinar:
http://www.avaaz.org/po/petition/Parem_com_a_destruicao_das_dunas_do_Pero/?email

Muito obrigado"

Martim A. B. Moulton
Kátia Mansur

Ver: http://adf.ly/V5o83

Comentários no Google +:





Condominio Conde Correia lima

Compartilhada publicamente  -  Ontem, à(s) 18:58
Sério? A maioria das pessoas que são contra os grandes empreendimentos , não tem a menor noção do conteúdo, contexto, objetivos, legados e são contra o progresso, mas cobram do poder público, emprego, oportunidades, e principalmente nem se manifestam quando há invasões desordenadas desses espaços, todos deveriam ser informar melhor sobre o assunto antes de assinar petições!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Grupo Boutique também desmente construção de hotéis no Peró




            No caso seriam dois hotéis, como consta do relatório da FEEMA de 2007 publicado na edição impressa da revista CIDADE ONLINE (www.revistacidade.com.br)




de agosto de 2007. Consta no relatório:




“O reposicionamento do Hotel Boutique 1, situado na ZCVS, com a preservação da área de duna de 5.536,00m2; - A alteração na distribuição dos Bangalôs do Hotel Boutique 2, com a preservação da área de duna de 21.100,00m2; - O reposicionamento dos lotes e dos buracos de golfe do Loteamento do Golfe, com a preservação da área úmida brejosa de 65.000,00m2”.




O e-mail enviado por este colunista foi: “Boutique Hotels Group. I am a columnist for the online magazine CIDADE (www.revistacidade.com.br) published in the city of Cabo Frio, state of Rio de Janeiro, Brazil, There is information that two Boutique Hotels will be built in the area known as “Reserva do Peró”, city of Cabo Frio. Would you confirm this? Thank you”. Tradução: “Sou colunista da revista CIDADE ONLIEN (www.revistacidade.com.br) publicada na cidade de Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro, Brasil. Há informação de que dois hotéis Boutique serão construídos na área conhecida como “Reserva do Peró”, cidade de Cabo Frio. Confirmam isso? Obrigado”.




A resposta recebida em 13/06/2011 é:




“De: Bill Howell [mailto:bhowell@howellny.com]
Enviada em: domingo, 12 de junho de 2011 13:20
Para: 'C Ernesto S Lindgren '
Assunto: RE: New hotel in Cabo Frio, Brazil




We are not involved nor are we aware of any boutique hotels being built in that region. We are aware that a person by the name of John Sears has been fraudulently using our company name for personal gain. Best regards”




Tradução: “Não estamos envolvidos nem temos conhecimento de qualquer Boutique Hotel nessa região. Temos conhecimento de que uma pessoa de nome John Sears tem fraudulentamente usado o nome de nossa empresa para ganho pessoal. Cordialmente.”




A resposta do Sr. Bill Howell deixa claro de que um estelionatário de nome John Sears vem usando o nome do Grupo Boutique. Pergunta-se: com que tipo de gente a turma que propôs o Projeto da Reserva do Peró se envolveu?




Dos seis hotéis citados no relatório da FEEMA, Sheraton, Boutique 1 e Bangalô Boutique 2 são invenções. Restam Hotel Bangalô Bora-Bora e Hotel Bangalô Moorea. O Club Med Brasil deverá informar até o final de julho, detalhes sobre o resort e o nome da construtora que o construirá, já tendo, inclusive, a licença para fazê-lo.




Ernesto Lindgren




Comentários:








Flor disse...

Que que é isso companheiros(as)???

Falsidade??? Isto é novidade na região!!!

Esse blog vai ganhar medalha por publicar coisas que não querem que se saiba.

Parabéns!






terça-feira, 17 de maio de 2011

Os patrões de Búzios

A Lei nº 11.771(conhecida como Lei do turismo), de 17/09/2008, regulamentada pelo Decreto7.381, torna obrigatório que todas as pessoas físicas e jurídicas que atuam nacadeia produtiva do turismo cadastrem-se  no CADASTUR do Ministério do Turismo (MTUR).  São obrigadas a fazer o cadastro as pessoas eempresas  que desempenhem as seguintes atividades:“ hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras deeventos, parques temáticos, acampamentos turísticos, e guias de turismo”.

Consultandoo cadastro verificamos que quase toda prestação de serviços na principalatividade econômica de Búzios está na ilegalidade. Estão cadastrados somente 94 meios de hospedagem (devemos ter mais de 300),  26  agências de turismo e 12 guias de turismo.  Nenhum parque temático, acampamento turístico, transportadora turística ou organizadorade eventos estão legalizados.
Ocadastramento promovido pelo MTUR visa  promover o ordenamento, a formalização e alegalização de serviços turísticos no Brasil e obter uma prestação de serviçosconfiável e de qualidade. Os prestadores de serviços cadastrados poderãoparticipar de  eventos, feiras e açõesrealizadas pelo Ministério do Turismo e pela Embratur, tais como o Salão do Turismo,Vai Brasil e Portal da Hospedagem e terão também acesso a linhas definanciamento específicos para o turismo, por meio de bancos oficiais.  Além disso, poderão participar de programas dequalificação promovidos e apoiados pelo Ministério.
Osempresários de Búzios, com exceções claro, são muito meigos (créditos para oprofessor Chicão). Vivem reclamando da ilegalidade dos outros, principalmentedos ambulantes, mas são tão ilegais quanto eles; muitos não tem nem alvará; morremde medo das fiscalizações de ICMS e da Delegacia do Trabalho; muitos nãoassinam carteira e, quando assinam, colocam valor inferior ao recebido pelo empregado para sonegar imposto; em geral,  pagam salários de fome; não remuneram as horas extras na altatemporada; e se apropriam das gorjetas de seus garçons. A cidade é campeã emprecariedade de relações trabalhistas e, por conseqüência, em processos nasvaras do trabalho da Região.
Umex-presidente de uma Associação Empresarial, nessa linha de crítica à ilegalidade, disse:  ela "se espalha na economia buziana(nestes últimos 7 anos) ...há competidores (dos empresários honestos) que crescem à margem da legalidade,alimentados pela sonegação, pirataria, falsificação, adulteração e má qualidadede seus produtos. Seguem protegidos pela impunidade de Búzios... E o problemanão é só do comércio varejista .. estão pelas ruas e praias de Búzios” (JoséWilson, Buziano, 19/03/2004).
Como se apirataria e sonegação fossem coisas só de “ilegais”. Em 13 de Abril de 2004, umadvogado da Nike, acompanhado de um oficial de justiça, em uma operação debusca e apreensão de produtos falsificados da marca nos comércios(aparentemente legais) do Centro e Manguinhos, “visitou 20 lojas e encontrouprodutos falsificados em 19 (!) delas. Nessas, cerca de 500 (!) produtos foramapreendidos, a maioria camisas da Seleção Brasileira e do Flamengo (tem gostopra tudo), bonés, bolas, shorts e tênis” (OPM, 23/04/204). 


Comentários:

Julio Medeiros disse...
A sonegação praticada pelos " empresários" do ramo de hospedagem é enorme. Eu já fiz pesquisa diversas vezes quanto a ocupação em épocas de feriados e todas as pousadas que liguei querendo me hospedar estavam lotadas. Mas quando acaba o feriado, eles vão para os jornais através desta farsa chamada de associação de hotéis dizerem que sua ocupação foi muito baixa. Além disso existem comerciantes que empregam estrangeiros ilegais na Rua das Pedras e que quando a fiscalização estadual chega fecham as portas.

domingo, 15 de maio de 2011

De que nossos turistas mais reclamam?

O Ministério do Turismo todo ano faz um Perfil da Demanda Turística Internacional dos destinos mais visitados do Brasil. Vejam a porcentagem de avaliação negativa dos quesitos apresentados aos turistas que nos visitaram em 2009 (último Perfil feito):

1º)   Preços......................... 38,2 % 
2º)   Sinalização turística... 24,1 %
3º)   Rodovias.................... 24,0 %
4º)   Telecomunicações..... 23,3 %
5º)   Informação turística...12,9  %
6º)   Limpeza pública....... 12,4 %
7º)   Guias de turismo.........9,0  %
8º)   Serviços de táxi.......... 8,2  %
9º)   Transporte público......7,4  %
10º) Diversão noturna........ 7,3  %
11º) Gastronomia............... 6,0  %
12º) Alojamento..................4,1  %
13º) Hospitalidade.............. 3,2  %
14º) Restaurante................. 3,1  %
15º) Segurança pública....... 2,6  %

A questão dos preços já  foi pior. Em 2007, mais da metade (52,1%) dos turistas reclamaram dos preços cobrados em hotéis e restaurantes. O problema não é só o preço, mas também a propaganda enganosa. É uma vergonha que até hoje não tenhamos a cidade sinalizada como convém a uma cidade internacional. Um em cada quatro turistas reclama da sinalização. Nossas ruas e estradas é um caso de calamidade pública. Turista internacional não está acostumado com buracos e mais buracos. Não entendi a reclamação quanto aos serviços de telecomunicação. Se os turistas estrangeiros usassem orelhões daria pra entender, porque quase nenhum deles funciona, inclusive os localizados no centro da cidade. A secretaria de turismo entupida de gente e não se presta um bom serviço de informações turística. É  demais! Gasta-se uma fortuna com limpeza pública, mas mesmo assim ela deixa a desejar, até mesmo para os turistas internacionais. Outro absurdo.

Dos outros quesitos, vale a pena ressaltar que a hospitalidade tinha uma avaliação negativa de apenas 0,4 em 2006. A avaliação de 2009 é a pior desde 2004. O que está acontecendo com a receptividade do povo buziano? Já a segurança pública se mantém nessa faixa de 2,6 %, exceto no ano de 2007 quando foi mal avaliada por 5,6%. Transporte público é outra surpresa: mal avaliado nos anos de 2004, 2005 e 2006 por mais de 10%, vem a partir daí melhorando no conceito de nosso turistas.

Fonte: http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/export/sites/default/dadosefatos/demanda_turistica/internacional/download_internacional/Estudo_da_Demanda_Turxstica_Internacional_-_2004-2009.pdf

Comentários:


Monica disse...
muito bom Luiz temos que divulgar muito estes dados